Uma tendência forte, que ocorre em muitas organizações, é confundir estratégia com a busca de melhorias na efetividade operacional. Através de programas como qualidade total e benchmarking os dirigentes procuram mudar o modo como as organizações desenvolvem as mesmas atividades de antes, para eliminar ineficiências, aumentar a satisfação dos clientes e desenvolver melhores práticas.
Melhorias contínuas em efetividade operacional são necessárias para se atingir um desempenho superior, mas geralmente não são suficientes. Isto porque os competidores podem imitar rapidamente as técnicas gerenciais, as novas tecnologias, as melhorias de recursos e as técnicas para atingir as necessidades dos clientes.
Melhorar a efetividade operacional é uma parte necessária do gerenciamento, mas não é estratégia. A agenda operacional envolve melhorias contínuas em todos os lugares. A agenda operacional é o lugar próprio para constantes mudanças, para a flexibilidade e para incessantes esforços para atingir-se a melhor prática. Já a agenda estratégica é o lugar próprio para definir-se uma posição única, singular, diferenciada, realizando claros trade-offs e intensos ajustes. Isto envolve a busca constante por modos de reforçar e estender a posição da organização. A agenda estratégica demanda disciplina e continuidade.
FONTE: http://www.senac.br/informativo/bts/242/boltec242a.htm