Nessa linha, calcula-se que a maioria das PCRs em ambiente extra-hospitalar sejam em decorrências de ritmos como fibrilação ventricular e taquicardia ventricular sem pulso, enquanto que, em ambiente hospitalar, a atividade elétrica sem pulso e a assistolia respondam pela maioria dos casos. Essa diferença decorre provavelmente de um perfil diverso do paciente internado, em que a PCR é um evento que reflete uma deterioração clínica progressiva, diferentemente do que acontece fora do hospital, em que a maioria das PCRs são súbitas e, em sua maioria, provenientes de quadros isquêmicos agudos ou problemas elétricos primários.
Assim, a PCR caracteriza-se pela:
- cessação súbita dos batimentos cardíacos;
- irresponsividade aos estímulos;
- apneia ou respiração agônica;
- evidenciada por pulso não palpável;
- cianose de extremidades; e
- ausência de movimentos respiratórios.