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É a mudança de sua capacidade operativa, haja vista que os documentos de 1 idade encontraram-se em constante manuseio pelo pessoal da administração que os produziu, enquanto os de 2 idade, apesar de seus serviços ainda poderem ser solicitados, não encontram-se mais em circulação, possuindo deste modo uso comum entre criadores e pessoal da administração de arquivos.
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Coloquei "capacidade operativa" porque os documentos que são criados para determinado fim e cumprem esse fim têm um objetivo (valor primário). Posteriormente, os que continham valor primário e passaram a ter valor secundário adquirem um novo objetivo. Ou seja, a sua capacidade operativa, o seu objetivo, a sua funcionalidade mudou.
Esta é uma questão muito subjetiva. É daquelas que o examinador pega um trecho de um autor, renomado ou não, pede para encaixar um conceito na fala mas diversos conceitos poderiam ser encaixados. Tem um pouco de sorte, um pouco de interpretação e pouquíssimo valor do ponto de vista técnico. Pelo menos é o que tenho visto em diversas questões.
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Numa linha que diverge da tradição norte-americana representada por Schellenberg, Angelika Menne-Haritz, da Escola de Marburgo, faz repousar sobre a capacidade operativa do documento o fator distintivo entre seu uso primário e secundário. Durante a fase instrumental - diz ela - os documentos indicam o que tem que ser feito, por quem e por quê. Durante a fase da pesquisa, eles mostram quem fez o quê e por que razão. Usados como ferramentas, indicam até que ponto evoluiu o processo e em que bases podem ser tomadas as próximas decisões. Depois de arquivados, mostram como o processo se desenvolveu e que etapas se seguiram umas às outras (Menne-Haritz, 1998).
fonte: Sobre o valor histórico dos documentos, Ana Maria de Almeida Camargo, Revista do Arquivo Rio Claro n. 1, pag 16.
gab: LETRA A) sua capacidade operativa