SóProvas



Questões de Falhas de Mercado


ID
9958
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2006
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No mundo real, mercados perfeitamente competitivos são raros, existindo falhas de mercado que justificam a intervenção do governo. Identifique a opção falsa.

Alternativas
Comentários
  • Teoria da Finanças Públicas:   Trata dos fundamentos do Estado e das funções de governo e dá suporte teórico à intervenção do Estado na economia. Essa teoria gira em torno das Falhas de Mercado que tornam necessária a presença do governo, o estudo das funções do governo, da teoria da tributação e do gasto público. As falhas de mercado impedem o Welfare State, Estado de Bem Estar Social.

    Exemplos de falhas de mercado: Existência dos bens públicos; existência de monopólios naturais; externalidades positivas e negativas; desenvolvimento, emprego e estabilidade.

  • ALTERNATIVA D

    É exatamente ao contrário do que diz a questão: uma externalidade afeta e interfere no interesse de outros indivíduos. Como exemplo de uma externalidade negativa temos quando uma fábrica utiliza um rio para lançar seus "esgotos", decorrentes do processo produtivo. Com isso, o rio ficará poluido, causando transtornos para a população, ou seja, afetando e interferindo no interesse de outros indivíduos.





  • O item E pode gerar confusão, mas está correto porque os bens que geram externalidades positivas, como saúde e educação, demandam a intervenção do EStado para que tais bens não faltem à população, ou seja, para que não haja uma suboferta (oferta abaixo do demandado ou desejável)

  • Alternativa D - O erro está na parte em que não afeta e não interfere. Na realidade é ao contrário.

    Na alternativa E gera suboferta em razão de que externalidade positiva pode gerar congestionamento ou necessidade de racionamento. É pertinente falar do free-rider ou caronas.

ID
18976
Banca
FCC
Órgão
TCE-SP
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação aos mercados caracterizados por informação assimétrica, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • (A) Risco Moral: ocorre APÓS a assinatura do contrato. Ex: vc é muito cuidadoso com o seu carro e faz um seguro de acordo com suas características. Uma vez segurado, vc "relaxa" em seus cuidados e aumenta a propensão à ocorrência do sinistro.(B) Seleção Adversa: ocorre ANTES da assinatura do contrato. Ex: venda de carro. O vendedor sabe perfeitamente quais são as características do carro, mas o comprador não.(C) uma maneira de eliminar a seleção adversa no mercado de trabalho é conhecer melhor a força de trabalho que se vai contratatar e isso pode ocorrer através de análise de currículo ou de entrevistas.(D) a Informação Assimétrica traz incerteza e toda incerteza traz ineficiência.(E) CORRETO // Definição de Sinalização: "Os sinais de mercado são instrumentos e/ou mecanismos que permitem a vendedores ou compradores aumentar o grau de informação da outra parte (compradores ou vendedores), contribuindo assim para diminuir os prejuízos à eficiência do mercado".
  • seleção adversa: forma de falha de mercado que ocorre quando, por causa de informações assimétricas, produtos de diferentes qualidades são vendidos a um preço único; dessa maneira, vendem-se inúmeros produtos de baixa qualidade e pouquíssimos de alta qualidade. Exemplo, operadora de cartões de crédito que oferece uma taxa de juros única a todos os seus clientes: os clientes bons pagadores, que considerarem a taxa alta não serão clientes, e somente serão clientes aqueles clientes não pagadores, eles não vão pagar a dívida mesmo, então a taxa alta não é problema para eles. Em um caso extremo só maus pagadores serão clientes, o que força ainda mais o aumento da taxa e assim por diante.

    risco moral: ocorrência relacionada às ações da parte segurada que não podem ser observadas pela parte seguradora, mas podem afetar a probabilidade ou magnetude de um pagamento associado a um sinistro. Por exemplo: se minha casa está segurada contra furto, posso deixar a casa destrancada quando sair.

    sinalização de mercado: processo pelo qual os vendedores enviam sinais aos compradores, trasmitindo informações sobre a qualidade do produto. Exemplos: certificados de garantia.

    fonte: microeconomia Pindyck & Rubinfeld
  • Sinalizações, como garantias por exemplo, reduzem o efeito da assimetria de informação.


ID
18991
Banca
FCC
Órgão
TCE-SP
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A poluição é uma externalidade negativa que prejudica a eficiência econômica. Para limitá-la, os países têm recorrido a dois tipos de medidas: o padrão de emissão de poluentes (um limite legal que a empresa está autorizada a emitir que, se ultrapassado, tem como conseqüência multas elevadas) e as taxas de emissão de poluentes, tributo cobrado sobre cada unidade de poluente emitido pela empresa. Comparando-se ambas as medidas, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Comentários que tinha no fórum concurseiros:

    Qual o erro da letra D? Se a curva de custo de redução de poluentes fosse menos inclinada, ela ficaria correta?
    Obrigado
    Jr
    Renata Castro Ventura (rvcv)
    Wed, 17/03/10, 02:07 AM
    Oi pessoa,

    Essa é uma das questões sobre falhas de mercado mais bem feitas que eu já vi. Muito boa. Quem acerta está muito fera na matéria ;-)

    Seu raciocínio está correto. Uma curva muito inclinada significa que os custos são muito inelásticos ou muito insensíveis, ou seja, não adianta muito o governo tentar corrigir esta fallha via tributação pois para a indústria ainda assim valerá a pena continuar poluíndo. Neste caso, então, os padrões funcionariam melhor por estabelecerem um limite que deve ser respeitado ou implicará em pesadas multas. Ou, de outra forma, taxas são instrumentos melhores quando a curva de produção for mais sensível, ou mais elástica ou menos inclinada.
  • Galera, recomendo o livro de Microeconomia, do Pindyck e Rubenfield... na página  585, ele explica exatamente como a questão foi criada, como diria aqui na minha terra "cagado e cuspido"! Bons estudos!
  • O colega Luka já mostrou o caminho das pedras. Pra quem não tem o livro:
    "Quando a curva do custo marginal externo for relativamente inclinada e a curva do custo marginal de redução, relativamente plana, o custo da não redução das emissões é elevado. Nesses casos, um padrão é preferível a uma taxa. Com informações incompletas, os padrões oferecem maior grau de certeza a respeito dos níveis de emissão de poluentes, porém apresentam um maior grau de incerteza em relação aos custos da redução. Por outro lado, as taxas oferecem certeza a respeito dos custos da redução, todavia deixam incerteza em relação aos níveis de redução de emissão de poluentes que serão obtidos. Portanto, a preferência entre as duas políticas dependerá da natureza da incerteza e dos formatos das curvas de custos". (PINDYCK, p. 585)
  • Percebam que a explicação dada pelo colega Carlos Manoel contradiz a explicação do livro Pindyck que diz que, quando a Curva de Cmg de redução for MENOS inclinada (ou mais sensível), a melhor opção é o padrão de poluição e não as taxas!



