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ID
711493
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Caixa
Ano
2012
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O mundo não vai acabar em 2012. “Que pena!”, dirão os cínicos. Mas, para aqueles que são, em variados graus, mais otimistas, 2012 será um ano de atos de equilibrismo. A Primavera Árabe vai tornar-se outro verão.

SUU KYI, A. Um senso de equilíbrio. The economist/ Revista CartaCapital, São Paulo: Confiança. O mundo em 2012, n. 677, jan./fev. 2012, p.86.

A expressão Primavera Árabe, empregada no texto, refere-se aos levantes políticos de 2011 ocorridos majoritariamente no

Alternativas
Comentários
  • Pessoal,

                A primavera árabe é uma onda de revoltas que começou na Tunísia no final de 2010 e se espalhou pelo Oriente Médio e norte da África.
                    Portanto, assertiva A correta.

    Conhecimento + dedicação + equilíbrio =sucesso.
  • Luta por liberdade revoluciona norte africano e península arábica

    Desde o começo de 2011, os governos de países árabes do norte da África e do Oriente Médio enfrentam uma onda de protestos e de reivindicações pró-democracia. Três nações já passaram por fortes mudanças: na Tunísia, Ben Ali foi deposto pela Revolução de Jasmim, em janeiro; no Egito, Hosni Mubarak renunciou após 30 anos no poder, em fevereiro; na Líbia, Muammar Kadafi morreu baleado na sua cidade natal, em outubro. Confira no mapa quais os países que passam por revoltas populares.

  • A Primavera Árabe é o nome dado à onda de protestos e revoluções contra governos do mundo árabe, Oriente Médio e norte da África, que eclodiu em janeiro de 2011, pedindo democracia.

  • Assertiva correta:a)
    Início
    Zine El Abidine Ben Ali, o primeiro chefe de estado a ser deposto em janeiro de 2011.

    Em dezembro de 2010 um jovem tunisiano ateou fogo ao próprio corpo como manifestação contra as condições de vida no país. Ele não sabia, mas o ato desesperado, que terminou com a própria morte, seria o pontapé inicial do que viria a ser chamado mais tarde de Primavera Árabe. Protestos se espalharam pela Tunísia, levando o presidente Zine el-Abdine Ben Ali a fugir para a Arábia Saudita apenas dez dias depois. Ben Ali estava no poder desde novembro de 1987.
    Evolução
    A Primavera Árabe, como o evento se tornou conhecido apesar de várias nações afetadas não serem parte do "Mundo árabe", foi provocado pelos primeiros protestos que ocorreram na Tunísia em 18 de Dezembro de 2010, após a auto-imolação de Mohamed Bouazizi, em uma forma protesto contra a corrupção policial e maus tratos.Com o sucesso dos protestos na Tunísia, uma onda de instabilidade atingiu a Argélia, Jordânia, Egito e o Iêmen,com os maiores, mais organizadas manifestações que ocorrem em um "dia de fúria".Os protestos também têm provocado distúrbios semelhantes fora da região.

    Até à data, as manifestações resultaram na derrubada de três chefes de Estado: o presidente da Tunísia, Zine El Abidine Ben Ali, fugiu para a Arábia Saudita em 14 de janeiro, na sequência dos protestos da Revolução de Jasmim; no Egito, o presidente Hosni Mubarak renunciou em 11 de Fevereiro de 2011, após 18 dias de protestos em massa, terminando seu mandato de 30 anos; e na Líbia, o presidente Muammar al-Gaddafi, morto em tiroteio após ser capturado no dia 20 de outubro e torturado por rebeldes, arrastado por uma carreta em público, morrendo com um tiro na cabeça. Durante este período de instabilidade regional, vários líderes anunciaram sua intenção de renunciar: o presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh, anunciou que não iria tentar se reeleger em 2013, terminando seu mandato de 35 anos.O presidente do Sudão, Omar al-Bashir também anunciou que não iria tentar a reeleição em 2015 assim como o premiê iraquiano, Nouri al-Maliki, cujo mandato termina em 2014,embora tenha havido manifestações cada vez mais violentas exigindo a sua demissão imediata. Protestos na Jordânia também causaram a renúncia do governo, resultando na indicação do ex-primeiro-ministro e embaixador de Israel, Marouf Bakhit, como novo primeiro-ministro pelo rei Abdullah.

    Deus abençoe a todos...
    Shalom

  • Situação por país
     
  • Entende-se por Primavera Árabe a onda de protestos e revoluções ocorridas no Oriente Médio e norte do continente africano em que a população foi às ruas para tirar ditadores do poder, autocratas que assumiram o controle de seus países durante várias e várias décadas.

    Tudo começou em dezembro de 2010 na Tunísia, com a derrubada do ditador Zine El Abidini Ben Ali. Em seguida, a onda de protestos se arrastou para outros países. No total, entre países que passaram e que ainda estão passando por suas revoluções, somam-se à Tunísia: Líbia, Egito, Argélia, Iêmen, Marrocos, Bahrein, Síria, Jordânia e Omã.

  • Uma vez que a Primavera Árabe teve início e ocorreu majoritariamente em países no norte da África, embora também tenha repercutido em países do Oriente Médio. A causa das manifestações se relaciona com um contexto político e econômico bastante complexo existente na região, que era governada, em grande parte, por longas ditaduras. As dificuldades econômicas também foram fundamentais para estimular protestos generalizados. O país que inaugurou a Primavera Árabe foi a Tunísia, no final de 2010, o que levou à queda do presidente tunisiano que estava no poder desde a década de 1980. Em seguida, Egito e Líbia também foram palcos de manifestações, sendo que os líderes de ambos os países, Mubarak e Gadaffi, foram depostos. No caso da Líbia, a resistência do governo levou a um conflito muito mais prolongado do que ocorreu no Egito e na Tunísia. Nos dias atuais, ainda há desdobramentos graves dos levantes que começaram em 2010. A Síria é um dos países que teve manifestações, e a resistência do governo levou o país a uma guerra civil que se estende até hoje, em 2013. A utilização de armas químicas contra a população civil, embora não se saiba de quem foi a autoria do ataque, levou países ocidentais, principalmente os Estados Unidos, a ameaçarem intervir militarmente, mesmo sem autorização da ONU. Enfim, os desdobramentos da Primavera Árabe ainda estão em curso e não é possível saber, ao certo, qual será seu desfecho, pois, mesmo nos países que tiveram governantes depostos, a situação política ainda é muito instável, como no Egito, por exemplo. 

    A alternativa correta é a letra (A).