Espelho
É a teoria mais antiga. Inspira-se no Positivismo do filósofo francês Auguste Comte (1798-1857). A teoria acredita e defende a ideia de objetividade no jornalismo. Essa corrente vê o jornalista como um comunicador desinteressado, e que conta a verdade sempre, "doa a quem doer". http://teoriadojornalismouniube.blogspot.com/2010/11/teoria-do-espelho.html
Organizacional
Essa teoria trabalha com a ideia de mercado: a notícia aparece como um produto a venda. Nessa teoria a notícia sai do âmbito individual para o âmbito da organização jornalística, já que as normas da empresa sobrepõe aos valores individuais dos jornalistas. Entende-se que o jornalista adequa-se à política do veículo não por existirem normas, mas por um processo de recompensa e punição, já que quando faz algo que a organização julga certo ele ganha uma recompensa e quando age de forma errada pelo julgamento da empresa ele é punido.
Defende-se que a acomodação do jornalista na organização se dá por seis motivos:
autoridade e sanções;
hierarquia e referência superior;
promoção profissional;
ausência de conflitos de grupos;
prazer pelo trabalho;
notícias como valor estimulando a solidariedade (orgânica) entre os jornalistas da "direção" (ou a direção) e os da "redação".
Entende-se que a notícia é o espaço que sobre da publicidade: o fator econômico , como parte da organização, é determinante na construção da notícia.
A Teoria da Organização pressupõe que as notícias são como são porque as empresas e organizações jornalísticas assim as determinam.
http://teoriadojornalismouniube.blogspot.com/2010/11/teoria-da-organizacao.html
De acordo com Felipe Pena, em Teoria do Jornalismo, A Teoria do Espelho foi a primeira metodologia utilizada na tentativa de compreender porque as notícias são como são, ainda no século XIX. Ainda segundo o autor, sua base é a ideia de o jornalismo reflete a realidade: A imprensa funciona como um espelho do real, apresentando um reflexo claro dos acontecimentos do cotidiano.
Conforme Nelson Traquina, em Teorias do Jornalismo, “é a teoria mais antiga e responde que as notícias são como são porque a realidade assim as determina”. "Central à teoria e á noção-chave de que o jornalista é um comunicação desinteressado, isto é, um agente que não tem interesses específicos a defender e que o desviam da sua missão de informar, procurar a verdade, contar o que aconteceu, doa a quem doer."
(...)
“Certamente as notícias são um produto centrado no referente, onde a invenção e a mentira são violações das mais elementares regras jornalísticas. Assim, o referente, ou seja, “a realidade”, não pode deixar de ser um fator determinante do conteúdo noticioso.”