ID
27871
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma das razões importantes para a presença do estado na economia é a existência de externalidades negativas e positivas. A esse respeito, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Externalidades, também chamadas economias (ou deseconomias) externas, são efeitos positivos ou negativos - em termos de custos ou de benefícios - gerados pelas atividades de produção ou consumo exercidas por um agente econômico e que atingem os demais agentes, sem que estes tenham oportunidade de impedi-los ou a obrigação de pagá-los. Portanto, externalidades referem-se ao impacto de uma decisão sobre aqueles que não participaram dessa decisão.
    A externalidade pode ser negativa, quando gera custos para os demais agentes - a exemplo, de uma fábrica que polui o ar, afectando a comunidade próxima. Pode ser positiva, quando os demais agentes, involuntariamente, se beneficiam, a exemplo dos investimentos governamentais em infra-estrutura e equipamentos públicos.
    Normalmente, cabe ao Estado criar ou estimular a instalação de atividades que constituam externalidades positivas, e impedir ou inibir a geração de externalidades negativas. Isto pode ser feito através de instrumentos tais como taxação e sanções legais ou, inversamente, renúncia fiscal e concessão de subsídios conforme o caso.

    fonte: Wikpedia
  • (A) não entendi pq não consideraram essa alternativa. A poluição das águas é uma externalidade negativa? Sim! Deveria ser totalmente proibida? Para o bem do meio-ambiente e do bem-estar das pessoas, sim! Talvez o problema esteja no "totalmente", mas aí o problema é de semântica, não de economia.(B) poderia obrigar as cias. aéreas a instalarem filtros nas turbinas ou limitar o funcionamento do aeroporto.(C) tanto bens públicos como bens semi-públicos e bens privados(D) se você decide consumir um produto poluidor, vc tb é culpado pela poluição, logo, vc tb tem que ficar com o ônus dos custos.(E) CORRETO. essa pessoa poderá transmitir sua doença aos demais.
  • Rodrigo, na presença de externalidades negativas o custo social excede o custo privado. A solução para atingir o bem-estar social seria igualar os dois custos, por meio de tributação, por exemplo. A proibição não e uma solução, pois neste caso não existiria produção nem consumo.Espero ter ajudado.
  • Pessoal,

    Externalidades :  Ocorrem quando a ação de um indivíduo impacta os demais indivíduos da sociedade. Os efeitos da ação são externalidades.

    Ex: Externalidade Positiva: Ação Social, Preservação Ambiental, Preservação do Patrimônio Público.

    Abraço a todos!!
  • Questão "E"

    Esquema para memorizar.

    Externalidade provocado por indivíduo ou empresa

    Externalidade Negativa = Prejuízo, perda para sociedade

    Externalidade Positiva = Lucro, ganho para sociedade
  • Caro rodrigo, gostei de seu comentário. 

    Porém o que o item menciona não é a proibição da produção, mas sim da poluição. Na resolução dela marquei a A pois acreditei na utopia de uma produção sem poluição da água. Talvez o pensamento a ser adotado seja comparado ao do item D. Ambas seriam condições perfeitas, caso possíveis. 
  • Não entendi porque desconsiderar a opção b.

    Externalidades não estão necessariamente ligadas a produção/prestação de serviços? Isso Não elliminaria a opção E?

  • Gabarito: letra "e" de errei!!!


     

  • Lívia, o erro da letra B é afirmar que isso é uma solução eficiente, uma vez que para se internalizar externalidade é necessário igualar o custo social ao custo privado ou benefício social ao benefício privado.


    O custo de se remover os aeroportos para longe das zonas residenciais pode resultar num custo privado altíssimo, bem superior ao social, e/ou resultaria num benefício social bem maior que o privado. Por exemplo: você talvez não utilizaria o mesmo aeroporto se soubesse que ele está bem mais longe do que está; ou o incentivo para se mudar o local do aeroporto não seja motivo suficiente (economicamente) para mudá-lo.

  • a) a poluição das águas pelas indústrias é uma externalidade negativa e deveria ser totalmente proibida.

    Dificilmente as empresas conseguem produzir sem poluir, ou afetar o meio ambiente de alguma forma.

    Com certeza que a poluição é uma externalidade negativa, mas o correto seria que fossem criados meios de prevenção ou a responsabilização das empresas pela descontaminação das águas após a poluição ter sido causada pela mesma.

    Proibir totalmente é inviável.

  • Veja essa notícia,que ajuda a explicar o entendimento do examinador:

     

    Bens Quase Públicos - Zé Gotinha e a erradicação da poliomielite no Brasil

    Conheça a história do personagem-símbolo da Campanha de Vacinação e veja porque todas as crianças menores de 5 anos devem tomar a vacina

    O personagem da Campanha Nacional de Vacinacão contra a Paralisia Infantil - que acontece neste sábado, 23 de agosto, com apoio do McDonald's - foi criado em 1986, pelo artista plástico Darlan Rosa, mineiro radicado em Brasília. O Ministério da Saúde realizou um concurso nacional para que o personagem ganhasse um nome, e crianças do Brasil inteiro escolheram Zé Gotinha.

    Desde então, o Zé Gotinha se tornou o símbolo da campanha, que ajudou a erradicar a paralisia infantil (ou poliomielite) e a manter o vírus causador da doença afastado do país. Anos mais tarde, o personagem foi adotado também para outras vacinas infantis, com uma cor diferente para cada uma: branco contra a poliomielite; vermelho contra o sarampo; azul marinho para a vacina contra a tuberculose; azul claro para a da coqueluche; laranja para difteria, e verde para o tétano.

    Mobilização nacional

    A Campanha Nacional de Vacinação contra a Paralisia Infantil é realizada em duas etapas anuais pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa), em parceria com as secretarias estaduais e municipais de Saúde. Neste ano, a primeira etapa aconteceu no dia 14 de junho e, a segunda, será realizada no próximo sábado,  23 de agosto.

    Na segunda etapa da campanha do ano passado, mais de 17,2 milhões de crianças foram vacinadas contra a poliomielite. O último caso de poliomielite no Brasil foi registrado no município de Sousa, na Paraíba, em 1989. Nos últimos quatro anos, as Campanhas Nacionais de Vacinação têm alcançado 100% da meta, vacinando todas as crianças menores de cinco anos. A vacinação é importante porque o poliovírus, causador da poliomielite, pode ser reintroduzido no Brasil, pois a doença ainda ocorre em outros países. Em 2001, 18 países registraram casos da doença, entre eles o Haiti, país próximo da América do Sul.
     

