SóProvas


ID
756472
Banca
FGV
Órgão
PC-RJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Medicina Legal
Assuntos

A sexagem de restos mortais ou de manchas de sangue, lança mão da amplificação do gene da amelogenina, que se localiza nos cromossomos sexuais.
Normalmente o gene da amelogenina apresenta uma diferença de seis nucleotídeos entre homens e mulheres, sendo que o alelo masculino é maior que o feminino.
Em um teste de sexagem usando iniciadores da amelogenina, a partir de uma amostra de mancha de sangue, somente um alelo foi amplificado. Isso significa que:

Alternativas
Comentários
  • AMELOGENINA

     

    É uma proteina que compõe, juntamente com a enamelina, o esmalte dentário. O gene da Amelogenina localiza-se nos cromossomos sexuais X e Y, sendo extensivamente utilizado na rotina forense para determinação do sexo em amostras de origem desconhecida através da amplificação pela PCR. No cromossomo X, o gene AMELX origina um produto de amplificação de 106 pb e no cromossomo Y, o gene AMELY dá origem a um produto de 112 pb. O gene AMELX contem uma deleção de 6 pb no íntron1. Portanto, analisados após corrida eletroforética, amostras de origem masculina (XY) mostram duas bandas, uma para o fragmento de 106 pb e outra para o de 112 pb, enquanto que as amostras femininas (XX) demonstram somente uma banda de 106 pb. Desta forma, a análise do locus da Amelogenina determina o sexo genético da amostra estudada.

  • Gabarito: C

    "A principal proteína do esmalte, a amelogenina, é codificada tanto no cromossomo X, presente nos homens e nas mulheres, como no cromossomo Y, presente apenas nos homens. “Encontramos 23 diferenças entre a amelogenina do cromossomo Y e a do cromossomo X. Com isso, nós conseguimos identificar, nas amostras estudadas, vários peptídeos da sequência de amelogenina codificados apenas no cromossomo Y, diferenciando assim corpos de homens e de mulheres."

    Fonte: https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-biologicas/proteinas-do-dente-permitem-identificar-se-um-corpo-e-masculino-ou-feminino-sem-dna/

  • Concluiu-se que, apesar da amostra ser composta por material degradado, a amplificação da amelogenina apresentou resultados satisfatórios na investigação do gênero biológico, mostrando-se como uma metodologia de ótimo custo-benefício capaz de complementar estudos antropológicos de identificação humana