NA CBN
Uma notícia ruim veio hoje da Europa, mas não da zona do euro. No segundo trimestre do ano, a economia do Reino Unido teve queda de 0,7%, mais forte do que o esperado, piorando a situação da região. O país já estava em recessão por ter registrado dois trimestres seguidos de retração do PIB.
A Inglaterra tem um governo conservador, que aprovou medidas de austeridade. O ministro das Finanças, George Osborne, saiu cortando tudo para tentar reduzir o déficit público num horizonte de médio prazo. Mas, nesse primeiro momento, está havendo o efeito colateral desses cortes: o encolhimento da economia, que acaba reduzindo a arrecadação.
A Inglaterra, hoje, é menor do que quando era governada pelos trabalhistas. É isso que a imprensa local diz. Os trabalhistas perderam por causa da crise, foram acusados de não terem sido capazes de administrá-la. Gordon Brown, no entanto, também não está conseguindo encontrar a porta de saída da crise.
Qualquer governo - conservador, trabalhista, socialista - enfrenta críticas da oposição e da população na Europa.
Na França, Hollande foi eleito dizendo que mudaria a política macroeconômica, incentivando mais o crescimento. Tomara que tenha sucesso. Mas na Europa, todos têm dificuldade, estando fora ou dentro da zona do euro.
Os países que não adotaram o Euro como moeda, são vistos como "ilhas da prosperidade" e resistiram aos efeitos da crise. Porém, a questão ERRA ao citar como exemplo a Espanha, que não só adotou o Euro como moeda como é um dos países mais afetados pela crise, fazendo parte do PIIGS (Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha/Spain), grupos de países mais afetados pela crise mundial.