GABARITO A. CHIAVENATO (2009): Antigamente - em plena Era Industrial ~ o conceito de organizações se manteve ao
longo do tempo como um conjunto integrado e articulado de recursos utilizados no
sentido de alcançar objetivos organizacionais. Recursos eram propriedade, isto é, parte
do ativo contábil da organização. E, nas organizações lucrativas, a peça mais importante
era o balanço contábil e os demonstrativos financeiros para avaliar o desempenho
organizacional em termos de lucratividade. Entre os recursos figuravam prédios, edifícios,
instalações, máquinas e equipamentos (recursos materiais), capital e investimentos
(recursos financeiros) e até se falava em recursos humanos (pessoas como fornecedoras
de mão-de-obra ou de atividade laborai). A Era da Informação incumbiu-se de
mudar radicalmente essa situação. Hoje, o conceito de organizações está relacionado
com um conjunto integrado e articulado de competências sempre atualizadas e prontas
para serem aplicadas à primeira oportunidade que surja, antes que as outras organizações
(os concorrentes) o façam. E onde estão as competências? Em que lugar? Quase
sempre na cabeça — e não nos músculos - das pessoas. E onde foram parar os recursos?
Eles deixaram de ser o DNA das organizações para se limitarem a ser a base, a retaguarda,
a plataforma física sobre a qual as competências funcionam e fazem as coisas acontecerem.
A Gestão de Pessoas refere-se às políticas e práticas necessárias para administrar o trabalho das pessoas, tais como:
Agregar talentos à organização.
Integrar e orientar talentos em uma cultura participativa, acolhedora e empreendedora.
Modelar o trabalho seja individual ou em equipe de maneira a torná-lo significativo, agradável e motivador.
Recompensar os talentos pelo excelente desempenho e pelo alcance de resultados como reforço positivo.
Avaliar o desempenho humano e melhorá-lo continuamente.
Comunicar, transmitir conhecimento e proporcionar retroação intensiva.
Treinar e desenvolver talentos para criar uma organização de aprendizagem.
Proporcionar excelentes condições de trabalho.
Manter excelentes relações com talentos, sindicatos e comunidade em geral.
Aumentar a competitividade dos talentos para incrementar o capital humano da organização e, consequentemente, o capital intelectual.
Incentivar o desenvolvimento organizacional.
Fonte: Ponto dos concursos.