Metildopa e Clonidina são fármacos simpaticoplégicos de ação central usados no tratamento da hipertensão. Esses agentes reduzem a descarga simpática dos centros vasomotores no tronco encefálico, porém permitem que esses centros conservem ou até mesmo aumentem a sua sensibilidade ao controle barorreceptor .
Metildopa ou L-alfa-metildopa (abreviatura de L-α-Metil-3,4-Dihidro-Oxi-Phenil-Alanina) é um pró-fármaco anti-hipertensivo usado especialmente para hipertensão gestacional e pré-eclampsia. É um agonista alfa-adrenérgico selectivo para alfa2. Nomes comerciais: Aldomet, Aldoril e Dopamet. Diminui a hipertensão, mas não a cura, de modo que é essencial que acompanhe dieta e exercício
um segundo (segunda linha) anti-hipertensivo de escolha para gestantes com hipertensão grave é a hidralazina:
Embora a experiência clínica no terceiro trimestre de gravidez seja extensa, não têm sido observados efeitos adversos graves devido ao uso da Hidralazina na gravidez humana. Experimentos com animais têm demonstrado um potencial teratogênico em camundongos, mas não em outras espécies animais. A Hidralazina atravessa a placenta. O uso de Hidralazina na gravidez, antes do terceiro trimestre deve ser evitado, porém, o medicamento pode ser empregado no final da gravidez se não existir outra alternativa mais segura, ou quando a doença determinar sérios riscos para a mãe e/ou para o recém nascido, como por exemplo, nos casos de pré-eclâmpsia e/ou eclâmpsia.
Não foram realizados estudos em animais e nem em mulheres grávidas; ou então, os estudos em animais revelaram risco, mas não existem estudos disponíveis realizados em mulheres grávidas (categoria C).