    Sala da Imprensa – Notícias - 22/08/03

    Disponível em: https://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:G5zeC7ESqVcJ:https://introducaoaeconomia.files.wordpress.com/2012/03/texto-externalidades-conceicao-2011.doc+&cd=2&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br

  • Interessante essa questão. Externalidade negativa é quando a decisão de um afeta os demais (não é algo reflexo como um efeito colateral). É quando por exemplo, uma empresa decide que não tratará do resíduo advindo da fabricação seu produto e, consequentemente, a sociedade (demais empresas do mercado e consumidores) é que toma no rabitcho por causa dessa decisão da companhia.  É por isso que, como forma de combate às falhas de mercado, o Estado é obrigado a intervir. Para o exemplo citado, o Estado aplica multa na safada caso ela ouse agredir a natureza com a sua porcariada. No caso da vacina, a externalidade é o fato de alguém se negar a tomar vacina - o que coloca a vida dos demais em risco. Será que um dia o Estado vai aplicar multa em quem não tomar vacina? Lembremos da "revolta da vacina" no Rio de Janeiro. No entanto, o Estado tem os seus mecanismos de império - ainda que indiretos. É quando, por exemplo, um aluno vai se matricular na universidade pública e lhe é exigido o cartão de vacina com os comprovantes de que tomou as picadas.  

     

    Resposta: Letra E. 


ID
46081
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à racionalidade econômica do governo, julgue os
itens subsequentes.

A existência de falhas no mercado é apontada como uma das justificativas para a intervenção do governo na economia. Desse modo, a competição imperfeita tende a reduzir a produção e os preços, o que leva o governo a criar suas próprias empresas ou a adquirir empresas já existentes.

Alternativas
Comentários
  • Questão correta até "A existência de falhas no mercado é apontada como uma das justificativas para a intervenção do governo na economia. Desse modo, a competição imperfeita tende a reduzir a produção e os preços"Agora, a existência de competição imperfeita (Duopólio, Oligopólio e Concorrência Monopolística) não é justificativa para "o governo criar suas próprias empresas ou adquirir empresas já existentes".
  • E o que dizer da redução dos preços? "a competição imperfeita tende a reduzir ... os preços". Não seria o contrário?
  • Não, Caio. A competição imperfeita, em relação à concorrência perfeita, tende a reduzir a produção e, portanto, aumentar o preço (lei da demanda).
  • OBS:Falha de Mercado é a situação em que o custo marginal social não é igual ao benefício marginal.Concorrência imperfeita, externalidades, informação assimétrica e mercados incompletos, são manifestações de falha de mercado.Essa falhas, no contexto normativo, podem ser corrigidas por políticas públicas, com legislação, taxação, por exemplo.Outras formas de correção das falhas que decorrem da função estatal está o controle dos preços por meio do tabelamento e fixação do preço mínimo
  • Governo não cria suas próprias empresas.
  • Essa questão esta quase toda errada, primeiro diminuir a produção elevaria os preços e não reduziria, imaginando uma demanda normal do produto.
    Segundo, esse detalhe não é motivo para o governo criar suas empresas.

    Mesmo que se imaginasse concorrência perfeita a questão estaria errada, pois haveria um equilíbrio.

    a única parte certa na questão é 

    A existência de falhas no mercado é apontada como uma das justificativas para a intervenção do governo na economia. 
  • Não. A competição imperfeita tende a reduzir a produção e elevar substancialmente os preços.

    Errada

  • O governo poder intervir de diversas formas na economia (subsídios, tarifas, cotas, padrões,

    regulamentação do mercado) para corrigir suas "falhas", mas sua existência

    não justifica a criação ou

    incorporação de empresas pelo Estado, que podem ocorrer para prover bens públicos, bem privados não

    ofertados pela iniciativa privada, e questões de Estado, ou seja, a criação de empresas próprias e a compra

    de existentes não é j

    ustificada como existência de falha de mercado.


  • COLABORANDO (Falhas de Mercado é "M.M.E.B.A")

    (M)ercados incompletos

    (M)onopólios naturais

    (E)xternalidades (positivas ou negativas)

    (B)ens públicos (figura do carona - "free-riders")

    (A)ssimetria de informação (seleção adversa=ANTES do contrato E perigo moral ou moral hazard=DEPOIS do contrato)

    Bons estudos.


ID
46096
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue o próximo item, relativo ao estabelecimento de quotas e preços máximos e mínimos.

Quando o governo adota uma política de preços mínimos para determinado produto, com vistas à garantia de renda e ao estímulo da produção, ao optar pela política de compra, pagará ao produtor a diferença entre o preço pago pelo consumidor no mercado e o preço mínimo definido.

Alternativas
Comentários
  • A questão mostra como funciona a política de SUBSÍDIO.A política de preços mínimos é um instrumento criado para garantir ao agricultor a remuneração mínima do custo de produção caso haja excesso de oferta no mercado no momento da colheita. Os produtos são adquiridos pelo governo federal para a formação de estoques públicos, evitando quedas acentuadas de preços e, conseqüentemente, a degradação da renda de quem produz.Fonte: Wikipedia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica_de_pre%C3%A7os_min%C3%ADmos)Questão ERRADA
  • O Governo na política de preços mínimos pagará ao produtor apenas o preço mínimo definido,e não a diferença entre o preço pago pelo consumidor no mercado e o preço mínimo definido,como diz a questão.

  • O governo adota uma política de preços mínimos para determinado produto, com vistas à garantia de renda ao produtor e ao estímulo da produção. O governo poderá escolher  entre duas políticas:

    1. Política de compra - o governo comprará o excedente, ou seja, a diferença entre a quantidade ofertada e a quantidade demandada ao preço mínimo.

    2. Política de subsídios - o governo parará ao agricultor a diferença entre o preço minimo prometido e o preço pago no mercado.

    O governo escolherá a política na qual gastará menos, que dependerá da elesticidade preço da demanda.

    a) Para uma demanda mais elástica será mais vantajoso adoção da política de subsídios.
    b) Para uma demanda mais inelástica será mais vantajoso adoção da política de compras.

    A questão inverteu os conceitos das políticas adotadas.
  • Errado.

    Esquema para memorizar.

    Preço Mínimo:

    Políticas--> Compras: - Gov compra excedente quantidade produzida
                                             - Demanda Inelástica
                          
                          Subsídio: - Produtor Vende tudo no mercado
                                            - Gov paga ao produtor
                                            - Demanda Elástica

                                  
  • O  governo ao adotar a política de compras deverá pagar aos produtores o valor do excesso produzido por eles  x o preço mínimo prometido pelo gov.. e não a diferença entre os preços (política de subsídios).

    valeu .......

  • Política de Compra, o governo compra o excedente produzido e não vendido..... 
  • Estas políticas de preços visam proteger o consumidor ou produtor com relação aos preços de mercado que podem assumir níveis muito alto a ponto de inibir o consumo ou muito baixo a ponto de desestimular a produção.
  • A própria semântica da questão ja aponta o erro. Se governo opta pela política de COMPRA, ele não irá simplismente pagar ao produtor (política de subsídio), ele irá comprar o estoque do produtor.
  • A questão trocou os conceitos, posto que a afirmativa apresenta o conceito de política de subsídio (o governo paga ao agricultor a diferença entre o preço mínimo prometido e o preço pago no mercado), e não de política de compra (o governo comprará o excedente da produção, dito de outra forma, a diferença entre a quantidade ofertada e a quantidade demandada ao preço mínimo).

