A transmissão vertical do HIV
ocorre através da passagem do vírus da mãe para o bebê durante a gestação, o
trabalho de parto, o parto propriamente dito (contato com as secreções
cérvico-vaginais e sangue materno) ou a amamentação, sendo que cerca de 35%
dessa transmissão ocorre durante a gestação, 65% ocorre no peri-parto e há um
risco acrescido de transmissão através da amamentação entre 7% e 22% por
exposição (mamada).
A taxa de transmissão vertical do
HIV, sem qualquer intervenção, situa-se em torno de 25,5%. No entanto, diversos
estudos publicados na literatura médica demonstram a redução da transmissão
vertical do HIV para níveis entre 1 e 2%, por meio de intervenções preventivas,
tais como: o uso de antirretrovirais combinados (promovendo a queda da carga
viral materna para menos que 1.000 cópias/ml ao final da gestação); o parto por
cirurgia cesariana eletiva; o uso de quimioprofilaxia com o AZT na parturiente
e no recém-nascido; e a não amamentação.
Contudo, de acordo com o Ministério
da Saúde (2010), uma das prioridades do Programa Nacional de DST e Aids é a
redução da transmissão do HIV pela via vertical, cujo modo de transmissão pode
ocorrer durante a gestação, o parto e pela amamentação.
Resposta E
Bibliografia
Brasil. Ministério da Saúde.
Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Recomendações
para Profilaxia da Transmisão Vertical do HIV e Terapia Antirretroviral em
Gestantes: manual de bolso/ Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em
Saúde, Programa Nacional de DST e Aids. – Brasília : Ministério da Saúde, 2010.
Brasil. Ministério da Saúde.
Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas
Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico / Ministério da Saúde,
Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas
Estratégicas. – 5. ed. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2010.