Competências Necessárias às Equipes (Papéis dos membros das Equipes)
Margerison e McCann destacam 9 fatores que devem estar presentes em todas as equipes:
Assessoria: essa competência está relacionada com a ação de dar e receber informações. As informações podem ser recebidas por relatórios, reuniões, artigos, livros e, até mesmo, através da conversa com as pessoas. .
Inovação: trata-se de um fator relacionado com a criação e a experimentação de novas ideias.
Promoção: trata-se do fator relacionado com a identificação e a exploração de oportunidades. As equipes precisam “vender seu peixe” aos gestores dos níveis mais elevados da organização, com o objetivo de obter os recursos necessários à condução dos trabalhos.
Desenvolvimento: trata-se do fator relacionado à avaliação e teste da aplicabilidade das novas ideias. É o momento no qual as novas ideias devem ser avaliadas e testadas com relação a sua aplicabilidade.
Organização: fator relacionado à definição e implementação das formas de trabalhar. Para isso, devem ser estabelecidos objetivos claros, com o objetivo de que os resultados sejam alcançados no tempo certo e com o custo adequado.
Produção: trata-se do fator relacionado à conclusão e entrega de resultados. No início do projeto, são definidos os planos e as ações. Após isso, a equipe concentra-se em produzir o produto/serviço de acordo com o estabelecido e atendendo aos padrões de eficácia e eficiência.
Inspeção: trata-se do fator relacionado ao controle a à auditoria. Busca assegurar a regularidade das atividades e a prevenção de erros. O membro da equipe caracterizado como inspetor/controlador é meticuloso em seu trabalho, focado nos detalhes, analítico e reflexivo.
Manutenção: fator relacionado à “defesa” dos padrões e processos. Todas as equipes devem seguir padrões e manter processos eficazes de trabalho.
Ligação: fator relacionado à integração e coordenação do trabalho dos membros da equipe.
Robbins acrescenta, ainda, mais um papel:
Conselheiro/Relator: É o membro responsável por estimular os demais membros a buscarem informações adicionais antes de tomarem decisões importantes. O conselheiro tende a não impor seus pontos de vista. Contudo, ele sempre busca obter o máximo de informações antes de tomar suas decisões. Assim, ele acaba influenciando e estimulando os demais membros da equipe a buscar mais informações antes de tomar decisões importantes, para que eles não tomem decisões precipitadas.
Todos esses fatores (e papeis) formam a “roda de trabalho em equipe”. As próprias alternativas definem e informam 5 desses 9 papeis.
MARGERISON E MCCANN (2000) apud CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações, 4ª edição. Barueri, Manole: 2014. (CITADO EM CURSOS DO ESTRATÉGIA)