a) as comunicações oficiais não são necessariamente uniformes, pois há sempre um único comunicador (o Serviço Público), mas os receptores dessas comunicações ou são cidadãos ou instituições que devem ser tratados com repertório próprio. (As comunicações são necessárimente uniformes, com excessão do e-mail que não pode deixar de respeitar o princípio da formalidade).
b) à vista da linguagem específica de determinados grupos, as expressões de circulação restrita como regionalismos vocabulares e jargões técnicos são permitidos em determinadas situações. ( Linguagem coloquial como regionalismos e jargões não são permitidos nas comunicações oficiais)
1.2. A Linguagem dos Atos e Comunicações Oficiais
As comunicações que partem dos órgãos públicos federais devem ser compreendidas por todo e qualquer cidadão brasileiro. Para atingir esse objetivo, há que evitar o uso de uma linguagem restrita a determinados grupos. Não há dúvida que um texto marcado por expressões de circulação restrita, como a gíria, os regionalismos vocabulares ou o jargão técnico, tem sua compreensão dificultada.
c) Aviso e Ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas. A diferença entre eles é que o Ofício é expedido por Ministros de Estado para autoridades de igual importância e a origem do Aviso é indiscriminada. (O examinador inverteu os conceitos de Aviso e Ofício)
d) a redação oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padrão culto da linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade.( Correta, esses são os PRINCÍPIOS basilares das comunicações ofíciais!)
e) a redação oficial manteve alguns fechos que têm mais de meio século de aprovação (Portaria no 1 do Ministro de Estado da Justiça, de 1937) relacionados a formas de tratamento e cortesia.( Alguns fechos como Ilustríssimo e Digníssimo foram abolidos das comunicações, atualmente utilizando apenas 2 fechos, atenciosamente e respeitosamente).
Manual de Redação Ofícial da Presidência da República
Bons estudos!