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ID
781786
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-AL
Ano
2012
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A respeito da crise política ocorrida no Paraguai no último mês de maio, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A grande crise política que atingiu o Paraguai no mês de junho, resultando no impeachment do presidente Fernando Lugo promovido pela Câmara dos Deputados, tem sua origem em um confronto armado em Curuguaty, 250 km a nordeste de Assunção, que causou a morte de trabalhadores sem-terra e de policiais durante a desocupação de uma fazenda.
    O que aconteceu
    Após o confronto armado na fazenda em Curuguaty no dia 15 de junho, os oposicionistas responsabilizaram Lugo pela morte das 17 pessoas. Em seguida, o Partido Liberal Radical Autêntico, que apoiava o presidente, abandonou o governo e agravou a crise política no país.
    O processo de impeachment aconteceu de forma extremamente rápida. Sua votação, na Câmara, aconteceu no dia 21 de junho, resultando na aprovação por 76 votos a 1 – até mesmo parlamentares que integravam partidos da coalizão do governo votaram contra Lugo. Três se abstiveram. No mesmo dia, à tarde, o Senado definiu as regras do processo
     

     

     
  • Crise Política no Paraguai

    A grande crise política que atingiu o Paraguai no mês de junho, 
    resultando no impeachment do presidente Fernando Lugo promovido pela Câmara dos Deputados, tem sua origem em um confronto armado em Curuguaty, 250 km a nordeste de Assunção, que causou a morte de trabalhadores sem-terra e de policiais durante a desocupação de uma fazenda

    Lugo foi afastado da presidência do Paraguai pelo placar de 39 senadores contra 4, com 2 abstenções. Eram necessários dois terços dos votos dos senadores para confirmar o afastamento. Em discurso, Lugo afirmou que aceitava a decisão do Senado. Ele pediu que seus partidários fizessem manifestações pacíficas e que "o sangue dos justos" não fosse mais uma vez derramado no país.

    A notícia do impeachment foi recebida sob protesto por manifestantes que ocupavam a praça em frente ao Congresso e que consideraram que houve, na verdade, um golpe contra o presidente. Houve confusão e tentativa de invadir o prédio, reprimida pela polícia.

    No lugar de Lugo, Federico Franco assumiu a presidência do Paraguai. Nascido em 23 de julho de 1962 em Assunção, a capital do Paraguai, Franco é médico cirurgião. Casado, possui quatro filhos.

    O novo presidente do Paraguai diz admirar o ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e a chilena Michelle Bachelet, e é um duro crítico do líder venezuelano Hugo Chávez

     

    Processo contra o presidente e isolamento político
    As denúncias de paternidade contra o Fernando Lugo causaram tentativas de setores da oposição de iniciar um processo político contra o presidente. A iniciativa não deu certo por conta de discordâncias internas na época em questão.

    Em junho de 2012, entretanto, com a aliança rompida entre Lugo e seu vice, Federico Franco, que é do Partido Liberal Radical Autêntico, o processo de impeachment foi iniciado com maior facilidade, ficando politicamente isolado.

     

  • Correta a letra D:

    Mercosul suspende Paraguai até novas eleições e incorpora Venezuela 
    A presidente argentina, Cristina Kirchner, anunciou nesta sexta-feira que o Mercosul decidiu suspender temporariamente o Paraguai do bloco até a realização de novas eleições no país. Kirchner também antecipou que a Venezuela será incorporada ao bloco como membro em 31 de julho.
    O Paraguai já havia sido excluído desse encontro, como foi anunciado logo após os questionamentos do bloco sobre oimpeachment relâmpago do presidente Fernando Lugo.
    O novo presidente do Paraguai, Federico Franco, já informou que o país procurará outros parceiros econômicos fora do Mercosul em caso de sanções. 
    A presidente argentina anunciou as decisões durante seu discurso de encerramento da Cúpula do Mercosul, que ocorreu nesta sexta-feira na cidade de Mendoza. Cristina Kirchner destacou que o Paraguai não sofrerá sanções econômicas. "Quando isso acontece, quem paga é o povo, e não o governo", justificou.
    Ao final do encontro, Kirchner passou o comando do Mercosul para a presidente Dilma Rousseff, que dirigirá o grupo pelos próximos seis meses. Em seu discurso de encerramento, Dilma destacou a importância do grupo - também formado pelo Uruguai. "Estamos num momento muito importante. Ainda somos uma das regiões menos afetadas pela crise econômica."