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Questões de Regime Aduaneiro e Tributação


ID
8872
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • O Acordo sobre a Implementação do Artigo VII do GATT ou Acordo de Valoração Aduaneira (AVA) definiu as regras para a valoração aduaneira:Os 6 (seis) Métodos de Valoração Aduaneira previstos no AVA:1º Método - Valor da Transação da Mercadoria Importada2º Método - Valor de Mercadoria Idêntica3º Método - Valor de Mercadoria Similar4º Método - Valor Dedutivo5º Método - Valor Computado6º Método - Critérios razoáveis
  • ACORDO SOBRE A APLICAÇÃO DO ARTIGO VII DO ACORDO GERAL SOBRE PAUTAS ADUANEIRAS E COMÉRCIO DE 1994. Artigo 4.º Se o valor aduaneiro das mercadorias importadas não puder ser determinado por aplicação das disposições dos artigos 1.º, 2.º e 3.º, o valor aduaneiro será determinado por aplicação das disposições do artigo 5.º ou, quando o valor aduaneiro não puder ser determinado por aplicação desse artigo, por aplicação das disposições do artigo 6.º; contudo, a pedido do importador, a ordem de aplicação dos artigos 5.º e 6.º pode ser invertida.Artigo 5.º se refere ao método do VALOR DEDUTIVOArtigo 6.º se refere ao método do VALOR COMPUTADO
  • a) Errada - gastos relativos a carga, descarga e manuseio, associados ao transporte da mercadoria importada atéa entrada no território aduaniero fazem parte do valor aduaneiro.

    b)errada - se não for possível utilizar o método 1(valor de transação) utiliza-se o método 2(valor de transação de mercadorias idênticas)

    c)certa - já comentada

    d)esses custos também integram o valor aduaneiro

    e) o AVA é multilateral e não plurilateral,ou seja, todos os países que fazem parte da OMC são obrigados a obedecê-lo.
  • Alternativa correta é a letra “c”, pois é possível a inversão da ordem desde que mediante concordância da autoridade aduaneira (ato discricionário).

    A alternativa “a” está incorreta porque os referidos gastos integram o valor aduaneiro.

    A alternativa “b” está incorreta porque, na hipótese, deveria ser utilizado o segundo método, ou seja, o valor de importação de mercadorias idênticas.

    A alternativa “d” não pode prosperar porque os valores nela mencionados integram a base de cálculo do imposto de importação, dado que incorridos no exterior.

    A alternativa “e” está incorreta porque o Acordo de Valoração é multilateral e, portanto, obrigatório para todos os membros da OMC


ID
32926
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2008
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

O regime aduaneiro especial de exportação e de importação de bens destinados às atividades de pesquisa e de lavra das jazidas de petróleo e de gás natural (REPETRO) permite a aplicação do tratamento aduaneiro de exportação, com saída ficta do território aduaneiro e posterior aplicação do regime de admissão temporária, no caso de bem de fabricação nacional vendido a pessoa sediada no exterior. Para a adoção desse tratamento aduaneiro, a norma regulamentar do REPETRO exige que os bens devam ser produzidos no País e adquiridos por pessoa sediada no exterior, sendo requisito obrigatório também o(a)

Alternativas
Comentários
  • INSTRUÇÃO NORMATIVA No. 87 DE 01 /09 /2000
    Dispõe sobre a aplicação do regime aduaneiro especial de exportação e importação de bens destinados às atividades de pesquisa e de lavra das jazidas de petróleo e de gás natural - Repetro.
  • Decreto 3161 de 02 de setembro de 1999.Art. 2o O REPETRO admite a possibilidade, conforme o caso, de utilização dos seguintes tratamentos aduaneiros:I - exportação, com saída ficta do território nacional e posterior aplicação do regime de admissão temporária, no caso de bem a que se refere o § 1o do artigo anterior, de fabricação nacional, vendido a pessoa sediada no exterior;II - exportação, com saída ficta do território nacional, de partes e peças de reposição destinadas aos bens referidos nos §§ 1o e 2o do artigo anterior já submetidos ao regime aduaneiro especial de admissão temporária;III - importação, sob o benefício de drawback na modalidade de suspensão do pagamento dos impostos incidentes, de matérias-primas, produtos semi-elaborados ou acabados e de partes ou peças, utilizados na fabricação dos bens referidos nos §§ 1o e 2o do artigo anterior, e posterior comprovação do adimplemento das obrigações decorrentes da aplicação desse benefício mediante a adoção do procedimento de exportação referido no inciso I ou II deste artigo.Art. 3o Constituem requisitos para a aplicação do disposto no artigo anterior:I- - no caso dos incisos I e II, tratar-se de bens de produção nacional adquiridos por pessoa sediada no exterior, em moeda estrangeira de livre conversibilidade, mediante cláusula de entrega, sob controle aduaneiro, no território nacional; e (Redação dada pelo Dec. nº 3.663, de 16.11.2000)
  • Letra A
    Em termos gerais, a exportação dos bens com saída ficta do território nacional, industrializados no país, inclusive com utilização de mercadorias importadas, será realizada pelo respectivo fabricante ou empresa comercial exportadora de que trata o Decreto 1.248/72, para a empresa sediada no exterior, em moeda de livre conversibilidade e os bens supostamente exportados entregues no território nacional, sob controle aduaneiro, ao comprador estrangeiro, ou à sua ordem, a pessoa jurídica com a qual tenha firmado contrato de aluguel, arrendamento ou empréstimo dos bens, para a execução das atividades contratadas para pesquisa ou produção de petróleo ou gás natural.

    Fonte:
    http://www.tvexamedeordem.com.br/posts2/atividades-pesquisa
  • Hoje a letra A estaria errada

    Antes da publicação do Decreto nº 8.010/2013, o
    Regulamento Aduaneiro previa que o pagamento da
    exportação ficta deveria ser feito em moeda estrangeira de
    livre conversibilidade.
    A partir do Decreto nº 8.010/2013, está previsto que o
    pagamento será em moeda nacional ou estrangeira de
    livre conversibilidade.


ID
42460
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Se o valor, em dólar, das exportações de bens exceder ao das importações, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Na balança comercial (resultado da transação interna e externa)ocorreu um superávit, visto que a exportação (vendas) foram maiores que as importações (compras), portanto entrou mais dinheiro do que saiu, por isso superávit, se fosse o contrário seria déficit na balança. Portanto a correta é letra e.
  • Resposta: Letra E

    Balanço de pagamentos

    1 - Balança Comercial
    1.1 - Exportações
    1.2 - Importações

    2 - Balança de Serviços e Rendas
    3 - Tranferências Correntes Unilaterais
    4 - Saldo em Transações correntes  (1 + 2 + 3 = 4)
    5 - Conta Capitai e Financeirra
    6 - Erros e Omissões
    7 - Saldo Total do Balanço de Pagamento (4 + 5 + 6 = 7)
    8 - Reservas
  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Prof. Celso Natale

    A questão fala apenas de exportações e importações de bens. Portanto, estamos falando da Balança Comercial. Sendo seu saldo positivo(exportações maior que importações), dizemos que há um superávit comercial do balanço de pagamentos. 

    ===

    PRA  AJUDAR:

    Q1030385 - Q983504 - Q995120 - Q874401 - Q903943 - Q893331 - Q876090 - Q937496 - Q877811 - Q930277 - Q47146


ID
60313
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INSS
Ano
2008
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Acerca de economias regionais e blocos econômicos, julgue os
itens de 134 a 143.

A união aduaneira tem como objetivo adotar regras comuns tanto para o comércio interno quanto para o externo, unificando as economias.

Alternativas
Comentários
  • Uma "União Aduaneira" visa, basicamente, unificar a Política Comercial Externa dos países a fim de se terem uma Tarifa Externa Comum para cada produto. A unificação das regras do comércio interno ocorre em um outro estágio, de maior integração econômica, o "Mercado Comum".
  • Só para complementar:Área de Livre Comércio (ZLC): eliminação de obstáculos sobre o comércio de produtos negociados entre os países membros.União Aduaneira (UA): ALC + política comercial uniforme em relação a países exteriores à União.Mercado Comum (MC): UA + abolição das restrições não apenas dos produtos negociados, mas dos fatores produtivos (trabalho e capital).União Econômica (UE): MC + grau maior de harmonização das políticas econômicas nacionais, tornando-as as mais homogêneas possível.Integração/União Econômica Total (IET): estágio final, quando passa-se a adotar uma política monetária, fiscal e social uniforme, delegando a uma autoridade supra-nacional poderes para elaborar e aplicar essas políticas.

  • Modalidades de integração regional Os blocos econômicos existentes no mundo são classificados a partir dos acordos estabelecidos entre eles, e podem ser agrupados em:

      Zona de preferência tarifária - é o processo mais simples de integração em que os países pertencentes ao bloco gozam de tarifas mais baixas do que as tarifas aplicadas a outros que não possuem acordo preferencial. É o caso da ALADI (Associação Latino-Americana de Integração);
      Zona de livre comércio - reúne os países através de acordos comerciais que visam exclusivamente à redução ou eliminação de tarifas aduaneiras entre os países-membros do bloco. Só é considerada uma Zona de Livre Comércio quando pelo menos 80% dos bens são comercializados sem taxas alfandegárias. O principal exemplo é o Nafta (Acordo de Livre Comércio da América do Norte), formado por Estados Unidos, Canadá e México;
      União aduaneira - é um estágio mais avançado de integração. Além dos países eliminarem as tarifas aduaneiras entre si, estabelecem as mesmas tarifas de exportação e importação TEC (Tarifa Externa Comum) para o comércio internacional fora do bloco. A união aduaneira exige que pelo menos 85% das trocas comerciais estejam totalmente livres de taxas de exportação e importação entre os países-membros. Apesar de abrir as fronteiras para mercadorias, capitais e serviços, não permite a livre circulação de trabalhadores. O principal exemplo é o Mercosul (Mercado Comum do Sul), composto por Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela. Chile, Bolívia, Peru, Colômbia e Equador são países associados ao Mercosul, ou seja, participam do livre comércio, mas não da união aduaneira;
      Mercado comum - visa à livre circulação de pessoas, mercadorias, capitais e serviços. O único exemplo é a União Européia, que, além de eliminar as tarifas aduaneiras internas e adotar tarifas comuns para o mercado fora do bloco, permite a livre circulação de pessoas, mão-de-obra, capitais e todo tipo de serviços entre os países-membros. A UE é formada por 27 membros, após a adesão de 10 novos países, em maio de 2004. Em 2007, incluíram-se também Romênia e Bulgária na União Européia;
      União econômica e monetária - é formada pelos países da União Européia, que, em 1º de janeiro de 2002, adotaram o euro como moeda única. Apenas 13 países pertencem à zona do euro: Áustria, Bélgica, Finlândia, França, Alemanha, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Holanda (Países Baixos), Portugal, Grécia, Espanha e Eslovênia.
  • Resposta: Errado.

    Reconhecem igualmente que o estabelecimento de uma união aduaneira ou de uma zona de livre-comércio deve ter por finalidade facilitar o comércio entre os territórios constitutivos e não opor obstáculos ao comércio de outras Partes Contratantes com esses territórios”.as uniões aduaneiras e os países participantes de áreas de livre-comércio reportarão periodicamente ao Conselho para o Comércio de Bens da OMC os acordos regionais


ID
67354
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

O Acordo sobre Valoração Aduaneira defi ne procedimentos para se determinar o valor a ser considerado pelas autoridades aduaneiras para a imposição dos tributos incidentes sobre a importação de um bem. Considerando tais procedimentos, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • 3.3. OS SEIS MÉTODOS DE VALORAÇÃO ADUANEIRA

    A IN SRF 237/03 é a legislação que hoje atende as necessidades de quem precisa conhecer o Valor Aduaneiro, pois contém o básico.

    Para aferição do valor são adotados 6 métodos, a serem utilizados em ordem decrescente: só se aplica o subsequente se o anterior não puder ser aplicado. Esses métodos são os seguintes:

    1.o MÉTODO - Valor de transação da mercadoria importada (Artigo 1.o do Acordo de Valoração Aduaneira – GATT), mais frete e seguro, desde que respeitadas as disposições do art. 8.o do Código e as estabelecidas nas letras de “a”  a “c” do art. 1.o  desse mesmo Código. 2.o MÉTODO – Valor de transação de mercadoria importada idêntica à mercadoria objeto do despacho. (artigo 2.o do Acordo) 3.o MÉTODO - Valor de transação de mercadoria importada similar à mercadoria objeto do despacho. (artigo 3.o do Acordo) 4.o MÉTODO – Valor de revenda de mercadoria importada (artigo 5.o do Acordo) 5.o MÉTODO – Valor computado da mercadoria importada (artigo 6.o do Acordo) 6.o MÉTODO – Valor baseado em critérios razoáveis, condizentes com os princípios e disposições gerais do Acordo de Valoração Aduaneira e com o artigo VII do GATT (Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras e Comércio)e em dados disponíveis no País (artigo 7.o do Acordo). Fonte: http://www.comexblog.com.br/importacao/o-valor-aduaneiro-e-a-base-de-calculo-bem-explicados
  • Só corrigindo os colegas abaixo: A alternativa correta é a letra "A", com base na IN da SRF nº 327/2003 (e não 237). 


  • Gabarito Letra A

    Letra A: correta. Se não for possível utilizar o 1º método (valor de transação), deve-se aplicar, em sequência, o 2º método (valor de transação de mercadorias idênticas) e o 3º método (valor de transação de mercadorias similares).

    Letra B: errada. Caso não seja possível aplicar o 1º método (valor de transação), deve-se utilizar o segundo método (valor de transação de mercadorias idênticas).

    Letra C: errada. Caso não seja possível a aplicação do valor de transação (1º método), o valor aduaneiro será determinado pelo valor de transação de mercadorias idênticas (2º método).

    Letra D: errada. O examinador confundiu as coisas. O método dedutivo (4º método) é que se baseia no preço de revenda. O método computado (5º método) é utilizado quando a autoridade aduaneira consegueter acesso às informações referentes ao custo de produção e demais despesas referentes à mercadoria objeto da importação.

    Letra E: errada. O critério final para a determinação do valor aduaneiro é o 6º método de valoração, denominado "Método dos Critérios Razoáveis". O valor dedutivo é o 4º método de valoração aduaneira.

    FONTE: Ricardo Vale

    bons estudos

  • Meu , o renato está até em comércio internacional dando show

    É um genio dos estudos kkk


ID
67360
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

O objetivo precípuo do Seguro de Crédito à Exportação (SCE) é:

Alternativas
Comentários
  • Letra C - (gabarito definitivo)

    Conforme disposto na Lei nº 11.281, de 20.02.2006, a União poderá, por intermédio do Ministério da Fazenda, conceder garantia da cobertura dos riscos comerciais e dos riscos políticos e extraordinários assumidos em virtude do Seguro de Crédito à Exportação – SCE, e contratar instituição habilitada a operar o SCE para a execução de todos os serviços a ele relacionados, inclusive análise, acompanhamento, gestão das operações de prestação de garantia e de recuperação de créditos sinistrados.

    De acordo com a Portaria MF nº 416, de 16.12.2005, compete à Secretaria de Assuntos Internacionais – SAIN, autorizar a garantia de cobertura do Seguro de Crédito à Exportação, ao amparo do FGE.

    Fonte: http://www.fazenda.gov.br/sain/temas_internacionais/seguro_credito.asp

  • O Seguro de Crédito à Exportação foi criado para indenizar os exportadores brasileiros que não receberem os créditos concedidos ao cliente no exterior, seja por motivo comercial (não pagamento por falência ou mora) ou político (moratórias, guerras, revoluções, entre outros).

    O Decreto 3.937, que regulamenta o seguro, a garantia dada pela União, a Seguradora e o Fundo de Garantia à Exportação (FGE) foi promulgado em 1997. A Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação (SBCE), única a operar essa modalidade, é uma companhia privada que tem como acionistas Banco do Brasil, Bradesco Seguros, Sul América Seguros, Minas Brasil Seguros, Unibanco Seguros e a Compagnie Française d'Assurance pour le Commerce Extérieur (Coface) - empresa francesa especializada no ramo.

    Veja as formas de concessão de seguro:

    1. Operações de Curto Prazo: São consideradas operações de curto prazo exportações com pagamento em até dois anos. Há dois grupos:
      • Vendas externas com pagamentos em até 180 dias;
      • Faturamento entre 180 dias e dois anos.
    2. Operações de médio e longo prazos:

    As Operações de Médio e Longo Prazos são caracterizadas por exportações financiadas com prazos de pagamento superiores a 2 anos e, em geral, estão relacionadas a projetos envolvendo bens de capital, estudos e serviços ou contratos com características especiais.

     

  • Segundo o BNDES, “O Seguro de Crédito à Exportação foi criado para indenizar os exportadores brasileiros que não receberem os créditos concedidos ao cliente no exterior, seja por motivo comercial (não pagamento por falência ou mora) ou político (moratórias, guerras, revoluções, entre outros)”. Esse conceito também é respaldado pelo artigo 1º, I da Lei 11281 de 2006: “A União poderá: I - conceder garantia da cobertura dos riscos comerciais e dos riscos políticos e extraordinários assumidos em virtude do Seguro de Crédito à Exportação - SCE, conforme dispuser o Regulamento desta Lei”.


    A alternativa correta é a letra (C).



ID
67792
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Sobre a valoração aduaneira no Mercosul, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • O gabarito após os recursos mudou para alternativa A a correta.
  • Considerando que os Estados-membros do Mercosul são parte integrante da Organização Mundial do Comércio (OMC), a Decisão CMC nº 13/2007 ratificou a adoção do acordo de valoração aduaneira, previsto no artigo VII do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio 1994 (GATT).

    fonte: http://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=r0TlQhUVwTj3DvKXo38MDDU3i2PM_adzjWs5zh4W4WQ~
  • Gabarito Letra A

    A: correta
    . Os membros do MERCOSUL são todos também membros da OMC. Logo, a valoração aduaneira no MERCOSUL segue os mesmos critérios estabelecidos pelo Acordo de Valoração Aduaneira da OMC. Segundo o referido acordo, o valor aduaneiro é o valor de transação, isto é, o valor efetivamente pago ou a pagar numa venda para exportação ao país de importação.

    B: errada. No âmbito do MERCOSUL, foram definidas regras específicas sobre valoração aduaneira, as quais estão consubstanciadas na Decisão CMC nº 17/94. O objetivo da definição de regras específicas no MERCOSUL é harmonizar procedimentos, reduzindo a discricionariedade de cada país em impor suas próprias regras.

    C: errada. O Código Aduaneiro do MERCOSUL ainda não está em vigor.

    D: errada. Os gastos relativos ao carregamento, descarregamento e manuseio associados ao transporte das mercadorias importadas até o porto ou local de importação integram o valor aduaneiro.

    E: errada. O Código Aduaneiro do MERCOSUL, que ainda não está em vigor, somente poderá ser aplicado pelos membros efetivos do bloco regional.

    Fonte: Prof Ricardo Vale

    bons estudos

  • Hoje esta questão está desatualizada, tendo em vista o código aduaneiro do MERCOSUL aprovado. Ex: letra C).

    veja o site :

    http://visonet.com.br/2019/01/10/codigo-aduaneiro-do-mercosul/

  • O codigo aduaneiro do mercosul foi aprovado em 2018 , porém não sei se foi ratificado por todos paises .

    `Procurei notícia sobre e não achei,sei que o brasil ja aprovou.

    Se alguem puder ajudar....


ID
67801
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

A classificação aduaneira das mercadorias é recurso essencial para a aplicação, pela autoridade aduaneira, dos direitos que incidem sobre a exportação e importação de mercadoria e é objeto de convenções e instrumentos internacionais. A respeito, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D a) O Sistema Harmonizado de Designação e de Codificação de Mercadorias (SH) é uma convenção internacional que padroniza os sistemas de classificação nacionais dos países do Mercosul, não podendo, por conseguinte, sofrer alterações ou adaptações por parte dos países que o implementam. ERRADO. Primeiro é um sistema de classificação utilizado em todo mundo e pode sim sofrer adaptações - como é o caso do MERCOSUL com a NCM. b) A adoção da Tarifa Externa Comum do Mercosul tornou necessária a harmonização dos respectivos sistemas nacionais de classificação de mercadorias dos países membro. Errado. Não foi o adção da TEC que a tornou necessária. c) Por possuir o Brasil a pauta comercial mais diversificada no âmbito do Mercosul, a Nomenclatura Brasileira de Mercadorias é a referência para o instrumento de designação e codificação de mercadorias que é aplicado no Mercosul. Errado.  Para todos os países do Mercosul há a NCM um sistema de nomenclatura baseada no SH. d) A Nomenclatura Comum do Mercosul está baseada no Sistema Harmonizado, contendo dois dígitos adicionais introduzidos pelos próprios países do bloco, tendo substituído, no Brasil, a Nomenclatura Brasileira de Mercadorias. OK e) Com o advento da Tarifa Externa Comum, os países do Mercosul substituíram seus sistemas nacionais de classificação de mercadorias pelo Sistema Harmonizado de Designação e Codificação de Mercadorias (SH). Errado. Os países substituiram o SH pelo NCM.
  • O Brasil, a Argentina, o Paraguai e o Uruguai adotam, desde janeiro de 1995, a Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM), que tem por base o Sistema Harmonizado. Assim, dos oito dígitos que compõem a NCM, os seis primeiros são formados pelo Sistema Harmonizado, enquanto o sétimo e oitavo dígitos correspondem a desdobramentos específicos atribuídos no âmbito do MERCOSUL.

    http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=1090#Estrutura


  • b) errada: A adoção da Tarifa Externa Comum do Mercosul tornou necessária a harmonização dos respectivos sistemas nacionais de classificação de mercadorias dos países membro.


    CORRETO - A adoção da TEC teve como conseqüência a extinção dos sistemas nacionais de classificação de mercadorias dos países membros do MERCOSUL. Logo, não há que se falar que esses sistemas de classificação fiscal foram harmonizados. Ao contrário, eles foram extintos, surgindo um sistema de classificação fiscal único, aplicável a todas as operações de comércio exterior realizados pelos países do bloco regional


    c) errada: Por possuir o Brasil a pauta comercial mais diversificada no âmbito do Mercosul, a Nomenclatura Brasileira de Mercadorias é a referência para o instrumento de designação e codificação de mercadorias que é aplicado no Mercosul.


    CORRETO - A NBM não existe mais desde novembro de 1995. A referência para a NCM é o Sistema Harmonizado (SH), no qual ela se baseia. Com efeito, os 6 (seis) primeiros dígitos da NCM são exatamente iguais aos 6 (seis) dígitos do SH.


    d) CERTA: A Nomenclatura Comum do MERCOSUL está baseada no Sistema Harmonizado, contendo dois dígitos adicionais introduzidos pelos próprios países do bloco, tendo substituído, no Brasil, a Nomenclatura Brasileira de Mercadorias.


    CORRETO - A NCM é baseada no SH, possuindo dois dígitos adicionais em relação a este. Ademais, ela substituiu a NBM no Brasil.



    e) errada: Com o advento da Tarifa Externa Comum, os países do Mercosul substituíram seus sistemas nacionais de classificação de mercadorias pelo Sistema Harmonizado de Designação e Codificação de Mercadorias (SH).



    CORRETO - Com o advento da TEC, os membros do MERCOSUL substituíram seus sistemas nacionais de classificação pela NCM (e não pelo SH!). Foi o caso, por exemplo, do Brasil, em que a NCM substituiu a NBM.


ID
67807
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

O regime aduaneiro especial que contempla a estocagem de partes, peças e materiais de reposição ou manutenção, com suspensão do pagamento dos impostos federais, da contribuição para o PIS/PASEP - Importação e da COFINS importação, para veículos, máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos estrangeiros, nacionalizados ou não, e nacionais em que tenham sido empregados partes, peças e componentes estrangeiros, nos casos definidos pelo Ministro da Fazenda, é conhecido como:

Alternativas
Comentários
  • REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS - CAPÍTULO XV - DO DEPÓSITO ESPECIAL - Seção I Do Conceito Art 480.
    O enunciado da questão foi copiado e colado pela banca. - Resposta Letra C.
    Elimina-se também letras B e D pois estocagem e depósito são sinônimos, daí a resposta fica restrita a Letras A - C - E. 
    Depósito Alfandegado Certificado está no Art 493 do referido regime. 
  • Decreto 6.759/2009
    Art. 480.  O regime aduaneiro de depósito especial é o que permite a estocagem de partes, peças, componentes e materiais de reposição ou manutenção, com suspensão do pagamento dos impostos federais, da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação, para veículos, máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, estrangeiros, nacionalizados ou não, e nacionais em que tenham sido empregados partes, peças e componentes estrangeiros, nos casos definidos pelo Ministro de Estado da Fazenda (Decreto-Lei no 37, de 1966, art. 93, com a redação dada pelo Decreto-Lei no 2.472, de 1988, art. 3o; e Lei no 10.865, de 2004, art. 14).
  • Conceituando as demais:


    TRÂNSITO ADUANEIRO: regime que permite o transporte de mercadoria, sob controle aduaneiro, de um ponto a outro do território aduaneiro, com suspensão do pagamento de tributos. (Decreto n. 6759 - Regulamento Aduaneiro, art. 315).
     LOJA FRANCA:
    regime que permite a estabelecimento instalado em zona primária de porto ou de aeroporto alfandegado vender mercadoria nacional ou estrangeira a passageiro em viagem internacional, contra pagamento em moeda nacional ou estrangeira. (Decreto n. 6759 - Regulamento Aduaneiro, art. 476) .
    DEPÓSITO ALFANDEGADO CERTIFICADO: regime que permite considerar exportada, para todos os efeitos fiscais, creditícios e cambiais, a mercadoria nacional depositada em recinto alfandegado, vendida a pessoa sediada no exterior, mediante contrato de entrega no território nacional e à ordem do adquirente. (Decreto n. 6759 - Regulamento aduaneiro, art.493)
  • O depósito alfandegado significa armazém privado, autorizado pela Receita Federal Brasileira. A alternativa (A) está incorreta.

    A alternativa (B) está incorreta. Segundo o artigo 315 do Regulamento Aduaneiro, “O regime especial de trânsito aduaneiro é o que permite o transporte de mercadoria, sob controle aduaneiro, de um ponto a outro do território aduaneiro, com suspensão do pagamento de tributos”.

    A alternativa (C) está correta. A definição de depósito especial do enunciado é respaldada pelo artigo 93 do Decreto Lei 37, de 1966.

    A alternativa (D) está incorreta. Segundo o artigo 476 do Regulamento Aduaneiro, “O regime aduaneiro especial de loja franca é o que permite a estabelecimento instalado em zona primária de porto ou de aeroporto alfandegado vender mercadoria nacional ou estrangeira a passageiro em viagem internacional, contra pagamento em moeda nacional ou estrangeira”.

    A alternativa (E) está incorreta. Segundo o artigo 493 do Regulamento Aduaneiro, “O regime de depósito alfandegado certificado é o que permite considerar exportada, para todos os efeitos fiscais, creditícios e cambiais, a mercadoria nacional depositada em recinto alfandegado, vendida a pessoa sediada no exterior, mediante contrato de entrega no território nacional e à ordem do adquirente”.


  • Regime de depósito especial permite a estocagem de partes, peças, componentes e materiais de reposição ou manutenção, com suspensão do pagamento de tributos, quando destinados a veículos, máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, de procedência estrangeira, nacionalizados ou não, nas hipóteses fixadas pelo Ministro da Fazenda

    Mercadoria admitida no depósito especial:

    Reexportação; Exportação, inclusive quando as mercadorias forem aplicadas em serviços de reparo ou manutenção de veículos, máquinas, aparelhos e equipamentos estrangeiros, de passagem pelo Brasil; 

    Transferência para outro regime especial ou aplicado em áreas especiais;

    Despacho para consumo, que será efetuado pelo beneficiário até o dia dez do mês seguinte ao da saída das mercadorias do estoque, com observância das exigências legais e regulamentares, inclusive as relativas ao controle administrativo das importações;

    Destruição, com autorização do consignante, às expensas do beneficiário.


