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ID
664555
Banca
FCC
Órgão
TRE-PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Paciente, na 32ª semana de gestação, atendida no ambulatório do Tribunal, apresenta mal-estar geral e pressão arterial de 200×100 mmHg. A posição da gestante que não prejudica o fluxo sanguíneo uteroplacentário é

Alternativas
Comentários
  • Segundo o artigo de José Dornelles Picon e Ana Maria P. O. Ayala de Sá, Alterações hemodinâmicas da gravidez, Revista da Sociedade de Cardiologia do Rio Grande do Sul - Ano XIV nº 05 Mai/Jun/Jul/Ago 2005,

    Pode ocorrer redução do débito cardíaco quando a gestante assume a posição supina, fato verificado em 5% a 10% das gestantes. Isto ocorre como conseqüência da diminuição do retorno venoso causado pela compressão da veia cava inferior pelo útero gravídico, podendo causar hipotensão, síncope e bradicardia,

    caracterizando a síndrome de hipotensão supina. No trabalho de parto, o débito cardíaco aumenta a cada contração uterina (cerca de 500 ml de sangue saem do útero e caem na circulação sistêmica) e retorna a uma linha de base progressivamente mais elevada no intervalo intercontrátil. A dor e ansiedade relacionadas ao

    trabalho de parto podem promover aumento adicional do débito cardíaco da ordem de 50% a 60%. Nas primeiras horas após o parto, o débito cardíaco se eleva em 60% a 80% do valor pré-parto. Isto ocorre devido à transferência do sangue represado no útero para a circulação sistêmica e à menor compressão da veia cava inferior

    causados pela involução uterina. O resultado é o aumento da volemia efetiva, apesar da perda sanguínea que ocorre no parto (aproximadamente 500 ml no parto vaginal e 1000 ml no parto cesáreo).

     



     

     

     

  • Decúbito lateral esquerdo não prejudica o fluxo uteroplacentátio.