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ID
5495788
Banca
MPE-GO
Órgão
MPE-GO
Ano
2021
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Acerca da Independência do Brasil, assinale a alternativa incorreta: 

Alternativas
Comentários
  • quem foi D.João IV ?

  • A duração da Revolução Pernambucana foi razoavelmente curta. A reação portuguesa foi intensa, e uma frota foi enviada do Rio de Janeiro com o objetivo de bloquear a cidade de Recife. Também foram enviados soldados por terra da Bahia com a missão de invadir essa cidade. A derrota dos revolucionários aconteceu oficialmente no dia 20 de maio de 1817. Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/a-revolucao-pernambucana.htm
  • Historiadores defendem que a independência do Brasil foi um longo processo que começou com a chegada da família real portuguesa e concretizou-se, simbolicamente, com o grito de Pedro de Alcântara às margens do Rio Ipiranga. Diferentes fatores podem ser considerados causas para a independência do Brasil. Estas causas tiveram início com a chegada da família real portuguesa, que permitiu o desenvolvimento do aparato burocrático e administrativo português no Brasil. Este aparato favoreceu a construção de infraestrutura das instituições. 

    A abertura dos portos às nações amigas pôs fim ao exclusivo comercial e trouxe desenvolvimento comercial e econômico propiciando mais um grau de independência. Outro fator importante foi a elevação do Brasil para fazer parte do Reino Unido de Portugal e Algarves, fazendo com que o país não fosse mais um território colonial ultramarino. As modificações realizadas pela família real portuguesa geraram o aumento de impostos. Estas transformações geraram diferentes insatisfações. No Brasil, em decorrência do aumento dos impostos ocorreu a revolta colonial de caráter separatista, a Revolução Pernambucana de 1817. Em Portugal, a Revolução Liberal do Porto que exigia o retorno do Rei, além do reestabelecimento da colonização do território brasileiro. Pedro de Alcântara assumiu o protagonismo da Independência do Brasil quando as Cortes Portuguesas exigiram o seu retorno a Portugal, juntamente com as instituições portuguesas que estavam presentes no território.

    Os representantes brasileiros se opuseram ao retorno a Portugal. Essa oposição foi levada a Pedro de Alcântara e que os apoiou com o Dia do Fico, declarando a sua permanência no país. As Cortes Portuguesas determinaram o seu retorno imediato com declaração das punições que ocorreriam caso não fossem respeitadas. Diante desta ameaça, Maria Leopoldina ratificou a necessidade do rompimento com Portugal e assim assinou o documento da declaração de independência. Este documento foi enviado a Pedro de Alcântara que o ratificou as margens do Rio Ipiranga em 7 de setembro de 1822. 

    As alternativas assinaladas como incorretas no gabarito da questão são as corretas historicamente, visto que o suporte da questão pede que seja encontrada a alterativa incorreta. Há, portanto, que prestar atenção por conta do raciocínio exigido ser o oposto daquele que normalmente se pede em questões de múltipla escolha.

    O estudo para responder esta questão deve-se basear nos conteúdos programáticos sobre a independência do Brasil, presente em livros de História do Brasil para Ensinos Fundamental e Médio. 

    A) INCORRETA – Esta afirmativa não responde à questão pois apesar da independência do Brasil ter sido um processo longo, Pedro de Alcântara, o príncipe regente, contou com o auxílio da sua esposa Maria Leopoldina e de José Bonifácio de Andrada e Silva. O seu grande marco foi o grito de Pedro de Alcântara às margens do Rio Ipiranga no dia 7 de setembro de 1822. 

    B) INCORRETA – Esta afirmativa não responde à questão, pois o Brasil de fato se tornou uma monarquia. Não houve transformação no sistema político. O Brasil passou a ser uma nação independente, mas continuou uma Monarquia. Após a Independência, Pedro de Alcântara tornou-se o Imperador D. Pedro I do Brasil. 

    C) CORRETA – Esta afirmativa responde a questão pois a Revolução Pernambucana foi reprimida violentamente. A Revolução Pernambucana foi uma revolta social, pois os locais estavam insatisfeitos com o excesso de impostos após a chegada da família real. Esta revolta possuía um caráter separatista. A repressão foi ampla e violenta, pois o governo português acreditava na necessidade de punições exemplares para que outras revoltas similares não acontecessem. 

    D) INCORRETA – Esta afirmativa não responde à questão, pois de fato os impostos aumentaram significativamente com a chegada da família Real Portuguesa ao Brasil. Estes aumentos geraram insatisfação generalizada, apesar dos avanços e transformações geradas pela presença da família real. Essa insatisfação foi a mola propulsora para a eclosão da Revolução Pernambucana de 1817. 