ID
200746
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco da Amazônia
Ano
2010
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

O registro das operações de importação e exportação obedece a
regras específicas da Receita Federal do Brasil. Acerca das
especificidades de importações e exportações de mercadorias,
julgue os itens seguintes.

Uma vez registrada a declaração de exportação (DE) e iniciado o procedimento de despacho aduaneiro, a DE é submetida à análise fiscal e selecionada para um dos canais de conferência, conforme os critérios estabelecidos pela administração aduaneira. Atualmente, há três canais previstos para o prosseguimento do processo de exportação; caso a DE seja classificada para o canal vermelho, há, além da conferência dos documentos, a conferência física da mercadoria.

Alternativas
Comentários
  • certa

    Canal verde
    quando a mercadoria tem passagem livre
     

    Canal amarelo
    quando é feita a verificação documental
     

    Canal vermelho
    quando há a verificação física e documental Após o desembaraço SRF emite o Comprovante de Exportação (CE), documento que comprova o embarque da mercadoria para o exterior, consubstancia a operação e tem força legal para fins administrativos, cambiais e fiscais.

    Canal Cinza
    quando é feita a verificação documental, física da mercadoria e a aplicação de procedimento especial de controle aduaneiro, para verificação de elementos indiciários de fraude, inclusive no que se refere ao preço declarado da mercadoria.
     

  • Canais verde, amarelo, vermelho e cinza?! Mas não são três?
  • Pois é, são quatro canais. De acordo com o site da RFB:
     

    Parametrização (canais verde, amarelo, vermelho e cinza)

    Uma vez registrada a declaração de importação e iniciado o procedimento de despacho aduaneiro, a DI é submetida a análise fiscal e selecionada para um dos canais de conferência. Tal procedimento de seleção recebe o nome de parametrização.

    Os canais de conferência são quatro: verde, amarelo, vermelho e cinza.

    A importação selecionada para o canal verde é desembaraçada automaticamente sem qualquer verificação. O canal amarelo significa conferência dos documentos de instrução da DI e das informações constantes na declaração. No caso de seleção para o canal vermelho, há, além da conferência documental, a conferência física da mercadoria. Finalmente, quando a DI é selecionada para o canal cinza, é realizado o exame documental, a verificação física da mercadoria e a aplicação de procedimento especial de controle aduaneiro, para verificação de elementos indiciários de fraude, inclusive no que se refere ao preço declarado da mercadoria.


    O corpo da questão está certo, porém, acho que a banca se equivocou na quantidade. Pode (ou pôde) ensejar anulação.
    abs
  • Oiii Pessoal

    Na verdade a Banca está correta. Apesar de quase igual, a parametrização da exportação e da importação divergem em pequenos detalhes:
    1- Na exportação: CANAL LARANJA = CANAL AMARELO na importação
    2- Na exportação temos 3 canais (VERDE-LARANJA-VERMELHO)
        Na importação temos 4 canais (VERDE-AMARELO-VERMELHO E CINZA)

    Como a questão fala em DE - Declaração de Exportação, ela se refere aos canais de exportação que são 3:



    CANAL CINZA - utilizado nas importações, poderá ter duração de 90 dias, prorrogáveis por mais 90 dias, sendo que, durante esse período, a carga importada permanece retida.
    Prevê a Instrução Normativa SRF nº 680/2006 que deverá ser realizado exame documental e verificação da mercadoria, além de aplicação de procedimento especial de controle aduaneiro, para analisar elementos indiciários de fraude.
    O procedimento é aplicado mesmo que se trate de importação de mercadoria perecível. Não raro, a RFB seleciona a mercadoria para o canal cinza e não instaura o procedimento especial de controle. Muitas vezes também é extrapolado o prazo de 180 dias e a mercadoria permanece retida. 

    Espero ter ajudado.

    Bons Estudos!!!
  • Canais de Conferência na Importação:

    - Verde

    - Amarelo

    - Vermelho

    - Cinza 

     

    Canais de Conferência na Exportação:

    - Verde

    - Laranja 

    - Vermelho

     

    Nesse ponto da questão "... a DE é submetida à análise fiscal e selecionada para um dos canais de conferência, conforme os critérios estabelecidos pela administração aduaneira ...", entendo que há um equívoco, uma vez que as mercadorias sofrem parametrização pelo SISCOMEX para determinar o canal de conferência.  Ou seja, não é a administração aduaneira que estabelece os critérios, é o próprio SISCOMEX.

     

    É claro que o AFRFB poderá, caso entenda necessário e desconfie da operação realizada pelo exportador, alterar o canal de conferência de verde para vermelho, por exemplo. No entanto, quem faz essa parametrização inicial é o SISCOMEX. A autoridade aduaneira atua de forma suplementar. 


ID
315556
Banca
FCC
Órgão
NOSSA CAIXA DESENVOLVIMENTO
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Em relação às operações de crédito denominadas Adiantamento sobre Contrato de Câmbio (ACC) e Adiantamento sobre Contrato de Exportação (ACE), é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Letra E
    ACC é um crédito que o banco comprador da moeda estrangeira adianta em valor da moeda nacional , para o exportador, sendo o valor total ou parcial, assim que ocorrer a contratação do câmbio. Esta operação de financiamento é realizada antes do embarque da mercadoria, pois serve como apoio financeiro à produção e comercialização da mercadoria.

    Esta operação de financiamento é como um incentivo financeiro à exportação, pois oferece custos bem mais favoráveis que as taxas de mercado. As operações com ACC podem ser realizadas por até 360 dias antes do embarque da mercadoria.

    O ACC pode ser utilizado como uma forma de obter ganhos financeiros pelo exportador. ACE é um crédito que o banco disponibiliza para o exportador, referente ao valor total ou parcial do contrato de câmbio. O crédito é disponibilizado somente depois do embarque da mercadoria e mediante a entrega dos documentos. Este financiamento representa a antecipação do pagamento da exportação.

    No caso da ACE, o crédito é concedido quando a mercadoria já está pronta e embarcada, e poderá ser solicitado até 60 dias depois do embarque, com o objetivo de aproveitar a variação cambial. Este prazo pode se estender até 180 dias da data do embarque.

    Nesta fase, o adiantamento pode ser feito através da simples manutenção do ACC, devendo fazer apenas a transformação contábil da operação.

    Fonte: http://www.investeducar.com.br/Educacao/%28S%28ohoeij45xnfxhpvmcf3rqb55%29%29/Default.aspx?Page=accACE&AspxAutoDetectCookieSupport=1
  • ACC - antes do embarque
    ACE - após embarque
  • quando a empresa compra a prazo de um fornecedor. há um crédito no passivo (origem) e um débito em estoques (aplicação).

    acho que isso que a questao quis dizer ...


ID
384145
Banca
MOVENS
Órgão
MDIC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Acerca do Imposto de exportação, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     

    DO IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO

     

    Art. 212.  O imposto de exportação incide sobre mercadoria nacional ou nacionalizada destinada ao exterior (Decreto-Lei no 1.578, de 11 de outubro de 1977, art. 1o, caput). 

    § 1o  Considera-se nacionalizada a mercadoria estrangeira importada a título definitivo. 

  • Gab. B

     

    a) Errada. A base de cálculo desse imposto é o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência no mercado de internacional, observadas as normas expedidas pela CAMEX

     

    b) Certo

     

    c) Errado. Para o I.E. a base de cálculo é o preço que a mercadoria ou similar alcançaria ao tempo da exportação, ou em caso de dificudade de apuração, seria => (Base de Cálculo + Imposto + Contribuições) x 1,15 

     

    d) Errado. Esse imposto é aplicável a qualquer produto que seja vendido ao exterior, com alíquotas que vão de 30% a 150%.

     


ID
384148
Banca
MOVENS
Órgão
MDIC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

É sabido que a operação de Importação compreende a compra de produtos no exterior, observadas as normas comerciais, cambiais e fiscais vigentes, e é composta de fases, entre as quais NÃO se inclui:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D
     

    RFB e SECEX (=comissão gestora do SISCOMEX) OBS: Bacen não participa mais.          

     

    -  BACEN: controle cambial

    -  RFB: controle aduaneiro ou fiscal

    -  SECEX: controle administrativo

    bons estudos


ID
384151
Banca
MOVENS
Órgão
MDIC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Considerando a portaria n.º 25/2008 quanto ao registro de exportadores e Importadores (reI) da secex, assinale a opção INCORRETA.
Mauro resolveu importar produtos para sua nova loja e foi informado de que deveria se registrar junto à Secex para poder realizar essa operação.

Alternativas
Comentários
  • de acordo com a portaria n.º 25/2008, Cap I, seção I 

    Art. 2º A inscrição no Registro de Exportadores e Importadores – REI - da Secretaria de Comércio Exterior - SECEX é automática, sendo realizada no ato da primeira operação de importação em qualquer ponto conectado ao Sistema Integrado de Comércio Exterior - SISCOMEX. 

    § 1º Os importadores já inscritos no REI terão a inscrição mantida, não sendo necessária qualquer providência adicional. 

    § 2º A pessoa física somente poderá importar mercadorias em quantidades que não revelem prática de comércio, desde que não se configure habitualidade. 

    Art. 3º A inscrição no REI poderá ser negada, suspensa ou cancelada nos casos de punição em decisão administrativa final, aplicada em razão de:

     I - infrações de natureza fiscal, cambial e de comércio exterior, ou

    II - abuso de poder econômico.


ID
384154
Banca
MOVENS
Órgão
MDIC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

A respeito do licenciamento de Importações, previsto na portaria n.º 25/2008, relacione a primeira coluna à segunda e, em seguida, assinale a opção correta.
I – Importações Dispensadas de Licenciamento
II – Importações com Licenciamento Automático
III – Importações com Licenciamento Não Automático
( ) Peças e acessórios, abrangidos por contrato de garantia.
( ) Doações, exceto de bens usados.
( ) Filmes cinematográfcos.
( ) Compras efetuadas ao amparo do regime aduaneiro especial de drawback.
( ) Compras originárias de países com restrições constantes de resoluções da ONU.
( ) Compras sujeitas ao exame de similaridade.
A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Importações dispensadas de licenciamento: constam no Parágrafo 1º, Art. 8º da Portaria Secex nº. 10

    Licenciamento automático:

    I – de produtos relacionados no Tratamento Administrativo do SISCOMEX; 
    II – as efetuadas ao amparo do regime aduaneiro especial de drawback.

    Licenciamento não-automático:

    I – de produtos relacionados no Tratamento Administrativo do SISCOMEX; onde estão indicados os órgãos responsáveis pelo exame prévio do licenciamento não automático, por produto;
    II – as efetuadas nas situações abaixo relacionadas:

    a) sujeitas à obtenção de cotas tarifária e não tarifária;
    b) ao amparo dos benefícios da Zona Franca de Manaus e das Áreas de Livre Comércio;
    c) sujeitas à anuência do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq;
    d) sujeitas ao exame de similaridade;
    e) de material usado, salvo as exceções estabelecidas no § 2º e no § 3º do art. 3 7 desta Portaria;
    f) originárias de países com restrições constantes de Resoluções da Organização das Nações Unidas (ONU);
    g) substituição de mercadoria, nos termos da Portaria do Ministério da Fazenda n.º 150, de 26 de julho de 1982;
    h) sujeitas a medidas de defesa comercial; e
    i) operações que contenham indícios de fraude.

    Fonte: ABIMAQ


ID
384157
Banca
MOVENS
Órgão
MDIC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

De acordo com a portaria n.º 25/2008, o Imposto de Importação incide sobre a mercadoria estrangeira e tem como fato gerador seu(sua)

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     

    Questão versando sobre o mesmo teor:

     

    Considerando as modalidades e a contratação de transporte e de
    seguro, julgue os itens a seguir.
     

    O fato gerador do Imposto de Importação (II) é a expedição da licença de importação por meio do SISCOMEX. O recolhimento do II ocorre no desembaraço aduaneiro da mercadoria mediante débito automático na conta bancária do importador.

     

    Gabarito Errado

    Segundo o STF, o fato gerador do Imposto de Importação é a entrada de mercadoria estrangeira no território nacional. A data do Registro da Importação é o seu aperfeiçoamento.


ID
384160
Banca
MOVENS
Órgão
MDIC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

No que se refere à portaria n.º 25/2008 quanto ao licenciamento de Importações, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito : A

     Licença de Importação :.

    Como regra geral, as importações brasileiras estão dispensadas de licenciamento, devendo os importadores tão-somente providenciar o registro da Declaração de Importação - DI no SISCOMEX, com o objetivo de dar início aos procedimentos de Despacho Aduaneiro junto à unidade Local da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).

    Para algumas mercadorias ou operações sujeitas a controles especiais, o licenciamento pode ser automático ou não automático e previamente ao embarque da mercadoria no exterior. As operações de DRAWBACK, por exemplo, estão sujeitas a licenciamento automático e são conduzidas previamente ao despacho aduaneiro de importação. Em qualquer caso, o importador deverá sempre consultar o SISCOMEX a fim de verificar o tratamento administrativo a que se subordina a sua operação. Como orientação geral, o interessado poderá consultar "Consolidação das Portarias SECEX (Importação)" no site do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC.

    A Licença de Importação - LI - conjuga informações referentes à mercadoria e à operação em cinco fichas: a das informações básicas (referentes ao importador, país de procedência e unidades da Secretaria da Receita Federal), a do fornecedor, a da mercadoria, a da negociação e a de informações complementares (tela para Informações adicionais).

    O acesso ao SISCOMEX - Importação é feito por meio de conexão com o SERPRO, com vistas à elaboração dos documentos eletrônicos: Licenciamento automático ou não automático (LI) e Declaração de Importação (DI).

    http://inmetro.gov.br/qualidade/licenca.asp?iacao=imprimir

  • a) Como regra geral, as importações brasileiras estão dispensadas de licenciamento, devendo os importadores tão somente providenciar o registro da Declaração de Importação (DI) no Siscomex, com o objetivo de dar início aos procedimentos de despacho aduaneiro na unidade local da RFB. (CORRETA)

    b) O licenciamento automático será efetivado no prazo máximo de 60 dias úteis, contados a partir da data de registro no Siscomex, caso os pedidos de licença sejam apresentados de forma adequada e completa. (ERRADA)

    c) O licenciamento não automático será efetivado no prazo máximo de 10 dias corridos, contados a partir da data de registro no Siscomex, caso os pedidos de licença sejam apresentados de forma adequada e completa. (ERRADA)

    d) Tanto o licenciamento automático como o não automático terão prazo de validade de 120 dias para fins de embarque da mercadoria no exterior. (ERRADA)

    COMENTÁRIOS:

    O licenciamento automático pode ser efetuado após o embarque da mercadoria no exterior, mas antes do despacho aduaneiro de importação. Neste caso, o deferimento da anuência será realizado sem restrição à data de embarque.

    Por sua vez, o licenciamento não automático é prévio ao embarque da mercadoria no exterior, salvo nas exceções previstas na Portaria SECEX nº 23/2011. Nesse caso, o importador deve aguardar o deferimento da anuência antes de embarcar a mercadoria, sendo esse deferimento com restrição à data de embarque.

    Além da diferença em relação à restrição de embarque, há diferença também em relação ao prazo que o órgão anuente possui para se manifestar no SISCOMEX, ou seja, para dar o resultado da análise em sua anuência na LI. Enquanto no licenciamento automático o prazo para a manifestação do anuente é de até 10 dias úteis, no licenciamento não automático esse prazo é de até 60 dias corridos.

    A validade da anuência para despacho, como padrão, resulta da validade da anuência para embarque acrescida de 90 dias, também com preenchimento automático do campo pelo próprio sistema. No caso de LI substitutiva, o referido campo é preenchido automaticamente pelo sistema com a validade da anuência para despacho da anuência correspondente na LI substituída. No caso de deferimento após o “Embarque Autorizado”, o referido campo é preenchido com a data do deferimento acrescida em 90 dias. Após ultrapassada a validade para despacho, caso a LI não seja utilizada tempestivamente, a situação da anuência é alterada para “vencida” e, consequentemente, a LI também passará para a situação de “vencida”, não podendo mais ser vinculada a uma DI.

    Fonte: http://www.mdic.gov.br/comercio-exterior/importacao/dicas-de-importacao/informacoes-gerais-de-importacao

  • B) O licenciamento automático será efetivado no prazo máximo de 60 dias úteis, contados a partir da data de registro no Siscomex, caso os pedidos de licença sejam apresentados de forma adequada e completa.

    10 dias úteis

    c) O licenciamento não automático será efetivado no prazo máximo de 10 dias corridos, contados a partir da data de registro no Siscomex, caso os pedidos de licença sejam apresentados de forma adequada e completa.

    60dias úteis

    D) Tanto o licenciamento automático como o não automático terão prazo de validade de 120 dias para fns de embarque da mercadoria no exterior.

    90 dias , prorrogável por + 90 dias


ID
384163
Banca
MOVENS
Órgão
MDIC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

A portaria n.º 25/2008 dispõe que poderão ser admitidas exportações sem cobertura cambial, devendo o pagamento de serviços, quando couber, ser processado por intermédio de transferências financeiras. Assim, assinale a opção que apresenta o(s) produto(s) que se enquadra(m) nessa regra.

Alternativas

ID
384166
Banca
MOVENS
Órgão
MDIC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Quanto à exportação em consignação, referida na portaria n.º 25/2008, julgue os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção correta.
I – A exportação em consignação implica a obrigação de o exportador comprovar dentro do prazo de até 720 dias, contados da data do embarque, o ingresso de moeda estrangeira, pela venda da mercadoria ao exterior, na forma da regulamentação cambial, ou o retorno da mercadoria.

II – Em situações excepcionais, poderão ser examinadas prorrogações de prazo, desde que declarado pelo interessado que, para essas exportações, não foram celebrados contratos de câmbio de exportação.

III – O exportador deverá solicitar a alteração do registro de exportador (RE), mediante proposta de alteração de RE averbado no Siscomex, apresentando documentos comprobatórios, caso solicitado, na inviabilidade de retorno, ao país, de parte ou da totalidade da mercadoria, mediante a alteração dos valores e quantidades que efetivamente permaneceram no exterior.
A sequência correta é:

Alternativas

ID
384172
Banca
MOVENS
Órgão
MDIC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Assinale a opção que apresenta um exemplo de regime aduaneiro especial previsto pela legislação brasileira.

Alternativas
Comentários
  • Os regimes aduaneiros especiais são:

    Trânsito aduaneiro;

    Admissão temporária;

    Exportação Temporária;

    Drawback;

    Entreposto aduaneiro;

    Recof;

    Pepetro;

    Repex;

    Loja franca;

    Deposito especial;

    Depósito afiançado;

    DAC;

    Depósito Franco.

    Acho que não esqueci nenhum. Acredito que a questão foi anulada porque faltou a palavra "exceto", ou seja, qual das alternativas não era regime especial .


ID
384175
Banca
MOVENS
Órgão
MDIC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

A operação cujo prazo de pagamento, em regra, é maior do que 360 dias é considerada uma exportação

Alternativas
Comentários
  • No Brasil, as exportações com prazo de pagamento superiores a 180 dias são ditas como financiadas. Sendo, em regra, este prazo é contado a partir da data do embarque até a liquidação da última parcela.


ID
384178
Banca
MOVENS
Órgão
MDIC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Com relação à tarifa externa comum (TEC), assinale a opção INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

     

     

    Como previsto no Tratado de Assunção, a partir de 01/01/95, os quatro Estados Partes do MERCOSUL adotaram a Tarifa Externa Comum (TEC), com base na Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM), com os direitos de importação incidentes sobre cada um desses itens.

    Segundo as diretrizes estabelecidas, desde 1992, a TEC deve incentivar a competitividade dos Estados Partes e seus níveis tarifários devem contribuir para evitar a formação de oligopólios ou de reservas de mercado. Também foi acordado que a TEC deveria atender aos seguintes critérios: a) ter pequeno número de alíquotas; b) baixa dispersão; c) maior homogeneidade possível das taxas de promoção efetiva (exportações) e de proteção efetiva (importação); d) que o nível de agregação para o qual seriam definidas as alíquotas era de seis dígitos.

    A aprovação da TEC também incluiu alguns mecanismos de ajuste das tarifas nacionais, através de Listas de Exceções, com prazos definidos para convergência aos níveis da TEC.


ID
384181
Banca
MOVENS
Órgão
MDIC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Assinale a opção que apresenta a modalidade de apoio às exportações que se refere à exportação financiada pelas instituições financeiras no país e no exterior, na qual o Proex paga parte dos encargos financeiros, tornando-os equivalentes àqueles praticados no mercado internacional.

Alternativas

ID
384184
Banca
MOVENS
Órgão
MDIC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

É correto afrmar que o Programa de Financiamento às exportações (proex) é um programa do governo Federal para fnanciar as exportações brasileiras

Alternativas

ID
395893
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

A condução das diferentes operações administrativas, aduaneiras,
de registro contábil vinculadas ao comércio exterior e as
negociações tarifárias pressupõem o emprego de instrumentos que
uniformizem o entendimento e os procedimentos a elas referentes.
A respeito desse assunto, julgue os itens subsequentes.

A natureza e a função dos produtos no processo produtivo (insumos básicos, bens intermediários, bens de capital, consumo final) e seus valores, segundo o grau de elaboração, são os critérios definidores da classificação de mercadorias no SH.

Alternativas
Comentários
  • O Sistema Harmonizado (SH - Sistema Harmonizado de Designação e de Codificação de Mercadorias) é uma nomenclatura internacional, sob responsabilidade da OMA (Organização Mundial de Alfândegas). utilizada para padronização de código de produtos importados e exportados.

    O Sistema Harmonizado foi criado com o intuito de padronizar mundialmente o sistema de codificação de produtos e consequentemente organizar e facilitar o desenvolvimento do comércio internacional.

    Nesse sistema as mercadorias estão ordenadas de acordo com o seu grau de elaboração, ou seja, o sistema inicia com animais vivos, passando por produtos semi-elaborados e terminando com obras de arte.

  • Errado, as mercadorias estão ordenadas de acordo com o seu grau de elaboração, ou seja, o sistema inicia com animais vivos, passando por produtos semi-elaborados e terminando com obras de arte
  • As mercadorias estão ordenadas de acordo com a intervenção humana na criação do produto, com o seu grau de elaboração humana, muitas vezes dentro de produtos que possuem diversos materiais de diferentes naturezas temos um produto individualizado.

  • A Nomenclatura é um sistema ordenado que permite, pela aplicação de regras e procedimentos próprios, determinar um único código numérico para uma dada mercadoria. Esse código, uma vez conhecido, passa a representar a própria mercadoria.

    A Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) é uma Nomenclatura regional para categorização de mercadorias adotada pelo Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai desde 1995, sendo utilizada em todas as operações de comércio exterior dos países do Mercosul.

    A NCM toma por base o Sistema Harmonizado (SH), que é uma expressão condensada de “Sistema Harmonizado de Designação e de Codificação de Mercadorias” mantido pela Organização Mundial das Alfândegas (OMA), que foi criado para melhorar e facilitar o comércio internacional e seu controle estatístico.

    Os idiomas oficiais da NCM são o português e o espanhol.

    Contido em todas DF's observe ao pegar um "Cupom Fiscal" NFCe ou NF-e são os documentos comuns que diáriamente temos acesso.


ID
395914
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Considerando as modalidades e a contratação de transporte e de
seguro, julgue os itens a seguir.

Compete à autoridade aduaneira a cobrança do Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante (AFRMM) quando do descarregamento da mercadoria importada, sendo a receita auferida transferida diretamente ao Fundo da Marinha Mercante (FMM).

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe qual o erro?
  • Medida Provisória nº 545, de 29.9.2011
    “Art. 11. O pagamento do AFRMM, acrescido da Taxa de Utilização do Sistema de Controle de Arrecadação do Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante - MERCANTE, será efetuado pelo contribuinte antes da autorização de entrega da mercadoria correspondente pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.” (NR)
  • NEM TODA receita auferida pelo AFRMM vai para o FMM.

    Vide Lei 10893/04, art.17.

    Art. 17. O produto da arrecadação do AFRMM será destinado:

            I - ao Fundo da Marinha Mercante - FMM:

            a) 100% (cem por cento) do AFRMM gerado por empresa estrangeira de navegação;

            b) 100% (cem por cento) do AFRMM gerado por empresa brasileira de navegação, operando embarcação afretada de registro estrangeiro;

            c) 41% (quarenta e um por cento) do AFRMM gerado por empresa brasileira de navegação, operando embarcação própria ou afretada, de registro brasileiro, na navegação de longo curso, não inscrita no Registro Especial Brasileiro - REB, de que trata a Lei no 9.432, de 8 de janeiro de 1997; e

            d) 8% (oito por cento) do AFRMM gerado por empresa brasileira de navegação, operando embarcação, própria ou afretada, de registro brasileiro, na navegação de longo curso, inscrita no REB, de que trata a Lei no 9.432, de 8 de janeiro de 1997;

            II - a empresa brasileira de navegação, operando embarcação própria ou afretada, de registro brasileiro:

            a) 50% (cinqüenta por cento) do AFRMM que tenha gerado na navegação de longo curso, quando a embarcação não estiver inscrita no REB;

            b) 83% (oitenta e três por cento) do AFRMM que tenha gerado na navegação de longo curso, quando a embarcação estiver inscrita no REB; e

            c) 100% (cem por cento) do AFRMM que tenha gerado nas navegações de cabotagem, fluvial e lacustre;

            III - a uma conta especial, 9% (nove por cento) do AFRMM gerado na navegação de longo curso, por empresa brasileira de navegação, operando embarcação, própria ou afretada, de registro brasileiro, inscrita ou não no REB.

  • Além disso, a questão é confusa. Não deixa claro se quer saber o MOMENTO DO PAGAMENTO do tributo ou o FATO GERADOR da obrigação tributária.

    Vide Lei 10893/04

    Art. 11.   O pagamento do AFRMM, acrescido da Taxa de Utilização do Sistema de Controle de Arrecadação do Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante - MERCANTE, será efetuado pelo contribuinte antes da autorização de entrega da mercadoria correspondente pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. (Redação dada pela Medida Provisória nº 545, de 2011)

    Art. 4o O fato gerador do AFRMM é o início efetivo da operação de descarregamento da embarcação em porto brasileiro.


    Acredito que o erro da questão tenha sido quando afirma que genericamente a receita auferida pelo AFRMM vai integralmente para o FMM. O que não é verdade, vide demonstração no post anterior.


  • Questão desatualizada, o pagamento do AFRMM hoje é direto no SISCOMEX, conforme LEI Nº 12.599, DE 23 DE MARÇO DE 2012, em seu Art. 3o  ...................................................................... 

    § 1o  Compete à Secretaria da Receita Federal do Brasil a administração das atividades relativas a cobrança, fiscalização, arrecadação, rateio, restituição e concessão de incentivos do AFRMM. 

     

  • De acordo com o art. 17 da Lei 10.893/2004, nem todos os recursos arrecadados com o AFRMM são transferidos ao FMM. Parte desses recursos retorna às empresas de navegação brasileira por meio de conta vinculada ou por meio de conta especial, nos termos dos incisos II e III do mencionado art. 17.


ID
395938
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Considerando as modalidades e a contratação de transporte e de
seguro, julgue os itens a seguir.

As importações de bens amparadas em benefícios da Zona Franca de Manaus e das áreas de livre comércio ocorrem mediante licenciamento não automático.

Alternativas
Comentários
  • Mercadorias e/ou operações sob condições especiais como aquelas ao amparo de drawback, BEFIEX, CNPq e ZFM dependem do L.I. anteriormente ao Despacho Aduaneiro.
    Licenciamento Não-automático  = L.I.
  • Item CORRETO

    Estão sujeitas a Licenciamento Não Automático as seguintes importações:
    II - as efetuadas nas seguintes situações: ao amparo dos benefícios da Zona Franca de Manaus e das Áreas de Livre Comércio;

    Para efeitos de aplicações das normas regulamentares e de tramitação administrativa, as importações brasileiras, em termos de classificação, estão agrupadas em Importações Permitidas e Importações Não-Permitidas. As Importações Não-Permitidas podem ocorrer devido ao País de origem da mercadoria (por razões de ordem econômica, política ou social, ou em função de recomendações de organismos internacionais) ou devido à própria natureza da mercadoria que se pretenda importar (com o objetivo de preservar o meio ambiente, a saúde pública, etc).

