Dipiridamol aumenta a adenosina endógena, causando vasodilatação das artérias coronárias. Isso aumenta o fluxo sanguíneo miocárdico das artérias coronárias normais, mas não das artérias distais à estenose, criando o fenômeno de “roubo” das artérias estenosadas e desequilíbrio da perfusão. A isquemia induzida por dipiridamol ou outros efeitos adversos (p. ex., náuseas, vômito, cefaleia ou broncoespasmo) ocorre em cerca de 10% dos pacientes, mas tais efeitos podem ser revertidos pela aminofilina intravenosa. Ocorrem reações graves em < 1% dos pacientes. As contraindicações incluem asma infarto do miocárdio agudo, angina de peito instável, estenose aórtica grave e hipotensão sistêmica (pressão arterial sistólica < 90 mmHg).
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/exames-e-procedimentos-cardiovasculares/teste-de-estresse