RESUMO
Taylorismo
visava aumentar a eficiência produtiva, estudou tempos e movimentos de operários e máquinas na linha de produção. Alguns definem o Taylorismo como uma ciência da organização do trabalho.
O taylorismo emprega basicamente cinco princípios:
-substituição de métodos baseados na experiência por metodologias cientificamente testadas;
-seleção e treinamento rigoroso dos trabalhadores, de modo a descobrir suas melhores competências, as quais devem ser continuamente aperfeiçoadas;
-supervisão contínua do trabalho;
-execução disciplinada das tarefas, de modo a evitar desperdícios;
-fracionamento do trabalho na linha de montagem para singularizar as funções produtivas de cada trabalhador, diminuindo assim sua autonomia.
Fordismo (início do século XX)
O Fordismo nasce dessa associação entre as ideias de Taylor e a prática de Ford. O mérito do Fordismo é a introdução da linha de montagem e a adoção de uma lógica de produção e consumo em massa. O Fordismo é muito mais abrangente que o Taylorismo.
São características do Fordismo:
• Linha de montagem: é a famosa esteira de produção retratada no filme Tempos Modernos.
• Trabalho especializado (repetitivo): é a pura aplicação das ideias de Taylor. Tarefas simples e repetitivas poderiam transformar um trabalhador qualquer em especialista naquela tarefa.
• Padronização: a repetição das tarefas exigia uma padronização da produção. A linha de montagem tinha que ser sempre igual. Daí vem a rigidez do sistema. Qualquer grande alteração na produção significava alterar a linha de montagem e a forma que o trabalhador executava aquela tarefa.
• Mão de obra alienada: o trabalhador executava apenas uma tarefa e não conhecia todo o método de produção, apenas a sua função.
• Produção concentrada: espacialmente, a fábrica fordista era concentrada em um local, produzindo e armazenando (estoques lotados) tudo no mesmo espaço. A concentração espacial reunia no mesmo espaço milhares de trabalhadores, o que facilitava a ação de sindicatos; por isso, a pressão sindical era muito forte.
Toyotismo (final do século XX)
O Toyotismo, também conhecido como sistema flexível ou pós-fordista, foi desenvolvido em uma fábrica de automóveis da Toyota, no Japão, buscando atender às especificidades da produção e do território japonês.
São características do Toyotismo:
• Produtos pouco duráveis: a durabilidade foi um problema para o Fordismo. Nesse sentido, a lógica do Ciclo de Obsolescência Programada, em que os produtos possuem uma data de “validade”, foi fundamental para superar as limitações do consumo fordista.
• Diversificação: a produção diversificada, com muitas opções, buscando atender às características de cada mercado, foi importantíssima para oferecer uma maior variedade de produtos.
• Just in time: seguindo a lógica acima, produzir de acordo com a demanda e gosto do mercado permitiu reduzir os estoques e a possibilidade de perdas produtivas.
• Mão de obra qualificada: outra característica que possibilitava o amplo desenvolvimento desse modelo. Com uma mão de obra altamente educada e qualificada, toda melhoria no processo produtivo poderia ser mais rapidamente incorporada, ao mesmo tempo que esses trabalhadores contribuíam para esse progresso.