    As Importações Permitidas são, em geral, processadas no Siscomex, podendo ser efetuadas pelo importador, por conta própria, mediante habilitação prévia, ou por intermédio de representantes credenciados, nos termos e condições estabelecidos pela Receita Federal do Brasil (RFB). Além disso, os bancos autorizados a operar em câmbio e as sociedades corretoras que atuam na intermediação de operações cambiais podem ser credenciados a elaborar e transmitir para o Sistema operações sujeitas a licenciamento, por conta de importadores, desde que sejam, por eles, expressamente autorizados.

    O sistema administrativo das importações brasileiras encontra-se disciplinado pela Portaria nº 23, de 14 de julho de 2011, e compreende as seguintes modalidades:

    a) Importações Dispensadas de Licenciamento;

    b) Importações Sujeitas a Licenciamento Automático; e

    c) Importações Sujeitas a Licenciamento Não Automático.

    Como regra geral, as importações brasileiras estão dispensadas de licenciamento, devendo os importadores somente providenciar o registro da Declaração de Importação no Siscomex, com o objetivo de dar início aos procedimentos de Despacho Aduaneiro junto à unidade local da RFB. As importações sujeitas a licenciamento ocorrem nos casos em que a legislação exija a autorização prévia de órgãos específicos da Administração Pública para a importação de determinadas mercadorias, ou quando condições específicas devam ser observadas. Nesses casos, o importador deve formular uma Licença de Importação com a antecedência prevista na legislação.

    Fonte: Portal Brasileiro de Comércio Exterior

  • LI AUTOMÁTICA: DRAWBACH

    LI NÃO AUTOMÁTICA: ZFM e ALC


ID
395944
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Considerando as modalidades e a contratação de transporte e de
seguro, julgue os itens a seguir.

A dispensa de licenciamento de importações é concedida excepcionalmente em situações em que a importação atende a necessidades de caráter emergencial ou atende a relevante interesse econômico para o país.

Alternativas
Comentários
  • Segue literalidade da portaria SECEX 10/10
    Art. 8º Como regra geral, as importações brasileiras estão dispensadas de licenciamento, devendo os importadores tão-somente providenciar o registro da Declaração de Importação – DI – no SISCOMEX, com o objetivo de dar início aos procedimentos de Despacho Aduaneiro junto à unidade loc al da RFB.
  • Item ERRADO

    Estão dispensadas de licenciamento as seguintes importações:
    I -     sob os regimes de entrepostos aduaneiro e industrial, inclusive sob controle aduaneiro informatizado;
    II -    sob o regime de admissão temporária, inclusive de bens amparados pelo Regime Aduaneiro Especial de Exportação e Importação de Bens Destinados às Atividades de Pesquisa e de Lavra das Jazidas de Petróleo e de Gás Natural (Repetro);
    III -   sob os regimes aduaneiros especiais nas modalidades de loja franca, depósito afiançado, depósito franco e depósito especial;
    IV -    com redução da alíquota de imposto de importação decorrente da aplicação de “ex?tarifário”;
    V -     mercadorias industrializadas, destinadas a consumo no recinto de congressos, feiras e exposições internacionais e eventos assemelhados;
    VI -    peças e acessórios, abrangidas por contrato de garantia;
    VII -   doações, exceto de bens usados;
    VIII -  filmes cinematográficos;
    IX -    retorno de material remetido ao exterior para fins de testes, exames e/ou pesquisas, com finalidade industrial os científica;
    X -     amostras;
    XI -    arrendamento mercantil (leasing), arrendamento simples, aluguel ou afretamento;
    XII -   investimento de capital estrangeiro;
    XIII -  produtos e situações que não estejam sujeitos a licenciamento automático e não automático;
    XIV -   sob o regime de admissão temporária ou reimportação, quando usados, reutilizáveis e não destinados à comercialização, de recipientes, embalagens, envoltórios, carretéis, separadores, racks, clip locks, termógrafos e outros bens retornáveis com finalidade semelhante destes, destinados ao transporte, acondicionamento, preservação, manuseio ou registro de variações de temperatura de mercadoria importada, exportada, a importar ou a exportar; e
    XV -    nacionalização de máquinas e equipamentos que tenham ingressado no País ao amparo do regime aduaneiro especial de admissão temporária para utilização econômica, aprovado pela RFB, na condição de novas.
    Na hipótese de o tratamento administrativo do Siscomex acarretar licenciamento (automático ou não automático) para as importações definidas nos incisos I a II e IV a XV, a necessidade de licenciamento prevalecerá sobre a dispensa.

    Fonte: Portal Brasileiro de Comércio Exterior

  • Cerca de 99% das importações brasileiras estão dispensadas da LI.


ID
395947
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Considerando as modalidades e a contratação de transporte e de
seguro, julgue os itens a seguir.

O fato gerador do Imposto de Importação (II) é a expedição da licença de importação por meio do SISCOMEX. O recolhimento do II ocorre no desembaraço aduaneiro da mercadoria mediante débito automático na conta bancária do importador.

Alternativas
Comentários
  • O fato gerador do Imposto de Importação ocorre quando da entrada de produtos estrangeiros no território nacional.
  • Gostaria de acrescentar que o recolhimento por débito automático em conta bancária do importador é possivel, mas não obrigatória como sugere o texto.
  • O momento do FG é a Declaração de Importação (DI)
  • Segundo o STF, o fato gerador do Imposto de Importação é a entrada de mercadoria estrangeira no território nacional. A data do Registro da Importação é o seu aperfeiçoamento.
  • Fato Gerador do Imposto sobre a Importação de produtos estrangeiros:  conforme disposto no art. 72 do RA -Regulamento Aduaneiro, "o fato gerador do imposto de importação é a entrada da mercadoria estrangeira no território aduaneiro". Este é o fato gerador material ou espacial. É também referido como o elemento material do fato gerador. 
    O CTN - Código Tributário Nacional define que, para se proceder ao lançamento do crédito tributário, é necessário aplicar a legislação na data da ocorrëncia do fato gerador:
    Art. 144 - O lançamento reporta-se à data da ocorrëncia do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.
    Para proceder o lançamenti do imposto de importação, necessário é saber quando efetivamente a mercadoria estrangeira entrou no território aduaneiro.
    O território aduaneiro compreende todo o território nacional e a Lei nº 8.617, de 4 de janeiro de 1993, dispõe que o território nacional compreende o mar territorial, que se estende a 12 milhas marítimas a partir da costa.
    Saber então o momento em que a mercadoria entrou no país é uma tarefa muito complicada, pois não há ninguém no meio do oceano, na linha imaginária das 12 milhas marítimas, para atestá-lo. Portanto, sem ter certeza se o navio entrou em águas territoriais antes da meia-noite ou após a meia-noite, não se pode definir se a legislação aplicãvel é a de ontem ou a de hoje. 
    Para afastar a incerteza, a lei criou o Elemento Temporal do Fato Gerador (ou Momento de Incidëncia), que difere do Elemento Espacial (ou Material) do Fato Gerador, que é a entrada de mercadoria no territótio aduaneiro:

    Art. 73 - Para efeito de cálculo do imposto, considera-se ocorrido o fato gerador:
    I - na data do registro da declaração de importação de mercadoria submetida a despacho para consumo;
    II - no dia do lançamento do correspondente crédito tributário, quando se tratar de:
    a) bens contidos em remessa de postal internacional não sujeitos ao regime de importação comum;
    b)bens compreendidos no conceito de bagagem, acompanahada ou desacompanhada; e
    c) mercadoria constante de manifesto ou de outras declarações de efeito equivalente, cujo extravio ou avaria for apurado pela autoridade aduaneira.
    III - na data do vencimento do prazo de permänencia da mercadoria em recinto alfandegado, se iniciado o respectivo despacho aduaneiro antes de aplicada a pena de perdimento de mercadoria, na hipótese a que se refere o inciso XXI do art. 618.

    Parágrafo Único: O disposto no inciso I aplica-se, inclusive, no caso de despacho para consumo de mercadoria sob regime suspensivo de tributação, e de mercadoria contida em remessa postal internacional ou conduzida por viajante, sujeita ao regime de importação comum.

ID
395950
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Considerando as modalidades e a contratação de transporte e de
seguro, julgue os itens a seguir.

O fato gerador do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para as importações é o desembaraço aduaneiro da mercadoria, sendo o contribuinte do imposto o próprio importador.

Alternativas
Comentários
  • Fato gerador do IPI é:1 – o desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira;2 – a saída de produto do estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial.
  • Art. 35 decreto 7212/2010:  Fato gerador do imposto é I - o desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira; ou II - a saída de produto do estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial. Parágrafo único.  Para efeito do disposto no inciso I, considerar-se-á ocorrido o respectivo desembaraço aduaneiro da mercadoria que constar como tendo sido importada e cujo extravio ou avaria venham a ser apurados pela autoridade fiscal, inclusive na hipótese de mercadoria sob regime suspensivo de tributação.

ID
395956
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Julgue os próximos itens, acerca de despacho aduaneiro de
importação.

O despacho aduaneiro de importação ocorre sob as modalidades de despacho para consumo, admissão e internação, sendo a modalidade definida de acordo com o tipo de regime aduaneiro aplicado à mercadoria em questão.

Alternativas
Comentários
  • O despacho aduaneiro de mercadorias na importação é o procedimento mediante o qual é verificada a exatidão dos dados declarados pelo importador em relação às mercadorias importadas, aos documentos apresentados e à legislação específica, com vistas ao seu desembaraço aduaneiro.

    O despacho aduaneiro de importação é dividido, basicamente, em duas categorias: o despacho para consumo; e o despacho para admissão em regime aduaneiro especial ou aplicado em áreas especiais.

    O despacho para consumo ocorre quando as mercadorias ingressadas no país forem destinadas ao uso, pelo aparelho produtivo nacional, como insumos, matérias-primas, bens de produção e produtos intermediários, bem como quando forem destinadas ao consumo próprio e à revenda. O despacho para consumo visa, portanto, a nacionalização da mercadoria importada e a ele se aplica o regime comum de importação.

    O despacho para admissão em regimes aduaneiros especiais ou aplicados em áreas especiais tem por objetivo o ingresso no País de mercadorias, produtos ou bens provenientes do exterior, que deverão permanecer no regime por prazo certo e conforme a finalidade destinada, sem sofrerem a incidência imediata de tributos, os quais permanecem suspensos até a extinção do regime. Entre outros, se aplica às mercadorias em trânsito aduaneiro (para um outro ponto do território nacional ou com destino a um outro país) e em admissão temporária, caso em que as mercadorias devem retornar ao exterior, após cumprirem a sua finalidade.

    http://www.receita.fazenda.gov.br/aduana/procaduexpimp/DespAduImport.htm

  • Adriana, complementando o seu comentário, segue abaixo a definição do despacho de internação, sendo a terceira categoria (caso contrário a questão estaria errada!) :

    o despacho para internação tem por finalidade a introdução, no restante do território nacional, de mercadoria procedente da Zona Franca de Manaus, Amazônia Ocidental ou de outras Área de Livre Comércio.

  • Questão considerada certa, mas cabia recurso. 
  • O despacho de internação é modalidade de despacho ADUANEIRO, mas não é considerado com despacho de IMPORTAÇÃO.


ID
395959
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Julgue os próximos itens, acerca de despacho aduaneiro de
importação.

A conferência aduaneira é etapa central do despacho aduaneiro e envolve o exame da documentação, a verificação da mercadoria e, se constatadas inconsistências ou fraude, a aplicação de procedimento especial de controle aduaneiro.

Alternativas
Comentários
  • IN SRF 206/2002
    Art. 20. Após o registro, a DI será submetida a análise fiscal e selecionada para um dos seguintes canais de conferência aduaneira: I - verde, pelo qual o sistema registrará o desembaraço automático da mercadoria, dispensados o exame documental e a verificação da mercadoria;II - amarelo, pelo qual será realizado o exame documental, e, não sendo constatada irregularidade, efetuado o desembaraço aduaneiro, dispensada a verificação da mercadoria;III - vermelho, pelo qual a mercadoria somente será desembaraçada após a realização do exame documental e da verificação da mercadoria; e IV - cinza, pelo qual será realizado o exame documental, a verificação da mercadoria e a aplicação de procedimento especial de controle aduaneiro, para verificar elementos indiciários de fraude, inclusive no que se refere ao preço declarado da mercadoria, conforme estabelecido nos arts. 65 a 69.

ID
395962
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Julgue os próximos itens, acerca de despacho aduaneiro de
importação.

O despacho aduaneiro consiste na verificação da exatidão dos dados declarados pelo importador em relação à mercadoria importada, aos documentos apresentados e à legislação aplicável; seu objetivo é o desembaraço aduaneiro da mercadoria.

Alternativas
Comentários
  • O despacho aduaneiro de mercadorias na importação é o procedimento mediante o qual é verificada a exatidão dos dados declarados pelo importador em relação às mercadorias importadas, aos documentos apresentados e à legislação específica, com vistas ao seu desembaraço aduaneiro.
    Fonte: http://www.receita.fazenda.gov.br/aduana/procaduexpimp/DespAduImport.htm
  • Gabarito: CERTO

  • Tinha que ser o cebraspe

    ETAPAS DO DESPACHO DE IMPORTAÇÃO:

    DESPACHO ADUANEIRO - CONFERENCIA ADUANEIRA , DESEMBARAÇO ADUANEIRO

    CONFERENCIA ADUANEIRA: é a etapa de verificação da mercadoria e documentação , podendo ser encaminhada a quatro canais de parametrização NA IMPORTAÇÃO: Verde , amarelo , vermelho e cinza . NA EXPORTAÇÃO a 3 canais: Verde , Laranja e vermelho


ID
395971
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Considerando as diferentes modalidades de pagamento previstas na
legislação brasileira, julgue os itens seguintes.

A modalidade de pagamento que oferece maior garantia ao exportador é a remessa sem saque.

Alternativas
Comentários
  • A carta de crédito, também conhecida por crédito documentário, é uma modalidade de pagamento bastante usual, porque oferece maior garantia tanto para o exportador quanto para o importador. Pode ser definida como uma ordem de pagamento condicional, emitida por um banco – a pedido de seu cliente importador – em favor de um exportador, que somente faz jus ao recebimento das divisas referentes a uma venda externa se cumprir todas as exigências estipuladas na carta de crédito. Assim, o exportador tem o recebimento da venda garantido por dois ou mais bancos e o importador a certeza de que só haverá o pagamento se suas exigências forem cumpridas. A carta de crédito é uma alternativa para o exportador que não quer assumir os riscos comerciais de uma operação, pois ela confere ao banco a responsabilidade pelo pagamento, mediante o cumprimento dos termos e condições do crédito.
  • ERRADO

    Remessa sem saque (Clean Collection);

    Esta modalidade de pagamento é de alto risco para o exportador, uma vez que, em caso de inadimplência, não há nenhum título de crédito que lhe garanta a possibilidade de protesto e início de ação judicial. Sem saque significa sem Letra de Câmbio. No entanto, se existir confiança entre o comprador e o vendedor, existirão algumas vantagens, entre as quais:

    agilidade na tramitação de documentos; isenção ou redução de despesas bancárias.
  • A modalidade de pagamento que oferece maior garantia ao exportador  - É O PAGAMENTO ANTECIPADO.

ID
395974
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Considerando as diferentes modalidades de pagamento previstas na
legislação brasileira, julgue os itens seguintes.

Considere que determinado bem importado em consignação, estando, pois, sob o regime de entreposto aduaneiro, tenha sido adquirido e pago sob a forma de remessa antecipada. Nesse caso, estando já o bem em território nacional, considera-se antecipado o pagamento se este for realizado antes do desembaraço aduaneiro.

Alternativas
Comentários
  • CERTA A ASSERTIVA

    Remessa Antecipada

    Esta modalidade tem pouca utilização no comércio internacional, uma vez que significa o recebimento por parte do exportador
    antes do embarque da mercadoria, o que se pressupõe um elevado grau de confiança entre as partes. Geralmente, ela é utilizada entre empresas coligadas ou com um relacionamento comercial muito bem estruturado. A remessa antecipada, quando utilizada, serve como financiamento da produção, reduzindo a necessidade de capital de giro por parte do exportador.
    Fonte: http://www.siscomex.com.br/topic/2159-formas-pagamentos-na-exportacao/

    TROCANDO EM MIÚDOS: O IMPORTADOR PAGA PRIMEIRO E DEPOIS VEM A MERCADORIA.
    PARA FACILITAR OS ESTUDOS UM MASSETE É ASSOCIAR AS COMPRAS VIRTUAIS EM SITES  A ESTA MODALIDADE.
    POIS PAGAMOS PRIMEIRO, SEJA EM CARTÃO OU BOLETO, PARA AGUARDAR A MERCADORIA VIR.
  • Macete è com "c" e não 2 s.

ID
395977
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Considerando as diferentes modalidades de pagamento previstas na
legislação brasileira, julgue os itens seguintes.

A modalidade de pagamento denominada cobrança ocorre quando o exportador envia documentação relativa à exportação diretamente ao importador, sem intermediação bancária, para que este proceda ao pagamento pertinente.

Alternativas
Comentários
  • ninguem vai comentar essa questão??!!
  • Conforme disponível em: www.biblioteca.sebrae.com.br, são 3 as modalidades de pagamento:

    Pagamento Antecipado - O importador paga ao exportador antes do envio da mercadoria. Trata-se da opcao mais interessante ao exportador, que recebe antecipadamente o pagamento. Porém o risco maior é assumido pelo importador que pode receber a mercadoria em condicoes diferentes das combinadas, ou pior, nao recebe-las. Tao logo a mercadoria seja embarcada, o exportador deverá encaminhar ao importador os documentos originais de exportacao para que este possa desembaraca-la no local de destino, bem como, fornecer cópia desses documentos ao banco responsável pela contratacao do cambio. É importante saber que o pagamento antecipado pode ser parcial.

    Cobranca Documentária - É regida pela Uniform Rules for Collections - Regras uniformes para cobrancas das CCI. Câmara de Comércio Internacional. Esse conjunto de regras é também conhecido como URC 522 ou Brochura 522. A modalidade cobranca é o manuseio pelos bancos de acordo com instrucoes recebidas dos documentos definidos a seguir, a fim de: 
    obter aceite ou pagamento, conforme o caso, ou;
    entregar documentos comerciais contra aceite e/ou pagamento, conforme o caso, ou
    entregar documentos comerciais sobre outros termos e condicoes. O termo "documentos"compreende documentos financeiros ou comerciais.

    Os documentos financeiros são: letra de cambio, notas promissorias, cheques e outros.

    Carta de Crédito ou Crédito Documentária - O pagamento através da Carta de Crédito se efetua somente contra entrega de documentos, principalmente de valores, garantias, compromissos, contratos e documentos relativos à mercadoria. É um compromisso escrito, emitido pelo banco, denominado banco emissor, na praca do importador, a seu pedido.



ID
395980
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Considerando as diferentes modalidades de pagamento previstas na
legislação brasileira, julgue os itens seguintes.

Na remessa sem saque, o pagamento é considerado à vista se realizado até o desembaraço aduaneiro da mercadoria e a prazo, se efetuado após o mesmo.

Alternativas
Comentários
  • certa

    remessa sem saque
     - quando o exportador remete a mercadoria para o exterior e, posteriormente, recebe o valor correspondente;

    http://www.siscomex.com.br/topic/2159-formas-pagamentos-na-exportacao/
  • Remessa  Sem  Saque  –  Documentos  enviados  diretamente  do exportador  para  o  importador,  sem  intervenção  bancária.  Pode  ser  à  vista
    (pagamento  antes  do  desembaraço)  ou  a  prazo  (pagamento  após  o desembaraço)

ID
395986
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

O início de 2011 foi marcado pela intensa discussão acerca da
valorização do real em relação ao dólar. A indústria manufatureira
nacional se ressente da perda de competitividade das suas
exportações e do ganho de competitividade dos produtos
importados no mercado interno brasileiro. Tais fenômenos
decorrem diretamente da valorização do real. Acerca da política
cambial brasileira, julgue os itens a seguir.

O adiantamento sobre contrato de câmbio pode ser celebrado entre o banco e o exportador até 360 dias antes do embarque.

Alternativas
Comentários
  • ACC (Adiantamento sobre Contrato de Câmbio) é uma antecipação de recursos em moeda nacional (R$) ao exportador, por conta de uma exportação a ser realizada no futuro. 
    Capital de giro de até 360 dias antes do embarque do bem exportado (ACC);
    Fonte: http://www.bb.com.br/portalbb/page44,108,3393,8,0,1,2.bb?codigoNoticia=177&codigoMenu=125&codigoRet=244&bread=1_3
  • (PAGAMENTO  ANTECIPADO)  Prazo  máximo  de  antecipação  de pagamento/recebimento:  em  regra,  180  dias  na  importação  e  360  dias  na
    exportação

    Vantagens:  financia  a  produção  do  bem  e  dá  segurança  para  o exportador.
    Desvantagem: insegurança para o importador.

ID
395989
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

O início de 2011 foi marcado pela intensa discussão acerca da
valorização do real em relação ao dólar. A indústria manufatureira
nacional se ressente da perda de competitividade das suas
exportações e do ganho de competitividade dos produtos
importados no mercado interno brasileiro. Tais fenômenos
decorrem diretamente da valorização do real. Acerca da política
cambial brasileira, julgue os itens a seguir.

Uma operação de câmbio para pagamento de importação, com liquidação pronta, é liquidada em D+3.

Alternativas
Comentários
  • CIRCULAR   No.   3231   DE    02 /04 /2004
    1. As operações de câmbio contratadas para liquidação pronta devem ser liquidadas:
    a) no mesmo dia, quando se tratar:
    I - de compras e de vendas de moeda estrangeira em espécie ou em traveller's cheques; ou
    II - de operações ao amparo da sistemática prevista no título 19 do capítulo 5.
    b) em até 2 (dois) dias úteis da data da contratação, nos demais casos, excluídos os dias não úteis nas praças das moedas envolvidas (dias não úteis na praça de uma moeda e/ou na praça da outra moeda).
    2. A liquidação pronta é obrigatória nos seguintes casos:
    a) operações de câmbio de compra de natureza financeira que não estejam sujeitas a registro no Banco Central do Brasil/Departamento de Capitais Estrangeiros e Câmbio;
    b) operações de câmbio simplificado conforme disposto no título 19 do capítulo 5 e no título 14 do capítulo 6. (NR)
  •  D+3...


ID
395992
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

O início de 2011 foi marcado pela intensa discussão acerca da
valorização do real em relação ao dólar. A indústria manufatureira
nacional se ressente da perda de competitividade das suas
exportações e do ganho de competitividade dos produtos
importados no mercado interno brasileiro. Tais fenômenos
decorrem diretamente da valorização do real. Acerca da política
cambial brasileira, julgue os itens a seguir.

É vedado o pagamento de importações, por empresas brasileiras, antes do embarque das respectivas cargas no exterior.

Alternativas
Comentários
  • Não existe essa vedação.
    Existem várias formas de pagamento, que devem ser escolhidas de acordo com a necessidade:
    - Pagamento Antecipado
    - Cobrança Documentária
    - Carta de Crédito ou Crédito Documentário

ID
395995
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

O início de 2011 foi marcado pela intensa discussão acerca da
valorização do real em relação ao dólar. A indústria manufatureira
nacional se ressente da perda de competitividade das suas
exportações e do ganho de competitividade dos produtos
importados no mercado interno brasileiro. Tais fenômenos
decorrem diretamente da valorização do real. Acerca da política
cambial brasileira, julgue os itens a seguir.

A taxa de câmbio comercial brasileira é determinada pelo Banco Central do Brasil.

Alternativas
Comentários
  • A taxa de câmbio é a relação de valor entre duas moedas. Ela indica o preço, em moeda nacional, de uma moeda estrangeira. Atualmente, no Brasil, a taxa de câmbio é flutuante, ou seja, é uma taxa livre. No mercado de taxa flutuante, não há nenhuma regulamentação oficial que estabeleça a taxa, ou seja, ela oscila de acordo com o andamento do mercado.
    Fonte: http://www.fluxocc.com.br/cambio.asp
  • O candidato afoito pode pensar que é o Banco Central do Brasil que estabelece a taxa de câmbio, mas o BACEN se limita a publicá-la através da PTAX. No Brasil a taxa de câmbio não é mais fixada pelo governo.
  • Atualmente, no Brasil, é utilizada a "flutuação suja". Significa dizer que, apesar de o BC não determinar o valor da taxa de câmbio, deixando-a flutuar de acordo com o mercado, ele pode sim intervir nesta taxa quando julgar que ela está muito baixa ou muito alta através da compra ou venda de divisas, evitando-se assim problemas com a balança de pagamentos.

ID
396001
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

O início de 2011 foi marcado pela intensa discussão acerca da
valorização do real em relação ao dólar. A indústria manufatureira
nacional se ressente da perda de competitividade das suas
exportações e do ganho de competitividade dos produtos
importados no mercado interno brasileiro. Tais fenômenos
decorrem diretamente da valorização do real. Acerca da política
cambial brasileira, julgue os itens a seguir.

O Banco do Brasil é o único banco brasileiro autorizado a realizar operações de câmbio.

Alternativas
Comentários
  • Podem ser autorizados pelo Banco Central a operar no mercado de câmbio: bancos múltiplos; bancos comerciais; caixas econômicas; bancos de investimento; bancos de desenvolvimento; bancos de câmbio; agências de fomento; sociedades de crédito, financiamento e investimento; sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários; sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários e sociedades corretoras de câmbio.
    Fonte: http://www.bcb.gov.br/?MERCCAMFAQ

ID
396004
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

A simplificação e a desoneração das operações são aspectos
determinantes para o aumento da competitividade das exportações
brasileiras. Acerca das operações de exportação brasileiras, julgue
os itens que se seguem.

O registro de exportação deve ser preenchido no SISCOMEX antes do início do despacho de exportação.

Alternativas
Comentários
  • CORRETA

    A partir de 1993, com a criação do SISCOMEX – Sistema Integrado de Comércio Exterior, todo o processamento administrativo relativo às exportações foi informatizado. As operações passaram a ser registradas via Sistema e analisadas "on line" pelos órgãos que atuam em comércio exterior, tanto os chamados órgãos "gestores" (SECEX, SRF e BACEN) como os órgãos "anuentes", que atuam apenas em algumas operações específicas.


    O acesso ao SISCOMEX IMPORTAÇÃO é feito por meio de conexão com o Serpro a fim de que as operações que necessitam de Licenciamento de Importação possam ser efetuadas. 
    O SISCOMEX tem sido constantemente aprimorado, tendo incorporado o Módulo Drawback Eletrônico, em novembro de 2001.

    Você pode ter acesso ao SISCOMEX dentro de sua própria empresa, interligando-se ao sistema. Mas é provável que, pelo menos no início, o volume de suas operações não justifique essa opção, que envolve investimento em equipamentos, treinamento e atualização constante.

    Possivelmente, será mais prático e barato começar utilizando os serviços de um intermediário, que pode ser o Banco do Brasil S.A, por meio de qualquer de suas agências que preste serviço de comércio exterior, ou um despachante aduaneiro
  • O BACEN continua sendo o órgão responsável pelo controle cambial, mas desde 2014 com o Decreto nº 8.229/2014 a gestão do SISCOMEX passou a ser feita pela Comissão Gestora do SISCOMEX (MDIC, Ministério da Fazenda, SECEX e RFB) à qual o BACEN não faz parte. Sendo assim, o BACEN não mais é considerado um órgão gestor.

