Prática terapêutica pós-moderna
--> o indivíduo deixa de ser considerado um mero processador de informação para ser visto como um construtor ativo de significados.
--> a existência humana é caracterizada por um processo contínuo de construção de significado
--> começou-se a criticar teorias que afirmassem a existência de essências e de regularidades naturais, já que, para essa nova perspectiva que surgia, a realidade é, sobretudo, discursiva, ou seja, existe a partir dos usos lingüísticos que objetivem defini-la. Assim, abordagens psicológicas que defendiam um modelo de psicoterapia considerado "essencialista", como as teorias humanistas, foram postas em descrédito. A Abordagem Centrada na Pessoa, desenvolvida por Carl Rogers, por ser assim classificada, foi criticada por alguns dos autores que postularam esta virada narrativa, como Kenneth Gergen, por exemplo.
Psicologia Narrativa
--> é uma psicologia da significação
--> não se preocupa tanto com a entrada, tratamento e devolução de informação, mas essencialmente com a forma, ou com o processo, pelo qual o sujeito cria significações
--> não cabem diagnósticos essencialistas e centrados no indivíduo