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ID
78730
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A amnésia que se refere aos fatos ocorridos antes e depois da causa determinante é denominada

Alternativas
Comentários
  • Alternativa b Amnésia Retroanterógrada - se refere ao esquecimento dos fatos ocorridos antes e depois da causa determinante. Trata-se de uma alteração simultânea da fixação e da evocação. Encontra-se nos casos graves de demências orgânicas e de traumatismos crânio-encefálicos. O antigo termo psicorrexe, pouco em uso atualmente, se refere à amnésia de instalação súbita e total, privando o indivíduo da capacidade de compreensão e de orientação no tempo e no espaço. Amnésia Retrógrada - é quando ocorre perda da memória para os fatos ocorridos antes do evento que a causou. Aqui também o dano cerebral, de qualquer natureza, tem destaque principal entre as causas. Esse tipo de Amnésia se estende por dias ou semanas anteriores à lesão. Em alguns raros casos, a Amnésia Retrógrada pode compreender todos os acontecimentos anteriores da vida do enfermo.Amnésia Anterógrada - se refere ao esquecimento dos fatos transcorridos depois da causa determinante do distúrbio e o transtorno mais freqüente desse tipo de alteração da memória é o de fixação. Costuma ser devido à uma concomitante perturbação da atenção, tanto da tenacidade quanto da vigilância.Amnésia Psicogênica - em conseqüência de traumas emocionais intensos. Entre os portadores de Transtornos Neuróticos, são os histéricos que mais costumam apresentar Amnésias Psicogênicas, as quais obedecem a determinados mecanismos de defesa do ego. Em alguns pacientes, entretanto, o que poderia ser tomado por um mecanismo de Negação há, na realidade uma Repressão (outro mecanismo de defesa) por pudor, angústia ou timidez. Nesses casos, não se trata de uma verdadeira Amnésia Psicogênica. Fonte:Ballone GJ - Curso de Psicopatologia: Atenção e Memória in. PsiqWeb, Internet, disponível em www.psiqweb.med.br, revisto em 2005
  • PATOLOGIA DA MEMÓRIA

            Hipomnésia – É a diminuição da função mnésica. Observa-se, sobretudo, nas psicoses toxinfecciosas, nos estados depressivos, na psicose por arteriosclerose, nos estados psiconeuróticos, na fase inicial da paralisia geral, etc.

             Amnésia de fixação ou anterógrada – É a incapacidade de guardar fatos novos. É comum na confusão mental, na psicose polineurítica de Korsacow, nos estados senis. Nestas condições o doente é incapaz de reproduzir uma frase que acaba de ouvir, mas repete com exatidão uma poesia que aprendeu na mocidade.

            A amnésia lacunar é uma variedade de amnésia de fixação. Refere-se a certo período da vida quando, então, houve um verdadeiro íctus amnésico. Nos estados epiléticos, por exemplo, se observa amnésia lacunar referente a um período de crise convulsiva.

             Amnésia de recordação ou retrógrada - Caracteriza-se pela perda de fatos já fixados. É própria dos estados demenciais. Em sua forma pura surge geralmente depois de traumatismos cranianos, infecções encefálicas, crises epilépticas subintrantes.

             Amnésia retroanterógrada – É a incapacidade de fixar, recordar e reconhecer. Observa-se nos processos demenciais.

             Hipermnésia – É a capacidade de mnésica elevada. É comum nos casos de excitação maníaca, na fase da iniciação de toxicomanias, etc. Quando a hipermnésia é parcial, pode-se suspeitar de oligofrenia. Algumas vezes os pacientes falam sobre inúmeros assuntos como se os recordassem. Trata-se de “pseudo-hipermnésia”, observada nos delirantes perseguidos.

             Paramnésia – É uma perturbação do reconhecimento em virtude da qual o fato evocado não corresponde ao objeto original da percepção, embora não repugne isto à razão. Assim, o paciente revendo um irmão, considerará seu pai.

            Outras vezes a paramnésia consiste no processo mental segundo o qual uma atividade de imaginação seria considerada atividade mnésica.

            Em virtude da paramnésia surge o fenômeno do já visto: pessoas observadas pela primeira vez surgem aos olhos do paciente como antigos conhecidos. Há também o fenômeno do nunca visto: um antigo objeto, que o paciente já viu inúmeras vezes, é considerado pelo paciente como coisa inteiramente nova.

            Observa-se a paramnésia na psicastenia, na confusão mental, na demência senil, na arteriosclerose cerebral, na histeria.