    A questão estaria correta se contivesse a seguinte afirmativa: Quando o governo adota uma política de preços mínimos para determinado produto, com vistas à garantia de renda e ao estímulo da produção, ao optar pela política de SUBSÍDIO, pagará ao produtor a diferença entre o preço pago pelo consumidor no mercado e o preço mínimo definido.

    Gabarito: Errado.


ID
46099
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à regulação de mercados, julgue os itens a seguir.

A falta de transparência nas decisões acerca dos reajustes de preços regulados pelo governo, diferentemente das revisões, tende a prejudicar os consumidores, sempre mais numerosos, menos organizados e com menos informações.

Alternativas
Comentários
  • Os preços regulados pelo governo tem justamente a função de corrigir as distorções causadas pelo mercado, as quais tendem a prejudicar o consumidor, assim não é a falta de transparência que tende a prejudicar o consumidor e sim a falta de regulação em casos de concorrência imperfeita como os monopólios ou oligopólios.

    questão errada
  • Os reajustes de preços são notados pelos consumidores, as revisões não.

    Os consumidores estão cada vez mais informados.
  • Errado.

    Complementando

    Reajustes - Mais transparëncia
                        - Tende melhorar para aos consumidores
  • Fica a dica:
    Reajuste = Relacionado a atualização das tarifas em relação a inflação = todo mndo sabe (é transparente) o quanto sobe a inflação dados os indices ...
    Revisão = Relacionado a atualização das tarifcas em relação ao custo da empresa = nem todo mundo sabe o custo da empresa (não é transparente).
    Logo questão está errada pq diz que reajuste não é transparente e revisão sim. INVERTEU OS PAPEIS.
    ABS.





     

  • Pensemos da seguinte forma, sabemos que nem sempre o consumidor detêm de menos informações, que é o caso dos planos de saúde, então já deixa a questão incorreta.
    Há questões que não precisamos saber de todo o fundamento, mas saber responder.
  • ERRADA!!!

    Nem sempre os consumidores são mais numerosos. Grosso modo, quem está em menor número possui mais opções de escolha e acaba determinando o preço.

    Monopólio - 1 produtor para muitos consumidores;

    Oligopólio – poucos produtores para muitos consumidores

    Monopsônio -  1 consumidor (impõe preço) muitos produtores

    Oligopsônio – poucos consumidores (impõem preço) muitos produtores

    Quando o CESPE diz que os consumidores são sempre mais numerosos, desconsiderou o monopsônio e o oligopsônio em que os consumidores estão em menor número.

  • As decisões sobre simples reajustes são mais técnicas, têm regras conhecidas e são aplicadas a intervenções regulares de tempo. As 

    decisões sobre revisões dificilmente fugirão ao caráter político e tenderão a incorporar “fórmulas” incompreensíveis ou injustificadas.  (RESPOSTA CESPE)



ID
77050
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

.A respeito de informação assimétrica e seleção adversa, analise as afirmações abaixo.

I - O problema de seleção adversa reside no fato de o mercado gerar apenas incentivos para pessoas ou firmas de baixo risco adquirirem apólices de seguro.

II - No mundo real, as escolhas de mercado, como qualquer outra decisão, são feitas com informação incompleta, de modo que a realidade do conheci- mento imperfeito não é uma falha de mercado.

III - O problema da assimetria de informação só emerge quando o comprador potencial, ou o vendedor potencial, tem uma informação importante para a transação que a outra parte não tem.

É correto APENAS o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  •  A assimetria de informação surge quando uma das partes envolvida em um contrato financeiro dispõe de conhecimento insuficiente sobre a outra parte envolvida na transação, de modo que sua tomada de decisão é dificultada. A presença de assimetria de informação leva aos problemas de: seleção adversa e risco moral.

    Seleção adversa: trata-se de um problema de informação assimétrica que se manifesta antes que a transação efetivamente ocorra, representa a possibilidade de serem selecionados, para a obtenção de empréstimos, os tomadores de risco ruim, ou seja, aqueles que se aventuram a tomar empréstimos independente da taxa de juros cobrada, uma vez que, não dispõe de intenção  de honrar seus compromissos.

    Risco Moral: por sua vez, representa um problema de assimetria de informação que se manifesta após a transação ter ocorrido, ou seja, quando o credor corre o risco de o tomador se engajar em atividades indesejáveis, ou excessivamente arriscadas, reduzindo a probabilidade de recuperação de um empréstimo. 

     
  • Resposta absurda.

    Impossível a III estar correta, pois ela se refere à seleção adversa e diz que somente existe ela "só emerge", enquanto que existem a seleção adversa e risco moral.

  • Não entendi porque a II ESTÁ CORRETA.

  • I - O problema de seleção adversa reside no fato de o mercado gerar apenas incentivos para pessoas ou firmas de baixo risco adquirirem apólices de seguro. ERRADO!

    O RISCO MORAL ou MORAL DE HAZARD é que, no caso de seguradoras de veículos, acabam ofertando valores elevados da apólice, pois muitos assegurados por adquirirem um seguro, passam a não ter tanto cuidado pois se sentem "seguros".

    Risco moral = associado ao comportamento do agente. Problema pós-contratual.

    Seleção adversa = associada à qualidade do produto. Problema pré-contratual.

    II - No mundo real, as escolhas de mercado, como qualquer outra decisão, são feitas com informação incompleta, de modo que a realidade do conhecimento imperfeito não é uma falha de mercado. CORRETA!

    Saber (realidade) sobre o conhecimento imperfeito é justamente a antítese da ASSIMETRIA DAS INFORMAÇÕES, quando há risco moral, ocorre a ocultação das reais informações do produto, privilegiando alguns apenas. Se a informação é repassada com transparência, logo não há uma falha de mercado.

    III - O problema da assimetria de informação só emerge quando o comprador potencial, ou o vendedor potencial, tem uma informação importante para a transação que a outra parte não tem. CORRETA!

    Se uma informação, seja acerca do produto (vendedor), seja acerca das ações da demanda (comprador), não estiver de acordo entre as partes, alguém vai sair prejudicado. No caso dessa falha de mercado, só há APENAS duas formas ou pelo risco moral ou seleção adversa.


  • I – Errado. O problema de seleção adversa, falha de mercado decorrente das informações assimétricas, reside no fato de o mercado gerar incentivos para pessoas ou firmas de ALTO risco adquirirem apólices de seguro, pois as companhias de seguros devem cobrar um preço único por não poder distinguir entre o individuo de alto e de baixo risco, o que tornará a venda de apólices não rentável.

    II – Errado. Segundo a literatura econômica, as falhas de mercado são provenientes da existência de informação assimétrica e/ou de externalidades (negativas ou positivas). Já que no “mundo perfeito" os consumidores e produtores possuem informações completas a respeito das variáveis econômicas relevantes para as escolhas com que se defrontam, sem assimetria de informações. Gabarito: Correto.

