a) Exumar SP, extrair o DNA dos restos mortais, realizar a genotipagem e compará-la com aquela de M e F.
ERRADO: Exumar é um procedimento feito caso não seja possível usar DNA do ascendente ou descendente. Então, no caso apresentado, é preferível usar o DNA dos parentes vivos.
b) Extrair DNA de amostras de F, M e I para comparação de seus respectivos genótipos.
ERRADO: Usar o DNA do irmão seria ótimo para EXCLUSÃO DE PATERNIDADE através da análise do cromossomo Y. Porém, para confirmação de paternidade não seria a melhor escolha, visto que tem-se os avós disponíveis.
c) Extrair DNA de amostras de Vô, Vó, M e F para comparação de seus respectivos genótipos.
CORRETO: Nesse caso poderiam ser analisados STR autossômicos.
OBS: a maioria dos estudantes acredita que usar os STR do cromossomo Y é mais vantajoso e confiável do que os STR autossômicos, mas não é bem assim. Os STR autossômicos são mais informativos e proporcionam um resultado de cálculo estatístico acima de 99%.
Como seria essa análise?
Para cada marcador genético, o filho recebeu um alelo da mãe e outro do pai (Lei de Mendel).
Primeiro determina-se quais alelos o filho recebeu da mãe.
Segundo, os alelos que "sobrarem" são obrigatoriamente paternos e, consequentemente, esses alelos estarão presentes no avô ou na avó.
d) Extrair DNA de amostras de Vó, M e F e amplificar o DNA mitocondrial para comparação das sequências obtidas. ERRADO: O DNA mitocondrial (mtDNA) não é usado para exame de paternidade. O mtDNA é excelente em casos nos quais o DNA nuclear está muito degradado, visto que o mtDNA resiste por mais tempo às condições ambientais.
e) Extrair DNA de Vó, M e F para comparação de seus respectivos haplótipos do cromossomo Y.
ERRADO: Haplótipo do Y somente se fossem elencados avô ou irmão.
DICA: Exames de paternidade (entre filho e suposto pai) não são feitos exclusivamente por análise de cromossomo Y. Na verdade, ao usar o cromossomo Y é possível APENAS excluir paternidade, sem confirmar quem é o verdadeiro pai.
Bons estudos.