Resposta: A
a) Autólise tecidual: Não relacionado ao diagnóstico cronológico de morte. Trata-se de um fenômeno transformativo destrutivo, sinal de morte evidente, decorrente da diminuição da oxigenação e nutrição celular, acúmulo de ácido lático - Acidificação - diminuição do Ph, rompimento de organelas citoplasmáticas - lisossomos, liberação de enzimas proteolíticas. Vale ressaltar que é um processo que ocorre sem participação bacteriana
b) Esfriamento do cadáver: Em nosso meio é de 0,5 ºC nas três primeiras horas; a seguir, o decréscimo de temperatura é de 1 ºC por hora, até o restabelecimento do equilíbrio térmico com o meio ambiente. Ocorre de forma mais lenta em: obesos; envoltos em roupas ou cobertores; ambientes fechados ou sem circulação de ar; vítimas de insolacão, intermação, envenenamento e doenças infecciosas agudas. Mais rápido em: crianças e velhos; doenças crônicas e grandes hemorragias
c) Rigidez cadavérica: ocorre na seguinte ordem: na face, nuca e mandíbula, 1 a 2 horas; nos músculos tóraco-abdominais, 2 a 4 horas; nos membros superiores, 4 a 6 horas; nos membros inferiores, 6 a 8 horas post mortem. A rigidez cadavérica desaparece progressivamente seguindo a mesma ordem de seu aparecimento, cedendo lugar à flacidez muscular, após 36 a 48 horas de permanência do óbito.
d) Livores de hipóstase: surgem habitualmente entre 2 a 3 horas, fixando-se definitivamente no período de 8 a 12 horas após a morte.
e) Manchas verdes abdominais: surge entre 18 a 24 horas, estendendo-se progressivamente por todo o corpo do 3.º ao 5.º dia após a morte.
Fonte: Delton Croce Jr., Manual de Medicina Legal, 8ª Ed., Saraiva, São Paulo, 2012.