  • Registro de Exportação (RE) é o conjunto de informações de natureza comercial, financeira, cambial e fiscal que caracteriza a operação de exportação de uma mercadoria e define o seu enquadramento. (art. 184 da Portaria Secex nº 23, de 2011).

    ...

    O RE deverá ser obtido PREVIAMENTE à Declaração de Exportação (DE) e ao embarque das mercadorias, havendo situações previstas em norma quanto à possibilidade de ser efetuado após o embarque das mercadorias. (art. 186 da Portaria Secex nº 23, de 2011)

    ...

    O RE pode ser alterado em qualquer momento antes de se iniciar o procedimento do despacho aduaneiro (registro da DE). Entretanto, qualquer alteração submeterá o RE a nova análise, a qual poderá implicar em novas anuências.

     

    FONTE: http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/aduaneira/manuais/despacho-de-exportacao/topicos/procedimentos-preliminares/copy_of_controle-administrativo-da-secex Acesso em: 03/01/2018.

  • Existem exceções que vc pode registrar após a exportação . Ex: combustível e alimentos para consumo a bordo em viagem internacional , por isso , gabarito errado. Ele generalizou (deve) nem sempre deve

ID
396007
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

A simplificação e a desoneração das operações são aspectos
determinantes para o aumento da competitividade das exportações
brasileiras. Acerca das operações de exportação brasileiras, julgue
os itens que se seguem.

Envio de amostras ao exterior, sem valor comercial, até o limite de US$ 50 mil, é um exemplo de operação de exportação para a qual é dispensado o registro de exportação.

Alternativas
Comentários
  • Fonte: http://www.fiscolex.com.br/roteiro_22_ROTEIRO_B_225_SICO_PARA_EXPORTA_231__227_O.aspx

    O item “amostras”, importante no dia-a-dia do exportador, é um assunto que merece especial consideração face às normas administrativas que o cercam e, também, pelo fato de se tratar de remessa ao exterior sem cobertura cambial. As amostras, assim caracterizadas como as remessas de bens sem destinação comercial, devem ser analisadas sob dois aspectos:

    Até 50 mil dólares ou seu equivalente em outras moedas, mediante a elaboração de DSE – Declaração Simplificada de Exportação;
    acima deste valor, através do RE – Registro de Exportação, no Siscomex. O mencionado RE recebe o código 99101 de enquadramento da operação;

  • A inscrição no Registro de Exportadores e Importadores (REI) da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) é automática, sendo realizada no ato da primeira operação (importação ou exportação) em qualquer ponto conectado ao Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX).

    Estão dispensadas da obrigatoriedade de inscrição do exportador no REI as exportações via remessa postal, com ou sem cobertura cambial, até o limite de US$ 50.000,00 (ou o equivalente em outra moeda), exceto:

    • Donativos realizadas por pessoa física ou jurídica
    • Produtos com exportação proibida ou suspensa
    • Exportações que tenham margem não sacada de câmbio, vinculada a regimes aduaneiros especiais e atípicos
    • Exportações sujeitas a Registro de Operações de Crédito (RC).

    Ademais, a inscrição no REI poderá ser negada, suspensa ou cancelada nos casos de punição em decisão administrativa final, de acordo com a legislação específica.



ID
396010
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

A simplificação e a desoneração das operações são aspectos
determinantes para o aumento da competitividade das exportações
brasileiras. Acerca das operações de exportação brasileiras, julgue
os itens que se seguem.

No Brasil, os registros de exportação devem ser obrigatoriamente vinculados a contratos de câmbio.

Alternativas
Comentários
  • As exportações com cobertura cambial deverão estar vinculadas, no SISCOMEX, a um contrato de câmbio.

ID
396016
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

A simplificação e a desoneração das operações são aspectos
determinantes para o aumento da competitividade das exportações
brasileiras. Acerca das operações de exportação brasileiras, julgue
os itens que se seguem.

Dispensa-se o registro de exportação em operações de exportação com valor total FOB inferior a US$ 50 mil, salvo nos casos de produtos que tenham exigência de anuência prévia.

Alternativas
Comentários
  • Questão correta:

    Dispensa de RE

    Algumas exportações são dispensadas de RE. Para estas, o exportador deve providenciar diretamente o despacho aduaneiro. Veja alguns exemplos:

    • Mercadorias nacionais adquiridas no mercado interno, por residentes no exterior, inclusive de país fronteiriço, negociadas em moeda nacional, nos termos definidos pela SRF.
    • exportações, com ou sem cobertura cambial, realizadas por pessoa física ou jurídica, até o limite de US$ 50.000,00 (cinquenta mil dólares dos Estados Unidos da América) ou o equivalente em outra moeda;
    • amostras, sem valor comercial;
    • bagagem;
    • animais de vida doméstica sem cobertura cambial e sem finalidade comercial.

    A Portaria Secex Nº 42, de 7 de dezembro de 2011 estabelece que fica dispensado o Registro de Exportação (RE) para operações financiadas com recursos provenientes do PROEX, até o limite de US$50.000,00 ou o equivalente em outra moeda, quando a exportação for efetuada por meio de Declaração Simplificada de Exportação - DSE, sendo obrigatório o preenchimento do Registro de Crédito - RC.

    Fonte: http://www.mdic.gov.br/sistemas_web/aprendex/default/index/conteudo/id/189


ID
396019
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

A simplificação e a desoneração das operações são aspectos
determinantes para o aumento da competitividade das exportações
brasileiras. Acerca das operações de exportação brasileiras, julgue
os itens que se seguem.

O ICMS incidente sobre produtos exportados deve ser recolhido antes de seu embarque.

Alternativas
Comentários
  • CF art 155

    § 2.º O imposto previsto no inciso II (ICMS) atenderá ao seguinte:

    X - não incidirá:
    a) sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços prestados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores;
  • ERRADO

    Não há fato gerador para ICMS sobre exportações.(CF) 

  • Exportações são imunes ao ICMS, portanto, não já incidência.


ID
396040
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

A negociação de acordos de preferência comercial é elemento
importante no esforço de abertura de mercados para produtos
brasileiros. Acerca da política comercial brasileira, julgue os itens
subsequentes.

O imposto de exportação é aplicado sobre exportações de determinados couros brasileiros.

Alternativas
Comentários
  • Questão correta:
    RESOLUÇÃO Nº 42, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2006.
    Art. 1º Os couros e peles curtidos de bovinos (incluídos os búfalos), depilados, mesmo divididos, mas não preparados de outra forma, classificados nas posições 4104.11 e 4104.19 da Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM, ficam sujeitos à incidência do Imposto de Exportação à alíquota de 9% (nove por cento).
  • Quando estudamos direito tributário aprendemos que exportações não sofrem tributação, mas temos três casos em que isso acontece: munições, fumo e couro. Os dois primeiros casos para evitar que a mercadoria saia do Brasil para um país vizinho livre de tributos e entre por descaminho competindo com o produto nacional, que paga muito imposto como é o caso dos produtos de tabaco, ou para alimentar o crime organizado no caso de munições. O imposto de exportação é elevado nesses casos. O caso do couro é para evitar o desabastecimento do mercado interno, prejudicando a indústria nacional de calçados.

ID
396046
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

A negociação de acordos de preferência comercial é elemento
importante no esforço de abertura de mercados para produtos
brasileiros. Acerca da política comercial brasileira, julgue os itens
subsequentes.

A Tarifa Externa Comum (TEC) aponta as alíquotas do imposto de importação aplicadas nas importações brasileiras.

Alternativas
Comentários
  • Questão correta:

    Como previsto no Tratado de Assunção, a partir de 01/01/95, os quatro Estados Partes do MERCOSUL adotaram a Tarifa Externa Comum (TEC), com base na Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM), com os direitos de importação incidentes sobre cada um desses itens.

    Fonte: http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=1848
  • A Alíquota do Imposto de Importação tem por base a Tarifa Externa Comum - TEC  do Mercosul.
    fonte: http://www.comexbrasil.gov.br/conteudo/ver/chave/imposto-de-importacao---ii


ID
396049
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

A negociação de acordos de preferência comercial é elemento
importante no esforço de abertura de mercados para produtos
brasileiros. Acerca da política comercial brasileira, julgue os itens
subsequentes.

Por força dos acordos celebrados no âmbito do MERCOSUL, todas as mercadorias exportadas pela Argentina para o Brasil gozam de alíquota zero de imposto de importação.

Alternativas
Comentários
  • Texto meramente ilustrativo, só pra ir de encontro com a assertiva.

    Governo quer ampliar de 100 para 200 a quantidade de produtos cuja importação pode ser taxada pela alíquota máxima de 35%.

    O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, disse hoje (3) que o Brasil defenderá a ampliação de restrições à importação no Mercosul. Ele disse que o governo quer ampliar de 100 para 200 a quantidade de produtos cuja importação pode ser taxada pela alíquota máxima de 35%.

    "Pelos acordos internacionais, nós temos 100 produtos sobre os quais podemos aplicar a alíquota máxima de importação. Essas posições estão ocupadas", explicou Pimentel. "Possivelmente, na próxima reunião do Mercosul, a gente aprove a ampliação dessas posições."

    O ministro disse que, de acordo com as regras do Mercosul, a ampliação da lista de importados com alta tributação não pode ser feita unilateralmente. A Argentina, por exemplo, vem trabalhando há algum tempo para que o bloco sul-americano amplie a lista. Mas, segundo Pimentel, a medida deve ter efeito limitado sobre a economia nacional porque a pauta de importações brasileiras tem mais de 7,5 mil produtos.

    Com relação à ampliação da política de defesa comercial, anunciada pela equipe econômica como uma das medidas de incentivo a alguns setores da indústria, o ministro disse que a concorrência desleal de estrangeiros não é o maior problema do setor manufatureiro. "O problema é que nossa indústria não é competitiva", reconheceu. Segundo ele, todos os produtos cuja importação está sendo investigada por suspeita de práticas anticoncorrenciais correspondem, juntos, a apenas 2,3% do valor total das importações do país.

  • Mercadorias importadas pela Argentina e posteriormente exportada para o Brasil, sem que tenham sofrido alteração substancial, aplica-se a TEC - Tarifa Externa Comum - quando importatodos pela Argentina e novamente quando importados pelo Brasil, uma das razões  pelas quais não são todas as mercadorias comercializadas entre os integrantes do Mercosul que gozam do benefício de alíquota 0%.
  • Açúcar e Automóveis são exceções à livre circulação dentro do Mercosul. 
    É por essa razão, e também pela Lista de exceção a TEC (LETEC), que o Mercosul é considerado como uma União Aduaneira Imperfeita.

ID
396052
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

A negociação de acordos de preferência comercial é elemento
importante no esforço de abertura de mercados para produtos
brasileiros. Acerca da política comercial brasileira, julgue os itens
subsequentes.

As exportações uruguaias para o Brasil gozam de isenção do IPI vinculado à importação.

Alternativas
Comentários
  • O Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, incide sobre produtos industrializados, nacionais ou estrangeiros. Está previsto no art. 153, IV, da Constituição Federal e é de competência privativa da União, sendo um tributo indireto, não cumulativo e seletivo. Alcança as operações de: transformação, montagem, beneficiamento, acondicionamento e recondicionamento, conforme definições contidas na Lei Federal nº 4.502 de 1964, regulamentada pelo Decreto nº 87.981 de 1982 e alterações posteriores(9).



    Leia mais: http://www.fiscosoft.com.br/a/30f4/o-mercosul-tributario-e-tarifario-helio-botelho-pinto-da-silva#ixzz1rrPy2cbb
  • A questão quer te confundir com o termo ''EXPORTAÇÃO'' , porém quem está exportando é o uruguai , logo NO BRASIL será uma IMPORTAÇÃO e vai incidir SIM IPI


ID
396055
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

A negociação de acordos de preferência comercial é elemento
importante no esforço de abertura de mercados para produtos
brasileiros. Acerca da política comercial brasileira, julgue os itens
subsequentes.

Mercadorias brasileiras importadas de países com os quais o Brasil mantém acordo de preferência comercial poderão gozar de redução de alíquota de imposto de importação, desde que cumpram as exigências de regra de origem e estejam contidas nas listas de preferência.

Alternativas
Comentários
  • Questão correta:

    Normas de origem preferenciais - regulamentos que são negociados entre as partes signatárias de acordos preferenciais de comércio, cujo objetivo principal é assegurar que o tratamento tarifário preferencial se limite aos produtos extraídos, colhidos, produzidos ou fabricados nos países que assinaram os acordos. Os elementos principais das regras de origem são: critérios de origem, condições de expedição e de transporte e provas documentais. Se as exportações forem realizadas para países com os quais o Brasil têm acordo de preferências tarifárias, é importante consultá-lo previamente. Nestes casos, se o produto for objeto de preferências pactuadas, para usufruir deste tratamento é necessário obter o Certificado de Origem. Este Certificado é o documento que permite comprovar se os bens cumprem os requisitos de origem exigidos em cada acordo e as condições estabelecidas.

    fonte:
    http://www.mdic.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=406


ID
396061
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

O financiamento às exportações em condições similares àquelas
praticadas no mercado internacional é um elemento importante para
a competitividade das exportações brasileiras. A respeito do
Programa de Financiamento às Exportações (PROEX), julgue os
próximos itens.

Nas operações de financiamento do PROEX, dispensam-se garantias.

Alternativas
Comentários
  • Questão incorreta:
    Garantias – aval, fiança, carta de crédito de instituição financeira de primeira linha ou seguro de crédito à exportação.
    Fonte: http://www.bb.com.br//portalbb/page44,107,2944,9,1,1,2.bb?codigoMenu=135&codigoRet=2448&bread=1_4

ID
396064
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

O financiamento às exportações em condições similares àquelas
praticadas no mercado internacional é um elemento importante para
a competitividade das exportações brasileiras. A respeito do
Programa de Financiamento às Exportações (PROEX), julgue os
próximos itens.

Existem três modalidades de PROEX: financiamento, equalização e financiamento equalizável.

Alternativas
Comentários
  •    
       
       

    O PROEX é administrado pelo Banco do Brasil, como agente financeiro da União, e abrange tanto a concessão de financiamento ao exportador (Supplier’s Credit) como ao importador (Buyer’s Credit). No financiamento concedido ao exportador, a empresa emite a cambial e desconta o título na agência autorizada do Banco do Brasil. Na modalidade de financiamento ao importador, a liberação dos recursos é feita ao exportador, por autorização do importador, contra o recebimento da mercadoria. O financiamento é operacionalizado nas seguintes modalidades: PROEX Financiamento e PROEX Equalização.


     Proex Financiamento

    A relação dos produtos que podem beneficiar-se do PROEX Financiamento é bastante ampla e consta de Portarias do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Os prazos para pagamento do financiamento obtido podem variar de 360 dias a 10 anos. Este pode ser feito em parcelas trimestrais ou semestrais, consecutivas e de igual valor. O financiamento pode alcançar até 85 por cento do valor exportado.


     Proex Equalização

    Esta modalidade tem o objetivo de proporcionar ao exportador brasileiro condições de financiamento compatíveis com as praticadas no mercado financeiro internacional. Os produtos elegíveis constam de Portarias do MDIC. A amortização do financiamento pode ser feita também em parcelas trimestrais ou semestrais, em um prazo que varia de 360 dias a 10 anos.

  • O Programa de Financiamento às Exportações – PROEX foi instituído pelo Governo Federal para proporcionar às exportações brasileiras condições de financiamento equivalentes às do mercado internacional. O agente financeiro da União para operacionalização do Programa é o Banco do Brasil S.A. São três as modalidades de assistência creditícia:

    Financiamento: Modalidade de financiamento direto ao exportador brasileiro (supplier’s crédit) ou ao importador (buyer’s crédit), para pagamento à vista ao exportador com recursos financeiros obtidos junto ao Tesouro Nacional. Esta modalidade de apoio está direcionada principalmente para o atendimento às empresas com faturamento bruto anual de até R$ 600 milhões.
     
    Equalização de Taxas de Juros : o PROEX assume parte dos encargos financeiros nos financiamentos concedidos por instituições financeiras, através do pagamento de equalização, tornando os encargos financeiros compatíveis com os praticados no mercado internacional.
     
    Financiamento a Produção Exportável: – PROEX Pré-Embarque - Criada por meio da Resolução CAMEX nº 45, de 26 de agosto de 2009, suas normas de operacionalização constam da Portaria MDIC nº 208, de 20.10.2010, a modalidade destina-se a atender a demanda por recursos para custear a produção de bens e serviços destinados à exportação. Para contratar uma operação de crédito nesta modalidade, o exportador deve procurar o Banco do Brasil, agente financeiro do PROEX.

    FONTE: http://www.fazenda.gov.br

ID
396067
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

O financiamento às exportações em condições similares àquelas
praticadas no mercado internacional é um elemento importante para
a competitividade das exportações brasileiras. A respeito do
Programa de Financiamento às Exportações (PROEX), julgue os
próximos itens.

Uma empresa com faturamento anual de R$ 60 milhões pode utilizar o PROEX para o financiamento das suas exportações.

Alternativas
Comentários
  • Fonte: http://www.etroslog.com.br/br/news/?id=1177


    Nova modalidade do Proex beneficia MPEs

    Governo federal deve passar a aprovar financiamentos pré-embarque para empresas com faturamento de até R$ 60 milhões.

    As micro e pequenas empresas terão uma nova alternativa de financiamento às exportações de bens e serviços. A Câmara de Comércio Exterior (Camex) deve aprovar na próxima reunião, marcada para o dia 26, a criação do Programa de Financiamento às Exportações (Proex) pré-embarque. A secretária-executiva da Camex, Lytha Spíndola, antecipa que poderão utilizar o novo mecanismo as empresas com faturamento anual de até R$ 60 milhões.

    Portanto, certa a questão.
  • Acho que mesmo antes desta lei poderia, no caso o Proex equalização.

ID
396070
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Com relação aos regimes aduaneiros especiais brasileiros, julgue os
itens a seguir.

O regime de entreposto aduaneiro não pode ser utilizado na exportação.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a
    Instrução Normativa SRF nº 241, de 6 de novembro de 2002 Art. 2º O regime de entreposto aduaneiro aplica-se à importação e à exportação.

    Portanto, errada a acertiva.
  • Pessoal,

    Só para não deixar tão aberto a resposta.
    O regime de entreposto aduaneiro permite que o exportador ou o importador deixe a sua mercadoria em um depósito com a suspensão de tributos durante 1 ano (em condições especiais pode-se prorrogar até 3 anos).
    As mercadorias admitidas no regime de entreposto aduaneiro poderão ser submetidas às seguintes operações:

    exposição, demonstração e teste de funcionamento;

    industrialização;

    manutenção ou reparo.

     

    Só para dar um exemplo desse regime:

    Eu importo uma mercadoria e quando ela chega no Brasil pelo porto ou aeroporto, devo providenciar a remoção dela para um recinto alfandegado (Porto Seco), habilitado para operações de Entreposto Aduaneiro. Sou eu que devo promover a admissão no Regime Entreposto Aduaneiro e arco com os custos da armazenagem e as outras despesas.

    Eu posso retirar a toda mercadoria do entreposto ou em lotes parciais, durante o prazo de 1 ano (se não prorrogada). Depois de passado o prazo, eu tenho duas opções:
    1) despachar ela para consumo ou
    2) reexportá-la para o país de origem (ou outro país de destino).


    Bons Estudos!!!



ID
396088
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Com relação aos regimes aduaneiros especiais brasileiros, julgue os
itens a seguir.

Mercadoria importada depositada em regime de entreposto aduaneiro pode ser submetida a operação de industrialização.

Alternativas
Comentários
  • O regime de Entreposto Aduaneiro, na importação e na exportação, permite o depósito de mercadoria, em local determinado, com suspensão do pagamento de tributos e sob controle fiscal. A mercadoria permanece armazenada por 1 ano, prorrogável por igual período. Em condições especiais poderá ser concedida nova prorrogação, obedecendo ao limite de 3 anos. As mercadorias admitidas no regime de entreposto aduaneiro poderão ser submetidas às seguintes operações:

    - exposição, demonstração e teste de funcionamento;

    - industrialização;

    - manutenção ou reparo.

    http://www.portocentrooeste.com.br/pt-br/conteudo/entreposto-aduaneiro.aspx

    Portanto, resposta: CERTO

  • Questão estranha : Pra mim, a unica industrialização do entreposto e as provisões a bordo, ou seja , “ em regra não é permitido , salvo o citado por mim. Mas vou salvar essa questão , cespe vira aplicar a prova da receita mesmo

ID
396094
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Com relação à atividade de comércio exterior de empresa fabricante
e exportadora de calçados, julgue os itens a seguir.

Se o prazo de pagamento da exportação for superior a 180 dias, esse tipo de empresa deve preencher o registro de operação de crédito.

Alternativas
Comentários
  • O RC representa o conjunto de informações de caráter comercial, financeiro e cambial nas exportações realizadas a prazo e com incidência de juros separadamente do principal (exportações financiadas), sendo obrigatório para operações com prazo de pagamento superior a 360 dias e, para prazos iguais ou inferiores, sempre que houver incidência de juros.

ID
396097
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Com relação à atividade de comércio exterior de empresa fabricante
e exportadora de calçados, julgue os itens a seguir.

A empresa fabricante e exportadora de calçados não pode utilizar o PROEX para financiar a fase de comercialização das exportações de calçados porque esse produto não é elegível ao PROEX.

Alternativas
Comentários
  • Questão Incorreta:
    O Banco do Brasil elegeu alguns segmentos que serão trabalhados de forma mais enfática: frutas, floricultura, pescado, carne, mármore e granito, artesanato, têxtil e calçados.

    Fonte: http://www.jrferraz.com.br/proex.htm

ID
396106
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Com relação à atividade de comércio exterior de empresa fabricante
e exportadora de calçados, julgue os itens a seguir.

Para pagar a importação dos solados, empresa desse tipo deve pedir autorização ao Banco Central do Brasil.

Alternativas
Comentários

ID
396109
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Com relação à atividade de comércio exterior de empresa fabricante
e exportadora de calçados, julgue os itens a seguir.

No cálculo do preço de exportação dos seus calçados, a empresa fabricante e exportadora de calçados não deve considerar a incidência de IPI, PIS, COFINS e ICMS, já que as exportações são constitucionalmente desoneradas desses impostos e contribuições.

Alternativas
Comentários
  • Questão correta:
    O fato deve-se ao incentivo às exportações, por isso a desoneração.
  • Só incide o IE :)
  • Certo...

    Algo que me ajuda bastante nessas questões que eu acabei vendo aqui no QC de um colega que agora não vou conseguir lembrar o nome (me perdoe... kkk ) é que " NÃO SE EXPORTA IMPOSTOS "


ID
396112
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Com relação à atividade de comércio exterior de empresa fabricante
e exportadora de calçados, julgue os itens a seguir.

Para financiar a produção dos calçados a serem exportados, esse tipo de empresa pode fazer um adiantamento sobre cambiais entregues (ACE).

Alternativas
Comentários
  • O ACE é um adiantamento feito por uma instituição financeira ao exportador, por conta do efetivo embarque de mercadorias exportadas (pós-embarque)
  • O que o colega quis dizer é que no caso de ACE não há financiamento de produção, pois ela já ocorreu. Há o financiamento da empresa, pois ela receberá da instituição financeira pela mercadoria já embarcada, cujo pagamento por parte do comprador/importador ocorrerá futuramente e a empresa vendedora/exportadora não quer esperar. No caso de ACC haveria financiamento da produção, pois a venda já foi fechada, faltando produzir e embarcar a mercadoria.

ID
431308
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Em relação às operações de comércio exterior, julgue os itens que
se seguem.

Para usufruir da redução ou isenção do imposto de importação, quando for o caso, a operação de importação deve sujeitar-se previamente ao exame de similaridade, mesmo quando o importador for um órgão público da administração direta ou indireta.

Alternativas
Comentários
  • CERTO
               As importações, quando realizadas com algum tipo de benefício fiscal, dependem da realização de exame prévio de similaridade realizado pelo DECEX, com o objetivo de constatar a existência ou não de produto similar nacional.
              O exame de similaridade é realizado nas importações realizadas pela União, Estados, Distrito Federal, Municípios e respectivas autarquias, conforme afirma a questão. No entanto, as importações efetuadas pelos órgãos da administração indireta que não estiverem amparadas em pleitos de benefícios fiscais estão dispensados do exame.

    Fonte: FARO, Rodrigo; FARO, Fátima. Curso de Comércio Exterior. 2º ed. São Paulo: Atlas, 2010, p.84.
  • Item CORRETO

    As importações sujeitas a Exame de Similaridade são objeto de licenciamento não automático, previamente ao embarque dos bens no exterior. Estão sujeitas ao prévio exame de similaridade as importações na qual sejam pleiteados benefícios fiscais (isenção ou redução do imposto de importação), inclusive as realizadas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal, pelos Municípios e pelas respectivas autarquias.

    Fonte: Portal Brasileiro de Comércio Exterior
  • Portaria 10, de 24 de maio de 2010

    Art. 27. Estão sujeitas ao prévio exame de similaridade as importações amparadas por benefícios fiscais - isenção ou redução do imposto de importação -, inclusive as realizadas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal, pelos Municípios e pelas respectivas autarquias.


ID
431311
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FHS-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Em relação às operações de comércio exterior, julgue os itens que
se seguem.

O fornecimento de mercadorias destinadas ao uso e consumo a bordo de embarcações ou aeronaves de tráfego internacional não constitui operação de exportação para efeitos fiscais.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO
               Para todos os efeitos fiscais e cambiais, o fornecimento de combustíveis, lubrificantes e demais mercadorias destinadas ao uso e consumo a bordo de aeronaves ou embarcações, exclusivamente de tráfego internacional, é entendido sim como exportação. Não estão dispensadas, portanto, da emissão do registro de exportação (RE).
  • [Fonte: Portaria Secex nº 23/2011]

    Art.186. O RE deverá ser efetuado previamente à declaração para despacho aduaneiro e ao embarque da mercadoria.

    Parágrafo único. O RE pode ser efetuado após o embarque das mercadorias e antes da declaração para despacho aduaneiro, nas exportações a seguir indicadas:

    I - fornecimento de combustíveis, lubrificantes, alimentos e outros produtos destinados ao consumo e uso a bordo de embarcações ou aeronaves, exclusivamente de tráfego internacional, de bandeira brasileira ou estrangeira, (...)
  • O fornecimento de mercadorias destinadas ao uso e consumo a bordo de embarcações ou aeronaves de tráfego internacional não constitui operação de exportação para efeitos fiscais.

    Gab : E

    Porém, há de fazer uma observação, o pagamento dessas mercadorias e autorizado apos o embarque e saída das mercadorias para o exterior


ID
547549
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Considere o Regime Aduaneiro Especial de Exportação e de Importação de Bens Destinados às Atividades de Pesquisa e de Lavra das Jazidas de Petróleo e de Gás Natural (Repetro). A respeito desse Regime, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E
     

    Regulamento Aduaneiro Decreto 6.759
     

    Art. 458.  O regime aduaneiro especial de exportação e de importação de bens destinados às atividades de pesquisa e de lavra das jazidas de petróleo e de gás natural - REPETRO, previstas na Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997, é o que permite, conforme o caso, a aplicação dos seguintes tratamentos aduaneiros (Decreto-Lei nº 37, de 1966, art. 93, com a redação dada pelo Decreto-Lei nº 2.472, de 1988, art. 3º):


    I - exportação, sem que tenha ocorrido sua saída do território aduaneiro e posterior aplicação do regime de admissão temporária, no caso de bens a que se referem os §§ 1o e 2o, de fabricação nacional, vendido a pessoa sediada no exterior; (Letra C)


    II - exportação, sem que tenha ocorrido sua saída do território aduaneiro, de partes e peças de reposição destinadas aos bens referidos nos §§ 1o e 2o, já admitidos no regime aduaneiro especial de admissão temporária; e (Letra B e D)


    III - importação, sob o regime de drawback, na modalidade de suspensão, de matérias-primas, produtos semi-elaborados ou acabados e de partes ou peças, utilizados na fabricação dos bens referidos nos §§ 1o e 2o, e posterior comprovação do adimplemento das obrigações decorrentes da aplicação desse regime mediante a exportação referida nos incisos I ou II. (Letra A)

    bons estudos


ID
547558
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

O Regime Aduaneiro Especial que favorece a entrada no país de certas mercadorias, por um período de tempo determinado, com suspensão total ou parcial do pagamento de impostos aduaneiros incidentes na sua importação, com o compromisso de serem reexportadas, é conhecido como Regime Especial de

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B

     

    A admissão temporária consiste no regime aduaneiro que permite a entrada de certas mercadorias no país, com finalidade e período de tempo determinados, com a suspensão total ou parcial do pagamento de tributos aduaneiros incidentes na importação e com o compromisso de serem reexportadas.

