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ID
667594
Banca
UEG
Órgão
PC-GO
Ano
2012
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A implementação do regime militar em 1964 trouxe substanciais mudanças na política goiana. A elite econômica e política local que, desde o fim do Império controlava o poder político do estado, teve que submeter as diretrizes centralizadoras do governo federal. Um acontecimento da política goiana durante o regime militar foi

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A: ERRADA, pois Otávio Lage foi o último governador eleito pelo voto em goiás antes da era militar

    Alternativa B: ERRADA, Simples pois as famílias Caiado e Bulhões, são famílias tradicionalíssimas em Goiás

    Alternativa C: ERRADA, Mauro Borges não foi cassado, ele renunciou em 26/11/64

    Alternativa D: CORRETA 
  • Prezado colega. agradeço pela resposta, mas Mauro Borges Teixeira foi cassado pelo Regime Militar em 26/11/1964, conforme informação do site da academia goiana de letras:

    "Em 26 de novembro de 1964, é deposto do governo pelo ato da Intervenção em Goiás e é confinado em sua fazenda, Congonhas, em Corumbá de Goiás."

    Ademais, o material que possuo sobre o assunto afirma que houve a cassação!!

    Portanto, alguém sabe o motivo desta questão estar errada?
    Uma vez que segundo informações do material, ele se manteve recluso no palácio do governo do estado arquitetando formas de realizar a restência ao golpe em apoio a João Goulart. Inclusive os militares sobrevoaram a cidade de Goiânia aterrorizando a população e ameaçando bombardear o palácio, como demonstração de força.
  • Valter Bernado o material que tenho afirma que:
    " Em 1963, Mauro Borges rompe com João Goulart por motivos políticos. Isso levou o governador a ter o apoio político e financeiro da Aliança para o Progresso, e também a apoiar a deposição de João Goulart em 1964, lançando, inclusive, manifesto de apoio aos militares.
    Mauro Borges deu apoio ao Golpe Militar de 1964, mas foi deposto naquele mesmo ano. Em 1963, Mauro Borges rompe com João Goulart por motivos políticos. Isso levou o governador a ter o apoio político e financeiro da Aliança para o Progresso, e também a apoiar a deposição de João Goulart em 1964, lançando, inclusive, manifesto de apoio aos militares.
    Mauro Borges deu apoio ao Golpe Militar de 1964, mas foi deposto naquele mesmo ano."
  • Ao meu ver a questão é bem confusa, pois todo meu material de apoio aponta para cassação de Mauro Borges em 26/11/1964.
    A princípio Mauro Borges apoia o golpe militar mas após o AI-2 se opõe.
    MB era apoiador do Presidente João Goulart o que desagradava a cúpula militarista.


    O gabarito aponta a letra "D" que também é correta, haja visto que o governo Ary Valadão (1979-1983) foi o último escolhido indiretamente pelo planalto.

    As duas alternativas, letra C e letra D estão corretas - mas analisando o enunciado da questão a letra C se sobressai ainda mais de acordo com o que é pedido.

    Eis minha opinião!
  • Pelo que eu entendi a letra c está errada porque ele foi cassado em novembro e não em março, conforme os próprios comentários de vocês...
  • LETRA D

    Ary Ribeiro Valadão (1979-1983), foi o último dos governos escolhidos indiretamente pelo Planalto, durante o Regime Militar. Sem compromissos sociais assumidos em campanha política este governo caracterizou-se, politicamente, pelas lutas dos grupos e pelo choque, inicialmente, entre o Executivo e o Legislativo.

    A letra C está errada, pois o Governador Mauro Borges Teixeira, não teve uma atitude firme na defesa da permanência de João Goulart no poder, pois em 1963 Mauro Borges rompe com João Goulart por motivos políticos. Isso levou o governador a apoiar a deposição de João Goulart em 1964, lançando, inclusive, manifesto de apoio aos militares.

    Mauro Borges deu apoio ao Golpe Militar de 1964, mas foi deposto naquele mesmo ano, após a edição do AI-II.


