A atividade de organização de conteudos de documentos, a bibliografia, já era realizada de forma limitada desde a idade antiga, na inglaterra. Efetivamente, as primeiras bibliografias relevantes são a complição realizada pelo alemão Konrad Gesner, no final do século XV e a primeira tentativa de uma bibliografia universal pelo suíço Johann Tritheim, na metade do século XVI. Após essas obras, foram crescentemente produzidos catálogos de bibliotecas particulares e bbliografias especializadas, ao ponto de, em fins do século XVI, na Europa, os etudiosos sentirem necessidade de sistematizarem este grande volume de índices catalograficos e bibliógraficos. Surgiram entao muitas bibliografias comercias, precursoras das bibliografias nacionais. Esta atividade de elaboração de bibliografias é considerada a origem da documentação.
O IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia nasceu a partir do antigo IBBD - Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação.
O IBBD foi fundado em 1954 como órgão do então Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq). A criação deste Instituto constituía uma ação de vanguarda, dado que apenas dois anos antes, a , que era à época um dos países mais desenvolvidos, criou o VINIT, órgão similar ao IBBD. A criação do IBBD se deu por influência externa, através da Unesco, em ação conjunta com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), que estimulou a implantação do Instituto.
Desde a sua criação como IBBD, até o ano de 1976, já denominado IBICT, o Instituto tinha os seguintes objetivos: promover a criação e o desenvolvimento dos serviços especializados de bibliografia e documentação; estimular o intercâmbio entre bibliotecas e centros de documentação, no âmbito nacional e internacional; incentivar e coordenar o melhor aproveitamento dos recursos bibliográficos e documentários do país, tendo em vista, em particular, sua utilização pela comunidade científica e tecnológica.