Quando Getúlio Vargas se suicidou, em agosto de
1954, o país parecia à beira do caos. Acuado por uma
grave crise política, o velho líder preferiu uma bala no
peito à humilhação de aceitar uma nova deposição,
como a que sofrera em outubro de 1945. Entretanto, ao
contrário do que imaginavam os inimigos, ao ruído do
estampido não se seguiu o silêncio que cerca a derrota.
REIS FILHO, D. A. O Estado à sombra de Vargas.
Revista Nossa História, n. 7, maio 2004.
O evento analisado no texto teve como repercussão
imediata na política nacional a