  • Em 1964 - eclosão do golpe militar, que repercutiu em Goiás na DEPOSIÇÃO do governador Mauro Borges, que APOIAVA o Presidente João Goulart, acusado de ser esquerdista. Quando da renúncia de Janio Quadros em 61, sete meses depois de eleito, Mauro Borges apoiou a cadeia da legalidade, o que desagradou a cupula golpista do cenário nacional.

    Em 1963, Mauro Borges rompe com João Goulart por motivos políticos. Isso levou o governador a ter o apoio político e financeiro da Aliança para o Progresso, projeto de financiamento do governo dos Estados Unidos, e também a apoiar a deposição de João 

    Goulart em 1964, lançando, inclusive, manifesto de apoio aos militares. Mauro Borges deu apoio ao Golpe Militar de 1964, mas foi deposto naquele mesmo ano, após a edição do AI-II. Em 26 de novembro de 1964, foi assinado um Decreto de Intervenção, nomeando o Coronel Meira Matos para o governo de Goiás.


  • João Goulart toma posse em 7 setembro de 1961 sob regime parlamentarista. Mas, logo após, Mauro Borges rompe com Goulart insatisfeito com o tratamento dispensado pelo Presidente que, segundo relatos, teria privilegiado o empresário José Ermírio de Moraes, dono da Cia. Votorantim em detrimento da Metago.

    O golpe militar de 1964 foi mais um momento de ruptura política no qual Mauro Borges se envolveu. Sob a alegação de que o presidente João Goulart preparava um golpe de orientação comunista, os militares, que já haviam tentado depô-lo em 1961, conseguem apoio de outros setores da sociedade brasileira e deflagram o golpe militar no dia 1º de abril de 1961.

    Inicialmente desapontado com a administração Goulart (além do caso Metago, Mauro queixava-se de contenção de recursos federais destinados a Goiás) apoia o golpe. Junto com outros governadores participou de reuniões que articularam os passos finais do movimento golpista, inclusive com a indicação do marechal Castello Branco para a Presidência da República.

    O movimento atraiu a oposição do General Costa e Silva, então ministro da Guerra na e pleiteante ao cargo de Presidente. O mal-estar gerado com a articulação culminou com a intervenção federal em Goiás e a renúncia de Mauro Borges em 26 de novembro de 1964.


  • LETRA ''C'' PODE TER SIDO CONSIDERADA ERRADA POIS MAURO BORGES FOI DEPOSTO POIS O MESMO TINHA CARACTERISTICAS TENDENCIONISTAS A REFORMA AGRÁRIA, PIONEIRO DO COMBINADO AGRO URBANO DE ARRAIS (KIBUTZ)

    EMBORA FOSSE TC. (EX MILITAR) A AUTO CUPULA MILITAR QUE GOVERNAVA O PAÍS VIA NELE TENDENCIONISMO AO SOCIALISMO.

  • ERRO DA LETRA C: a cassação do governador Mauro Borges Teixeira, em represália a sua atitude firme, em março de 1964, (foi em 26 de NOVEMBRO de 1964) na defesa da permanência de João Goulart no poder.

  • Letra D.

    a) Errado. Otávio Lage foi eleito. Em 1965, aconteceram as eleições para governador. Portanto, não foi decreto presidencial que nomeou Otávio Lage.

    b) Errado. Leonino Caiado era prefeito de Goiânia, foi indicado como governador de Goiás.

    c) Errado. Mauro Borges defendeu João Goulart em 1961, quando ele estava na China

    Questão comentada pelo Profª. Rebecca Guimarães

  • Letra d.

    d) Certa. Durante a Ditadura Militar, pelo menos até 1982, as eleições de governadores eram de maneira indireta, realizada pelas assembleias legislativas estaduais.

    Questão comentada pelo Prof. Daniel Vasconcelos

  • a) Otávio Lage foi eleito e não indicado por meio de decreto presidencial. ITEM INCORRETO.

    b) Leonino Caiado, por exemplo, foi indicado como governador de Goiás. ITEM INCORRETO.

    c) Inicialmente desapontado com a administração Goulart, Mauro Borges apoia o golpe. ITEM INCORRETO.

    d) ITEM CORRETO.

    Resposta: D