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A análise na investigação post mortem inclui a análise qualitativa e quantitativa de substâncias exógenas nos espécimes biológicos recolhidos durante a autópsia. Também inclui a interpretação dos resultados analíticos quanto à toxicodinâmica e toxicocinética dos compostos químicos detectados no cadáver. Vale citar que, uma análise toxicológica negativa é também importante para estabelecer a causa mortis. Os exames toxicológicos têm por finalidade detectar indícios de exposição ou consumo de substâncias tóxicas, dentre as drogas psicoativas. Existem dois tipos de testes laboratoriais: os baseados em fluídos corporais (urina, suor, saliva e sangue) e os baseados em amostras de queratina cabelos ou pêlos). A detecção de drogas de abuso, como a cocaína pode ser encontrada na bile e também no cabelo, este ultimo utilizado para conseguir o período em que a droga foi utilizada. A urina é geralmente aceita como amostra para verificar o uso recente de drogas de abuso, mas não permite distinguir o usuário ocasional do abusivo ou do dependente. Para a realização de tais ensaios a tecnic mais utilizada é a imunoensaio que apresenta bons resultados, de uma forma rápida e segura.
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Apesar de não haver o gabarito I e III como corretas, não concordo que a sentença II esteja certa, já que o sangue é a amostra que há correlação clínica com as concentrações detectadas, então seria a amostra de escolha.
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CONCORDO COM A COLEGA RENATA, POIS MESMO O SANGUE SENDO UMA MATRIZ MAIS COMPLEXA QUE A URINA, O SANGUE ANDA ME DA UMA POSSIBILIDADE DE QUANTIFICAÇÃO MESMO SABENDO QUE EXISTEM EFEITOS POS-MORTEM COMO REDISTRIBUIÇÃO. ATE POR QUE SE FOSSE NECESSARIO CORRELACIONAR COM OS EFEITOS SANGUINEOS PODERIA TER SIDO COLHIDO O HUMOR VITREO.
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Nunca vi em livro ou artigo que a cocaína encontra-se em alta concentração na bile. Urina, cabelo, sangue, saliva, mecônio... mas, na bile, discordo.