    Incluem-se nas hipóteses previstas, entre outros, bens destinados a feiras, exposições, congressos e eventos (de caráter científico, comercial, técnico, cultural ou esportivo) para promoção comercial e para uso pessoal ou exercício temporário de atividade profissional de não residente.

     

    http://fazenda.gov.br/carta-de-servicos/lista-de-servicos/receita-federal-do-brasil/aduana-2013-admissao-temporaria-de-bens


ID
547564
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Os Regimes Aduaneiros Especiais apresentam como característica comum a exceção à regra geral de tributação de impostos exigidos nos regimes comuns de importação e de exportação, além da possibilidade de tratamento diferenciado nos controles aduaneiros. Tendo em vista os diferentes regimes aduaneiros especiais existentes, analise as afirmações abaixo.

I – O regime de trânsito aduaneiro permite o transporte de mercadorias, sem necessidade de controle aduaneiro, de um ponto a outro do território aduaneiro, com suspensão do pagamento de impostos.

II – O regime de entreposto aduaneiro de exportação, na modalidade de regime comum, permite a armazenagem de mercadoria destinada à importação em recinto de uso público, com suspensão do pagamento de impostos.

III – O regime de entreposto aduaneiro de exportação, na modalidade de regime extraordinário, permite a armazenagem de mercadorias em recinto de uso privativo, com direito à utilização de benefícios fiscais.

IV – O regime de entreposto aduaneiro de importação, além de permitir armazenagem de mercadoria estrangeira em recinto alfandegado de uso público, permite a permanência de mercadoria estrangeira em feira, congresso ou evento semelhante, realizado em recinto de uso privativo, previamente alfandegado para esse fim.

Está correto APENAS o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Alternativa E

     

    Art. 4º O regime de entreposto aduaneiro na exportação permite a armazenagem de mercadoria em local alfandegado:

    I - com suspensão do pagamento dos impostos, na modalidade de regime comum; e

    II - com direito à utilização dos benefícios fiscais relativos à exportação, antes do seu efetivo embarque para o exterior, na modalidade de regime extraordinário.

     

    http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?idAto=15117&visao=anotado

  • ITEM II ESTÁ ERRADO

    O entreposto aduaneiro na exportação é um regime aduaneiro especial que tem como objetivo justamente facilitar a logística das exportações
    brasileiras. Segundo o art. 410 do R/A, o regime especial de entreposto aduaneiro na exportação é o que permite a armazenagem de
    mercadoria destinada à exportação, e não importação como diz a questão. Logo o gabarito deve ser a C

  • Não é possível que seja considerado certo o item II. 

  • O regime de entreposto aduaneiro de exportação, na modalidade de regime comum, permite a armazenagem de mercadoria destinada à importação em recinto de uso público, com suspensão do pagamento de impostos.

    Só pra fazer coro com o pessoal, item II Errado, seria exportação .


ID
561325
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2010
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Todas as importações de partes, máquinas e equipamentos poderão beneficiar-se do REPETRO quando destinados a atividades-fins de lavra, exploração e produção de petróleo, exceto quando se caracterizam como peças de consumo. Nessa perspectiva, uma empresa prestadora de serviços para a Petrobras que realize importações enquadradas nesse perfil se beneficiará da

Alternativas
Comentários
  • REPETRO

    O regime ,assim como os outros regimes aduaneiros especiais goza de SUSPENSÃO dos impostos e contribuições , por isso, Letra E e a correta.


ID
565840
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2010
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Uma trading brasileira, representante dos vinhos portugueses Cruz de Malta, fez uma consulta ao Ministério da Indústria e Comércio para conhecer a melhor forma de importar os produtos em grandes quantidades, armazená- los e vendê-los em quantidades parciais, conforme os pedidos feitos, no Brasil, para o mercado de varejo. Os impostos devidos seriam pagos, na importação, na mesma proporção das quantidades nacionalizadas para entrega. A empresa que fez a consulta foi bem orientada. Segundo a resposta da consultoria, além de se beneficiarem da nacionalização parcial dos produtos até um período determinado, tendo a possibilidade de prorrogação, o faturamento poderia ser feito direto do exportador para os compradores no Brasil, sendo a trading apenas consignatária da carga. Com base na consulta e observando a resposta do Ministério, o regime atípico orientado foi

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E : entreposto aduaneiro.

    "O regime de entreposto aduaneiro é o que permite, na importação e na exportação, o depósito de mercadoria, em local determinado, com suspensão do pagamento de tributos e sob controle fiscal. O beneficiário do regime de entreposto aduaneiro na importação é o consignatário da mercadoria entrepostada.

    A mercadoria deverá ter uma das seguintes destinações, em até 45 dias do término do prazo de vigência do regime, sob pena de ser considerada abandonada:

    - despacho para consumo;
    - reexportação;
    - exportação; ou
    - transferência para outro regime aduaneiro especial ou aplicado em áreas 
    especiais."

     Fonte: 



ID
565843
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2010
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Uma empresa brasileira de aviação civil costuma importar partes e peças de reposição para a manutenção de suas aeronaves. Para isso, mantém um pequeno estoque de peças de emergência adquiridas de seu fornecedor no exterior dentro de seu próprio armazém, antes da nacionalização da mercadoria. Esse é um direito concedido a alguns ramos de atividade. As peças importadas são transferidas diretamente para um depósito da empresa importadora e consignadas a um fiel depositário dentro da empresa, responsável pela chave do depósito. Os tributos serão recolhidos, total ou parcialmente, conforme forem sendo nacionalizados para utilização. Esse regime atípico de importação é denominado

Alternativas
Comentários
  • Olá amigos do QC,

    DEPÓSITO ESPECIAL ALFANDEGADO (DEA)

     É um regime atípico que permite a estocagem de partes, peças e materiais de reposição ou manutenção par veículos, máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumento, assim como seus componentes, estrangeiros, nacionalizados ou não, nos casos definidos pelo Ministério da Fazenda. A empresa beneficiária de DEA poderá, mediante prévia autorização da SRF, estabelecer depósitos subsidiários, para a estocagem das mercadorias de forma a racionalizar sua logística de assistência técnica. Somente mercadorias, importadas sem cobertura cambial poderão ser admitidas no regime especial de depósito especial alfandegado, com exceção dos casos autorizados pelo Ministério da Fazenda.

     

    fonte:

    http://www.aprendendoaexportar.gov.br

    grande abraço

  • Questao Desatualizada. Pela atual Legislacao o mais parecido seria a letra d, mas estaria errado assim mesmo.

    O atual, regime aduaneiro especial, denominado Depósito Especial, ou somente D.E., é a versão atualizada do antigo regime aduaneiro atípico, denominado de Depósito Especial Alfandegado, ou simplesmente, D.E.A. Criado pela Portaria MF nº 145, de 16 de março de 1977...

    O atual Regulamento Aduaneiro (Decreto nº 4543 de 26/12/02), publicado em 27.12.02, extinguiu a classificação anteriormente existente entre os diversos regimes aduaneiros, antes classificados como: “atípicos” ou “especiais” e “criou” o novo regime aduaneiro especial (O D.E.A. não foi regulamentado por este Decreto) que passou a denominar-se, Depósito Especial – D.E.

    O novo Depósito Especial (D.E.) têm como base legal os artigos 428 a 435 do Regulamento Aduaneiro (aprovado pelo Decreto nº 4543 de 26/12/02) e Portaria MF nº 284, de 18 de novembro de 2003 e sua aplicação foi normatizada pela Receita Federal, através da Instrução Normativa SRF nº 386 de 14 de janeiro de 2004 (publicada no D.O.U. em 15.01.04)...

    Fonte: depositoespecial.com.br/historico.htm

     

    Decreto 6759, Art. 488.  O regime aduaneiro especial de depósito afiançado é o que permite a estocagem, com suspensão do pagamento dos impostos federais, da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação, de materiais importados sem cobertura cambial, destinados à manutenção e ao reparo de embarcação ou de aeronave pertencentes a empresa autorizada a operar no transporte comercial internacional, e utilizadas nessa atividade.

  • Realmente, fazer questões antigas requer muita atenção e cuidado, principalmente quando se trata de legislação. 

    Eu marquei a letra D, porque o antigo DEA, hoje,  se chama DAF ( depósito alfiançado) - Somente empresas de transporte comercial internacional são beneficiárias, permitindo estocagem de materiais para futura manutenção, sem cobertura cambial, com suspensão de tributos e com prazo de até 5 anos. 

    Detalhe importante: Atualmente, no Brasil, em razão da falta de regulamentação, somente existem depósitos afiançados operados por empresas de transporte aéreo internacional.

  • Questao Desatualizada. Pela atual Legislacao o mais parecido seria a letra d, mas estaria errado assim mesmo.

    Conforme a nati falou, resposta e letra D.

    Solicitem troca de gabarito


ID
568660
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2010
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

A filial de uma empresa americana fabricante de escadas móveis para utilização em redes elétricas e torres de telefonia, Step by Step S.A, localizada em São Paulo, Brasil, fechou um importante contrato para fornecimento de seus produtos a vários países da América Latina. Para a fabricação das escadas no Brasil, a Step by Step importa partes e peças de sua matriz, nos Estados Unidos. Para obter o benefício da suspensão de tributos na importação das peças a serem utilizadas na fabricação das escadas, visando a atender aos contratos fechados, a Step by Step recorrerá ao regime especial denominado

Alternativas
Comentários
  • O que é o Drawback? O Regime de Drawback, criado pelo Decreto-Lei 37/66, é a desoneração de impostos na importação vinculada a um compromisso de exportação.


    Quais são as normas de drawback?No âmbito da Secex, as normas vinculadas às operações drawback estão reproduzidas na Portaria Secex nº 23, de 14/07/11. 


    http://www.mdic.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=247

  • a) Trânsito aduaneiro - É o regime que permite o transporte de mercadorias, sob controle aduaneiro, de um ponto a outro do território aduaneiro, com suspensão de tributos.

    O regime subsiste do local de origem (ponto inicial do itinerário) ao local de destino (ponto final do itinerário), e desde o momento do desembaraço para trânsito aduaneiro efetuado pela repartição da Receita Federal que jurisdiciona o local de origem até o momento em que a repartição que jurisdiciona o local de destino certifica a chegada da mercadoria. http://www.aprendendoaexportar.gov.br/index.php/2016-08-23-18-36-40/47-conhecendo-temas-importantes/regimes-aduaneiros/286-transito-aduaneiro

    b)"Drawback" regime aduaneiro especial que consiste na suspensão ou eliminação de tributos incidentes sobre insumos importados para utilização em produto exportado.

    O regime especial de drawback é concedido a empresas industriais ou comerciais, concedendo isenção ou suspensão do Imposto de Importação - II, do IPI, do ICMS, do Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante – AFRMM, além da dispensa do recolhimento de taxas que não correspondam à efetiva contraprestação de serviços, nos termos da legislação em vigor. http://www.portaltributario.com.br/guia/drawback.html

    d) Admissão temporária consiste no regime aduaneiro que permite a entrada de certas mercadorias no país, com finalidade e período de tempo determinados, com a suspensão total ou parcial do pagamento de tributos aduaneiros incidentes na importação e com o compromisso de serem reexportadas.

    http://www.fazenda.gov.br/carta-de-servicos/lista-de-servicos/receita-federal-do-brasil/aduana-2013-admissao-temporaria-de-bens

  • a) Trânsito aduaneiro - É o regime que permite o transporte de mercadorias, sob controle aduaneiro, de um ponto a outro do território aduaneiro, com suspensão de tributos.

    O regime subsiste do local de origem (ponto inicial do itinerário) ao local de destino (ponto final do itinerário), e desde o momento do desembaraço para trânsito aduaneiro efetuado pela repartição da Receita Federal que jurisdiciona o local de origem até o momento em que a repartição que jurisdiciona o local de destino certifica a chegada da mercadoria. http://www.aprendendoaexportar.gov.br/index.php/2016-08-23-18-36-40/47-conhecendo-temas-importantes/regimes-aduaneiros/286-transito-aduaneiro

    b)"Drawback" regime aduaneiro especial que consiste na suspensão ou eliminação de tributos incidentes sobre insumos importados para utilização em produto exportado.

    O regime especial de drawback é concedido a empresas industriais ou comerciais, concedendo isenção ou suspensão do Imposto de Importação - II, do IPI, do ICMS, do Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante – AFRMM, além da dispensa do recolhimento de taxas que não correspondam à efetiva contraprestação de serviços, nos termos da legislação em vigor. http://www.portaltributario.com.br/guia/drawback.html

    d) Admissão temporária consiste no regime aduaneiro que permite a entrada de certas mercadorias no país, com finalidade e período de tempo determinados, com a suspensão total ou parcial do pagamento de tributos aduaneiros incidentes na importação e com o compromisso de serem reexportadas.

    http://www.fazenda.gov.br/carta-de-servicos/lista-de-servicos/receita-federal-do-brasil/aduana-2013-admissao-temporaria-de-bens


ID
568666
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2010
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Uma empresa francesa presta serviços para a Petrobras por tempo determinado, possível de ser prorrogado, de acordo com as cláusulas contratuais que regem a  prestação de serviços, e previamente firmadas por ocasião da licitação. Como o serviço prestado necessita da constante importação de partes e equipamentos, a empresa francesa recorre aos benefícios garantidos pelo regime especial REPETRO, que possibilita a importação necessária para o cumprimento do estabelecido no contrato com a suspensão de tributos. De acordo com as regras que regulamentam a utilização dessa modalidade de importação,

Alternativas
Comentários
  • O REPETRO (Regime Aduaneiro Especial de Exportação e Importação de bens destinados à exploração e à produção de petróleo e gás natural) é um regime aduaneiro especial, que permite a importação de máquinas e equipamentos sobressalentes, ferramentas, aparelhos e a outras partes e peças destinadas a garantir a operacionalidade dos bens, desde que sua utilização esteja diretamente relacionada com as atividades de pesquisa e lavra de petróleo e gás natural. 

    http://www.regimerepetro.com.br/

    Resposta: letra C


ID
568669
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2010
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Em algumas regiões alfandegadas do interior do Brasil, as empresas importadoras e/ou exportadoras possuem restrições quanto à utilização do frete marítimo, por não terem acesso ao mar. Essas restrições são minimizadas com os despachos ou nacionalizações de cargas feitos em porto seco, no EADI – Estação Aduaneira do Interior – através de transportes multimodais, quando a carga chega do exterior no porto mais próximo e segue viagem em outro modal de transporte até a alfândega de destino, antes de ser nacionalizada. Enquanto a carga segue do porto até a alfândega, para ser procedido o despacho aduaneiro, qual documento legal ampara o deslocamento da carga?

Alternativas
Comentários
  •  utilização de DTA somente é permitida para carga amparada por conhecimento de transporte internacional.

    A Declaração de Trânsito Aduaneiro (DTA) é o documento para despacho em trânsito aduaneiro. É integrada pelo termo de responsabilidade firmado pelo beneficiário do trânsito e pela empresa transportadora.

    O Regime Especial de Trânsito Aduaneiro é o que permite o transporte de mercadorias, sob controle aduaneiro, de um ponto a outro do território Nacional. A mercadoria é retirada na Zona Primária (Porto ou Aeroporto) e transferida para a Zona Secundaria (EADI).

    O importador e exportador precisam ser habilitados pela Receita Federal para operar suas mercadorias sob o regime de trânsito, e a decisão deve ser tomada antes da chegada da carga na zona de desembaraço, assim o tempo será necessário para a operação do fluxo, diminuindo os custos.
     


ID
568672
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2010
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

O regime aduaneiro especial de Admissão Temporária permite que uma empresa, no Brasil, importe um bem qualquer, com suspensão de tributos incidentes na importação. Após o cumprimento da finalidade para a qual o bem foi importado e vencido o prazo de permanência do mesmo em território brasileiro, a(o)

Alternativas
Comentários
  • "Admissão Temporária é o regime aduaneiro que permite a entrada no País de certas mercadorias, com uma finalidade e por um período de tempo determinados, com a suspensão total ou parcial do pagamento de tributos aduaneiros incidentes na sua importação, com o compromisso de serem reexportadas."

    http://www.receita.fazenda.gov.br/aduana/regadmexporttemp/regadm/regespadmtemp.htm

  • No caso, ocorrerá uma REEXPORTAÇÃO!

  • b - é a coreta

  • Apos o prazo do regime:

    Voce devolve ao exterior (reexportação pode ser de forma parcelada)

    Faz despacho para consumo


ID
748231
Banca
ESAF
Órgão
MDIC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

O valor aduaneiro de um bem, para efeitos de tributação quando de sua importação, deve ser, segundo o Acordo de Valoração Aduaneira, o preço efetivamente pago ou a pagar pelo mesmo em uma venda de exportação ao país de importação. Sobre a aplicação deste critério, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • O art. 8º do Acordo de Valoração Aduaneira está praticamente copiado, quanto aos acréscimos, nos artigos 12 e 13 abaixo da IN SRF 237/03:

    Art. 12. Na determinação do valor aduaneiro com base no método do valor de transação deverão ser acrescentados ao preço efetivamente pago ou a pagar pela mercadoria importada:

    I – os seguintes elementos, na medida que sejam de responsabilidade do comprador e não estejam incluídos no preço efetivamente pago ou a pagar pela mercadoria:

    a) as comissões e corretagens, excetuadas as comissões de compra;

    b) o custo de recipientes e embalagens consideradas, para fins aduaneiros, integradas à mercadoria; e

    c) o custo de embalar, compreendendo os gastos com mão-de-obra e materiais.

    II – os royalties e os direitos de licença relacionados com a mercadoria objeto de valoração, que o comprador deva pagar, direta ou indiretamente, como condição de venda dessa mercadoria, na medida que tais valores não estejam incluídos no preço efetivamente pago ou a pagar;

    III – o valor de qualquer parcela do resultado de qualquer revenda, cessão ou utilização subsequente da mercadoria importada, que reverta direta ou indiretamente ao vendedor.

  • Olá, pessoal!
    Essa questão foi anulada pela organizadora.

    Bons estudos!
  • Gabarito Letra B

    A: errada. O primeiro método (método do valor de transação) não será usado, em regra, quando forem impostas restrições pelo vendedor ao comprador. Assim, não se pode afirmar que o método do valor de transação será aplicado de forma incondicional.

    B: correta. O art. 8º do AVA prevê a inclusão de diversas parcelas no valor aduaneiro. Dentre essas parcelas estão as comissões e corretagem, os custos de embalagem, os royalties e as licenças.

    C: errada. Como substitutivo ao método do valor de transação, deve ser usado o método do valor de transação de mercadorias idênticas. Esse método se baseia no preço pelo qual uma mercadoria idêntica foi exportada para o país de importação (e não no preço de venda no país importador!).

    D: errada. Há outros métodos além do valor de transação. São, ao todo, 6 métodos de valoração aduaneira.

    E: errada. O método de valoração não é acordado pela autoridade aduaneira e o importador.

    bons estudos


ID
748237
Banca
ESAF
Órgão
MDIC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

São características básicas do Sistema Geral de Preferências (SGP):

Alternativas
Comentários
  • Retirado do sítio oficial do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior:



    O SGP possui as seguintes características:

    Unilateral e não-recíproco: os outorgantes concedem o tratamento tarifário preferencial, sem, contudo, obter o mesmo tratamento em contrapartida; Autônomo: cada outorgante possui seu próprio esquema, que contém a lista de produtos elegíveis ao benefício, respectivas margens de preferências (redução da tarifa alfandegária) e regras a serem cumpridas para a concessão do benefício, tais como Regras de Origem; Temporário: cada esquema é válido por um prazo determinado, mas, historicamente, os outorgantes têm sempre renovado seus esquemas; Autorizado no âmbito da Organização Mundial de Comércio (OMC) por meio da “Cláusula de Habilitação”, por tempo indeterminado.

    Cabe destacar que cada outorgante do SGP indica quais produtos são elegíveis ao tratamento tarifário preferencial de acordo com a classificação tarifária na sua própria nomenclatura, que difere de outorgante para outorgante, mas que, em geral, são baseados no Sistema Harmonizado (SH).

  • GABARITO D

     

    Para uma visão ampla do assunto, segue:

     

    http://www.mdic.gov.br/comercio-exterior/negociacoes-internacionais/807-sgp-sistema-geral-de-preferencias

    http://www.mdic.gov.br/comercio-exterior/negociacoes-internacionais/808-sgpc-sistema-global-de-preferencias-comerciais


ID
748240
Banca
ESAF
Órgão
MDIC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Os critérios e regras de valoração aduaneira presentes no Código Aduaneiro do Mercosul

Alternativas
Comentários
  • Código Aduaneiro do Mercosul

    Artigo 164 - Elementos de valoração

     
    No valor aduaneiro da mercadoria serão incluídos os seguintes elementos:
    a) os gastos de transporte da mercadoria importada até o local de sua entrada no
    território aduaneiro;
    b) os gastos de carga, descarga e manuseio, relativos ao transporte da mercadoria
    importada até o local de sua entrada no território aduaneiro; e
    c) o custo do seguro da mercadoria.
  • Olá, pessoal!
    Essa questão foi anulada pela organizadora.

    Bons estudos!
  • COMENTÁRIOS DO RICARDO VALE do Estratégia:

    Há imprecisões nessa questão! Vamos ver se a ESAF vai reconhecer!

    Letra A: correta, mas cabe recurso. O art. 164 do Código Aduaneiro do MERCOSUL (Decisão CMC nº 27/2010), prevê o seguinte:

    Art. 164- Elementos de Valoração
    No valor aduaneiro da mercadoria serão incluídos os seguintes elementos:
    a)os gastos de transporte da mercadoria importada até o local de sua entrada no território aduaneiro.
    b) os gastos de carga, descarga e manuseio, relativos ao transporte da mercadoria importada até o local de sua entrada no território aduaneiro; e
    c) o custo do seguro da mercadoria.

    Podemos apontar três imprecisões na assertiva formulada pela banca:

    i) ela não usou a expressão “local de entrada no território aduaneiro”, referindo-se apenas ao frete até o porto. Destaque-se que o local de entrada no território aduaneiro não será necessariamente um porto, podendo ser também um aeroporto ou ponto de fronteira alfandegado.

    ii) a assertiva não deixa claro qual o porto a ser considerado: se o porto no país de exportação ou o porto no país de importação. Ao não especificar qual porto, ficou prejudicado o julgamento objetivo da questão pelo candidato.

    iii) a assertiva omitiu o custo do seguro da mercadoria como parcela integrante do valor aduaneiro.

    Letra B: errada. Os outros métodos de valoração aduaneira também são aplicados no âmbito do MERCOSUL.

    Letra C: errada. O valor de transação é determinado segundo os critérios do AVA.

    Letra D: errada. Segundo o art. 3º da Decisão CMC nº 13/2007, as normas de valoração aduaneira se aplicam a todas as mercadorias importadas pelos Estados-parte, introduzidas a qualquer título no território aduaneiro do MERCOSUL. Assim, as normas de valoração aduaneira são aplicáveis tanto ao comércio intrabloco quanto ao comércio extrabloco.

    Letra E: errada. A ALADI não tem regras harmonizadas de valoração aduaneira.

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/recursos-ace-mdic-i-4/


ID
748249
Banca
ESAF
Órgão
MDIC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Sobre o sistema de codificação de mercadorias aplicado no âmbito do Mercosul, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Retirado do sítio oficial do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior:


    2. Estrutura e composição do NCM

    II. Estrutura e Composição da Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM)

    O Brasil, a Argentina, o Paraguai e o Uruguai adotam, desde janeiro de 1995, a Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM), que tem por base o Sistema Harmonizado. Assim, dos oito dígitos que compõem a NCM, os seis primeiros são formados pelo Sistema Harmonizado, enquanto o sétimo e oitavo dígitos correspondem a desdobramentos específicos atribuídos no âmbito do MERCOSUL.

  • Olá, pessoal!
    Essa questão foi anulada pela organizadora.

    Bons estudos!
  • só comentando que a ESAF anulou porque na alternativa "com o acréscimo de duas posições às seis existentes no SH", na verdade o que foi acrescentado foram 2 dígitos e não 2 posições

    "Posição" no âmbito do SH refere-se aos os  quatro  primeiros dígitos  (juntos) 


ID
748255
Banca
ESAF
Órgão
MDIC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

A respeito do Imposto sobre Exportações, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Fonte: http://www.jusbrasil.com.br/topicos/295840/imposto-sobre-exportacao

    Imposto sobre a exportação -  IE. Imposto, de competência da União, sobre a exportação, para o estrangeiro, de produtos nacionais ou nacionalizados que tem como fato gerador a saída destes do território nacional. O Poder Executivo pode, nas condições e nos limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas ou as bases de cálculo do imposto, a fim de ajustá-los aos objetivos da política cambial e do comércio exterior. É contribuinte do imposto o exportador ou quem a lei a ele equiparar. A receita líquida do imposto destina-se à formação de reservas monetárias. Veja Arts. 23 a 28 do Código Tributário Nacional
    Resposta: a)

  • Resposta: item a).


    Código Tributário Nacional (Lei 5172/66):
     

    SEÇÃO II - IMPOSTO SOBRE A EXPORTAÇÃO 

    Art. 23. O imposto, de competência da União, sobre a exportação, para o estrangeiro, de produtos nacionais ou nacionalizados tem como fato gerador a saída destes do território nacional.
  • Gabarito Letra A

    Regulamento Aduaneiro Decreto 6759

    A) CERTO: Art. 212.  O imposto de exportação incide sobre mercadoria nacional ou nacionalizada destinada ao exterior
    Art. 213.  O imposto de exportação tem como fato gerador a saída da mercadoria do território aduaneiro

    B) Art. 213.  O imposto de exportação tem como fato gerador a saída da mercadoria do território aduaneiro

    Parágrafo único.  Para efeito de cálculo do imposto, considera-se ocorrido o fato gerador na data de registro do registro de exportação no Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX) 


    C) Errado, o valor aduaneiro é a BC do II quando a alíquota for ad valorem, no caso do IE:
    Art. 214.  A base de cálculo do imposto é o preço normal que a mercadoria, ou sua similar, alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência no mercado internacional, observadas as normas expedidas pela Câmara de Comércio Exterior

    D)  Art. 215.  O imposto será calculado pela aplicação da alíquota de trinta por cento sobre a base de cálculo
    § 1o  Para atender aos objetivos da política cambial e do comércio exterior, a Câmara de Comércio Exterior poderá reduzir ou aumentar a alíquota do imposto
    § 2o  Em caso de elevação, a alíquota do imposto não poderá ser superior a cento e cinqüenta por cento

    E) Art. 212.  O imposto de exportação incide sobre mercadoria nacional ou nacionalizada destinada ao exterior
    Art. 213 Parágrafo único.  Para efeito de cálculo do imposto, considera-se ocorrido o fato gerador na data de registro do registro de exportação no Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX) 

    bons estudos


ID
748258
Banca
ESAF
Órgão
MDIC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Considerando a incidência da contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/PASEP) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Fonte: http://www.comexbrasil.gov.br/conteudo/ver/chave/pis-pasep

    A Lei 10.865, de 30 de abril de 2004, instituiu a Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público incidente na Importação de Produtos Estrangeiros ou Serviços (PIS/PASEP?Importação) e a Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social devida pelo Importador de Bens Estrangeiros ou Serviços do Exterior (COFINS?Importação).

