O paciente é orientado a expressar livremente e sem censura seus pensamentos, sentimentos, fantasias, sonhos, imagens, sem prejulgar sobre sua relevância ou significado, bem como as associações que lhe ocorrem. Essas associações não são tão livres como em psicanálise, pois habitualmente são dirigidas pelo terapeuta para questões-chave da terapia, que, a princípio, busca intervir em áreas circunscritas ou problemas delimitados. Dentro da área selecionada (foco), o paciente é estimulado a explorar seus sentimentos, ideias, atitudes, em suas relações com figuras importantes de sua vida atual, do passado e com o próprio terapeuta, com vistas ao insight. Sem a utilização do divã, com o uso menor da associação livre, com sessões menos frequentes, a regressão é menor e a transferência não se desenvolve com a mesma intensidade, primitivismo e rapidez que a psicanálise (GOSDSTEIN, 1988).
GAB. D