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ID
610432
Banca
CONSULPLAN
Órgão
INB
Ano
2006
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Que fato gerou a crise entre o Brasil e a Bolívia em meados deste ano?

Alternativas
Comentários
  • Letra C. Tranquilo, resposta conforme wikipedia:

    Em 1° de maio de 2006, Evo Morales declara a nacionalização dos hidrocarbonetos e das refinarias, postos e distribuidores de petróleo,gás e derivados, além de tornar o governo boliviano sócio majoritário dessas indústrias, detendo 50% mais 1 das ações.

    A empresa responsável pela extração destes bens naturais se tornou a Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB). Pela falta de pessoal qualificado e diminuição de sua atuação após privatização de 1996, técnicos venezuelanos foram cedidos para assessorar a auditoria e produção de gás e petróleo.

    Morales e Lula: Relações estremecidas.

    As grandes prejudicadas foram a empresa britânica British Gas, a estadunidense Exxon-Mobil, a hispano-argentina Repsol YPF, além da estatal brasileira Petrobrás, maior produtora de gás da Bolívia, que investiu mais de 1 bilhão de dólares naquele país.

    A maior parte do gás natural consumido no Brasil em 2006, 52% do total, é proveniente destas reservas, o que justifica a preocupação dos empresários brasileiros com a nacionalização.

    Em face do ocorrido, a presidência da Petrobrás chegou a anunciar que não realizaria os investimentos previstos na Bolívia para os meses subsequentes. No entanto, o presidente do BrasilLula, declarou para a imprensa que não considera a situação como "uma crise", afirmando que as divergências seriam resolvidas com diálogo e que os investimentos para a consolidação e ampliação da rede de gás natural que interliga a BolíviaArgentina e Brasil, a princípio, continuariam.

    Uma alternativa idealizada pela Petrobrás para o diminuir a dependência brasileira do gás natural boliviano seria aumentar a produção de gás natural no próprio Brasil, investindo R$17 bilhões para aumentar a exploração de gás nas Bacias de Campos e de Santos, e transportá-lo em um gasoduto direcionado para o mercado brasileiro, o que seria possível a partir de 2008.