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Gabarito da Questão: A
O cronista Luiz Edmundo, ao se referir aos restaurantes e casas de pasto da cidade do Rio de Janeiro, na passagem do século XIX e nas primeiras décadas do século XX, diz que: “É uma gíria de restaurante que ainda não se perdeu de todo. Chama-se, ainda hoje, ao bacalhau, espinha, e chinês, ao arroz. Um bife com ovo em cima é um ‘bife com um ovo-a-cavalo’ (essa expressão de gíria passou aos restaurantes de certa categoria, e também ficou)”.
Luiz Edmundo – O Rio de Janeiro do Meu Tempo – Brasília: Senado Federal, Conselho Editorial, 2003.
Portanto, não se trata de um “bife à moda cavalo”, até porque, se algo estiver “a cavalo” ali, não será o bife, mas sim os ovos! Há outra versão da origem da expressão que conta o fato de o prato, com fritas, ser denominado “bife a pé”, por ser de mais lenta preparação, ao passo que, sem fritas, ser chamado de “bife a cavalo”, por ser servido mais rapidamente.
Fato é que esta expressão não possui crase, pois esta não pode ocorrer antes de expressões masculinas, como é o caso de “cavalo”, e isso já foi matéria de questão de concurso:
(FGV/2011-SEFAZ/RJ – Analista de Controle Interno) Ratifica-se, assim, o conceito de que a conscientização tributária pode representar um ponto de partida para a formação cidadã como uma das formas eficazes de atender às demandas sociais, com maior controle sobre a coisa pública.
No período acima, empregou-se corretamente o acento grave para indicar o fenômeno da crase. Assinale a alternativa em que o acento grave tenha sido empregado corretamente.
(A) Em visita ao Rio, fomos à Copacabana da Bossa Nova.
(B) Esta prova vai de 13h às 18h.
(C) Finalmente fiquei face à face com a tão esperada prova.
(D) Os candidatos somente podem deixar o local de prova à partir das 15h.
(E) Pedimos um bife à cavalo.
RESPOSTA CORRETA: A
Fonte: https://professorpolux.wordpress.com/2016/03/05/bife-a-cavalo-ou-bife-a-cavalo/
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Nome geográfico: substituir A por Para A
foi à franca
foi para a franca. Cabe, vai crase!
Vou para a Brasília dos meus sonhos.
Fui para são Paulo.
Fui para a são Paulo? Não cabe, não vai crase!
à moda ou à maneira:
Sempre vai crase mesmo em palavras masculinas
Poesia à camões.
Poesia a maneira de camões. Cabe? Vai crase!
Bife a cavalo. Bife a maneira de cavalo. Não cabe? Não há crase.
Mesmo sabendo essas regras errei na alternativa B
Pretendo viajar a Paraíba.
Pretendo viajar para a Paraíba (Achei que combinava melhor que Para a Brasília )
Enfim...Crase...
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•Quando a cidade está determinada de alguma outra forma (adjetivo ou locução adjetiva), [no caso "dos meus sonhos"] usa-se artigo e, necessariamente, haverá crase no encontro da preposição A.
Ex = Ele foi à Brasília do mensalão.
GAB A
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Não ocorre crase:
1) Antes de masculino.
2) Antes de verbo.
3) Antes de pronomes em geral.
4) Antes de pronomes de tratamento.
1. Há três pronomes de tratamento que aceitam o artigo e, obviamente, a crase: senhora, senhorita e dona.
5) Com as expressões formadas de palavras repetidas.
6) Antes dos nomes de cidade.
7) Quando um a (sem o s de plural) vem antes de um nome plural
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Craseado pelo motivo da especificação.
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Crase antes de nome de lugar (topônimo): vai a, volta da = crase há. / vai a, volta de = crase pra quê?
Obs.: Quando não é caso de crase, mas o lugar vem especificado, põe-se crase; exceto quando o
verbo for VTD.
Ex.: Irei a Brasília. / Irei à Brasília dos governantes. Com VTD: Conheço a Brasília
dos governantes.
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ué, mas e aquele bizu de "volto de"? Volto de Brasília ou Volto da Brasília? Galera eu sou burrão mesmo, quem puder responder eu ficaria agradecido.
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Muito importante saber que por mais que você estude não será aprovado por ausência de outro fator: a atenção
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GAB-A
Vou à Brasília dos meus sonhos.
QUEM VAI A CRASE NO À, quem vem de crase para que .
vou À brasila / volto de brasilia. ninguém diz volto da brasilia.
massssss por eliminação GAB-A
Para quem conhece os detalhes culinários do prato, irá notar que o “bife a cavalo” é um bife com um “ovo a cavalo”, ou seja, com um ovo que vem sobre o bife. Assim como podemos escrever, sempre sem o acento grave da crase, “homem a cavalo” (alguém montado sobre o animal), é crível falar “ovo (ou bife) a cavalo”.
Pare de esperar as coisas acontecerem. Vá lá e faça com que aconteçam.
FINANCIE UMA CASA.
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Excelente questão, apesar de parecer fácil, pegou muita gente, inclusive eu.
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Acho que a A está certa porque especificou qual seria a Brasília?
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Achei q a questão estava pedindo caso facultativo de crase
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aquela regrinha vou a volta DA, não haveria crase na alternativa A , mas no caso a alternativa ela especificou Brasília por esse motivo tem crase
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dava para ir por eliminação... caso esquecesse da regra de especificação
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Não entendi o porquê da letra C está incorreta !
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QUESTÃO PASSÍVEL DE ANULAÇÃO:
Ele gosta de bife à cavalo. (À MODA.............). LEVA CRASE.
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se o desejo é pedir mesmo o tal “bife a cavalo”, recomendamos que o faça sem a presença do acento grave indicador da crase. A motivação é simples. Aqui não cabe a regra acima exposta. Ninguém irá comer um filé “à moda (de) cavalo”, até porque não seria compreensível tal maneira de ingestão.
FONTE: SEDEP
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https://m.youtube.com/watch?v=yARrFWsfvHc
a técnica do Boi
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Não concordo com a resposta , quem vai .. vai a algum lugar, e volta de lá tb... então , usando os macetes da língua temos que se Volta de = a, se Volta da = à
Volta de Brasília = a( sem crase)
Volta da Bahia = à ( com crase)
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Se você ler a frase completa na letra A, você acertará.
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Sobre a letra C a crase está errada, pois animal não tem moda
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Alguém ainda cai nessas questões de bife a cavalo?
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Pensei que a questão tava perguntando sobre a crase facultativa.
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Vou à Brasília dos meus sonhos
Gabarito= A
ANTES DE NOMES PRÓPRIOS FEMININOS DE LUGAR : USA-SE CRASE QUANDO O NOME PRÓPRIO ADMITIR ARTIGO.
Ex:
Bem-vindo à Itália.
Bem-vindo a Santa Luzia.
Macete: "Se venho DA, crase no A. Se venho DE, crase pra quê?"
OBSERVAÇÃO = Se o nome próprio vier com determinação, a crase se tornará obrigatória.
Ex:
Bem-vindo à Santa Luzia das plantações de banana.
Chegou à histórica Ouro Preto.
Vou à Ribeirão Preto dos Canaviais.
FONTE: ORZIL, Cris. Português para Concursos. Edição 2019. Juspodvm.