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ID
642811
Banca
FCC
Órgão
TCE-PR
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A questão refere-se a Microeconomia e Macroeconomia.   

Em relação à teoria do consumidor, considere:
I.   As curvas de indiferença mais baixas são preferíveis às mais altas, assumindo-se a premissa da não saciedade e da transitividade na ordenação das preferências do consumidor.
II. No equilíbrio do consumidor com dois bens, a taxa de marginal de substituição entre eles é igual à razão entre seus preços.
III. A inclinação das curvas de indiferença do consumidor é função do preço relativo dos bens de sua cesta de consumo.
IV. Bens inferiores são aqueles em que geralmente o valor absoluto do efeito renda é menor que o do efeito substituição.
Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Letra D

     

    I. As curvas de indiferença mais altas são preferíveis às mais baixas, assumindo-se a premissa da não saciedade e da transitividade na ordenação das preferências do consumidor. 
    II. CORRETO! No equilíbrio do consumidor com dois bens, a taxa de marginal de substituição entre eles é igual à razão entre seus preços. 
    III. A inclinação da reta orçamentária é função do preço relativo dos bens de sua cesta de consumo. 
    IV. CORRETO! Bens inferiores são aqueles em que geralmente o valor absoluto do efeito renda é menor que o do efeito substituição.

     

    Bons estudos!

  • I. As curvas de indiferença mais altas serão preferidas, diante das premissas mencionadas. - ERRADA

    II - No equilíbrio do consumidor TMS=P1/P2. Se assim não for, a reta orçamentária não tangenciará a curva de indiferença e, portanto, não será a melhor escolha disponível ao consumidor - CORRETA

    III. ERRADA. Algumas formas de torná-la correta seriam:

    A inclinação da reta orçamentária é função do preço relativo dos bens de sua cesta de consumo.

    A inclinação das curvas de indiferença no equilíbrio do consumidor é igual à função do preço relativo dos bens de sua cesta de consumo.

    A inclinação das curvas de indiferença no equilíbrio do consumidor é função da utilidade marginal relativa dos bens de sua cesta de consumo.

    A inclinação das curvas de indiferença é função da Taxa Marginal de Substituição.

    IV. o termo “geralmente”. Isso permite eliminarmos os bens de Giffen, para os quais o valor absoluto do efeito renda é maior que o valor absoluto do efeito substituição, por serem muito raros. Restam então os demais bens inferiores. De fato, no caso deles, o valor absoluto do efeito renda deverá ser inferior ao valor absoluto do efeito substituição. Se não for assim, eles seriam bens de Giffen.

    Fonte: Estratégia, prof. Celso Natale

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    Vejamos as afirmativas:

     I. As curvas de indiferença mais baixas são preferíveis às mais altas, assumindo-se a premissa da não saciedade e da transitividade na ordenação das preferências do consumidor. 

    • A afirmativa I está errada. As curvas de indiferença mais altas serão preferidas, diante das premissas mencionadas. 

    II. No equilíbrio do consumidor com dois bens, a taxa de marginal de substituição entre eles é igual à razão entre seus preços. 

    • A afirmativa II está corretíssima. No equilíbrio do consumidor TMS=P1/P2. Se assim não for, a reta orçamentária não tangenciará a curva de indiferença e, portanto, não será a melhor escolha disponível ao consumidor. Com isso ficamos entre as alternativa C e D, já que I está errada, certo? 

    III. A inclinação das curvas de indiferença do consumidor é função do preço relativo dos bens de sua cesta de consumo. 

    • III está errada. Algumas formas de torná-la correta seriam: 
    • A inclinação da reta orçamentária é função do preço relativo dos bens de sua cesta de consumo. 
    • A inclinação das curvas de indiferença no equilíbrio do consumidor é igual à função do preço relativo dos bens de sua cesta de consumo. 
    • A inclinação das curvas de indiferença no equilíbrio do consumidor é função da utilidade marginal relativa dos bens de sua cesta de consumo. 
    • A inclinação das curvas de indiferença é função da Taxa Marginal de Substituição. 

    IV. Bens inferiores são aqueles em que geralmente o valor absoluto do efeito renda é menor que o do efeito substituição. 

    • CERTO.IV tem o termo “geralmente”. Isso permite eliminarmos os bens de Giffen, para os quais o valor absoluto do efeito renda é maior que o valor absoluto do efeito substituição, por serem muito raros. Restam então os demais bens inferiores. De fato, no caso deles, o valor absoluto do efeito renda deverá ser inferior ao valor absoluto do efeito substituição. Se não for assim, eles seriam bens de Giffen.