''Para estudar o processo de Estratégia no Setor Público, é necessário que se compreendam os objetivos das organizações públicas, que não são competitivas por natureza, pois o uso de estratégias competitivas, como o modelo de Porter (1991), parece se encaixar apenas parcialmente na gestão pública, já que essa Teoria da Vantagem Competitiva é resultante de uma escolha entre três opções mutuamente excludentes: vender mais barato (liderança em custo), vender algo diferenciado (diferenciação) ou manter um foco/alvo estratégico (em custo ou diferenciação). Isso não é propriamente a preocupação central do setor público, pelo menos para a Administração Direta brasileira.
Stewart (2004) sugere que as estratégias no setor público são de três tipos: estratégia política, estratégia organizacional e estratégia gerencial.
Estratégia política é a que o governo quer mudar, sua agenda, e as formas pelas quais a agência irá se mover para ajudá-lo a alcançar essa agenda. Estratégia organizacional é mais semelhante à Estratégia no Setor Privado, é a que a organização faz para atender às necessidades e expectativas de suas partes interessadas, o que faz para sustentar o seu futuro em um mundo em que as pressões competitivas não estão distantes, nem mesmo do setor público. E estratégia gerencial são as atividades técnicas de elaboração do orçamento e relatório, toda a vasta gama de tomada de decisões operacionais e o emprego de recursos para alcançar os objetivos acordados, atividades que geralmente são tidas como inequivocadamente "gerenciais" no sentido de que elas parecem ser removidas dos domínios estratégicos (STEWART, 2004). ''
fonte: http://www.researchgate.net/publication/271706083_PESQUISA_SOBRE_ESTRATGIA_NO_SETOR_PBLICO_BRASILEIRO_AVALIAO_DA_PRODUO_CIENTFICA_NO_PERODO_2007__2011