SóProvas


ID
5584897
Banca
FGV
Órgão
PC-RJ
Ano
2021
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

Durante a investigação de um crime, alguns fatores auxiliam o perito na pesquisa da hora provável da morte, cuja determinação pode ser de grande valia, por meio da observação de alguns fenômenos cadavéricos, tais como:

Alternativas
Comentários
  • Alterações cadavéricas, que possibilitam, de forma aproximada, a hora da morte:

    Mnemônico: LAR

    LIVOR MORTIS- É a descoloração de uma região do corpo causada por acúmulo de sangue, ocorre nas áreas em que o corpo está encostado no chão ou recebendo pressão, porque os capilares estão comprimidos. O livor mortis começa geralmente entre uma a duas horas após a morte, e se torna permanente entre seis e doze horas após a morte.

    ALGOR MORTIS (resfriamento cadavérico)-  É a redução linear da temperatura da pele que ocorre após a morte. Uma vez cessadas as funções vitais, o corpo esfria a uma média de 1,0 ºC a 1,5 ºC por hora. A temperatura média de um ser humano, vivo, é entre 36 ºC e 37 ºC , então, o cadáver atinge a temperatura do ambiente em no máximo 24 horas após a morte. (Logicamente, fatores como o clima devem ser levados em consideração)

    RIGOR MORTIS (rigidez cadavérica)- Trata-se de uma mudança química nos músculos, causando aos membros do cadáver um endurecimento (rigor) e impossibilidade de mexê-los ou manipulá-los. Iniciasse pelos membros superiores, (face, mandíbula, pescoço...) e de forma gradativa se estende ao restante do corpo.

    De 2 a 3 horas - tem-se a rigidez incompleta que é o enrigecimento da mandíbula, nuca, tronco, membros torácicos e membros abdominais;

    Após 08 horas - tem-se a rigidez generalizada (máxima), que dura até 24 horas após o óbito.

  • A macha negra da esclerótica (parte branca do olho), sinal de Sommer-Larcher, é decorrente do fenômeno cadavérico da desidratação (um fenômeno abiótico mediato ou consecutivo), ela permite estimar o tempo de morte entre 3 a 5 horas.

    Acredito que a questão não tenha considerado a alternativa "e" como correta, pois a mancha negra da esclerótica, na verdade, é um sinal que deriva do fenômeno cadavérico da desidratação. Ou seja, o fenômeno em si é a desidratação cadavérica, e a macha negra da esclerótica faz parte dele, é decorrência dele.

    Assim como a mancha negra da esclerótica, são sinais/fenômenos decorrentes da desidratação cadavérica:

    1 - tela albuminosa do globo ocular (tela viscosa, sinal de Stenon-Louis), que é a opacificação da córnea, uma película que susbtitui o brilho da córnea - estimativa de 1 a 3 horas de morte;

    2 - deprecibilidade do globo ocular ou hipotonia do globo ocular (sinal de Ripault) - estimativa de + de 8 horas de morte;

    3 - o pergaminhamento da pele e a dessecação das mucosas, em razão da cessação do controle hídrico do corpo, o que também influi no peso do cadáver.

    O professor Hygino C. Hércules classifica a desidratação cadavérica como um fenômeno de ordem física.

  • C) resfriamento do corpo; livores de hipóstase; rigidez muscular;

    Sinais de certeza de morte:

    Evaporação cadavérica

    Esfriamento cadavérico (algidez ou algor mortis)

    Manchas de hipóstase (livores cadavéricos)

    Rigidez cadavérica (rigor mortis)

  • Livor

    Algor

    Rigo

    Livor

    Algor

    Rigor

    Livor

    Algor

    Rigor

    Livor

    Algor

    Rigor

    Livor

    Algor

    Rigor