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CORRETO!
30, janeiro, 2012
Agenda da presidente Dilma Rousseff prevê visita às obras de expansão do Porto de Mariel, financiadas pelo BNDES. Apesar das pressões, ela deve evitar comentários sobre direitos humanos, opinam especialistas.
Por Mariana Santos
Nesta segunda-feira (30/01) a presidente Dilma Rousseff desembarca em Havana para a sua primeira visita a Cuba como chefe do governo brasileiro. O objetivo da visita de dois dias ao país, segundo o Itamaraty, é apoiar medidas de abertura econômica adotadas pelo presidente cubano, Raúl Castro, e firmar o Brasil como importante parceiro do país em várias áreas, incluindo agricultura, segurança alimentar, saúde e produção de medicamentos.
Da agenda da ex-militante de esquerda, que chegou a ser torturada durante a ditadura militar, não devem constar temas como direitos humanos ou liberdade de expressão, calcanhares de Aquiles do regime comunista comandado por Castro.
Mas pressão para que ela comente a atual situação em Cuba não deve faltar. Dilma chegará à ilha caribenha poucos dias após a morte do preso político Wilmar Villar Mendoza, que no último dia 19 sucumbiu após uma greve de fome em protesto contra sua detenção.
Coincidentemente, a visita do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Cuba, em fevereiro de 2010, também foi marcada pela morte de um dissidente do governo Castro que fazia greve de fome. À época, Lula fora bastante criticado por não ter externado apoio aos prisioneiros políticos nem ter condenado a situação.
A visita de Dilma se dá ainda no momento em que a conhecida blogueira cubana Yoani Sánchez tenta uma permissão de Havana para assistir no Brasil, no próximo dia 10, à estreia do documentário Conexão Cuba-Honduras, que fala justamente sobre a liberdade de imprensa nos dois países. O visto para a estada no Brasil já foi concedido pela embaixada brasileira em Havana na última quarta-feira.
fonte: http://www.araujosam.net/tag/dilma/
até mais!
;)
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Uma parceria entre Brasil e Cuba pretende transformar o Porto de Mariel, a 40 km de Havana, em um dos maiores da América Latina. A presidente Dilma Rousseff visitou o local, que deve se tornar o principal símbolo do recente processo de abertura econômica da ilha. Serão investidos, em quatro anos, US$ 957 milhões, dos quais US$ 682 milhões (71%) financiados pelo BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social). Trata-se da maior obra em Cuba desde que, em 1959, Fidel Castro liderou a Revolução que o levou ao poder e instaurou o socialismo no país. Três décadas atrás, o Porto de Mariel foi o local de partida de cerca de 125 mil cubanos que deixaram a ilha caribenha rumo aos Estados Unidos em 1980 atrás de melhores condições de vida e acabou tornando-se um símbolo da derrocada da economia cubana.
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Dúvida: Por ser brasileiro o BNDES investiu em um país estrangeiro (Cuba) por poder fazer isso, ou seja, ser permito em lei? Ou por ter sido a construção realizada por uma empresa brasileira? Obrigado!
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Boa pergunta Dalton Bernardino dei uma pesquisada sobre o assunto no site do BNDES, uma empresa pública federal, é hoje o principal instrumento de financiamento de longo prazo para a realização de investimentos em todos os segmentos da economia, em uma política que inclui as dimensões social, regional e ambiental. Desde a sua fundação, em 1952, o BNDES se destaca no apoio à agricultura, indústria, infraestrutura e comércio e serviços, oferecendo condições especiais para micro, pequenas e médias empresas. O Banco também vem implementando linhas de investimentos sociais, direcionados para educação e saúde, agricultura familiar, saneamento básico e transporte urbano. O apoio do BNDES se dá por meio de financiamentos a projetos de investimentos, aquisição de equipamentos e exportação de bens e serviços. Além disso, o Banco atua no fortalecimento da estrutura de capital das empresas privadas e destina financiamentos não reembolsáveis a projetos que contribuam para o desenvolvimento social, cultural e tecnológico. Em seu Planejamento Corporativo 2009/2014, o BNDES elegeu a inovação, o desenvolvimento local e regional e o desenvolvimento socioambiental como os aspectos mais importantes do fomento econômico no contexto atual, e que devem ser promovidos e enfatizados em todos os empreendimentos apoiados pelo Banco. Assim, o BNDES reforça o compromisso histórico com o desenvolvimento de toda a sociedade brasileira, em alinhamento com os desafios mais urgentes da dinâmica social e econômica contemporânea.
