CERTO
Com a queda de 4,1% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020, impactado pelos efeitos negativos da pandemia, o Brasil passou a ocupar a 12ª posição, entre as maiores economias do mundo. O ranking foi elaborado por Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating, agência de classificação de risco.
COM MASCARA OU SEM MASCARA, COM VACINA OU SEM VACINA, TODOS MORREM!!!
VÁ ESTUDAR.
O Brasil chegou a ocupar a sétima posição em 2011, quando o valor do seu PIB em dólares ficava atrás apenas do de Estados Unidos, China, Japão, Alemanha, França e Reino Unido. Naquele ano, havia previsões de que a economia brasileira passaria a britânica, ainda muito impactada pela crise financeira global de 2008, o que não se concretizou.
Com uma taxa de crescimento baixa e muito aquém dos outros membros do BRICs nos anos que se seguiram, o Brasil não foi capaz de manter a colocação. A pandemia do coronavírus complicou ainda mais o cenário que já estava bastante prejudicado.
O principal fator que levou o Brasil a recuar posições no ranking é a desvalorização cambial, fruto, dentre outros fatores, do nosso momento político conturbado e das incertezas quanto ao nosso futuro fiscal.
Resposta: Certo
A questão acima pede para que o candidato julgue uma afirmação sobre a economia brasileira no ano de 2020.
Na afirmativa é reforçado que o Brasil sofreu uma retração negativa em seu PIB no ano de 2020, fazendo com que o país perdesse posições no ranking das maiores economias do mundo, graças à pandemia do coronavírus, à desvalorização do real perante o dólar, à saúde das contas públicas e a maior desconfiança dos investidores.
Para responder corretamente a questão, é importante que o candidato saiba contextualizar os fatos ocorridos nesse ano. Em 2020, ocorreu a pandemia do coronavírus, um vírus altamente contagioso que causou várias hospitalizações e mortes em todo o mundo. Para conter a circulação do vírus, muitos comércios e indústrias fecharam para conter a aglomeração de pessoas a partir do isolamento social das mesmas.
No Brasil, os dois meses "mais intensos" de restrições abalaram a economia nacional. Com a população em casa e os comércios fechados, pessoas ficaram desempregadas ou tiveram cortes em seus salários, perdendo então seu poder de compra, fazendo com que a economia girasse menos, gerando um decréscimo do PIB. Sendo assim, o governo brasileiro criou o auxílio emergencial de R$ 600,00 para auxiliar os trabalhadores que tiveram perda significativa de renda, na tentativa de amenizar os impactos econômicos causados pela pandemia.
Com o pagamento do auxílio emergencial, em que o governo teve injetar bilhões na economia, tivemos um um grande aumento dos gastos públicos justamente em um contexto de diminuição do PIB. Isso para os investidores representa um grande risco, pois o país estava entrando em uma situação de déficit financeiro - gastando mais do que arrecada -, o que afasta qualquer tipo de investimento estrangeiro em nossas empresas e indústrias.
Com um menor investimento de fora, menos dólares circulam em nossa economia, fazendo com que o real sofresse uma grande desvalorização em relação ao dólar. Nesse sentido, a lógica é simples, com menos dólares circulando, mais valorizado ele fica, o que afetou no preço de vários produtos aqui no Brasil. Como o dólar valorizou, produtores nacionais passaram a vender mais alimentos para o exterior diminuindo a oferta para o mercado interno, ocasionando no grande aumento de preços de alimentos, bebidas, etc.
Nessa situação, o PIB brasileiro em 2020, sofreu uma queda de 4,1%. Sendo assim, no mesmo ano, o Brasil caiu da 9ª para a 12ª colocação no ranking das maiores economias do Planeta, deixando de integrar, depois de 14 anos, o grupo dos 10 países com os maiores PIBS mundiais.
Gabarito do Professor: CERTO.