Não concordo com o gabarito simplesmente porque a questão tratava de um particular e, para particulares, o acumulo de ativos é feito mais frequentemente como forma de aumentar o próprio bem estar do que como forma de aumentar a renda.
Por exemplo a compra de um carro para uma pessoa que trabalha em uma empresa e não vai utilizá-lo para o trabalho (não é um vendedor externo que usa carro próprio por exemplo) nem vai transportar pessoas (uber por exemplo). Considerando também o trânsito atual das cidades, talvez o carro não traga nenhum benefício nem de tempo de deslocamento para o trabalho, que se ocorresse até poderia resultar em um ganho financeiro; nesse caso o carro pode significar ainda mais tempo de deslocamento se comparado a um ônibus (que usa corredores) ou metrô. Então, nesse caso, o acumulo desse ativo (o carro) não gera nenhuma possibilidade da aumento de renda, só gera aumento de despesas na verdade. O mesmo ocorre com outros bens (ativos) ainda mais superfluos comprados por particulares.
Mas a questão citou o exemplo de imóveis, que talvez sejam os ativos mais comummente utilizados por particulares como forma de obter renda. Aí sim, o acumulo desse tipo de ativos, possibilita a obtenção de um maior nível de renda.
Sim, empresas também compram ativos aparentemente superfluos e que não geram renda por si só. Para uma sala de reunião por exemplo, a empresa talvez tenha a opção de comprar mobiliario de R$10000 ou R$20000 que são idênticos em durabilidade e funcionalidade, o mais caro é apenas mais bonito. Se a empresa optar pelo mais caro, é porque espera que aquilo lhe trará algum benefício de imagem com os clientes ou com os próprios funcionários, e isso trará benefícios financeiros mais adiante. Já quando o particular escolhe o mobiliario mais bonito (e mais caro) para a própria casa, ele o faz sem qualquer expectativa de ganho financeiro com isso.