    No caso de importação de mercadorias, as hipóteses de incidência, o Fato Gerador e a data da ocorrência do Fato Gerador das Contribuições são as mesmas que as observadas para o Imposto de Importação. Salvo exceções previstas na legislação, as alíquotas são de 1,65% para o Pis/Pasep-Importação e de 7,6% para a Cofins-Importação. A Base de Cálculo das Contribuições é o Valor Aduaneiro, acrescido do valor do ICMS e do valor das próprias contribuições.

    Portanto, resposta letra c)

  • De acordo com o decreto 6759/09

    Art. 251. O fato gerador da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação é a entrada de bens estrangeiros no território aduaneiro (Lei no 10.865, de 2004, art. 3o, caput, inciso I).

    Art. 253. A base de cálculo da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação é o valor aduaneiro, assim entendido o valor que servir ou que serviria de base para o cálculo do imposto de importação, acrescido do valor do ICMS incidente no desembaraço aduaneiro e do valor das próprias contribuições(Lei no 10.865, de 2004, art. 7o, caput, inciso I).







  • Olá, pessoal!
    Essa questão foi anulada pela organizadora.

    Bons estudos!
  • A questão foi anulada pois o STF considerou inconstitucional o entendimento de valor aduaneiro dado pelo regulamento aduaneiro, incluindo tributos que alterava o conceito técnico inequívoco de um parâmetro que fora previsto num acordo de valoração aduaneira da OMC e que não podia ser alargado ou alterado. Assim a base de cálculo é apenas o valor aduaneiro.

  • Com o objetivo de conferir segurança jurídica às operações de
    importação e, ao mesmo tempo, ratificar o entendimento do STF, foi publicada,
    em 09 de outubro de 2013, a Lei nº 12.865/2013, que alterou a base de
    cálculo do PIS/PASEP-Importação e COFINS-Importação. Agora não há
    mais dúvida: a base de cálculo do PIS/PASEP-Importação e da COFINSImportação
    é o valor aduaneiro.
    O art. 253, do Regulamento Aduaneiro, foi revogado pela Lei
    nº 12.865/2013, de maneira que a sua literalidade deverá ser
    desconsiderada para fins de prova.


ID
748261
Banca
ESAF
Órgão
MDIC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

O regime aduaneiro que permite o armazenamento de mercadoria estrangeira em recinto alfandegado de uso público com suspensão do pagamento dos impostos incidentes na importação ou a permanência da mesma em feira, congresso, mostra ou evento semelhante, realizado em recinto privado e previamente alfandegado para esse fim, denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • Fonte:
     http://www.slideshare.net/abracomex1/apresentao-sobre-os-regimes-aduaneiros-especiais
    http://www.aduaneiras.com.br/perguntas_respostas/default.asp?blnresposta=1&perguntaid=651&areaid=1&n=1

    entreposto aduaneiro de importação
    É o regime que permite a armazenagem de mercadorias estrangeiras, em recinto alfandegado de uso público, com suspensão do pagamento dos impostos federais e das contribuições PIS/Cofins que incidem na importação.

    Poderá ser operado, ainda, em:
    I - recinto de uso privativo, alfandegado em caráter temporário para a exposição de mercadorias importadas em feira, congresso, mostra ou evento semelhante, concedido ao correspondente promotor do evento; e
    II - local não alfandegado, de uso privativo, para depósito de mercadoria destinada a embarque direto para o exterior, por empresa comercial exportadora
     
  • Comentário dos outros itens de acordo com o dec.6759/09

    a)Art. 315. O regime especial de trânsito aduaneiro é o que permite o transporte de mercadoria, sob controle aduaneiro, deum ponto a outro do território aduaneiro, com suspensão do pagamento de tributos (Decreto-Lei no37, de 1966, art. 73, caput).

    b)Art. 353. O regime aduaneiro especial de admissão temporária é o que permite a importação de bens que devam permanecer no País durante prazo fixado, com suspensão total do pagamento de tributos, ou com suspensão parcial, no caso de utilização econômica, na forma e nas condições deste Capítulo (Decreto-Lei no 37, de 1966, art. 75; e Lei no 9.430, de 1996, art. 79, caput).

    d) Art. 383. O regime de drawback é considerado incentivo à exportação, e pode ser aplicado nas seguintes modalidades (Decreto-Lei no 37, de 1966, art. 78, caput; e Lei no 8.402, de 1992, art. 1o, inciso I):
    I - suspensão do pagamento dos tributos exigíveis na importação de mercadoria a ser exportada após beneficiamento ou destinada à fabricação, complementação ou acondicionamento de outra a ser exportada;
    II - isenção dos tributos exigíveis na importação de mercadoria, em quantidade e qualidade equivalentes à utilizada no beneficiamento, fabricação, complementação ou acondicionamento de produto exportado; e
    III - restituição, total ou parcial, dos tributos pagos na importação de mercadoria exportada após beneficiamento, ou utilizada na fabricação, complementação ou acondicionamento de outra exportada.
  • Armazenamento pensa logo em entreposto

  • O que é Entreposto Industrial sob Controle Informatizado - RECOF?

    DC 6759, Art. 420.  O regime de entreposto industrial sob controle aduaneiro informatizado - RECOF é o que permite a empresa importar, com ou sem cobertura cambial, e com suspensão do pagamento de tributos, sob controle aduaneiro informatizado, mercadorias que, depois de submetidas a operação de industrialização, sejam destinadas a exportação ). 

    § 1  Parte da mercadoria admitida no regime, no estado em que foi importada ou depois de submetida a processo de industrialização, poderá ser despachada para consumo

    § 2  A mercadoria, no estado em que foi importada, poderá ter ainda uma das seguintes destinações:

    I - exportação;

    II - reexportação; ou

    III - destruição.

    Mais informações: http://receita.economia.gov.br/orientacao/aduaneira/regimes-e-controles-especiais/regimes-aduaneiros-especiais/recof


ID
748264
Banca
ESAF
Órgão
MDIC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

O regime aplicável ao transporte, pelo território aduaneiro de mercadoria estrangeira, nacional ou nacionalizada, verificada ou despachada para reexportação ou exportação e conduzida em veículo com destino a exterior, com suspensão de tributos, denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • Trânsito Aduaneiro é o regime especial que permite o transporte de mercadoria, sob controle aduaneiro, de um ponto a outro do território aduaneiro, com suspensão do pagamento de tributos. Ocorre quando há saída de um local alfandegado com destino a outro, no qual será processada a saída ou entrada da mercadoria do país.
    Resposta letra a)
  • Gabarito Letra A

    D6759

    A) CERTO:  Art. 315.  O regime especial de trânsito aduaneiro é o que permite o transporte de mercadoria, sob controle aduaneiro, de um ponto a outro do território aduaneiro, com suspensão do pagamento de tributos

    B)  Art. 353.  O regime aduaneiro especial de admissão temporária é o que permite a importação de bens que devam permanecer no País durante prazo fixado, com suspensão total do pagamento de tributos, ou com suspensão parcial, no caso de utilização econômica

    C) Despacho para trânsito  é um requerimento para a concessão do regime de trânsito aduaneiro (art. 325), o  despacho para trânsito completa-se com o desembaraço aduaneiro, após a adoção das providências previstas no regulamento (art. 334).

    D) Regime de Drawback consiste na aquisição no mercado interno e a importação, de forma combinada ou não, de mercadorias para emprego ou consumo na industrialização de produto a ser exportado, com suspensão do pagamento de tributos federais.

    E) Art. 410.  O regime especial de entreposto aduaneiro na exportação é o que permite a armazenagem de mercadoria destinada a exportação


ID
748267
Banca
ESAF
Órgão
MDIC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

A promoção do desenvolvimento em áreas fronteiriças da Região Norte do País e o incremento das relações bilaterais com os países vizinhos naquela mesma região, em consonância com a política de integração latino-americana, são objetivos expressos do regime aduaneiro aplicado em área especial denominado:

Alternativas
Comentários
  • Fonte:http://www.comexnet.com.br/comexnet/armazenagem/index.cfm?pag=regimes_aduaneiros.cfm
    Área de Livre Comércio – ALC

    Constituem Áreas de Livre Comércio – ALC, de importação e exportação, aquelas que, sob regime especial, são criadas por lei com a finalidade de promover o desenvolvimento de regiões fronteiriças específicas da Região Norte do País e de incrementar as relações bilaterais com os países vizinhos, segundo a política de integração latinoamericana.
    A legislação da ZFM aplica-se, no que couber, às áreas de livre comércio, que estão sob a administração da SUFRAMA.
    Até o momento já foram criadas ALC nos Municípios de Tabatinga-AM, Guajará-Mirim-RO, Pacaraima e Bonfim-RR, Macapá e Santana-AP e Brasiléia e Cruzeiro do Sul-AC

  • Gabarito Letra B

    D6759

    A) Art. 504.  A Zona Franca de Manaus é uma área de livre comércio de importação e de exportação e de incentivos fiscais especiais, estabelecida com a finalidade de criar no interior da Amazônia um centro industrial, comercial e agropecuário, dotado de condições econômicas que permitam seu desenvolvimento, em face dos fatores locais e da grande distância a que se encontram os centros consumidores de seus produtos

    B) CERTO:  Art. 524.  Constituem áreas de livre comércio de importação e de exportação as que, sob regime fiscal especial, são estabelecidas com a finalidade de promover o desenvolvimento de áreas fronteiriças específicas da Região Norte do País e de incrementar as relações bilaterais com os países vizinhos, segundo a política de integração latino-americana

    C) Art. 534.  As zonas de processamento de exportação caracterizam-se como áreas de livre comércio de importação e de exportação, destinadas à instalação de empresas voltadas para a produção de bens a serem comercializados no exterior, objetivando a redução de desequilíbrios regionais, o fortalecimento do balanço de pagamentos e a promoção da difusão tecnológica e do desenvolvimento econômico e social do País

    D) Art. 420.  O regime de entreposto industrial sob controle aduaneiro informatizado - RECOF é o que permite a empresa importar, com ou sem cobertura cambial, e com suspensão do pagamento de tributos, sob controle aduaneiro informatizado, mercadorias que, depois de submetidas a operação de industrialização, sejam destinadas a exportação

    E) Art. 476.  O regime aduaneiro especial de loja franca é o que permite a estabelecimento instalado em zona primária de porto ou de aeroporto alfandegado vender mercadoria nacional ou estrangeira a passageiro em viagem internacional, contra pagamento em moeda nacional ou estrangeira

    bons estudos


ID
748282
Banca
ESAF
Órgão
MDIC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

A imposição de tarifas às importações exerce importantes efeitos sobre a renda internamente. Acerca desses efeitos, é correto afirmar que

Alternativas

ID
748288
Banca
ESAF
Órgão
MDIC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Em relação aos subsídios às exportações, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • CORRETA LETRA A

    Conforme mudança do edital da Letra C para A
    Prova 2 Grupo 1 - questão 26
    http://www.esaf.fazenda.gov.br/Concursos/concursos_selecoes/ACE-MDIC-2012/Provas_e_Gabaritos/Gabaritos_MDIC_2012_POS_Recursos.pdf
    http://www.esaf.fazenda.gov.br/Concursos/concursos_selecoes/ACE-MDIC-2012/Provas_e_Gabaritos/P2-Grupo1.pdf


    De acordo com http://www.wto.org/english/docs_e/legal_e/24-scm.pdf
                    PART I: GENERAL PROVISIONS
    Article 1
    Definition of a Subsidy
    1.1 For the purpose of this Agreement, a subsidy shall be deemed to exist if:
    (a)(1) there is a financial contribution by a government or any public body within the territory
    of a Member (referred to in this Agreement as "government"), i.e. where:
    (i) a government practice involves a direct transfer of funds (e.g. grants, loans,
    and equity infusion), potential direct transfers of funds or liabilities (e.g. loan
    guarantees);
    (ii) government revenue that is otherwise due is foregone or not collected (e.g.
    fiscal incentives such as tax credits)
    1
    ;
    (iii) a government provides goods or services other than general infrastructure, or
    purchases goods;
    (iv) a government makes payments to a funding mechanism, or entrusts or directs
    a private body to carry out one or more of the type of functions illustrated in
    (i) to (iii) above which would normally be vested in the government and the
    practice, in no real sense, differs from practices normally followed by
    governments;
  • Olá, pessoal!
    O gabarito foi atualizado para "A", conforme gabarito definitivo postado no site.
    Bons estudos!
  • a) Afirmativa certa. Os subsídios, quando específicos, são proibidos pela normativa da OMC por distorcerem as condições de concorrência internacional.

    b) Afirmativa incorreta. Os subsídios em questão referem-se às exportações, e não aos reflexos diretos sobre os preços no mercado interno do país que os aplica.

    c) Afirmativa incorreta. Os subsídios às exportações não provocam, necessariamente, elevação nos preços no mercado interno do país que os aplica.

    d) Afirmativa incorreta. Ainda que provoquem uma transferência de recursos públicos em favor de um segmento específico do setor produtivo (setor exportador), não há diminuição da renda do governo e dos consumidores, visto que ocorrerá um aumento do volume de exportações, e, consequentemente, da renda interna, especificamente dos setores exportadores.

    e) Afirmativa incorreta. Os subsídios às exportações não levam à diversificação da atividade econômica, ainda que contribuem diretamente para o crescimento, para o aumento do emprego e da renda nos setores exportadores.

    Gabarito: A

  • GABARITO: A

    a) Os subsídios, quando específicos, são proibidos pela normativa da OMC por distorcerem as condições de concorrência internacional.

    b) Os subsídios em questão referem-se às exportações, e não aos reflexos diretos sobre os preços no mercado interno do país que os aplica.

    c) Os subsídios às exportações não provocam, necessariamente, elevação nos preços no mercado interno do país que os aplica.

    d) Ainda que provoquem uma transferência de recursos públicos em favor de um segmento específico do setor produtivo (setor exportador), não há diminuição da renda do governo e dos consumidores, visto que ocorrerá um aumento do volume de exportações, e, consequentemente, da renda interna, especificamente dos setores exportadores.

    e) Os subsídios às exportações não levam à diversificação da atividade econômica, ainda que contribuem diretamente para o crescimento, para o aumento do emprego e da renda nos setores exportadores.

    FONTE: DIREÇÃO CONCURSO - Prof. Rodrigo Mineiro

  • -De fato, os subsídios específicos são proibidos. Porém, a questão não especificou se estava sendo falado de subsídios específicos. Logo, caberia a anulação, se a banca não fosse a Erraf.

    -Os subsídios às exportações, no que se refere ao mercado interno do país praticante, em nada se assemelham a uma taxação das importações. Poderia ser o caso se fosse um subsídio não exatamente relacionado às exportações.

  • Eu achei que essa questão teria que ser anulada, pois não são todos os subsídios que são penalizáveis, mas somente os específicos. Evidentemente as outras quatro estão erradas também.


ID
792790
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Sobre território aduaneiro, portos, aeroportos e pontos de fronteira alfandegados, recintos alfandegados, e administração aduaneira, é incorreto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • DECRETO Nº 6.759, DE 5 DE FEVEREIRO DE 2009.

    Art. 4o  O Ministro de Estado da Fazenda poderá demarcar, na orla marítima ou na faixa de fronteira, zonas de vigilância aduaneira, nas quais a permanência de mercadorias ou a sua circulação e a de veículos, pessoas ou animais ficarão sujeitas às exigências fiscais, proibições e restrições que forem estabelecidas (Decreto-Lei nº 37, de 1966, art. 33, parágrafo único). 

    § 1o  O ato que demarcar a zona de vigilância aduaneira poderá:

    I - ser geral em relação à orla marítima ou à faixa de fronteira, ou específico em relação a determinados segmentos delas;

    II - estabelecer medidas específicas para determinado local; e

    III - ter vigência temporária. 

    § 2o  Na orla marítima, a demarcação da zona de vigilância aduaneira levará em conta, além de outras circunstâncias de interesse fiscal, a existência de portos ou ancoradouros naturais, propícios à realização de operações clandestinas de carga e descarga de mercadorias. 

    § 3o  Compreende-se na zona de vigilância aduaneira a totalidade do Município atravessado pela linha de demarcação, ainda que parte dele fique fora da área demarcada.

  • Pô galera, comentários de outra questão? Vamo fica ligado!

  • comentário Rodrigo Luz:

    A letra A está correta. Vimos o artigo 2º do RA.
    A letra C está correta. Vimos o artigo 8º do RA.
    A letra D está correta. Vimos o artigo 11 do RA.
    A letra E está correta. Vimos o artigo 16 do RA.

    A letra B é o gabarito. Vimos que a zona de vigilância aduaneira é criada em faixas de fronteira ou em orla marítima. Obviamente, não vai englobar todo o Estado de Mato Grosso, do Acre ou do Rio de Janeiro, mas apenas as faixas e orlas.

    https://pontodosconcursos.com.br/artigos3.asp?prof=76&art=8733&idpag=2

  • Resposta B)


    DECRETO Nº 6.759

    Art. 4o ...


    § 3o Compreende-se na zona de vigilância aduaneira a totalidade do Município atravessado pela linha de demarcação, ainda que parte dele fique fora da área demarcada.



  • Zona de vigilancia compreende a totalidade do território municipal mesmo que este se encontre fora da linha de demarcação instituida por autoridade competente

  • A Alternativa C  poderia ser questionada com base em no art. 26, § 2o , do R/A:  O titular da unidade aduaneira jurisdicionante poderá autorizar a entrada ou a saída de veículos por porto, aeroporto ou ponto de fronteira NÃO alfandegado, em casos justificados.  

    Alguém tem outra visão sobre este ponto ? 

  • The Mist, uma observação que acredito que pode ser feita sobre a ALTERNATIVA C é que "excepcionalmente, desde que justificado, o titular da unidade aduaneira jurisdicionante poderá autorizar a entrada ou saída de veículo por porto, aeroporto ou ponto de fronteira não-alfandegado". Prof. Ricardo Vale - Estratégia Concursos. Esse mesmo trecho está especifícado no:

    Art. 26.  A entrada ou a saída de veículos procedentes do exterior ou a ele destinados só poderá ocorrer em porto, aeroporto ou ponto de fronteira alfandegado. 

    § 1  O controle aduaneiro do veículo será exercido desde o seu ingresso no território aduaneiro até a sua efetiva saída, e será estendido a mercadorias e a outros bens existentes a bordo, inclusive a bagagens de viajantes. 

    § 2 o  O titular da unidade aduaneira jurisdicionante poderá autorizar a entrada ou a saída de veículos por porto, aeroporto ou ponto de fronteira não alfandegado, em casos justificados, e sem prejuízo do disposto no § 1 o . 

  • Concordo com o The Mist, sobre a alternativa C. Mesmo princípio da questão 47(seguinte). Ele cita como únicas excessões linhas de transmissão ou dutos! Literalmente está certa, faltando apenas o complemento - idem alternativa A da 47! ESAF, ESAF...

    47 a)a entrada ou a saída de veículos procedentes do exterior ou a ele destinados não poderá ocorrer em porto, aeroporto ou ponto de fronteira não alfandegado.(Foi considerada errada!)

  • Boa noite pessoal, ao estudar essa matéria me surgiu a seguinte dúvida em relação a alternativa "C" (Com exceção da importação e exportação de
    mercadorias conduzidas por linhas de transmissão ou por dutos, ligados ao exterior, observadas as regras de controle estabelecidas pela Secretaria da
    Receita Federal do Brasil, somente nos portos, aeroportos e pontos de fronteira alfandegados poderá efetuar-se a entrada ou a saída de mercadorias
    procedentes do exterior ou a ele destinadas.).

    Em Relação aos PORTOS SECOS eles não podem realizar a entrada e saída de mercadorias procedentes e/ou destinadas ao exterior?
     

  • Pra mim a questão C está errada/ incompleta, pois são 2 exceções e não somente a das linhas de transmissão e dutos. A outra seria: outros casos estabelecidos em ato normativo da Secretaria da RF.

    Art. 8o  Somente nos portos, aeroportos e pontos de fronteira alfandegados poderá efetuar-se a entrada ou a saída de mercadorias procedentes do exterior ou a ele destinadas (Decreto-Lei nº 37, de 1966, art. 34, incisos II e III). 

    Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica: 

    I - à importação e à exportação de mercadorias conduzidas por linhas de transmissão ou por dutos, ligados ao exterior, observadas as regras de controle estabelecidas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil; e  (Redação dada pelo Decreto nº 8.010, de 2013)

    II - a outros casos estabelecidos em ato normativo da Secretaria da Receita Federal do Brasil. 

  • Conforme já vimos, a fiscalização aduaneira poderá ser realizada de forma contínua ou eventual. Essa questão reproduziu literalmente a disposição contida no Regulamento Aduaneiro! 


ID
792793
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Sobre controle aduaneiro de veículos, é incorreto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • DECRETO 6.759/2009 Art. 26. A entrada ou a saída de veículos procedentes do exterior ou a ele destinados só poderá ocorrer em porto, aeroporto ou ponto de fronteira alfandegado.</p><p>§ 1º O controle aduaneiro do veículo será exercido desde o seu ingresso no território aduaneiro até a sua efetiva saída, e será estendido a mercadorias e a outros bens existentes a bordo, inclusive a bagagens de viajantes.</p> <p>§ 2º O titular da unidade aduaneira jurisdicionante poderá autorizar a entrada ou a saída de veículos por porto, aeroporto ou ponto de fronteira não alfandegado, em casos justificados, e sem prejuízo do disposto no § 1º.</p>
  • Art. 44.  O manifesto de carga conterá:
    I - a identificação do veículo e sua nacionalidade;
    II - o local de embarque e o de destino das cargas;
    III - o número de cada conhecimento;
    IV - a quantidade, a espécie, as marcas, o número e o peso dos volumes;
    V - a natureza das mercadorias;
    VI - o consignatário de cada partida;
    VII - a data do seu encerramento; e
    VIII - o nome e a assinatura do responsável pelo veículo. 

    Art. 47.  No caso de divergência entre o manifesto e o conhecimento, prevalecerá este, podendo a correção daquele ser feita de ofício. 


    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6759.htm
  • Questão perigosa, nos ensina a errar! Qualquer banca deve considerar como correta a alternativa A. Esta dizendo qual é a regra. Alguém pode opinar sobre isso?  

  • Não vejo erro no item a, até porque não faz referência expressa ao texto do Regulamento Aduaneiro que fala que a entrada ou saída .... só ocorrerá em porto, aeroporto ou ponto de fronteira alfandegado.

    ESAF.......


  • Art. 26.  A entrada ou a saída de veículos procedentes do exterior ou a ele destinados só poderá ocorrer em porto, aeroporto ou ponto de fronteira alfandegado. 

    § 1  O controle aduaneiro do veículo será exercido desde o seu ingresso no território aduaneiro até a sua efetiva saída, e será estendido a mercadorias e a outros bens existentes a bordo, inclusive a bagagens de viajantes. 

    § 2 o  O titular da unidade aduaneira jurisdicionante poderá autorizar a entrada ou a saída de veículos por porto, aeroporto ou ponto de fronteira não alfandegado, em casos justificados, e sem prejuízo do disposto no § 1 o . 


  • comentário Rodrigo Luz:

    A questão se torna muito fácil em virtude do erro evidente na letra A. Vimos em nosso curso que se um avião, por exemplo, precisar fazer um pouso de emergência, ele será autorizado a isso, ainda que o aeroporto não seja alfandegado. Logo, é incorreto afirmar que a entrada e a saída não podem ocorrer por local não alfandegado.
    Letra B: correta, conforme art. 31, § 2º do RA.
    Letra C: correta. Questão muito batida, como analisamos em questões de provas anteriores. RA, artigo 554.
    Letra D: correta. Abordamos a obrigatoriedade do manifesto de carga e a lista de elementos que o compõem (artigo 44 do RA).
    Letra E: correta. Tratamos também do caso de divergência e de prevalência do conhecimento de carga. Vimos ainda a questão da correção de ofício, prevista no artigo 47 do RA.

    https://pontodosconcursos.com.br/artigos3.asp?prof=76&art=8733&idpag=2

  • por eliminação .....mas a alternativa A confundi, a questão deveria ser anulada.

  • o pior é que a propria legislação é confusa ao utilizar "só".

  • Ficou incompleta. Deveria conter ainda "não poderá ocorrer em porto, aeroporto ou ponto de fronteira não alfandegado em nenhuma hipótese", pois aí teria a situação de um avião ter uma pane e pedir para pousar em aeroporto não alfandegado,por exemplo. 

  • Em regra, a letra A esta correta. Porém há exceção, como mostra o colega. Questão mal elaborada...

  • Ao meu ver a questão novamente possui abstrações em sua linha de raciocínio! Como exemplo temos o item E, o qual, se torna incompleto por não especificar que a correção deverá ser feita com declaração escrita antes da RFB descobrir a irregularidade (E não simplesmente de ofício).

    No item A, ele não especifíca a existência de excessão, mas ainda ainda sim, está certa! Equivalente ao mesmo princípio que considerou o item C da questão 46(anterior) como certo. 

  • Devemos prestar atenção a ESAF e CESPE, ambas fazem questões nas quais você deve marcar a incompleta. Viu a questão, todas estão corretas e completas e faltou algum detalhe em uma delas, essa é a errada.

  • Controle Aduaneiro de Veículos:

    1) A entrada ou a saída de veículos procedentes do exterior ou a ele destinados só poderá ocorrer em porto, aeroporto ou ponto de fronteira alfandegado. Essa é a regra!

    2) O titular da unidade aduaneira jurisdicionante poderá autorizar a entrada ou a saída de veículos por porto, aeroporto ou ponto de fronteira não alfandegado, em casos justificados


ID
792811
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Sobre os procedimentos gerais de importação e de exportação, analise os itens a seguir, classificando-os como verdadeiros (V) ou falsos (F). Em seguida, escolha a opção adequada às suas respostas.

I. O despacho aduaneiro de importação poderá ser efetuado apenas em zona primária.

II. A declaração de importação é o documento base do despacho de importação e será instruída com a via original do conhecimento de carga ou documento de efeito equivalente; a via original da fatura comercial, assinada pelo exportador; o comprovante de pagamento dos tributos, se exigível; e outros documentos exigidos em decorrência de acordos internacionais ou por força de lei, de regulamento ou de outro ato normativo.

III. A conferência aduaneira na importação poderá ser realizada na zona primária ou na zona secundária.

IV. A verificação de mercadoria, na conferência aduaneira ou em outra ocasião, será realizada por Auditor- Fiscal da Receita Federal do Brasil ou, sob a sua supervisão, por Analista-Tributário, na presença do viajante, do importador, do exportador ou de seus representantes, podendo ser adotados critérios de seleção e amostragem, de conformidade com o estabelecido pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. Na hipótese de mercadoria depositada em recinto alfandegado, a verificação deverá ser realizada na presença do importador ou do exportador.

