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Pré – consciente: é um reservatório, é como uma peneira que seleciona o que pode ou não ser passado para o consciente, é um pequeno arquivo de registro também.
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Não entendi. Não é o Superego que mantém o material reprimido no inconsciente? O Guarda atento que os impede de chegar ao salão de entrada não seria o pré-consciente que corresponderia ao Superego (segunda tópica de Freud)? Acredito que neste caso o salão de entrada seria a consciência!
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Nesse caso Elisa o superego seria esse guardião que impede a entrada dos " idesejados" na sala de recepção ( pré-consciencia) e a parte onde está o hóspede, protegida por uma tela, seria a consciência de fato.
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Também fiquei na dúvida me questionando se seria a consciência ou pré-cs. Acredito que a consciência seria o "campo de visão de um hóspede importante o fundo da sala de recepção", e então a sala de recepção seria a pré-cs, onde tudo está disponível para tornar-se consciente - a partir da atenção.
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Na primeira tópica o Pré-Consciente é a parte do inconsciente que pode facilmente ser acessado e tornado consciente. É uma vasta área que abriga as lembranças das quais a consciência precisa para desempenhar suas funções. Para Freud a maior parte da mente é Inconsciente, onde estão os principais determinantes da personalidade, as fontes de energia psíquica, as pulsões e os extintos. A Consciência é uma pequena parte da mente, incluindo tudo aquilo de que estamos cientes num dado momento.
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"Comparemos, portanto, o sistema do inconsciente a um grande salão de entrada, no qual os impulsos mentais se empurram uns aos outros, como indivíduos separados. Junto a este salão de entrada existe uma segunda sala, menor — uma espécie de sala de recepção — na qual, ademais, a consciência reside. Mas, no limiar entre as duas salas, um guarda desempenha sua função; examina os diversos impulsos mentais, age como censor, e não os admitirá na sala de recepção se eles lhe desagradarem. De pronto, os senhores verão que não faz muita diferença se o guarda impede a entrada de determinado impulso no próprio limiar ou se ele o faz recuar através do limiar, após o impulso ter entrado na sala de recepção. Isto é apenas uma questão de grau de sua vigilância e de quão prontamente efetua sua ação de reconhecimento. Se mantivermos esta imagem, poderemos ampliar ainda mais nossa terminologia. Os impulsos do inconsciente, no salão de entrada do inconsciente, estão fora das vistas do consciente, que está na outra sala; em princípio, devem permanecer inconscientes. Se já se infiltraram até o limiar e foram afastados pelo guarda, então eles são inadmissíveis para a consciência; dizemos que eles são reprimidos. Entretanto, os próprios impulsos que o guarda permitiu que cruzassem o limiar, não são, também, só por causa disso, necessariamente conscientse; podem vir a sê-lo somente se conseguissem chamar a atenção da consciência. Portanto, justifica-se que chamemos a esta segunda sala, de sistema do pré-consciente. Nesse caso, tornar-se consciente mantém seu sentido meramente descritivo. Para qualquer impulso, porém, a vicissitude da repressão consiste em o guarda não lhe permitir passar do sistema do inconsciente para o do pré-consciente. Trata-se do mesmo guarda que vimos a conhecer como resistência, quando tentamos suprimir a repressão por meio do tratamento analítico." (Freud, 1916. Conferência XIX: Resistência e Repressão. Rio de Janeiro, Imago, 2006, v. XVI.)
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O texto da questão é uma cópia fiel do livro Teorias da Personalidade de Jess Feist & Gregory J. Feist. A FCC nem se deu ao trabalho de mudar o texto.
Vejamos:
"Freud comparava o inconsciente a um grande salão de entrada no qual um grande número de pessoas, cheias de energia e consideradas de má reputação, movem-se desordenadamente, agrupam-se e lutam incansavelmente para escapar até um pequeno salão contíguo. No entanto, um guarda atento protege o limiar entre o grande salão de entrada e a pequena sala de recepção. O guarda possui dois métodos para prevenir que elementos indesejáveis escapem do salão de entrada: ou os recusa na porta de entrada ou expulsa aqueles que haviam ingressado clandestinamente na sala de recepção. O efeito nos dois casos é o mesmo: os indivíduos ameaçadores e desordeiros são impedidos de entrar no campo de visão de um hóspede importante que está sentado no fundo da sala de recepção, atrás de uma tela. O significado da analogia é óbvio. As pessoas no salão de entrada representam as imagens inconscientes. A pequena sala de recepção é a pré-consciência e seus habitantes representam as ideias pré-conscientes". (Feist & Feist, 2008, p.27).
Bons estudos!
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Vale lembrar que os mecanismos de defesa situam-se no ego e não no Superego.
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Por que tirar uma questão da primeira tópica??? Nem Freud considerou mais isso.... Rsssss
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GABARITO "C"
a pré-consciência.
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Questão interessante para diferenciação didática das teorias tópica e estrutural.Lembrando que a teoria tópica foi postulada em 1856, até então perdurava a teoria do trauma (libido), onde modelos da eletrodinâmica e hidrodinâmica (paradigmas da época) eram utilizados para representar o represamento da libido sexual.
A questão proposta pode ser vista como uma analogia à teoria topográfica (que substitui a teoria do trauma) e estrutural (subsitituta da teoria topográfica).É a partir da teoria topográfica que Freud dividi a mente em três partes (lugares: Consciente, Pré-consciente e Inconsciente) e não em funções, instâncias (conjunto de atributos) que é a feita, somente, a partir da teoria estrutural(Id, Ego e Superego).Então, podemos perceber que autor do texto dividi os locais em: grande salão de entrada: Inconsciente, pequeno salão contíguo(recepção): pré-consciência e fundo da sala de recepção (consciência).Depois o autor apresenta as funções do: guarda (superego) , hóspede importante (ego) e grande número de pessoas, cheias de energia e consideradas de má reputação (Id)