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O BNDES tem desempenhado nos últimos anos um papel relevante no apoio à inserção internacional das empresas brasileiras, especialmente por meio do estímulo à exportação. Desde 2003, o Banco também apoia o investimento direto de empresas brasileiras no exterior, tanto por meio de financiamento quanto de participação acionária. O reforço da atuação do BNDES no exterior e do seu apoio à internacionalização das empresas brasileiras exige a formatação de novas estruturas organizacionais, inclusive com a constituição de unidades do Banco fora do Brasil. O ponto de partida foi a decisão de implantar uma representação do BNDES junto ao Mercosul, com a abertura de um escritório em Montevidéu, no Uruguai, ocorrida em agosto de 2009. Dentre outras atribuições, caberá ao escritório em Montevidéu identificar, estruturar e facilitar negócios de interesse do Brasil na América do Sul, em especial nos países do Mercosul. Outro passo importante foi a inauguração, em novembro de 2009, de uma subsidiária em Londres, no Reino Unido, na forma de empresa de participações sem atividades financeiras (“investment holding company”). Os objetivos da BNDES Limited são aumentar a visibilidade do Banco junto à comunidade financeira internacional, auxiliar de maneira mais efetiva as empresas brasileiras que buscam espaço no mercado externo e fazer a ponte entre investidores internacionais e as grandes oportunidades oferecidas pelo Brasil. As novidades também ocorreram na organização interna do BNDES. Em 2008, foi criada a Área Internacional, setor responsável pela coordenação da implementação das atividades vinculadas à atuação internacional do Banco, em articulação com as demais áreas. Desta forma, o BNDES busca dar maior eficácia ao apoio à internacionalização de empresas, consolidando o fortalecimento e a competitividade da economia brasileira.
Bom Espero ter tirado sua duvida Dalton Bernardino, qualquer coisa vai no site do BNDES.
http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/
Bons Estudos!!!
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mesmo pensando em investimentos a longo prazo que possam favorecer o Brasil,mesmo pensando muito! acho totalmente improcedente o BNDES investir dinheiro em País estrangeiro! eu fico indignado!
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A Pretenção de tornar o BNDES mais conhecido pela comunidade internacional é a justificativa para tal investimento. Muito boa explicação, Alan!
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Thiago, hoje um país não pode se fechar numa redoma. Ainda mais suas instituições financeiras. E de qualquer forma, o BNDES está investindo em EMPRESAS BRASILEIRAS que atuam internacionalmente, fortalecendo imediatamente a economia nacional, e apenas indiretamente "investe" no outro país.
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Exatamente e além de investir em empresas nacionais para aumentar o desenvolvimento nacional. Ainda transforma o país em credor internacional e inves de devedor. Ainda mais pense de forma politica Cuba um país com economia estagnada se ocorrer a real abertura economica nos tornaremos um dos principais parceiro economicos deste país e teremos com certeza uma balança cormecial favoravel a nós. Em diplomacia não existe amizade e sim interesses sejam eles imediatos ou futuros.
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Estranho achei que o banco fosse BNDES (BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO) e não BIRD (BANCO INTERNACIONAL DE DESENVOLVIMENTO). PARA ISSO JÁ EXISTE O BID ( BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO) sengo a principal fonte de financiamento multilateral da América Latina.
Deve ser pelo regime adotado em Cuba que o BID não aporta seus serviços naquele país, ou literalmente excluiu Cuba.