Alternativas
Comentários
  • I) http://www.receita.fazenda.gov.br/manuaisweb/importacao/topicos/conceitos_e_definicoes/local-de-realizacao-do-despacho.htm
    Consoante o estabelecido no art. 544 do Regulamento Aduaneiro, o despacho de importação poderá ser efetuado em zona primária (portos, aeroportos, e pontos de fronteira alfandegados) ou em zona secundária (portos secos e armazéns de encomendas postais internacionais).
    IV)A verificação de mercadoria, na conferência aduaneira ou em outra ocasião, será realizada por Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil ou, sob a sua supervisão, por Analista-Tributário, na presença do viajante, do importador, do exportador ou de seus representantes, podendo ser adotados critérios de seleção e amostragem, de conformidade com o estabelecido pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (art. 50 do Decreto-Lei nº 37/66 com redação dada pela Lei nº 12.350/2010).
    Na ausência do importador, na data e horário previstos para a conferência, a mercadoria depositada em recinto alfandegado poderá ser submetida a verificação física na presença do depositário ou de seu preposto que, nesse caso, representará o importador, inclusive para firmar termo que verse sobre a quantificação, a descrição e a identificação da mercadoria (art. 31 da IN SRF nº 680/06).
  • Item IV - ERRADO

    Decreto 6759/2009:

    Art. 566. A verificação da mercadoria, no curso da conferência aduaneira ou em outra ocasião, será realizada por Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil, ou sob a sua supervisão, por Analista-Tributário, na presença do viajante, do importador ou de seus representantes. (Não cita o exportador)

    § 1  Na hipótese de mercadoria depositada em recinto alfandegado, a verificação poderá ser realizada na presença do depositário ou de seus prepostos, dispensada a exigência da presença do importador. (Aqui está o erro central da questão)

    Art. 568. Na verificação da mercadoria, poderão ser adotados critérios de seleção e amostragem, conforme o estabelecido em ato normativo da Secretaria da Receita Federal do Brasil. (Essa parte da questão está correta)


  • Item I - ERRADO

    Decreto 6759/2009

    Art. 9  Os recintos alfandegados serão assim declarados pela autoridade aduaneira competente, na zona primária ou na zona secundária, a fim de que neles possam ocorrer, sob controle aduaneiro, movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de:


    Portanto o despacho aduaneiro ocorrerá nos recintos alfandegados, que podem ser em zona primária ou secundária.

  • I. O despacho aduaneiro de importação poderá ser efetuado apenas em zona primária. 

    O poderá torna o item verdadeiro, mas a banca não achou isso. Assim é complicado.

  • Se não houvesse o "apenas", realmente estaria certo.

  • I - 6759 - Art. 544. O despacho de importação poderá ser efetuado em zona primária ou em zona secundária.

    IV- 6759 - Art. 566.  A verificação da mercadoria, no curso da conferência aduaneira ou em outra ocasião, será realizada por Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil, ou sob a sua supervisão, por Analista-Tributário, na presença do viajante, do importador ou de seus representantes.

  • Alternativa IV:


    Decreto 6759

    Art. 566.  A verificação da mercadoria, no curso da conferência aduaneira ou em outra ocasião, será realizada por Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil, ou sob a sua supervisão, por Analista-Tributário, na presença do viajante, do importador ou de seus representantes (Decreto-Lei nº 37, de 1966, art. 50, caput, com a redação dada pela Lei nº 12.350, de 2010, art. 40).  (Redação dada pelo Decreto nº 8.010, de 2013)


    § 1o Na hipótese de mercadoria depositada em recinto alfandegado, a verificação poderá ser realizada na presença do depositário ou de seus prepostos, dispensada a exigência da presença do importador (Decreto-Lei nº 37, de 1966, art. 50, § 1º, com a redação dada pela Lei no 10.833, de 2003, art. 77).


  • ITEM II - Art. 551.  A declaração de importação é o documento base do despacho de importação. c/c 

    Art. 553.  A declaração de importação será obrigatoriamente instruída com: 

    I - a via original do conhecimento de carga ou documento de efeito equivalente;

    II - a via original da fatura comercial, assinada pelo exportador; e 

    III - o comprovante de pagamento dos tributos, se exigível.  (Redação dada pelo Decreto nº 8.010, de 2013) 

    Parágrafo único.  Poderão ser exigidos outros documentos instrutivos da declaração aduaneira em decorrência de acordos internacionais ou por força de lei, de regulamento ou de outro ato normativo.  (Incluído pelo Decreto nº 8.010, de 2013)

  • O erro do item IV:

    A verificação de mercadoria, na conferência aduaneira ou em outra ocasião, será realizada por Auditor- Fiscal da Receita Federal do Brasil ou, sob a sua supervisão, por Analista-Tributário, na presença do viajante, do importador, do exportador ou de seus representantes, podendo ser adotados critérios de seleção e amostragem, de conformidade com o estabelecido pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. Na hipótese de mercadoria depositada em recinto alfandegado, a verificação deverá ser realizada na presença do importador ou do exportador.

    Art. 566: Na hipótese de mercadoria depositada em recinto alfandegado, a verificação poderá ser realizada na presença do depositário ou de seus prepostos, dispensada a exigência da presença do importador.


ID
792817
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Sobre os regimes aduaneiros especiais, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • a)

    Seção IV

    Do Despacho para Trânsito

    Subseção I

    Da Concessão e da Aplicação do Regime

    Art. 325.  A concessão e a aplicação do regime de trânsito aduaneiro serão requeridas à autoridade aduaneira competente da unidade de origem.
    b)Art. 325.  A concessão e a aplicação do regime de trânsito aduaneiro serão requeridas à autoridade aduaneira competente da unidade de origem. 
    § 2o  Sem prejuízo de controles especiais determinados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, independe de despacho para trânsito a remoção de mercadorias de uma área ou recinto para outro, situado na mesma zona primária.
    c)Art. 27. No caso de transporte multimodal de carga internacional, na importação ou na exportação, quando o desembaraço não for realizado nos pontos de entrada ou saída do País, a concessão do regime especial de trânsito aduaneiro será considerada válida para todos os percursos no território nacional, independentemente de novas concessões.
    d)

    CAPÍTULO V

    DO DRAWBACK 

    Seção I

    Das Disposições Preliminares 

    Art. 383.  O regime de drawback é considerado incentivo à exportação, e pode ser aplicado nas seguintes modalidades (Decreto-Lei no 37, de 1966, art. 78, caput; e Lei no 8.402, de 1992, art. 1o, inciso I)
    e)http://www.bb.com.br/portalbb/page3,8105,8132,21,0,1,1.bb?codigoMenu=9051&codigoNoticia=13513&codigoRet=9053&bread=2
    As modalidades do Regime de Drawback são:
     

    Suspensão - de competência da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), consiste na suspensão dos tributos incidentes na importação e aquisição no mercado interno de bens a serem utilizados no processo de industrialização de produto a ser exportado; Isenção – concessão e administração de alçada do Banco do Brasil, por delegação da Secex. Nesta modalidade está isenta de tributos a importação de mercadoria, em quantidade e qualidade equivalente àquela importada anteriormente e utilizada na industrialização de produto exportado. Em termos gerais é a ação do fabricante que, após concluir a exportação, importa insumos, sem encargos tributários, para reposição de seus estoques.
  • Vale reforçar que trata-se exatamente do art. 325 o qual é do DECRETO 6759 DE 05/02/2009

    Link.: http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Decretos/2009/dec6759.htm/t_blank

    Item B: Zona Primária:

    Zona Primária – compreende a área terrestre ou aquática, contínua ou descontínua, ocupada pelos portos alfandegados; a área terrestre ocupada pelos aeroportos alfandegados; e a área adjacente aos portos de fronteira alfandegados.

    Zona Secundária – compreende a parte restante do território aduaneiro, nela incluídas as águas territoriais e o espaço aéreo.




  • Alguém poderia me dar um exemplo prático de como se aplica isso aqui: 

    "no caso de transporte multimodal de carga internacional, na importação ou na exportação, quando o desembaraço não for realizado nos pontos de entrada ou de saída do País, a concessão do Regime Especial de Trânsito Aduaneiro será considerada válida para todos os percursos no território nacional, independentemente de novas concessões"    

  • e) O regime suspensivo de drawback é concedido pelo Departamento de Comércio Exterior (DECEX), da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX)

  • Do Drawback Resti tui ção 
    Art .   397.    A  concessão  do  regime,   na  modalidade  de  rest it uição,   é  de  compet ência  da  Secret aria  da  Receit a  Federal  do  Brasil,
    e  poderá  abranger ,   t ot al  ou  parcialment e,   os  t ribut os  pagos  na  import ação  de  mercadoria  export ada  após  benef iciament o,   ou  ut ilizadana  f abricação,   complement ação  ou  acondicionament o  de  out ra  export ada.  

    Para lembrar


ID
792823
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Sobre os regimes aduaneiros especiais e os regimes aduaneiros aplicados em áreas especiais, assinale a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Questão média. Era só lembrar dos conceitos.
    Letra A: correta. Questão bem recorrente, como vimos de provas anteriores. Artigo 315, RA.
    Letra B: correta. Questão puramente conceitual. Artigo 353, RA.
    Letra C: correta. Vimos o artigo 375 do RA.
    Letra D: correta. Analisamos o artigo 383 do RA.
    Letra E: incorreta. Vimos no curso no tópico sobre ZPE que os regimes aduaneiros especiais poderão ser concedidos, como, por exemplo, o regime de admissão temporária.
  • DECRETO 6759 de 05-02-2009

    LETRA E: ERRO DA QUESTÃO:

    ART. 536 : É PERMITIDA:

    § 4o É permitida a aplicação de regimes aduaneiros suspensivos em zonas de processamento de exportação, observados os termos, limites e condições do regime (Lei no11.508, de 2007, art. 18, § 4o, inciso I, com a redação dada pela Lei no11.732, de 2008, art. 2o).



  • D) Art. 397.  A concessão do regime, na modalidade de restituição, é de competência da Secretaria da Receita Federal do Brasil, e poderá abranger, total ou parcialmente, os tributos pagos na importação de mercadoria exportada após beneficiamento, ou utilizada na fabricação, complementação ou acondicionamento de outra exportada. 


ID
793426
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Sobre os regimes aduaneiros, é incorreto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • a) os regimes aduaneiros especiais se distinguem do regime comum pela suspensão ou isenção de tributos incidentes nas operações de comércio exterior. (correto)
    Os Regimes Aduaneiros Especiais são alternativas ao regime ordinário de importação, em que se paga todos os tributos. Neste caso, geralmente eles promovem a suspensão ou ainda a isenção do pagamento dos tributos.

    b) de acordo com a legislação em vigor, as empresas instaladas em Zonas de Processamento de Exportação (ZPE), caracterizadas como áreas de livre comércio com o exterior, não podem vender produtos para o mercado interno. (errado)
    As ZPEs podem sim vender insumos importados no mercado interno, desde que observadas determinadas condições. Vide art. 13 da Lei 11.508/2007.

    c) o regime aduaneiro especial de drawback objetiva desonerar de tributos os insumos utilizados na produção de bens destinados à exportação. (correto)
    Esse regime permite que entrem produtos para serem aperfeiçoados pela indústria nacional (consequentemente gerando riqueza) e depois retornem ao mercado externo. Não é onerado pelos tributos como incentivo à sua prática.

    d) o regime de admissão temporária permite a entrada no País de certas mercadorias, com uma finalidade e por período de tempo determinados, com a suspensão total ou parcial do pagamento de tributos aduaneiros incidentes na sua importação, com o compromisso de serem reexportadas. (correto)
    A admissão temporária está vinculada a um compromisso de exportação e é firmada por prazo determinado. Além disso, a suspensão dos tributos pode ser total ou parcial, a depender da utilização econômica ou não do bem. Vide arts. 353 c/c 373 do Regulamento Aduaneiro.

    e) o regime de trânsito aduaneiro permite o transporte de mercadorias, sob controle aduaneiro, de um ponto a outro do território aduaneiro, com suspensão de tributos. (correto)
    É  a redação do art. 315 do Regulamento Aduaneiro. O conceito de trânsito aduaneiro é justamente permitir o deslocamento da mercadoria para outra região, geralmente com o propósito de desobstruir a zona primária. Para que o despacho ocorra no interior do país, a admissão em trânsito suspende o pagamento dos tributos até a admissão em outro regime especial ou o regime comum de importação.
  • Incorreta: alternativa B

    Em princípio, as empresas instaladas em Zonas de Processamento de Exportação (ZPE) devem assumir o compromisso de auferir e manter 80% da receita bruta total decorrente de vendas ao mercado externo (o restante pode ser vendido no mercado interno):

    LEI Nº 11.508, DE 20 DE JULHO DE 2007

    Art. 18.  Somente poderá instalar-se em ZPE a pessoa jurídica que assuma o compromisso de auferir e manter, por ano-calendário, receita bruta decorrente de exportação para o exterior de, no mínimo, 80% (oitenta por cento) de sua receita bruta total de venda de bens e serviços.

    Ressalte-se que:

    Art. 3o  § 4o  Na hipótese de constatação de impacto negativo à indústria nacional relacionado à venda de produto industrializado em ZPE para o mercado interno, o CZPE poderá propor:

            I - elevação do percentual de receita bruta decorrente de exportação para o exterior, de que trata o caput do art. 18 desta Lei; ou

         II - vedação de venda para o mercado interno de produto industrializado em ZPE, enquanto persistir o impacto negativo à indústria nacional.

  • As ZPEs podem vender produtos para o mercado interno, embora 80% de sua receita bruta deva ser originária da venda para o mercado externo – exportação (artigo 18 da lei 11508/2007). A venda para o mercado interno poderá ser temporariamente proibida caso a atuação das ZPEs esteja causando impacto negativo para a indústria nacional (artigo 3º, parágrafo 4º da lei 11508/2007).


    A alternativa incorreta é a letra (B)


  • Art 536 do Decreto 6759/2009

    Art. 536. Somente poderá instalar-se em zona de processamento de exportação a pessoa jurídica que assuma o compromisso de auferir e manter, por ano-calendário, receita bruta decorrente de exportação para o exterior de, no mínimo, oitenta por cento de sua receita bruta total de venda de bens e serviços (Lei nº 11.508, de 2007, art. 18, caput, com a redação dada pela Lei nº 11.732, de 2008, art. 2º).

    Para tanto : 20% no Ano Calendário poderá ser destinado ao Mercado Interno

     


ID
793429
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

No que concerne à Jurisdição Aduaneira, é incorreto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Lei nº 11.508, de 20 de julho de 2007 Art. 1o É o Poder Executivo autorizado a criar, nas regiões menos desenvolvidas, Zonas de Processamento de Exportação (ZPE), sujeitas ao regime jurídico instituído por esta Lei, com a finalidade de reduzir desequilíbrios regionais, bem como fortalecer o balanço de pagamentos e promover a difusão tecnológica e o desenvolvimento econômico e social do País. Parágrafo único. As ZPE caracterizam-se como áreas de livre comércio com o exterior, destinadas à instalação de empresas voltadas para a produção de bens a serem comercializados no exterior, sendo consideradas zonas primárias para efeito de controle aduaneiro.
  • a) Correto. O texto é basicamente a transcrição do art. 38 e seu parágrafo único, conforme segue:
    Art. 38. Será aplicada a multa de R$ 10.000,00 (dez mil reais), por dia, pelo descumprimento de requisito estabelecido no art. 34 ou pelo seu cumprimento fora do prazo fixado com base no art. 36.
    Parágrafo único. O recolhimento da multa prevista no caput não garante o direito à operação regular do local ou recinto nem prejudica a aplicação das sanções estabelecidas no art. 37 e de outras penalidades cabíveis ou a representação fiscal para fins penais, quando for o caso.

    b) Coreto. Ver parágrafo 5º do art. 3º, do Regulamento Aduaneiro (Dec. 6.759/2009):
    § 5º A jurisdição dos serviços aduaneiros estende-se ainda às Áreas de Controle Integrado criadas em regiões limítrofes dos países integrantes do Mercosul com o Brasil.

    c) Correto. Art. 4º do Regulamento Aduaneiro (RA):
    Art. 4º O Ministro de Estado da Fazenda poderá demarcar, na orla marítima ou na faixa de fronteira, zonas de vigilância aduaneira, nas quais a permanência de mercadorias ou a sua circulação e a de veículos, pessoas ou animais ficarão sujeitas às exigências fiscais, proibições e restrições que forem estabelecidas.

    d) Correto. Os portos secos são recintos alfandegados de zona secundária por definição. Na zona primária dentre outros os pátios e os armazéns alfandegados (os recintos alfandegados de zona primária). Ademais, segue o art. 11 do RA:
    § 1º Os portos secos não poderão ser instalados na zona primária de portos e aeroportos alfandegados.

    e) Falso. Gabarito. As ZPE são caracterizadas como áreas de livre comércio com o exterior, destinadas à instalação de empresas voltadas para a produção de bens a serem comercializados no exterior, sendo consideradas zonas primárias para efeito de controle aduaneiro.

    Fonte:  http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?t=325880&langid=1
  • As Zonas de Processamento de Exportação, segundo a Lei 11508/2007, “caracterizam-se como áreas de livre comércio com o exterior, destinadas à instalação de empresas voltadas para a produção de bens a serem comercializados no exterior, sendo consideradas zonas primárias para efeito de controle aduaneiro”.


    A alternativa incorreta é a letra (E).


  • Consegui entender bem sobre esse assunto nesse blog, é bastante claro e sucinto.

    http://concurseirotwd.blogspot.com.br/2016/04/legislacao-aduaneira-o-conceito-de.html

  • Decreto 6759/2009

    Art. 3o

    § 1o  Para efeito de controle aduaneiro, as zonas de processamento de exportação (ZPE), referidas no art. 534, constituem zona primária.

  • Embora, para fins de controle aduaneiro, as ZPE’s sejam consideradas zona primária, elas são zona secundária. Exemplos de questões:

    1) Para fins de controle aduaneiro, as ZPE’s são consideradas zona primária. CERTO.

    2) As ZPE’s fazem parte da zona primária. ERRADA. 

    estrategia concursos

  • E - Para efeito de controle aduaneiro, segundo a Lei n. 11.508, de 20 de julho de 2007, as Zonas de Processamento de Exportação constituem zona secundária.

  • o recolhimento da multa de que trata o caput do art. 38 da Lei n. 12.350, de 20 de dezembro de 2010, não garante o direito à operação regular do local ou recinto alfandegado nem prejudica a aplicação das sanções estabelecidas no art. 37 da referida Lei e de outras penalidades cabíveis ou a representação fiscal para fins penais, quando for o caso.

    BASICAMENTE DISSE QUE A MULTA PODE CUMULAR COM OUTRAS SANÇÕES, COMO UMA SUSPENSÃO , ESTÁ CORRETO.

  • 1) O território aduaneiro compreende todo o território nacional.

    2) Território aduaneiro pode ser dividido em zona primária e zona secundária.

    3) Zona primária é constituída pelas seguintes áreas demarcadas pela autoridade aduaneira local:

    - a área terrestre ou aquática, contínua ou descontínua, nos portos alfandegados;

    a área terrestre, nos aeroportos alfandegados; e

    - a área terrestre, que compreende os pontos de fronteira alfandegados

    4) Zona secundária é o restante do território nacional. 

    Fonte: Estratégia


ID
793432
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Sobre mercadorias avariadas e extraviadas; alfandegamento; e sobre infrações e penalidades dispostas na legislação aduaneira, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • a) Correto. Conforme o Regulamento Aduaneiro temos:
    Art. 649. Para os fins deste Decreto, considera-se:
    I - avaria, qualquer prejuízo que sofrer a mercadoria ou o seu envoltório;
    II - extravio, toda e qualquer falta de mercadoria; e
    O erro de expedição ocorre quando a mercadoria é despachada para local diverso do seu destino real; por exemplo, o destino seria El Salvador, mas foi erroneamente embarcada para Salvador, Ba. Neste caso, o art. 71 do RA tipifica como caso de não incidência do Imposto de Importação, desde que devolvida ao exterior. Neste caso não se tem que falar em avaria, extravio ou acréscimo – o importador ou exportador no exterior é que assumirão o caso.

    b) Falso. O erro está na modalidade de lançamento, aqui o lançamento será de ofício (não por declaração) pela autoridade aduaneira.

    c) Falso. Conforme o CTN:
    Art. 136. Salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por infrações da legislação tributária independe da intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato.
  • d) Falso. O erro está na exceção. A competência é da RFB, inclusive daquelas sob regime aduaneiro especial, bagagem de viajantes procedentes do exterior, ou a ele destinados, e remessas postais internacionais. Ver Lei 12.350:
    Art. 34. Compete à Secretaria da Receita Federal do Brasil definir os requisitos técnicos e operacionais para o alfandegamento dos locais e recintos onde ocorram, sob controle aduaneiro, movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de mercadorias procedentes do exterior, ou a ele destinadas, inclusive sob regime aduaneiro especial, bagagem de viajantes procedentes do exterior, ou a ele destinados, e remessas postais internacionais.

    e) Falso. O erro está na forma de aplicação da penalidade. A questão afirma: aplicação direta da sanção de suspensão. No entanto, a norma prevê a advertência como requisito preliminar para aplicação da suspensão. Vejamos a Lei 12.350/2010:
    Art. 37. A pessoa jurídica de que tratam os arts. 35 e 36, responsável pela administração de local ou recinto alfandegado, fica sujeita, observados a forma, o rito e as competências estabelecidos no art. 76 da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, à aplicação da sanção de:
    I - advertência, na hipótese de descumprimento de requisito técnico ou operacional para o alfandegamento, definido com fundamento no art. 34; e
    II - suspensão das atividades de movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de mercadorias sob controle aduaneiro, referidas no caput do art. 34, na hipótese de reincidência em conduta já punida com advertência, até a constatação pela autoridade aduaneira do cumprimento do requisito ou da obrigação estabelecida.
    Parágrafo único. Para os fins do disposto no inciso II, será considerado reincidente o infrator que, no período de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias, contados da data da aplicação da sanção, cometer nova infração pela mesma conduta já penalizada com advertência.

    Fonte: http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?t=325880&langid=1
  • O fundamento legal se encontra no artigo 649, I e II do Regulamento aduaneiro. A alternativa (A)

    A alternativa (B) está incorreta, pois, segundo a Receita Federal, “Os créditos relativos aos tributos e direitos correspondentes às mercadorias extraviadas na importação serão exigidos do responsável mediante lançamento de ofício”.

    A alternativa (C) está incorreta, pois, segundo o Código Tributário Nacional, a responsabilidade por infração não depende da intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato.

    A alternativa (D) está incorreta, pois mercadorias sob regime aduaneiro especial, bagagem de viajantes procedentes do exterior, ou a ele destinados, e remessas postais internacionais também são de competência da Secretaria da Receita Federal do Brasil.


    A alternativa (E) está incorreta, pois, segundo a lei 12350/2010, não ocorre a aplicação direta da sanção de suspensão das atividades de movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de mercadorias sob controle aduaneiro. Antes disso, a lei prevê aplicação de advertência. 

     


ID
793435
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Sobre o Regime de Tributação Simplificada, o Regime de Tributação Especial e o Regime de Tributação Unificada, analise os itens a seguir, classificando-os como corretos (C) ou errados (E). Em seguida, escolha a opção adequada às suas respostas.


I. O Regime de Tributação Especial permite a classificação genérica, para fins de despacho de importação, dos bens por ele abarcados, mediante a aplicação de alíquotas diferenciadas do Imposto de Importação, e isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados, da Contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS- Importação.


II. O Regime de Tributação Simplificada permite o despacho de bens integrantes de bagagem mediante a exigência tão somente do Imposto de Importação, calculado pela aplicação da alíquota de cinquenta por cento sobre o valor do bem.


III. O Regime de Tributação Unificada é o que permite a importação, por via terrestre, de mercadorias procedentes do Paraguai, mediante o pagamento unificado dos seguintes impostos e contribuições federais incidentes na importação: Imposto de Importação; Imposto sobre Produtos Industrializados; Contribuição para o PIS/ PASEP-Importação e COFINS-Importação.


IV. Apesar de ser tributo de competência dos Estados e do Distrito Federal, o Regime de Tributação Unificada poderá incluir o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação devido pelo optante.

Alternativas
Comentários
  • I. O Regime de Tributação Especial permite a classificação genérica, para fins de despacho de importação, dos bens por ele abarcados, mediante a aplicação de alíquotas diferenciadas do Imposto de Importação, e isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados, da Contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS- Importação. ERRADO

    ART 99  do decreto 6.759 , "regime de tributação simplificada é o que permite a classificação genérica, para fins de despacho de importação, de bens integrantes de remessa postal internacional, mediante a aplicação de alíquotas diferenciadas do imposto de importação, e isenção do imposto sobre produtos industrializados, da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação"


    II. O Regime de Tributação Simplificada permite o despacho de bens integrantes de bagagem mediante a exigência tão somente do Imposto de Importação, calculado pela aplicação da alíquota de cinquenta por cento sobre o valor do bem. ERRADO

    ART 101   do decreto 6.759 ,"regime de tributação especial é o que permite o despacho de bens integrantes de bagagem mediante a exigência tão somente do imposto de importação, calculado pela aplicação da alíquota de cinquenta por cento sobre o valor do bem."

    III. O Regime de Tributação Unificada é o que permite a importação, por via terrestre, de mercadorias procedentes do Paraguai, mediante o pagamento unificado dos seguintes impostos e contribuições federais incidentes na importação: Imposto de Importação; Imposto sobre Produtos Industrializados; Contribuição para o PIS/ PASEP-Importação e COFINS-Importação. CORRETO

    ART 102-A   do decreto 6.759

    IV. Apesar de ser tributo de competência dos Estados e do Distrito Federal, o Regime de Tributação Unificada poderá incluir o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação devido pelo optante. - CORRETO

    ART 9° § 3o da lei 10898 ,  " O Regime poderá incluir o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS devido pelo optante, desde que o Estado ou o Distrito Federal venha a aderir ao Regime mediante convênio."
  • I – Falso. Conforme o art. 41 da IN 1.059/2010,
    Art. 41. O regime de tributação especial é o que permite o despacho de bens integrantes de bagagem mediante a exigência tão-somente do imposto de importação, calculado pela aplicação da alíquota de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor tributável dos bens.
    ...
    § 2º Os bens tributados pelo regime de que trata o caput são isentos do IPI, do PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação.
    § 3º O disposto neste artigo não se aplica aos bens relacionados nos incisos II a IV do § 1º do art. 33 e a outros bens classificados no Capítulo 24 da Nomenclatura Comum do Mercosul.
    Como podemos observar o regime trata da aplicação de alíquota única de 50% de II e isenção dos demais tributos. Ele não tem a ver com classificação genérica, esta se refere ao Regime de Tributação Simplificada para os bens em remessa postal internacional.

    II – Falso. Como visto, o Regime de Tributação Especial é o que permite o despacho de bens incluídos no conceito de bagagem, mediante, exclusivamente, o pagamento do imposto de importação de 50% sobre o valor do bem. O Regime de Tributação Simplificada é o que permite a classificação genérica, para fins de despacho de importação, de bens integrantes de remessa postal internacional, mediante a aplicação de alíquotas diferenciadas do imposto de importação, e isenção do imposto sobre produtos industrializados, da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação.
  • III – Correto. Vejamos o RA:
    Art 102-A. O regime de tributação unificada é o que permite a importação, por via terrestre, de mercadorias procedentes do Paraguai, mediante o pagamento unificado do imposto de importação, do imposto sobre produtos industrializados, da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação, observado o limite máximo de valor por habilitado, conforme estabelecido em ato normativo específico

    IV – Correto. O Regime de Tributação Unificada (RTU) é o regime instituído pela Lei nº 11.898, de 8/1/2009, que permite a importação, por microempresa importadora varejista habilitada, de determinadas mercadorias procedentes do Paraguai, por via terrestre, na fronteira Ciudad Del Este/ Foz do Iguaçu, mediante o pagamento unificado dos impostos e contribuições federais devidos, com despacho aduaneiro simplificado.
    O ICMS é um imposto de competência dos Estados e incide sobre a operação de importação. Assim, o legislador previu a possibilidade de inclusão do ICMS por meio de convênio com os Estados. Assim dispõe a o art. 9º da Lei 11.898:
    § 3o O Regime poderá incluir o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS devido pelo optante, desde que o Estado ou o Distrito Federal venha a aderir ao Regime mediante convênio.

    Fonte: http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?t=325881
  • Somente os itens III e IV estão corretos. Na assertiva I, é incorreto dizer que o Regime de Tributação Especial permite a classificação genérica, pois, conforme está previsto no artigo 41 da Instrução Normativa 1059/2010 da RFB, nesse regime, aplica-se a alíquota única de 50% sobre o valor tributável dos bens. A assertiva II está incorreta porque define o Regime de Tributação Especial, e não de tributação simplificada. Transcrevendo o artigo 41 da Instrução Normativa 1059/2010 da RFB, temos: “O Regime de Tributação Especial - RTE é o que permite o despacho de bens integrantes de bagagem mediante a exigência tão somente do imposto de importação, calculado pela aplicação da alíquota de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor tributável dos bens”.


