O equipamento principal na soldagem oxiacetilênica é o maçarico, ele mistura o oxigênio e o acetileno em proporções corretas e nas pressões ideais produzindo chamas que irão aquecer, soldar e cortar. A razão de se escolher o acetileno (C2H2) como o gás combustível advém do fato de ser o gás que, em combustão na presença de oxigênio, produz a chama considerada como a de mais alta temperatura e de maior concentração de todos os gases combustíveis. Comparando a reação química de combustão nos diversos gases combustíveis com a do acetileno, encontra- -se menor capacidade de transferência de calor para os gases que exigem mais tempo de aquecimento e, consequentemente, maior consumo de oxigênio; este fato torna a operação de aquecimento ou soldagem mais cara, embora os outros gases combustíveis tenham custo inferior.
Os gases de proteção utilizados no processo MIG são o argônio ou o hélio ou ainda uma mistura de ambos. O processo MAG utiliza C02 ou mistura de gás inerte com C02 ou com oxigênio. O emprego de CO2, um gás oxidante mais barato que outros gases de proteção, faz do processo MAG um dos mais utilizados na soldagem de estruturas de aço.
O processo de soldagem por eletroescória é usado quando se necessita de grandes quantidades de material de solda depositado, como no caso da soldagem de secções transversais muitos espessas. O processo passa a ser viável economicamente em juntas de topo a partir de 19mm de espessura; para espessuras máximas praticamente não há limitações. Os cordões são executados em um passe apenas e na posição vertical ascendente ou aproximada. O eletrodo fundido (e tubo guia, se usado) e o metal de base fundido formam a solda abaixo do banho da escória fundida.