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ID
729628
Banca
FCC
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

NÃO constitui um princípio básico do controle interno da administração pública:

Alternativas
Comentários
  • Aspectos de Controle Interno:

    a) Relação Custo-Benefício;

    b) Definição de Responsabilidades e Autoridade;

    c) Segregação de Funções;

    d) Acesso aos Ativos;

    e) Estabelecimento de Comprovações e Provas Independentes;

    f) Métodos de Processamento de Dados;

    g) Pessoal.


    c) Segregação de Funções

    Um sistema de controle adequado é aquele que elimina a possibilidade de dissimulação de erros ou irregularidades. Assim sendo, os procedimentos destinados a detectar tais erros ou irregularidades, devem ser executados por pessoas que não estejam em posição de praticá-los, isto é, deve haver uma adequada segregação de funções. De uma maneira geral, o sistema de controle interno, deve prever segregação entre as funções de aprovação de operações, execução e controle das mesmas, de modo que nenhuma pessoa possa ter completa autoridade sobre uma parcela significativa de qualquer transação.

    b) unicidade no ciclo de uma transação, que preconiza que apenas uma pessoa deva realizar todas as fases de uma transação, para facilitar o subsequente trabalho de auditoria.

    Gabarito: b.


    Fonte: http://www.portaldeauditoria.com.br/sobreauditoria/conceitos-basicos-de-controles-internos.asp


  • PRINCÍPIOS DO CONTROLE INTERNO, segundo Poubel de Castro (Livro Auditoria, Contabilidade e Controle Interno no Setor Público):


    A preocupação com o controle interno está intimamente ligada a dois fatores básicos: responsabilidade do administrador e risco para o patrimônio da entidade. Essa preocupação do administrador é compartilhada por profissionais do controle, mais especificamente por aqueles que têm a responsabilidade de emitir certificado de auditoria, onde está em julgamento a avaliação dos controles internos da entidade. Os princípios básicos são:

     

    . fixação de responsabilidades: numa estrutura de controles internos, deve haver clara de limitação de responsabilidades, para evitar o comprometimento de sua eficiência;

     

    . segregação de funções: a segregação de funções, conhecida como Princípio da Oposição de Interesse, consiste no fato de que, numa estrutura de controles internos, a pessoa que realiza uma operação não pode ser a mesma envolvida na função de registro.

     

    . ciclo de uma transação: preconiza que uma só pessoa não deve realizar todas as fases de uma transação, quer seja funcionário ou administrador;

     

    . pessoal de controle deve ser criteriosamente selecionado: para contratação de funcionários para cargos de controle, torna-se necessário que seu passado seja investigado, e as referências, conferidas;

     

    . rodízio de pessoal: a entidade deve promover, periodicamente, o rodízio de servidores, visando, inclusive, permitir que cada um possa ser capaz de desenvolver novas tarefas. Isso impede a existência de servidores imprescindíveis. Traz motivação ao pessoal e aumenta a segurança do sistema de controles;

     

    . as tarefas devem estar previstas em manuais operacionais: as instruções inerentes ao desempenho funcional da estrutura devem ser escritas em manual de organização, a fim de evitar a ocorrência de erros e aumentar a eficiência operacional; e

     

    . utilização de processamento eletrônico: sempre que possível, a entidade deve adotar processo eletrônico para registrar as operações. Este procedimento aumenta a eficiência operacional dos controles internos, evita erros e dificulta as fraudes.

     

    Gabarito: B