    Gabarito do Professor: C
  • Historiadores defendem que a independência do Brasil foi um longo processo que começou com a chegada da família real portuguesa e concretizou-se, simbolicamente, com o grito de Pedro de Alcântara às margens do Rio Ipiranga. Diferentes fatores podem ser considerados causas para a independência do Brasil. Estas causas tiveram início com a chegada da família real portuguesa, que permitiu o desenvolvimento do aparato burocrático e administrativo português no Brasil. Este aparato favoreceu a construção de infraestrutura das instituições. 

    A abertura dos portos às nações amigas pôs fim ao exclusivo comercial e trouxe desenvolvimento comercial e econômico propiciando mais um grau de independência. Outro fator importante foi a elevação do Brasil para fazer parte do Reino Unido de Portugal e Algarves, fazendo com que o país não fosse mais um território colonial ultramarino. As modificações realizadas pela família real portuguesa geraram o aumento de impostos. Estas transformações geraram diferentes insatisfações. No Brasil, em decorrência do aumento dos impostos ocorreu a revolta colonial de caráter separatista, a Revolução Pernambucana de 1817. Em Portugal, a Revolução Liberal do Porto que exigia o retorno do Rei, além do reestabelecimento da colonização do território brasileiro. Pedro de Alcântara assumiu o protagonismo da Independência do Brasil quando as Cortes Portuguesas exigiram o seu retorno a Portugal, juntamente com as instituições portuguesas que estavam presentes no território.

    Os representantes brasileiros se opuseram ao retorno a Portugal. Essa oposição foi levada a Pedro de Alcântara e que os apoiou com o Dia do Fico, declarando a sua permanência no país. As Cortes Portuguesas determinaram o seu retorno imediato com declaração das punições que ocorreriam caso não fossem respeitadas. Diante desta ameaça, Maria Leopoldina ratificou a necessidade do rompimento com Portugal e assim assinou o documento da declaração de independência. Este documento foi enviado a Pedro de Alcântara que o ratificou as margens do Rio Ipiranga em 7 de setembro de 1822. 

    As alternativas assinaladas como incorretas no gabarito da questão são as corretas historicamente, visto que o suporte da questão pede que seja encontrada a alterativa incorreta. Há, portanto, que prestar atenção por conta do raciocínio exigido ser o oposto daquele que normalmente se pede em questões de múltipla escolha.

    O estudo para responder esta questão deve-se basear nos conteúdos programáticos sobre a independência do Brasil, presente em livros de História do Brasil para Ensinos Fundamental e Médio. 

    A) INCORRETA – Esta afirmativa não responde à questão pois apesar da independência do Brasil ter sido um processo longo, Pedro de Alcântara, o príncipe regente, contou com o auxílio da sua esposa Maria Leopoldina e de José Bonifácio de Andrada e Silva. O seu grande marco foi o grito de Pedro de Alcântara às margens do Rio Ipiranga no dia 7 de setembro de 1822. 

    B) INCORRETA – Esta afirmativa não responde à questão, pois o Brasil de fato se tornou uma monarquia. Não houve transformação no sistema político. O Brasil passou a ser uma nação independente, mas continuou uma Monarquia. Após a Independência, Pedro de Alcântara tornou-se o Imperador D. Pedro I do Brasil. 

    C) CORRETA – Esta afirmativa responde a questão pois a Revolução Pernambucana foi reprimida violentamente. A Revolução Pernambucana foi uma revolta social, pois os locais estavam insatisfeitos com o excesso de impostos após a chegada da família real. Esta revolta possuía um caráter separatista. A repressão foi ampla e violenta, pois o governo português acreditava na necessidade de punições exemplares para que outras revoltas similares não acontecessem. 

    D) INCORRETA – Esta afirmativa não responde à questão, pois de fato os impostos aumentaram significativamente com a chegada da família Real Portuguesa ao Brasil. Estes aumentos geraram insatisfação generalizada, apesar dos avanços e transformações geradas pela presença da família real. Essa insatisfação foi a mola propulsora para a eclosão da Revolução Pernambucana de 1817. 

    RESPOSTA: C
  • Só lembrar da repressão violenta devido a Revolução pernambucana ter instalado um governo próprio, e que a Revolução Pernambucana se espalhou por quase todo o NORDESTE BRASILEIRO.

    GAB C.

  • C) A Revolução Pernambucana de 1817 foi reprimida sem grandes desgastes, mas, três anos depois dessa repressão, o rei D. João IV teve de lidar com insatisfações em Portugal que se manifestaram na Revolução Liberal do Porto de 1820. Esse foi o ponto de partida do processo de independência do Brasil.

    C) CORRETA – Esta afirmativa responde a questão pois a Revolução Pernambucana foi reprimida violentamente. A Revolução Pernambucana foi uma revolta social, pois os locais estavam insatisfeitos com o excesso de impostos após a chegada da família real. Esta revolta possuía um caráter separatista. A repressão foi ampla e violenta, pois o governo português acreditava na necessidade de punições exemplares para que outras revoltas similares não acontecessem.