Construtivismo é uma das correntes empenhadas em explicar como a inteligência humana se desenvolve partindo do principio de que o desenvolvimento da inteligência é determinado pelas ações mútuas entre o individuo e o meio (Carretero, 2002). A idéia é que o homem não nasce inteligente, mas também não é passivo sob a influência do meio, isto é, ele responde aos estímulos externos agindo sobre eles para construir e organizar o seu próprio conhecimento de forma cada vez mais elaborada (Taille, Oliveira e Dantas, 1992).
Dentre as perspectivas emancipatórias, o ensino crítico-reflexivo representa uma proposta que visa desconstruir com as concepções educativas e metodologias de ensino tradicionais e limitantes no trabalho com o humano. Pimenta (2002) compreende a atuação docente como uma prática social e as escolas como comunidades de aprendizagem. Destaca a importância de se considerar o contexto, de ir além da reflexão, utilizando a teoria e articulá-las, assim como promover a emancipação dos sujeitos, o caráter coletivo e crítico com tomada de decisões e a diminuição das desigualdades sociais. Em vez de reflexão - reflexão crítica, de professor reflexivo – intelectual crítico.
Relacionando esses dois trechos consegue-se relacionar a importância do paradigma construtivista como orientação teórica que fundamenta um programa de promoção na perspectiva crítica-reflexiva.