"Vergueiro (1989) dedicou um capítulo aos instrumentos auxiliares, denominados também fontes de seleção. É por meio dessas fontes que o bibliotecário selecionador vai identificar itens passíveis de serem incorporados ao acervo a partir do perfil traçado na política de seleção. Ou seja, o bibliotecário selecionar deve investir em um trabalho de prospecção de materiais de interesse para a biblioteca. O processo de seleção estaria incompleto se a única fonte ficasse a cargo das sugestões da comunidade.
Essas sugestões são importantíssimas, mas muitas vezes estão carregadas do interesse particular de cada um e carecem da visão panorâmica das coleções existentes, do que existe produzido na área, orientado para o perfil da comunidade e missão institucional. Nesse caso, a comissão deve ponderar sobre as sugestões sem deixar de se apoiar nas políticas e no que já existe no acervo. O trabalho de prospecção, ao contrário, está comprometido com as políticas da biblioteca e com as áreas do conhecimento as quais a biblioteca deve cobrir. São duas vias diferentes, mas que se complementam no processo de seleção." (WEITZEL, 2013, p. 33)
"Também faz parte da atividade de seleção a transcrição dos itens selecionados e o controle das informações, a serem submetidos à comissão. Isto é, é necessário descrever com o máximo de detalhes os itens desejados para incorporação ao acervo." (WEITZEL, 2013, p. 37)
Gabarito: B
WEITZEL, Simone. Elaboração de uma política de desenvolvimento de coleções em bibliotecas universitárias. 2. ed. Rio de Janeiro: Interciência; Niterói: Intertexto, 2013.