O Brasil, a Argentina, o Paraguai e o Uruguai adotam, desde janeiro de 1995, a Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM), que tem por base o Sistema Harmonizado. Assim, dos oito dígitos que compõem a NCM, os seis primeiros são formados pelo Sistema Harmonizado, enquanto o sétimo e oitavo dígitos correspondem a desdobramentos específicos atribuídos no âmbito do MERCOSUL.
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b) errada: A adoção da Tarifa Externa Comum do Mercosul tornou necessária a
harmonização dos respectivos sistemas nacionais de classificação de
mercadorias dos países membro.
CORRETO - A adoção da TEC teve como conseqüência a extinção dos sistemas nacionais
de classificação de mercadorias dos países membros do MERCOSUL. Logo,
não há que se falar que esses sistemas de classificação fiscal foram
harmonizados. Ao contrário, eles foram extintos, surgindo um sistema de
classificação fiscal único, aplicável a todas as operações de comércio
exterior realizados pelos países do bloco regional
c) errada: Por possuir o Brasil a pauta comercial mais diversificada no âmbito do
Mercosul, a Nomenclatura Brasileira de Mercadorias é a referência para o
instrumento de designação e codificação de mercadorias que é aplicado
no Mercosul.
CORRETO - A NBM não existe mais desde novembro de 1995. A referência para a NCM
é o Sistema Harmonizado (SH), no qual ela se baseia. Com efeito, os 6 (seis) primeiros dígitos da NCM são exatamente iguais aos 6 (seis) dígitos do SH.
d) CERTA: A Nomenclatura Comum do MERCOSUL está baseada no Sistema Harmonizado,
contendo dois dígitos adicionais introduzidos pelos próprios países do
bloco, tendo substituído, no Brasil, a Nomenclatura Brasileira de
Mercadorias.
CORRETO - A NCM é baseada no SH, possuindo dois dígitos adicionais em relação a este. Ademais, ela substituiu a NBM no Brasil.
e) errada: Com o advento da Tarifa Externa Comum, os países do Mercosul
substituíram seus sistemas nacionais de classificação de mercadorias
pelo Sistema Harmonizado de Designação e Codificação de Mercadorias
(SH).
CORRETO - Com o advento da TEC, os membros do MERCOSUL substituíram seus sistemas
nacionais de classificação pela NCM (e não pelo SH!). Foi o caso, por
exemplo, do Brasil, em que a NCM substituiu a NBM.