Concordo com o colega Erivaldo Braga. Responsabilidade se relaciona sim ao propósito de maximização dos lucros. Inclusive esse é um do modelos de responsabilidade social, conhecido por modelo Shareholder. Nesse modelo cada organização deve se preocupar em maximizar lucros, ou seja, satisfazer os proprietários ou acionistas da organização. Ao maximizar lucros, a organização maximiza a riqueza e a satisfação dos proprietários e acionistas. A organização não deve assumir responsabilidade social direta, mas apenas buscar a otimização do lucro dentro das regras da sociedade. A organização lucrativa beneficia a sociedade ao criar novos empregos, pagar salários justos que melhoram a vida dos funcionários e melhorar as condições de trabalho, contribuir para o bem-estar público pagando impostos e oferecendo produtos e serviços aos clientes.
Se a banca fosse a Cesgranrio essa questão estaria errada. Agora vou ficar ligado, pois percebo que a Cespe não considera o modelo shareholder de responsabilidade social.
E em relação o que pensa Denis Donaire? No seu livro muito utilizado no meio acadêmico: Gestão Ambiental Empresarial, ele fala de benefícios.
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Denis Donaire ( 1.995) afirma que existem benefícios estratégicos e econômicos advindos da implantação de Gestão ambiental. Ainda que exista dificuldade para se estimá-los especialmente quanto a questão financeira estes podem ser detectados. A figura 6.1 abaixo mostra quais são estes benefícios na visão deste autor.
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BENEFÍCIOS ECONÔMICOS
Economia de custos: - Economias devido à redução do consumo de água, energia e outros insumos. - Economias devidos à reciclagem, venda e aproveitamento de resíduos e diminuição de efluentes. - Redução de multas e penalidades por poluição.
Incremento de receitas: - Aumento da contribuição marginal de ‘produtos verdes’ que podem ser vendidos a preços mais altos. - Aumento da participação no mercado devido a inovação dos produtos e menos concorrência. - Linhas de novos produtos para novos mercados. - Aumento da demanda para produtos que contribuam para a diminuição da poluição.
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BENEFÍCIOS ESTRATÉGICOS
- Melhoria da imagem institucional. - Renovação do ‘portifólio’ de produtos. - Aumento da produtividade. - Alto comprometimento do pessoal. - Melhoria nas relações de trabalho. - Melhoria e criatividade para novos desafios. - Melhoria das relações com órgãos governamentais, comunidade e grupos ambientalistas. - Acesso assegurado ao mercado externo. - Melhor adequação aos padrões ambientais.