    III – Errado. A palavra “só" invalida a questão. Embora, o problema principal da assimetria de informação surge quando o comprador potencial, ou o vendedor potencial, tem uma informação importante para a transação que a outra parte não tem, essa hipótese não é exaustiva. Já que, por exemplo, o livro de Microeconomia do Pindyck traz outra hipótese: a razão de muitos arranjos institucionais decorrentes das informações assimétricas. Gabarito: Correto

    Esta questão, portanto, cabe recurso.

    Gabarito: Letra “E".



ID
152788
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Ao produzir, uma fábrica de pneus não leva em consideração a dificuldade de absorção, pela natureza, das carcaças de pneus usados. Logo,

Alternativas
Comentários
  • Resposta: D
    O problema em tela é um caso de externalidade negativa, em que a atividade provoca um custo social que não está impactando no custo privado do agente causador do dano. Uma vez que existe tendência a uma produção superior à ideal, uma das formas de desencorajar essa atividade consiste em fazer com que se pague pela externalidade negativa imposta à população.
  • a) deve-se proibir a reutilização das carcaças, pois barateiam os pneus e aumentam suas vendas.

     pelo contrário, deve-se incentivar a reutilização das carcaças para diminuição da externalidade negativa.
     b) o custo social da produção de pneus é menor que o custo privado.

      O custo social ( para a população) e maior do que o custo privado( para a empresa)
    c) o preço de pneus para os consumidores deveria ser menor, para diminuir o lucro dos produtores poluidores.

      isto não diminuiria a externalidade, pelo contrário, poderia aumentá-la, estando mais barato compraria-se mais.
    d) os produtores e os consumidores de pneus deveriam pagar pela externalidade imposta à população em geral.

    ocorrendo isso, se aproximaria do ótimo social.
     e) é preciso subsidiar a produção de pneus, para que os produtores possam pagar pela disposição adequada dos pneus imprestáveis.
    errado. aumentaria a produção, e em consequência a externalidade negativa.


ID
191626
Banca
FCC
Órgão
MPU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma firma, ao produzir determinado bem, emite poluentes que prejudicam a produção de outras empresas. Caso a livre negociação entre as partes não seja capaz de garantir que o nível de emissão de poluentes seja eficiente, o governo pode induzi-la a produzir a quantidade socialmente ótima, impondo um imposto sobre unidade emitida de poluição que seja igual

Alternativas
Comentários
  • custo marginal é a mudança no custo total de produção advinda da variação em uma unidade da quantidade produzida. Por outras palavras, podemos ainda dizer que o custo marginal representa o acréscimo do custo total pela produção de mais uma unidade, podendo ainda dizer-se que é o corresponde ao custo da última unidade produzida.

    Relação entre o custo marginal, o custo médio e o custo variável médio (em concorrência perfeita): enquanto o custo marginal for inferior ao custo médio, o primeiro faz baixar o valor do segundo. Quando o custo marginal for exatamente igual ao custo médio, este não irá nem aumentar nem diminuir, e situa-se exatamente onde o custo médio é mínimo. A partir do ponto, onde o custo marginal se situa acima do custo médio, aquele começa a puxar este para cima.

    fonte: wikipedia
  • Estranho!

     

    Discordo do gabarito D, até que me provem o contrário. Entendo que a resposta seja B.

     

    CMg Social = CMg Privado + Externalidade Negativa, portanto, o custo marginal privado já está embutido no custo marginal social, e se o governo cria um imposto no valor do CMg Social, é como se a empresa duplicasse seu CMg Privado, mais um valor para compensar a Externalidade negativa.

     

     

    Se produzo e tenho um custo de 100, mas causo uma externalidade avaliada em 20, o imposto tem que compensar a externalidade, portanto, o custo social seria 120, e, portanto, o imposto de 20, e não de 120, como sugere o gabarito.

  • O professor Hebert Carvalho em uma de suas aulas de economia, expõe que ocorre uma externalidade negativa quando o custo marginal social excede o custo marginal privado. Ou seja, para obrigá-lo a produzir uma quantidade socialmente ótima, o governo pode impor um imposto sobre unidade emitida de poluição que será a diferença entre o custo marginal social e o custo marginal privado (da firma). Logo, a alternativa é letra "b". Também discordo do gabarito.


ID
219271
Banca
FCC
Órgão
BAHIAGÁS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No mercado de automóveis usados, é transacionada uma proporção bem maior de carros em mau estado de conservação do que em bom estado de conservação. Essa falha no funcionamento do mercado é denominada:

Alternativas
Comentários
  •  
    No caso de seleção adversa, o vendedor não pode diferenciar os carros de riscos e qualidades diferentes, tendo que cobrar um preço médio pelo produto. Desse modo, somente os carros em mal estado de conservação e com risco de defeito maior do que o de mercado irão ser vendidos, uma vez que para os indivíduos com carros em bom estado de conservação o preço não é justo.
     
  • A seleção adversa refere-se a uma situação pré-contratual, ou seja, a assimetria de informação pode prejudicar a compra ou negocio. Os bons produtos são expulsos do mercado por ter preços maiores, já que seu vendedor sabe que o carro, por exemplo, está em boas condições.Resta nesse mercado apenas os "limões", ou seja, os produtos ruins a preços baixos. O moral hazard é uma situação pós-contratual, que tem a ver com o comportamento dos agentes apos a contratualização. 

  • A seleção adversa nesses casos (espécie do gênero Assimetria de Informação) expulsa o item de boa qualidade, deixando no mercado os de pior qualidade. Esse fenômeno é explicado nas Finanças pela Lei de Gresham, segundo a qual se 2 moedas operarem no mercado, a de menor credibilidade será a que prevalecerá nas trocas, pois a de melhor qualidade será utilizada para guardar valor. Assim, a moeda forte se torna escassa.

    GABARITO: D

    Bons estudos!


ID
242188
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ABIN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue o item subsequente, relativo a noções de finanças públicas.

As externalidades positivas ou negativas são os efeitos diretos e indiretos sobre determinados agentes do sistema econômico e decorrem de transações sobre as quais esses agentes não exercem controle.

Alternativas
Comentários
  • Questão Correta

    "[...] As externalidades são atividades que envolvem a imposição involuntária de custos (externalidades negativas) ou de benefícios (externalidades positivas) sobre terceiros, sem que estes tenham oportunidade de impedir, sem que tenham a obrigação de pagar ou que tenham o direito de serem indenizados [...]

    Quando o custo social da ação excede o custo privado, ocorre uma externalidade negativa. E quando os benefícios sociais são maiores que os benefícios privados, ocorre o que chamamos de externalidade positiva. No quadro abaixo exemplificamos algumas externalidades positivas e negativas [...]".

    Fonte: http://www.ufrr.br/coordenadoria-de-imprensa/artigos/externalidades

     

    Raimundo Santos

     

     

     

     

     

  • Em economia, diz-se que uma ação gera “externalidades” quando afeta outros agentes econômicos por outro mecanismo que não o sistema de preços. Essa definição é um tanto “arbitrária”, mas basicamente o que se quer dizer com isso é que uma ação gera externalidade se o seu autor não arca com todos os custos e benefícios que essa ação produz. Supostamente, um sistema de preços capta custos e benefícios, por isso, efeitos sentidos pelo agente através deste sistema implicaria em se estar “pagando” pelos custos e “recebendo” os benefícios, daí o nome “externalidade” – é externo ao que o agente recebeu/pagou.

