- ID
- 757855
- Banca
- FUMARC
- Órgão
- TJ-MG
- Ano
- 2012
- Provas
-
- FUMARC - 2012 - TJ-MG - Técnico Judiciário - Administrador de Banco de Dados
- FUMARC - 2012 - TJ-MG - Técnico Judiciário - Analista de Sistemas
- FUMARC - 2012 - TJ-MG - Técnico Judiciário - Arquiteto
- FUMARC - 2012 - TJ-MG - Técnico Judiciário - Assistente Social
- FUMARC - 2012 - TJ-MG - Técnico Judiciário - Enfermeiro
- FUMARC - 2012 - TJ-MG - Técnico Judiciário - Engenheiro Civil
- FUMARC - 2012 - TJ-MG - Técnico Judiciário - Engenheiro Eletricista
- FUMARC - 2012 - TJ-MG - Técnico Judiciário - Engenheiro Mecânico
- FUMARC - 2012 - TJ-MG - Técnico Judiciário - Jornalista
- FUMARC - 2012 - TJ-MG - Técnico Judiciário - Relações Públicas
- Disciplina
- Português
- Assuntos
TEXTO II
Cidadezinha Qualquer versus Nadópolis
1. Cidadezinha Qualquer, os leitores fiquem sabendo logo, é uma cidade comum localizada em uma região distante de um longínquo país. O que os leitores não sabiam ainda, pois eu ainda não lhes contei, e agora conto, é que existe uma cidade chamada Nadópolis, sede de um município fronteiriço com Cidadezinha Qualquer. (...) Nadópolis era uma cidade meio antipática mesmo. Não, não era birra dos cidadãos cidadequalquerianos: Nadópolis tinha um ar arrogante e antipático! A começar pelo nome pomposo. Esse “polis” grego e sofisticado no final do nome, essa pose forçada que destoa do ambiente natural da região, renega a história... Isso para não falar da mania que tinham os nadopolenses de apregoar as vantagens de viver em um município como o seu. Era comum ouvi-los dizer:
2. - “Nadópolis é a cidade mais porreta da região; lá todo mundo veve bem e nóis não tem os pobrema qui as outra cidade de perto tudo tem...”
3. Para que os leitores não julguem o autor muito parcial é bom que se diga: realmente Nadópolis era mais próspera do que Cidadezinha Qualquer. Graças ao incremento de sua agricultura e à grande soma de recursos e trabalho que isto envolve, Nadópolis, àquela época, vivia o seu período de esplendor. Grandes e suntuosas construções erguiam-se por toda parte, o comércio local atraía compradores de toda a proximidade, a vida noturna era agitadíssima. Grupos de visitantes eram levados para pontos estratégicos para serem orientados por um agente turístico sobre as maravilhas da cidade. Como não podia deixar de ser, a arrecadação da Prefeitura local também era das melhores.
(COTRIM, Fabiano. http://www.faroldacidade.com.br. Postado em 01/04/2008. – Texto adaptado)