    A alternativa correta é a letra (D).


  • Bastava saber que RTS é para remessa postal internacional e não para bagagens. Ai elimina a II, consequentemnte as letras A, B ,C E

  • Macete para decorar os regimes

    RTS - Remessas PoStaiS

    RTE - bagagens e frEE shop

    RTU - ParagUai


ID
793438
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Acerca das isenções do Imposto de Importação, e sobre a internalização da legislação aduaneira aplicável ao MERCOSUL, é incorreto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • a) Correto. Ver art. 147 do Regulamento Aduaneiro:
    Art. 147. A isenção do imposto aos bens importados por instituições científicas e tecnológicas aplica-se a máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, e suas partes e peças de reposição, acessórios, matérias-primas e produtos intermediários, desde que destinados às suas pesquisas.

    b) Errado. Gabarito. A bagagem acompanhada, como o próprio título induz, é aquela chega juntamente com o viajante. A bagagem desacompanhada é a que chega do exterior ou a ele se destina, amparado por conhecimento de carga ou documento equivalente, que o viajante recebe ou envia, em razão da sua viagem, como ocorre, por exemplo, quando uma pessoa que mora no exterior vem definitivamente para o Brasil: normalmente, ela vem de avião e manda mudança por navio.

    c) Correto. Ver o parágrafo 1º do art. 155 do RA:
    § 1º Estão excluídos do conceito de bagagem :
    I - os veículos automotores em geral, as motocicletas, as motonetas, as bicicletas com motor, os motores para embarcação, as motos aquáticas e similares, as casas rodantes, as aeronaves e as embarcações de todo tipo; e
    II - as partes e peças dos bens relacionados no inciso I, exceto os bens unitários, de valor inferior aos limites de isenção, relacionados em listas específicas que poderão ser elaboradas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.
    § 2º Os bens a que se refere o § 1º poderão ingressar no País sob o regime de admissão temporária, sempre que o viajante comprove sua residência permanente em outro país.

    d) Correto. Ver Lei 12.350/2010:
    Art. 3º Fica concedida, nos termos, limites e condições estabelecidos em ato do Poder Executivo, isenção de tributos federais incidentes nas importações de bens ou mercadorias para uso ou consumo exclusivo na organização e realização dos Eventos, tais como:
    I - alimentos, suprimentos médicos, inclusive produtos farmacêuticos, combustível e materiais de escritório;
    II - troféus, medalhas, placas, estatuetas, distintivos, flâmulas, bandeiras e outros objetos comemorativos;
    III - material promocional, impressos, folhetos e outros bens com finalidade semelhante, a serem distribuídos gratuitamente ou utilizados nos Eventos;
    IV - bens dos tipos e em quantidades normalmente consumidos em atividades esportivas da mesma magnitude; e
    V - outros bens não duráveis, assim considerados aqueles cuja vida útil seja de até 1 (um) ano.

    e) Correto. Trata-se de jurisprudência do STF: CR 8.279-AgR, Rel. Min. Presidente Celso de Mello, julgamento em 17-6-1998, Plenário, DJ de 10-8-2000.


    "A recepção dos tratados internacionais em geral e dos acordos celebrados pelo Brasil no âmbito do Mercosul depende, para efeito de sua ulterior execução no plano interno, de uma sucessão causal e ordenada de atos revestidos de caráter político-jurídico, assim definidos: (a) aprovação, pelo Congresso Nacional, mediante decreto legislativo, de tais convenções; (b) ratificação desses atos internacionais, pelo chefe de Estado, mediante depósito do respectivo instrumento; (c) promulgação de tais acordos ou tratados, pelo presidente da República, mediante decreto, em ordem a viabilizar a produção dos seguintes efeitos básicos, essenciais à sua vigência doméstica: (1) publicação oficial do texto do tratado e (2) executoriedade do ato de direito internacional público, que passa, então – e somente então – a vincular e a obrigar no plano do direito positivo interno. Precedentes. O sistema constitucional brasileiro não consagra o princípio do efeito direto e nem o postulado da aplicabilidade imediata dos tratados ou convenções internacionais." (CR 8.279-AgR, Rel. Min. Presidente Celso de Mello, julgamento em 17-6-1998, Plenário, DJ de 10-8-2000.)

    Fonte: http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?t=325881
  • O fundamento legal encontra-se no artigo 147 do Regulamento Aduaneiro.

    A alternativa (A) está correta.

    A alternativa (B) está incorreta, pois, segundo a Receita Federal, bagagem acompanhada “é o conjunto de bens incluídos no conceito de bagagem , que o viajante porta consigo, no mesmo meio de transporte em que viaje e não amparado por conhecimento de carga ou documento equivalente , inclusive os bens identificados por ticket de bagagem fornecido pelo transportador no momento do embarque”.

    A alternativa (C) está correta e seu fundamento legal se encontra no artigo 155 do Regulamento Aduaneiro.

    A alternativa (D) está correta e sua fundamentação se encontra na Lei 12.350/2010, em seu artigo 3º.


    A alternativa (E) está correta, sendo fundamentada por jurisprudência do STF (CR 8.279): “A recepção de acordos celebrados pelo Brasil no âmbito do MERCOSUL está sujeita à mesma disciplina constitucional que rege o processo de incorporação, à ordem positiva interna brasileira, dos tratados ou convenções internacionais em geral”. 


  • Bagagem acompanhada: a que o viajante levar consigo e no mesmo meio de transporte em que viaje, exceto quando vier em condição de carga.

  • A ESAF transcreveu literalmente o trecho da decisão do STF, com especial relevância para a necessidade de seguir os trâmites constitucionais para a internalização de tratados celebrados pelo país, inclusive aqueles no âmbito do MERCOSUL.

    Gabarito: CERTA

  • Essa letra E fala ,fala e fala e vc não entende nada. Essas fofocas desses velhos , e de matar....


ID
793441
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Sobre o Imposto de Importação, e sobre valoração aduaneira, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • a) Errado. O problema está no fato de que este conceito está incompleto e admite exceções (salvo se). Do jeito que este escrito não constitui uma certitude, basta observar o Regulamento Aduaneiro.
    Art. 70. Considera-se estrangeira, para fins de incidência do imposto, a mercadoria nacional ou nacionalizada exportada, que retorne ao País, salvo se:
    I - enviada em consignação e não vendida no prazo autorizado;
    II - devolvida por motivo de defeito técnico, para reparo ou para substituição;
    III - por motivo de modificações na sistemática de importação por parte do país importador;
    IV - por motivo de guerra ou de calamidade pública; ou
    V - por outros fatores alheios à vontade do exportador.

    b) Errado. Uma vez dado perdimento a uma mercadoria, ela se incorpora ao patrimônio público e não se fala em incidência de Imposto de Importação. No texto legal a palavra incide vem acompanhada do advérbio de negação, o que muda o sentido do texto:
    Art. 71. O imposto não incide sobre:
    III - mercadoria estrangeira que tenha sido objeto da pena de perdimento, exceto na hipótese em que não seja localizada, tenha sido consumida ou revendida

    c) Correto. O elemento espacial ou geográfico do fato gerador é a entrada da mercadoria no território nacional. O fato temporal será o momento em que se concretiza esta entrada da mercadoria no território nacional. Ocorre por vezes de a mercadoria entrar fisicamente no país, porém ela poderá ficar sob custódia por um período até obter autorização para se nacionalizar ou se submeter a um regime aduaneiro especial. Então o fator temporal será este momento específico que, no caso, está previsto no art. 73 do RA:
    Art. 73. Para efeito de cálculo do imposto, considera-se ocorrido o fato gerador:
    I - na data do registro da declaração de importação de mercadoria submetida a despacho para consumo;
    II - no dia do lançamento do correspondente crédito tributário, quando se tratar de:
    a) bens contidos em remessa postal internacional não sujeitos ao regime de importação comum;
    b) bens compreendidos no conceito de bagagem, acompanhada ou desacompanhada;

    d) Errado. A alíquota específica é aquela aplicada sobre uma unidade de medida. É um valor fixo por peso, por volume ou por unidade. Por exemplo, hipoteticamente, R$ 1,00 por quilo de café; R$ 100,00 por metro cúbico de gasolina; R$ 2,00 por garrafa de vinho. A alíquota ad valorem é um percentual aplicável ao valor aduaneiro do produto.

    e) Errado. A sequência é: 1º Valor de Transação; 2º Valor de Transação de Mercadorias Idênticas; 3º Valor de Transação de Mercadorias Similares etc. Na questão houve uma inversão nos 2º e 3º método.

    Fonte: http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?t=325881
  • Estranho... pela própria leitura do RA, entendo que o Fato Gerador é o registro da DI, que entendo ser um pouco após a entrada da mercadoria estrangeira.

    Alguém pode esclarecer???

  • Há muitas exceções à regra prevista na assertiva, que estão no artigo 70 do Regulamento Aduaneiro: Considera-se estrangeira, para fins de incidência do imposto, a mercadoria nacional ou nacionalizada exportada, que retorne ao País, salvo se:

    I - enviada em consignação e não vendida no prazo autorizado;

    II - devolvida por motivo de defeito técnico, para reparo ou para substituição;

    III - por motivo de modificações na sistemática de importação por parte do país importador;

    IV - por motivo de guerra ou de calamidade pública; ou

    V - por outros fatores alheios à vontade do exportador. 

    A alternativa (A) está errada.

    A alternativa (B) está incorreta. O artigo 71, III do Regulamento Aduaneiro prevê exatamente o contrário do que está escrito na assertiva, ou seja, o imposto não incide sobre mercadoria estrangeira que tenha sido objeto da pena de perdimento, exceto na hipótese em que não seja localizada, tenha sido consumida ou revendida.

    A alternativa (C) está correta e seu fundamento legal encontra-se no artigo 73, II, b do Regulamento Aduaneiro: “Para efeito de cálculo do imposto, considera-se ocorrido o fato gerador: II - no dia do lançamento do correspondente crédito tributário, quando se tratar de: b) bens compreendidos no conceito de bagagem, acompanhada ou desacompanhada”.

    A alternativa (D) está incorreta, pois, na alíquota específica, aplica-se um imposto fixo sobre uma unidade ou volume. Na alíquota Ad valorem é que se aplica um percentual ao valor aduaneiro do produto.

    A alternativa (E) está incorreta, pois a sequência dos métodos é a seguinte: método do valor da transação; método do valor de transação de mercadorias idênticas; método do valor de transação de mercadorias similares; método do valor de revenda (ou método do valor dedutivo); método do custo de produção (ou método do valor computado); método do último recurso (ou método pelo critério da razoabilidade).


  • Elcio, o fato gerador é a entrada da mercadoria no território nacional, contudo, considera-se OCORRIDO o fato gerador, para efeito de cálculo em 3 momentos. A questão fala do inciso II do art. 73 do RA: 

     “Para efeito de cálculo do imposto, considera-se ocorrido o fato gerador: II - no dia do lançamento do correspondente crédito tributário, quando se tratar de: b) bens compreendidos no conceito de bagagem, acompanhada ou desacompanhada”. 

    O registro da DI é para quando for mercadoria submetida a despacho para consumo.

  • Não concordo com a 1ª parte da letra C, pelo Regulamento Aduaneiro: CAPÍTULO II, DO FATO GERADOR, Art.72. O fato gerador do imposto de importação é a entrada de mercadoria estrangeira no território aduaneiro.  É completamente diferente território aduaneiro do território nacional. Questões anteriores que deram como fato gerador a entrada no espaço aéreo brasileiro foram dadas como erradas.

  • Pessoal, fiquei com uma dúvida, será que alguém saberia me ajudar?

    Me deparei com as duas assertivas abaixo, ambas consideradas verdadeiras:

    1) "para efeito de cálculo do imposto, considera-se ocorrido o fato gerador na data do registro da declaração de importação, inclusive no caso de despacho 
    para consumo de mercadoria sob regime suspensivo de tributação e de mercadoria contida em remessa postal internacional ou conduzida por 
    viajante
    , sujeita ao regime de importação comum."

    2) "...para efeito de cálculo, entre outras situações, considera-se ocorrido o fato gerador do Imposto de Importação no dia do lançamento do correspondente crédito tributário, quando se tratar de bens compreendidos no conceito de bagagem, acompanhada ou desacompanhada. "

    A minha dúvida foi: Como eu deveria saber que na afirmativa 2 a bagagem não deveria considerar o FG como sendo o registro da DI, baseado no parágrafo único do artigo 73, como foi feito na alternativa 1? Como sei se devo usar a regra do inciso II ou do parágrafo único, pois achei que só usaria o inciso II se houvesse alguma "irregularidade", que descaracterizasse a importação comum, mas a questão não mencionou isso.

    Agradeço desde já a ajuda

  • Daniela, o Regulamento aduaneiro permite que o viajante em viagem internacional traga consigo no conceito de bagagem o limite de isenção de US$300.00 ou de US$500.00. Se passar deste limite tem que registrar a Declaração de Importação (DI) e o fato gerador é o dia do lançamento, todavia se ultrapassar a QUANTIDADE de mercadoria também será registrada uma DI só que o fato gerador é a data do registro e não do lançamento.

    complementando: os bens trazidos pelo viajante e que não sejam passíveis de enquadramento como bagagem será efetuado com observância da legislação referente à importação comum (data do registro da DI).

  • Pessoal exite FG material e para fins de cáculo

    Material : Entrada no território aduaneiro

    Para fins de cálculo se divide em 04:

    1: Dia do registro da DI : Mercadorias enviados pelos correios - RTS

    2: Dia do lançamento ( gab da questão) : Bagagens de viajantes e adquiridas em loja franca - RTE

    3: Vencimento do prazo em recinto alfandegado:

    4: Importação temporário para utilização economica:


ID
793444
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Acerca do Imposto sobre Produtos Industrializados na Importação – IPI-Importação, da Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público incidente na Importação de Produtos Estrangeiros ou Serviços - PIS/PASEP-Importação e da Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social devida pelo Importador de Bens Estrangeiros ou Serviços do Exterior - COFINS-Importação, analise os itens a seguir, classificando-os como corretos (C) ou errados (E). Em seguida, escolha a opção adequada às suas respostas.


I. Não constitui fato gerador do IPI-Importação o desembaraço aduaneiro de produtos nacionais que retornem ao País aos quais tenha sido aplicado o regime aduaneiro especial de exportação temporária, salvo se descumprido o regime.


II. Serão desembaraçados com suspensão do pagamento do IPI-Importação as matérias- primas, os produtos intermediários e os materiais de embalagem, importados diretamente por pessoas jurídicas preponderantemente exportadoras ou por estabelecimento industrial fabricante preponderantemente das partes e peças destinadas a estabelecimento industrial fabricante de produto classificado no Capítulo 88 da Nomenclatura Comum do Mercosul.


III. A entrada de bens estrangeiros no território nacional é fato gerador da Contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS- Importação. Consideram-se entrados no território nacional os bens que constem como tendo sido importados e cujo extravio venha a ser apurado pela administração aduaneira, exceto quanto às malas e às remessas postais internacionais e à mercadoria importada a granel que, por sua natureza ou condições de manuseio na descarga, esteja sujeita a quebra ou a decréscimo, desde que o extravio não seja superior a três por cento.


IV. Há previsão legal de suspensão da exigência da Contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação nas importações efetuadas por empresas localizadas na Zona Franca de Manaus, de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem para emprego em processo de industrialização por estabelecimentos industriais instalados na Zona Franca de Manaus e consoante projetos aprovados pelo Conselho de Administração da Superintendência da Zona Franca de Manaus.

Alternativas
Comentários
  • I – Errado. O problema está na parte final da questão: “salvo se descumprir o regime”. Neste caso haverá incidência de multa. Conforme segue o art. 238 do RA:
    § 2o Não constitui fato gerador do imposto o desembaraço aduaneiro de produtos nacionais que retornem ao País:
    II - aos quais tenha sido aplicado o regime aduaneiro especial de exportação temporária, ainda que descumprido o regime.

    II – Correto. Ver art. 247 do RA:
    Art. 247. Serão desembaraçados com suspensão do pagamento do imposto, ainda, as matérias-primas, os produtos intermediários e os materiais de embalagem, importados diretamente por pessoas jurídicas preponderantemente exportadoras ou por estabelecimento industrial fabricante preponderantemente.
    III - das partes e peças destinadas a estabelecimento industrial fabricante de produto classificado no Capítulo 88 da Nomenclatura Comum do Mercosul;

    III – Errado. O percentual admissível para mercadoria a granel é de 1 % (não 3%).
    Ver art. 251 do RA:
    Art. 251. O fato gerador da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação é a entrada de bens estrangeiros no território aduaneiro.
    § 1o Para efeito de ocorrência do fato gerador, consideram-se entrados no território aduaneiro os bens que constem como tendo sido importados e cujo extravio venha a ser apurado pela autoridade aduaneira.
    § 2o O disposto no § 1o não se aplica:
    I - às malas e às remessas postais internacionais; e
    II - à mercadoria importada a granel que, por sua natureza ou condições de manuseio na descarga, esteja sujeita a quebra ou a decréscimo, desde que o extravio não seja superior a um por cento.

    IV – Correto. Ver art. 261 do RA:
    Art. 262. Fica suspenso o pagamento da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação nas importações, efetuadas por empresas localizadas na Zona Franca de Manaus, de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem para emprego em processo de industrialização por estabelecimentos industriais instalados na Zona Franca de Manaus e consoante projetos aprovados pelo Conselho de Administração da Superintendência da Zona Franca de Manaus.


    Fonte:
    http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?t=325881
  • Art.238 RA

    § 2  Não constitui fato gerador do imposto(IPI) o desembaraço aduaneiro de produtos nacionais que retornem ao País:

    I - nas hipóteses previstas nos incisos I a V do art. 70 (Decreto-Lei n 491, de 5 de março de 1969, art. 11, caput ); e

    II - aos quais tenha sido aplicado o regime aduaneiro especial de exportação temporária, ainda que descumprido o regime.

    Art. 70. RA.  Considera-se estrangeira, para fins de incidência do imposto(II), a mercadoria nacional ou nacionalizada exportada, que retorne ao País, salvo se (Decreto-Lei n o37, de 1966, art. 1 , § 1 , com a redação dada pelo Decreto-Lei n 2.472, de 1988, art. 1 ):

    I - enviada em consignação e não vendida no prazo autorizado;

    II - devolvida por motivo de defeito técnico, para reparo ou para substituição;

    III - por motivo de modificações na sistemática de importação por parte do país importador;

    IV - por motivo de guerra ou de calamidade pública; ou

    V - por outros fatores alheios à vontade do exportador. 


  • Também está errado na III o fato do extravio ser apudaro por AUTORIDADE ADUANEIRA  e não administração aduaneira como declarou a assertiva.


ID
793447
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Sobre as suspensões do pagamento e as reduções de alíquotas (programas específicos) da Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público incidente na Importação de Produtos Estrangeiros ou Serviços - PIS /PASEP-Importação, e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social devida pelo Importador de Bens Estrangeiros ou Serviços do Exterior – COFINS-Importação, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • a) Correto. Ver Regulamento Aduaneiro:
    Art. 264. O Regime Especial de Tributação para a Plataforma de Exportação de Serviços de Tecnologia da Informação - REPES é o que permite a importação de bens novos destinados ao desenvolvimento, no País, de software e de serviços de tecnologia da informação, quando importados diretamente pelo beneficiário do regime para incorporação ao seu ativo imobilizado, com suspensão do pagamento da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação.

    b) Errado. O erro está no percentual. Ver Lei 11.196:
    Art. 2o É beneficiária do Repes a pessoa jurídica que exerça preponderantemente as atividades de desenvolvimento de software ou de prestação de serviços de tecnologia da informação e que, por ocasião da sua opção pelo Repes, assuma compromisso de exportação igual ou superior a 50% (cinquenta por cento) de sua receita bruta anual decorrente da venda dos bens e serviços de que trata este artigo.

    c) Errado. O erro está no prazo. Ver Regulamento Aduaneiro:
    Art. 271. O Regime Especial de Aquisição de Bens de Capital para Empresas Exportadoras - RECAP é o que permite a importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, relacionados em ato normativo específico, quando importados diretamente pelo beneficiário do regime para incorporação ao seu ativo imobilizado, com suspensão do pagamento da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação
    Parágrafo único. O RECAP subsiste pelo prazo de três anos, contados da data de adesão ao regime.

    d) Errado. Não há redução de 1% na alíquota, mas sim suspensão. Ver Regulamento Aduaneiro:
    Art. 286. O Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infra-Estrutura - REIDI é o que permite a importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de construção, quando importados diretamente pelo beneficiário do regime para utilização ou incorporação em obras de infra-estrutura destinadas ao ativo imobilizado, com suspensão da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação

    e) Errado. O erro está no “somente”. Na questão faltou saneamento básico. Ver Regulamento Aduaneiro:
    Art. 287. É beneficiária do REIDI a pessoa jurídica que tenha projeto aprovado para implantação de obras de infra-estrutura nos setores de transportes, portos, energia, saneamento básico e irrigação.

    Fonte: http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?t=325881

  • decoreba pura!! decore o RA e seja feliz!! pra matar!!

  • Atualmente o a alternativa b também estaria correta, visto que a lei 12.715/2012, alterando o art. 2º da lei 11.196/05 fixou o percentual em 50%.

    Art. 2o  É beneficiária do Repes a pessoa jurídica que exerça preponderantemente as atividades de desenvolvimento de software ou de prestação de serviços de tecnologia da informação e que, por ocasião da sua opção pelo Repes, assuma compromisso de exportação igual ou superior a 50% (cinquenta por cento) de sua receita bruta anual decorrente da venda dos bens e serviços de que trata este artigo.


ID
793450
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2012
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Acerca do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - Importação, e o controle exercido pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • a) Falso. Por ocasião do desembaraço aduaneiro, o fisco federal exigirá que o importador declare o ICMS. Após o desembaraço é que o importador deverá comprovar o pagamento do ICMS como condição de entrega da mercadoria. Ver RA:
    Art. 576. Após o desembaraço aduaneiro, será autorizada a entrega da mercadoria ao importador, mediante a comprovação do pagamento do ICMS, salvo disposição em contrário.

    b) Verdadeiro. Súmula 661 do STF:
    NA ENTRADA DE MERCADORIA IMPORTADA DO EXTERIOR, É LEGÍTIMA A COBRANÇA DO ICMS POR OCASIÃO DO DESEMBARAÇO ADUANEIRO.

    c) Falso. A autoridade aduaneira não tem a função de aferir o cumprimento da obrigação tributária de pagamento do ICMS. Apenas verifica a alíquota declarada – esta tem influência na base de cálculo do PIS/COFINS. O comprovante de pagamento do ICMS é entregue diretamente ao depositário da mercadoria como condição de entrega.

    d) Falso. O importador, em relação ao fisco federal, apenas prestará a declaração do ICMS devido na importação ou a sua exoneração (se for o caso). Posteriormente, apresentará a comprovação do pagamento ou exoneração ao depositário, que irá arquivar – e disponibilizar para a fiscalização estadual.
  • e) Falso. Como já dito, o fisco federal não analisará o pagamento do ICMS. Isto é função do fisco estadual.
    A questão acima esta disciplinada na Instrução Normativa SRF nº 680, de 2 de outubro de 2006, que disciplina o despacho aduaneiro de importação, conforme segue:
    Declaração de Pagamento ou de Exoneração do ICMS
    Art. 52. O importador deverá apresentar, por meio de transação própria no Siscomex, declaração sobre o ICMS devido no desembaraço aduaneiro da mercadoria submetida a despacho de importação.
    § 1º A declaração de que trata o caput deverá ser efetivada após o registro da DI e constitui condição para a autorização de entrega da mercadoria desembaraçada ao importador.
    § 2º Na hipótese de exoneração do pagamento do ICMS, nos termos da legislação estadual aplicável, o importador deverá indicar essa condição na declaração.
    § 3º Entende-se por exoneração do pagamento do ICMS, referida no § 2o, qualquer hipótese de dispensa do recolhimento do imposto no momento do desembaraço da mercadoria, compreendendo os casos de exoneração, compensação, diferimento, sistema especial de pagamento, ou de qualquer outra situação estabelecida na respectiva legislação estadual.
    § 4º Os dados da declaração de que trata este artigo serão fornecidos pela SRF à Secretaria de Estado da Unidade da Federação indicada na declaração, pelo importador, com base no respectivo convênio para intercâmbio de informações de interesse fiscal.
    Art. 53. Em virtude de convênio específico firmado entre a SRF e a Secretaria de Estado da Unidade da Federação responsável pela administração do ICMS, o pagamento desse imposto poderá ser feito mediante débito automático em conta bancária indicada pelo importador, em conformidade com a declaração a que se refere o art. 52.
    Condições e Requisitos para a Entrega
    Art. 54. Para retirar as mercadorias do recinto alfandegado, o importador deverá apresentar ao depositário os seguintes documentos:
    I - via original do conhecimento de carga, ou de documento equivalente, como prova de posse ou propriedade da mercadoria;
    II - comprovante do recolhimento do ICMS ou, se for o caso, comprovante de exoneração do pagamento do imposto, exceto no caso de Unidade da Federação com a qual tenha sido celebrado o convênio referido no art. 53 para o pagamento mediante débito automático em conta bancária, por meio do Siscomex;
    ...

    Fonte: http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?t=325881
  • Gabarito B

     

    Atualmente o tema é tratado em Súmula Vinculante,

     

    observe:

     

    Súmula Vinculante 48

    Na entrada de mercadoria importada do exterior, é legítima a cobrança do ICMS por ocasião do desembaraço aduaneiro.


ID
816139
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Com respeito ao funcionamento do comércio exterior no Brasil, julgue os itens a seguir.

No sistema administrativo das importações brasileiras, as importações estão dispensadas de licenciamento, com exceção daquelas que não estão listadas no SISCOMEX.

Alternativas
Comentários
  • não entendi o comentário anterior...
  • Tratamento Administrativo

    O contribuinte deverá consultar o Tratamento Administrativo do Siscomex para se informar sobre os produtos sujeitos a Licenciamento Automático e Não Automático (art. 13 da Portaria Secex nº 23/11). É importante enfatizar que a ausência de alerta do Siscomex no momento da elaboração da Declaração de Importação não prevalece sobre o Tratamento Administrativo. 


    Portanto, não haverá dispensa do licenciamento quando o produto estiver relacionado no Tratamento Administrativo do Siscomex, mesmo nos casos específicos de dispensa de licenciamento, como as importações sob os regimes de entrepostos aduaneiro e industrial, de admissão temporária, ou com redução da alíquota do imposto de importação decorrente da aplicação de "ex-tarifário", entre outros.

    Exemplificando: um equipamento de exames laboratoriais cujo código NCM que esteja relacionado no Tratamento Administrativo do Siscomex para manifestação da Anvisa, mesmo quando importado em Admissão Temporária para uma feira de produtos hospitalares, estará sujeito a licenciamento.

    Entretanto, nos regimes de loja franca, depósito afiançado, depósito franco e depósito especial, prevalecerá a dispensa de licenciamento (§ 2º, art. 13 da Portaria Secex nº 23/11).

    Caso o produto relacionado no Tratamento Administrativo do Siscomex possua destaque na NCM (ou seja, um produto sujeito a licenciamento para aquela situação descrita no destaque), e a mercadoria a ser importada não se referir à situação descrita no destaque, o importador deverá apor o código 999, ficando a mercadoria dispensada da anuência (§ 2º do art. 14 da Portaria Secex nº 23/11).
    http://www.receita.fazenda.gov.br/manuaisweb/importacao/topicos/procedimentos_preliminares/licenciamento_da_importacao/tratamento_administrativo.htm
  • Enrolei-me na interpretação da pergunta... avante!

  • ...,com exceção daquelas que não estão listadas no SISCOMEX.

    Tira o "NÃO", fica:

    com exceção daquelas que estão listadas no SISCOMEX.

    aquele momento em que você sabe demais! kk avante