A) Se a moral é medida em dinheiro, não entregar-se a ele poderá parecer um luxo. (L. 48-49) / Se a moral em dinheiro é medida, poderá parecer um luxo não se entregar a ele. O sujeito de “émedida em dinheiro” é “a moral” nas duas versões do trecho em destaque. O que ocorre é queem “Se a moral em dinheiro é medida”, os elementos não estão na ordem direta, a expressão “em dinheiro” foi apenas deslocada.
B) Mas teria também todo o perdão? (L. 59) / Mas teria também todo perdão? O artigo tem afunção de determinar o substantivo, a sua omissão resulta em mudança semânticageneralizando-o.
C) O simples fato de que essa pergunta seja colocada implica o pressuposto de que umaverdade ética tal como a honestidade foi transvalorada. (L. 29-31) / O simples fato que essapergunta seja colocada implica no pressuposto que uma verdade ética tal como a honestidadefoi transvalorada. A omissão da preposição “de” é feita indevidamente. Fato: ação ou coisafeita, ocorrida ou em processo de realização , ex.: fato de conversar.
D) É por meio dela que se faz o cálculo do “sentido” no qual, fora da vantagem que define aregra, o sujeito honesto se transfigura imediatamente em otário. (L. 44-47) / É através dela quefaz-se o cálculo do “sentido” onde, fora da vantagem que define a regra, o sujeito honesto setransfigura imediatamente em otário. O “que” é um fator de próclise (pronome substantivo).
Fonte: Consulplan (resposta a recursos)
A mudança de ordem da letra A não exigiria o uso de vírgulas?
Ordem direta -> a moral (sujeito) é (verbo de ligação) medida em dinheiro
Ordem inversa -> a moral (sujeito) ,em dinheiro, é (verbo de ligação) medida
Quando se coloca algo entre o sujeito e o vebo, não seria necessário o uso de vírgulas?