D) São teorias da desconfiança, questionamento e transformação radical.
Nesse sentido, as teorias críticas e pós-críticas do currículo efetuam uma completa inversão nos fundamentos das teorias tradicionais. Como vimos anteriormente, os modelos tradicionais de currículo não estavam absolutamente preocupados em fazer qualquer tipo de questionamentos mais radicais aos arranjos educacionais existentes, às formas dominantes de conhecimento ou à forma social vigente. Segundo Silva (2002), ao tomar o status quo como referência desejável, as teorias tradicionais se concentravam, pois, nas formas de organização e elaboração do currículo. As teorias críticas desconfiam do status quo, responsabilizando-o pelas desigualdades e injustiças sociais. As teorias tradicionais eram teorias de aceitação, ajuste e adaptação. As teorias críticas são teorias de desconfiança, questionamento e transformação radical. Para as teorias críticas, o importante não é desenvolver técnicas de como fazer o currículo, mas desenvolver conceitos que nos permitam compreender o que o currículo faz.
FONTE:
https://livrodigital.uniasselvi.com.br/SOC21_met_e_cont_basicos_de_hist_e_geografia/unidade3.html?topico=1