Acredito que a letra B esteja errada pela generalização. Segundo a pesquisa, os jovens são influenciados sim pelos exemplos de agressividade demonstrados nas telas, no entanto, não encontrei nada que dissesse que há repetição imitativa e irrefletida das ações. Ainda assim, acho que o item gera ambiguidade e justifica recursos.
Segue trecho da pesquisa em questão:
"De modo geral, pode-se concluir:
• A violência na mídia é universal e essencialmente apresentada num contexto compensador.
• Dependendo das características da personalidade das crianças e de suas experiências no dia-a-dia, a violência na mídia satisfaz necessidades diversas: ela "compensa" as frustrações e as carências em áreas problemáticas, enquanto oferece "emoções" para as crianças que vivem em ambientes menos problemáticos. Para os meninos, ela cria um quadro de referência em relação aos "modelos atraentes de papéis".
• Existem muitas diferenças culturais e, no entanto, os modelos básicos das implicações da violência na mídia são semelhantes em todas as partes do mundo.
• Os filmes, individualmente, não se constituem o problema. No entanto, o alcance e a onipresença da violência nos meios de comunicação de massa (com média de cinco e dez ações agressivas por hora na programação de TV em muitos países) contribui para o desenvolvimento de uma cultura agressiva global.
• A "normalidade" e o "caráter de recompensa” da agressividade são mais sistematicamente incentivados do que as formas não-agressivas de lidar com a vida. Conseqüentemente, o risco da violência na mídia prevalece em nível global"
Fonte: http://unesdoc.unesco.org/images/0013/001315/131502por.pdf
Complementando a Monica Geller, não há dados que sustentem comportamentos violentos em crianças, de forma irrefletida, por conta da exposição às cenas violentas. Hoje é até relativamente fácil verificar essa realidade, na qual milhares de crianças jogam videogames violentos que contém tiros, atropelamentos, extirpação de membros e outros sadismos. Em comparação, há poucos relatos de comportamentos violentos induzidos por esses jogos.
Podemos deduzir que nossas crianças, felizmente, sabem discernir minimamente a fantasia da realidade, do que é aceitável e daquilo que deve ser intolerável.