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Trata-se do reconhecimento de propriedade para investimento.
Segundo o CPC 28, "Propriedade para investimento é o imóvel (terreno ou edifício – ou parte de um edifício – ou ambos) mantido pelo proprietário (ou arrendatário) para obter rendas ou para valorização do capital ou para ambas, e não para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, para finalidades administrativas ou para venda no curso ordinário do negócio. A propriedade para investimento é classificada no Ativo Não Circulante, subgrupo Investimentos".
"O que se segue são exemplos de propriedades para investimento:
(a) terrenos mantidos para valorização de capital a longo prazo e não para venda a curto prazo no curso ordinário dos negócios".
A propriedade para investimento deve ser inicialmente mensurada pelo seu custo. Os custos de transação devem ser incluídos na mensuração inicial.
O custo de uma propriedade para investimento comprada compreende o seu preço de compra e qualquer dispêndio diretamente atribuível. Os dispêndios diretamente atribuíveis incluem, por exemplo, as remunerações profissionais de serviços legais, impostos de transferência de propriedade e outros custos de transação.
Se o pagamento de uma propriedade para investimento for a prazo, o seu custo é o equivalente ao valor à vista. A diferença entre esta quantia e os pagamentos totais é reconhecida como despesa financeira durante o período do crédito".
⇛ Dados:
- Em 01/01/X0, uma entidade adquiriu, por R$ 120.000, um terreno para valorização de capital a longo prazo, para pagamento em 120 dias.
- O preço do terreno à vista era de R$ 100.000.
⇛ Resolução: Assinale a opção que indica o efeito no Balanço Patrimonial na data da aquisição, admitindo que ele é relevante.
- Lançamento contábil (01/01/X0):
D: Investimentos (Ativo Não Circulante): R$ 100.000
D: (-) Juros a Transcorrer (Passivo Circulante): R$ 20.000
C: Contas a Pagar (Passivo Circulante): R$ 120.000
- Conclusão: há aumento em Investimentos (Ativo Não Circulante) e Passivo Circulante em R$ 100.000.
Gabarito: não há.
Gabarito da banca: Letra D.
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Que prova mal feita que a FGV elaborou, isso que já trata-se de uma reaplicação.
Como o Alan Brito falou, o terreno é propriedade para investimento.
E "propriedade para investimento" é diferente de de "imobilizado"
1 Imobilizado: Destinado a manutenção da empresa, para operação da empresa.
2 Investimentos:
2.1 Propriedade para investimento: Propriedades para auferir receitas por meio de valorização, aluguel, arredamento.
Complementando:
Composição do Ativo Não Circulante:
-Ativos realizável a longo prazo
-Investimento
-Imobilizado (tangível/ intangível)
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Fiquei mil dias procurando a propriedade pra investimento KK
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Se o lançamento contábil é este:
D: Investimentos (Ativo Não Circulante): R$ 100.000
D: (-) Juros a Transcorrer (Passivo Circulante): R$ 20.000
C: Contas a Pagar (Passivo Circulante): R$ 120.000
Alguém consegue me explicar o porquê da letra C estar errada?
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NO momento aquisição é o valor sem qualquer incidência de juros, pois são JUROS A TRANSCORRER, irão acontecer ainda.
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D- Terrenos (AC) - $100.000
D- (-) juros a trancorrer (PC) - $20.000
C- Contas a pagar (PC) - $120.000
Vejo a Letra C como uma pegadinha, pois ela está falando que o Passivo Circulante ficou com $120.000,
mas na verdade o Passivo Circulante ficou com $100.000, pois olhando apenas para o lançamento
você subtrai 120.000 - 20.000 = $100.000
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A propriedade para investimento deve ser inicialmente mensurada pelo seu custo. Se o pagamento de uma propriedade para investimento for a prazo, o seu custo é o equivalente ao valor à vista. A diferença entre esta quantia e os pagamentos totais é reconhecida como despesa financeira durante o período do crédito. Esse é o já conhecido ajuste a valor presente.
D – Propriedade para investimento (+ ANC) 100.000,00 (+ Ativo Imobilizado)
D – Encargos financeiros a transcorrer (Ret. do passivo) 20.000,00
C – Financiamentos a pagar (+ PNC) 120.000,00
CPC 28
Letra D.