Certo.
http://www.hospitalvita.com.br/gestao/revistavital/pdf/revista_13.pdf
Grid Computing, ou computação em grade, é um dos mais novos conceitos presentes para os executivos de Tecnologia da Informação. A idéia, de fato, é extremamente sedutora: utilizar os recursos ociosos de computadores independentes, sem a preocupação de localização física e sem investimentos em novos hardwares. A criação de um supercomputador virtual, com a utilização dos recursos pré-existentes, permite o desenvolvimento de aplicações antes restritas a caríssimos supercomputadores. Abre-se uma nova perspectiva e certamente estamos diante de mudanças nos paradigmas computacionais.
O módulo “Grid Computing” sugere o debate sobre os principais aspectos de uso desse modelo computacional, bem como suas potencialidades e restrições.
Trata-se de um modelo capaz de lidar com uma alta taxa de processamento, dividida em diversas máquinas que formam uma única máquina virtual, podendo ser em rede local ou rede de longa distância. Tais processos são executados quando as máquinas não estão em uso, evitando dessa forma o desperdício de processamento.
Essa nova infra-estrutura de computação distribuída foi proposta nos anos 90, com o objetivo de auxiliar atividades de pesquisa e desenvolvimento científico. Vários modelos dessa infra-estrutura foram especificados. A tecnologia em grade faz analogia às redes elétricas (“power grids”) e apresenta-se ao usuário como um computador virtual, mascarando toda a infra-estrutura distribuída, assim como a rede elétrica para uma pessoa que utiliza uma tomada, sem saber exatamente como a energia chega a ela. Seu objetivo inicial era casar tecnologias heterogêneas (e muitas vezes geograficamente dispersas), formando um sistema robusto, dinâmico e escalável, para compartilhar processamento, espaço de armazenamento, dados, aplicações e dispositivos...