     

    Fonte:www.depositode.blogspot.com

  • Eu não concordo com a questão, é dúbia.

    Os agentes não exercem controle sobre as externalidades, mas exercem controle sobre as transações.

    Ora, sou uma empresa que fabrica cigarro, se eu aumento o preço do cigarro, posso gerar aumento da criminalidade, pois pessoas de baixa renda podem começar a roubar para poder manter o vício.

    Ou seja, exerci controle na transação e não exerço controle na externalidade.

    Acho que cabe recurso.
  • Sob o meu entendimento a questão está correta, pois a externalidade é o efeito colateral de uma atividade produzida por um agente econômico e percebida por outros, seja como um malefício ou benefício.  A frase fica dúbia - a princípio - em função da expressão "sobre determinados agentes do sistema econômico" porque todos nós precisamos ser compreendidos como agentes econômicos.

    No exemplo do cigarro, a fumaça do cigarro é uma externalidade que polui o ar respirável - externalidade negativa - de outros agentes econômicos - nós - e decorre de fato da transação comercial do consumidor do cigarro ao comprar do fornecedor de cigarro e consumí-lo, jogando fumaça no ar.
  • Pra mim, está errada. Não pelo conceito de externalidades, que no caso está correto, mas pela parte que fala que externalidades são efeitos "diretos e indiretos", sendo que externalidades, no conceito básico, são apenass os efeitos DIRETOS sobre os agentes públicos...

    "Dizemos que existe externalidade ou efeito externo quando as
    ações de um agente afetam diretamente as possibilidades de escolha  e/ou bem-estar de outro agente.
    [...]O ponto fundamental dessa de?nição é a palavra ‘diretamente’. Ela serve
    para distinguir a externalidade propriamente dita da ‘externalidade pecuniária’."
  • Para mim, o que não ficou claro nessa questão é o trecho "decorrem de transações sobre as quais esses agentes não exercem controle". 
    A questão está, no mínimo, muito mal escrita... Ora, os agentes exercem sim o controle sobre as transações! O que foge do controle são as próprias externalidades, por serem dificilmente quantificáveis.
    Alguém pode dar uma luz, por favor??
  • Relendo a questão verifiquei que quem não exerce controle sobre as transações são os agentes que sofrem os efeitos das externalidades, e não os agentes que causam o efeito.

    As externalidades positivas ou negativas são os efeitos diretos e indiretos sobre determinados agentes do sistema econômico e decorrem de transações sobre as quais esses agentes não exercem controle.
  • Certa. Além do conceito de externalidade, adicionou-se o aspecto de que, para cada ator envolvido na atividade geradora, o controle das decisões dos demais ultrapassa seu raio de ação.


  • Como não exercem controle? Quer dizer que não é possível colocar um imposto sobre determinada externalidade negativa ou até msm proibir essa atividade, quer dizer que o acordo feito para a redução de gases poluentes nos Países também não é nada. Não exercem controle é o inscanbal...   

  • As externalidades podem surgir entre produtores, entre consumidores ou entre consumidores e produtores. A externalidade negativa ocorre quando a ação de uma das partes impõe custos à outra, e a externalidade positiva surge quando a ação de uma das partes beneficia a outra, de forma direta ou indireta. Um exemplo clássico na economia é a externalidade negativa gerada pela produção de aço, que despeja seus resíduos em um rio do qual os pescadores dependem para sua sobrevivência, esta ação tem efeito direto nos pescadores e nos moradores locais; e os agentes responsáveis não controlam os seus impactos negativos.

    Gabarito: Correto.

  • Externalidades são efeitos colaterais de uma decisão sobre aqueles que não participaram dela.

    Gabarito: Certo

  • Numa primeira leitura entendi agente como o autor das externalidades e achei que a questão estava incorreta.

    Mas o termo agente deve ser entendido como, por exemplo, terceiros, comunidade, pessoas ou mesmo a própria sociedade que sofrem as consequências dos efeitos das externalidades: "As externalidades positivas ou negativas são os efeitos diretos e indiretos SOBRE determinados agentes do sistema econômico"

    Já as transação seriam "ações" advindas da tomada de decisão de outros agentes, além dos que sofrem os efeitos das externalidades, que gerarão as externalidades, assim os agentes que sofrem os efeitos não teriam o controle nem sobre os efeitos das externalidades nem sobre a tomada de decisão das ações que as causam.

    Assim a segunda parte da questão: "e decorrem de transações sobre as quais ESSES AGENTES (retoma o termo agentes que sofrem as externalidades) não exercem controle", está correta.

    Haja iluminação divina na hora da prova para concluir isso! rsrsrs... Vamos seguir firme!


ID
249838
Banca
ESAF
Órgão
SMF-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Na existência de externalidade negativa na produção de um determinado bem, pode-se dizer que:

Alternativas
Comentários
  • Comentários do Professor Heber Carvalho do Ponto:

    Na presença de externalidade negativa:

    - a curva de oferta de mercado está abaixo da curva de custo social, indicando que o custo social é maior que o custo privado;

    - a cobrança de tributos e multas serve como meio de compensar a sociedade pela existência da externalidade negativa;

    - o custo de produção é maior para a sociedade do que para o produtor;

    - a quantidade socialmente ótima é menor do que a quantidade de equilíbrio de mercado. Portanto, correta a letra C.

    Particularmente, a letra A está incorreta pelo uso do termo "em qualquer nível de produção". Sem externalidade negativa, a regra geral é que o custo social realmente seja menor que aquele verificado quando temos a externalidade. No entanto, se o nível de produção é ZERO, isto não se verifica, de tal forma que o custo social será o mesmo com ou sem externalidade. Daí, o erro da assertiva A.
  • As explicações do professor Heber Carvalho,no comentário do Carlos Manoel, estão excelentes! Gostaria apenas de explicitar, em relação ao item (a), que, na existência de externalidade negativa na produção de um determinado bem, pode-se dizer que os custos sociais tendem a ser MAIORES do que seriam sem a externalidade negativa. Isso também inviabiliza a veracidade da primeira alternativa.

