Complementando a Sandra...
Já ví exemplos abordando um outro ponto de vista sobre agente-principal.
Normalmente, a doutrina ensina que o "malvado" é o agente (empregado), tendo em vista que, como ele tem mais informação, adotam práticas para favorecimento próprio.
Entretanto, há também uma outra visão: A assimetria de informação pode ocorrer quando o principal (chefe) não valoriza o trabalho do agente (empregado) já que não há um monitoramento adequado/detalhado por ele (principal).
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Cuidado para não confundir seleção adversa (pré-contratual e oculta) com risco moral (pós contrato e mudança de comportamento). Podemos dizer que elas são espécies do gênero da INFORMAÇÃO ASSIMÉTRICA.
No caso em questão, o agente, valendo-se da maior quantidade/qualidade de informação que possui, toma atitudes diferente do acordado no contrato. Ele começa a buscar (mudança de comportamento) objetivo diferente do principal.
Uma forma de minimizar o risco moral se dá por intermédio das chamadas sinalizações.
Uma seguradora pode exigir dos donos de veículos o uso de GPS, alarmes, trancas especiais, etc. Pode cobrar um prêmio maior se o dono do carro residir em um bairro com alta incidência de roubo ou se ele tiver menos de 30 anos de idade pois essa faixa etária é responsável por uma parcela maior de acidentes, etc. Uma empresa pode exigir de um candidato ao emprego referências de outros empregadores, pode exigir certas qualificações profissionais ou mesmo experiência na função. Todas essas sinalizações minimizam a falta de informações das empresas e conseqüentemente o risco moral.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Risco_moral (apesar de ser Wikipedia, está bem explicada)