ID
285829
Banca
FUNIVERSA
Órgão
SEPLAG-DF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma fábrica de celulose, instalada na margem esquerda de um rio, cerca de três quilômetros acima de uma colônia de pescadores, necessita despejar produtos químicos nas águas do rio, o que tornará impossível a pesca na região. Na presença de direitos de propriedade bem definidos e de instituições que permitam a negociação entre os interessados, sem custos e em benefício de todos os envolvidos, haverá, independente da forma como os direitos de propriedade foram inicialmente alocados, um resultado eficiente. Esse caso hipotético pode ser assumido como um exemplo do Teorema

Alternativas
Comentários
  • Wikipedia:

     O Teorema de Coase é uma teoria desenvolvidade pelo economista Ronald Coase (Prémio de Ciências Económicas, 1991), que busca resolver as externalidades, provocadas nos mercados.
    Basicamente, segundo o Teorema de Coase, se os agentes envolvidos com externalidades puderem negociar (sem custos de transação) a partir de direitos de propriedade bem definidos pelo Estado, poderão negociar e chegar a um acordo em que as externalidades serão internalizadas.
  • achei q fosse o teorema de pitagoras

ID
470446
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O estado poderia cobrar um tributo de uma empresa poluidora, de modo a internalizar o prejuízo que ela causa. Um tributo com esse objetivo é chamado de

Alternativas
Comentários
  • O imposto de Pigou é o imposto implementado para corrigir os efeitos de uma externalidade negativa.  problema desse imposto é saber mensurar o custo marginal social e o nível ótimo de poluição, já que se conhecessemos esse nível, poderíamos simplesmente implementar um teto de polução.
  • Impostos corretivos tb chamados de imposto de Pigou é um imposto destinado a induzir decisores privados a considerar os custos sociais que surgem a partir de uma externalidade negativa.
    O imposto corretivo ideal  seria igual ao custo externo de uma atividade com externalidades negativas.

ID
551353
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IFB
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação à economia do setor público, julgue os itens a seguir.

O teorema de Coase mostra ser possível que o governo controle emissões de gases poluidores por meio de impostos sobre os empresários responsáveis por essas emissões.

Alternativas
Comentários
  • O teorema de Coase visa resolver o problema de forma privada, sem a intervenção do Estado. Isso ocorre, por exemplo, com negociações a partir do "direito de propriedade", onde as partes negociarão e chegarão a algum acordo.

  • ... completando o comentário antesrior: desde que não haja custos de transações entre os agentes.


ID
665932
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No tocante a alguns aspectos que dizem respeito à microeconomia, considere as opções abaixo e marque a correta.

Alternativas
Comentários
  • Só sei explicar 3 itens. QUem souber os outros comenta aí e me avisa..hauhauha

    a)Errada. Somente o final que está errado. É meio que uma definição. O risco moral é POS-CONTRATUAL e não pré como afirma o item. Mas o restante é totalmente certo.

    b) não sei....nunca vi isso aqui

    c) tbm não sei....

    d)Bens públicos são NÃO-EXCLUSIVOS e NÃO-RIVAIS. O contrário do que afirma o item

    e)A externalidade é positiva quando o beneficio social é maior que o benefício privado. Ou seja, faz bem mais para a sociedade do que para o indivíduo privado.
  • item c) estratégia maxmin = minimizar as perdas!
  • Teoria da Organização Industrial parte do pressupostos diferentes da teoria tradicional, particularmente no que se refere aos mercados concentrados, como oligopólios. O paradigma Estrutura-Conduta-desempenho, analisa em que medida as imperfeições do mercado limitam a capacidade deste em atender às aspirações de demandas da sociedade por bens e serviços, o que contribui para a Teoria da Organização Industrial. Essa teoria tenta cobrir as lacunas da teoria tradicional na interpretação do mundo real, particularmente no estudo de mercados que operam em concorrência imperfeita. 

    Uma medida comumente utilizada para verificar o grau de concentração econômica no mercado é calcular a proporção do valor do faturamento das quatro maiores empresas de cada ramo de atividade sobre o total faturado no ramo respectivo. Quanto mais próximo de 100%, significa que o setor tem alto grau de concentração, quanto mais próximo de 0%, menor o grau de concentração do setor.  
     

    Bibliografia:

    VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Economia: micro e macro. 3ª. Ed. São Paulo: Atlas, 2002.


ID
741466
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O problema da escolha em situação de escassez, abordado pela microeconomia, as interações entre governo e mercados privados, e as questões macroeconômicas são temas relevantes para a
ciência econômica. A esse respeito, julgue os itens a seguir.

A função redistributiva do governo está associada à provisão de bens e serviços que, em virtude da existência de falhas de mercado, não são ofertados adequadamente pelos mercados privados.

Alternativas
Comentários
  • A afirmação está errada tendo-se em conta que a função distributiva do governo nada tem a ver com a provisão de bens e serviços. A função redistributiva tem por finalidade um melhor equilíbrio das rendas auferidas pela sociedade.
  • Alternativa incorreta! Veja:

    Funções do governo: um governo possui funções alocativas, distributivas e estabilizadoras.

    • função alocativa: relaciona-se à alocação de recursos por parte do governo a fim de oferecer bens públicos (ex. rodovias, segurança), bens semi-públicos ou meritórios (ex. educação e saúde), desenvolvimento (ex. construção de usinas), etc.;

    • função distributiva: é a redistribuição de rendas realizada através das transferências, dos impostos e dos subsídios governamentais. Um bom exemplo é a destinação de parte dos recursos provenientes de tributação ao serviço público de saúde, serviço o qual é mais utilizado por indivíduos de menor renda.

    • função estabilizadora: é a aplicação das diversas políticas econômicas a fim de promover o emprego, o desenvolvimento e a estabilidade, diante da incapacidade do mercado em assegurar o atingimento de tais objetivos.

      Fonte: 
      http://www.economiabr.net/economia/7_tfp.html

  • O termo "redistributiva" em detrimento de "distributiva" tornaria, por si só, incorreta a questão?
  • FUNÇÃO ESTABILIZADORA - função de combater as altas taxas de desemprego e inflação. Consiste na implementação de políticas econômicas com o objetivo de alcançar um nível de atiívidades compatível com taxas de desemprego e inflação estáveis e mais baixas possíveis;

    FUNÇÃO ALOCATIVA - função de ofertar bens públicos (Ex. Estradas, Energia elétrica, transporte público, etc). Consiste em: a) Determinar o tipo e a quantidade de bens públicos ofertados; b) Calcular o nível de contribuição de cada contribuinte;

    FUNÇÃO DISTRIBUTIVA - Quando o sistema de mercado não gera a distribuição de renda considerada justa pela sociedade. Consiste em: a) Transferência de renda para os mais pobres (Ex. Bolsa família); b) Cobrança de maiores impostos dos mais ricos; c) Subsídios aos bens/serviços utilizados pelos mais pobres (Ex. alguns tipos de medicamentos).

    Obs. NÃO EXISTE FUNÇÃO REDISTRIBUTIVA! O NOME DA FUNÇÃO É DISTRIBUTIVA.

  • Creio que erro esteja na duas últimas palavras da questão.

    O correto deveria ser "setor público" e não "mercados privados".


ID
837529
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativos a regulação, agências
reguladoras, falhas de mercado e defesa da concorrência.

Existindo a denominada externalidade, o custo de oportunidade social de um bem difere do custo de oportunidade privado. As externalidades referem-se, portanto, ao impacto de uma decisão sobre pessoas que não participam dessa decisão.

Alternativas
Comentários
  • A assertiva B está correta porque sempre que uma decisão particular ou em grupo, de pessoa física ou pessoa jurídica, afetar, isto é, impactar positivamente ou negativamente a vida coletiva, pode-se esperar que a externalidade esteja presente. Dessa forma, o custo social –CS- (para a coletividade) e o custo privado –CP- (para a empresa ou pessoa em particular) serão diferentes. Quando o CS>CP, então, tem-se externalidade negativa e quando o BS>BP, então, tem-se externalidade positiva.


    Fonte. professor Marlos Ferreira em Ponto dos Concursos


ID
837535
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativos a regulação, agências
reguladoras, falhas de mercado e defesa da concorrência.

O risco moral, relacionado à presença de informação assimétrica, engloba o denominado problema agente-principal, que ocorre no caso em que o agente, devendo agir no interesse do principal, é incentivado a agir de forma contrária ao que espera o principal. Isso ocorre porque o agente tem mais informações sobre suas ações do que o principal e, também, porque o principal não pode monitorar perfeitamente o agente.

Alternativas
Comentários
  • esta questão do agente-principal tem  também relação com a assimetria de informações, uma vez que o agente tem mais informações sobre suas ações do que o principal e, também, porque o principal não pode monitorar perfeitamente o agente.

  • Complementando a Sandra...

     

    Já ví exemplos abordando um outro ponto de vista sobre agente-principal.

     

    Normalmente, a doutrina ensina que o "malvado" é o agente (empregado), tendo em vista que, como ele tem mais informação, adotam práticas para favorecimento próprio.

     

    Entretanto, há também uma outra visão: A assimetria de informação pode ocorrer quando o principal (chefe) não valoriza o trabalho do agente (empregado) já que não há um monitoramento adequado/detalhado por ele (principal).

     

     

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Cuidado para não confundir seleção adversa (pré-contratual e oculta) com risco moral (pós contrato e mudança de comportamento). Podemos dizer que elas são espécies do gênero da INFORMAÇÃO ASSIMÉTRICA.

     

    No caso em questão, o agente, valendo-se da maior quantidade/qualidade de informação que possui, toma atitudes diferente do acordado no contrato. Ele começa a buscar (mudança de comportamento) objetivo diferente do principal.

     

    Uma forma de minimizar o risco moral se dá por intermédio das chamadas sinalizações.

    Uma seguradora pode exigir dos donos de veículos o uso de GPS, alarmes, trancas especiais, etc. Pode cobrar um prêmio maior se o dono do carro residir em um bairro com alta incidência de roubo ou se ele tiver menos de 30 anos de idade pois essa faixa etária é responsável por uma parcela maior de acidentes, etc. Uma empresa pode exigir de um candidato ao emprego referências de outros empregadores, pode exigir certas qualificações profissionais ou mesmo experiência na função. Todas essas sinalizações minimizam a falta de informações das empresas e conseqüentemente o risco moral.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Risco_moral (apesar de ser Wikipedia, está bem explicada)


ID
852799
Banca
ESAF
Órgão
MDIC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Assinale a única opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A) CERTOExternalidades negativas - São situações nas quais as ações de um determinado agente da economia prejudicam os demais indivíduos (Deseconomias externas). O custo social é maior que o custo privado

    B) Errado, esse caso do cigarro é externalidade negativa:
    Externalidades positivas - São situações nas quais esses efeitos implicam benefícios a outros indivíduos ou firmas da economia. Benefício social é maior que o benefício privado

    C) Transplante certamente nao é bem público, isso proque ele nao deve ter a característica da  “não rivalidade” e “não exclusividade”. exemplo: 
    Não excludente: A utilização do bem por um indivíduo não depende de contribuição. no aso do transplante depende (alguem tem que te dar o orgao)

    Não rivalidade: A utilização do bem por um indivíduo não impede que outro indivíduo o usufruto. (no transplante isso é impossível, se eu usar um órgão, outra pessoa nao pode utilizar)


    D) o "necessariamente" torna a qustao errada

    E) O fato que faz um bem ser “público” não é o fato de ele ser produzido pelo governo, mas sim suas características de “não rivalidade” e “não exclusividade”.

    bons estudos


ID
860872
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito da atuação do governo nas finanças públicas e das formas de intervenção da administração na economia, julgue os seguintes itens.

Proibir a produção ou consumo de um bem considerado nocivo a terceiros é uma forma comum de intervenção da administração pública na economia. Segundo o Teorema de Coase, em condições ideais, esse tipo de intervenção não seria necessária no caso de haver externalidades negativas, sendo suficientes, nesse caso, a definição clara dos direitos de propriedade e a possibilidade de livre negociação entre as partes afetadas pelo consumo do bem.

Alternativas
Comentários
  • Pergunta: Proibir a produção ou consumo de um bem considerado nocivo a terceiros é uma forma comum de intervenção da administração pública na economia. Segundo o Teorema de Coase, em condições ideais, esse tipo de intervenção não seria necessária no caso de haver externalidades negativas, sendo suficientes, nesse caso, a definição clara dos direitos de propriedade e a possibilidade de livre negociação entre as partes afetadas pelo consumo do bem.

    Resposta: a questão conceitua perfeitamente o Teorema de Coase, sendo que não são necessários mais conceitos. Portanto, vou apenas dar um exemplo do Teorema de Coase: digamos que haja um acidente de trânsito, no qual Carol bateu na lanterna do carro de Edu. Nesse caso, os dois podem resolver na justiça, é claro, mas é possível que Carol dê uma quantia em dinheiro a Edu para que eles não tenham de resolver o problema na justiça. Isso é o Teorema de Coase! Ele diz que há situações nas quais não é necessária intervenção do Estado para que um problema de propriedade seja resolvido. Gabarito: certo.

    Fonte: eu mesma :)
  • Teorema de Coase

    “Tome direitos de propriedade bem definidos, custos de negociação baixos, concorrência perfeita, informação perfeita e ausência de efeitos de riqueza e renda, o Teorema de Coase garante que os recursos serão utilizados de forma eficiente e de forma idêntica, independentemente de quem os possui.”

    http://prosaeconomica.com/2012/07/06/limitacoes-do-teorema-de-coase-uma-abordagem-corinthiana/


  • Muito esclarecedor o comentário da Carol.

  • a palavra SUFICIENTES deixa o item errado. É preciso dos seguintes requisitos para o Teorema de Coase:

    - definição clara dos direitos de propriedade (não importa quem possua - produtor ou consumidor-, mas deve estar definido);

    - custos de transação baixos (ou nulos)

    - ausência de economia de escala


    A questão nem cita os custos baixo. O gabarito deveria ser ERRADO. 

  • a palavra SUFICIENTES deixa o item errado. É preciso dos seguintes requisitos para o Teorema de Coase:

    - definição clara dos direitos de propriedade (não importa quem possua - produtor ou consumidor-, mas deve estar definido);

    - custos de transação baixos (ou nulos)

    - ausência de economia de escala


    A questão nem cita os custos baixo. O gabarito deveria ser ERRADO. 

  • assim como o colega jucapirama, entendo que os custos de transação baixos ou nulos são condição necessária para a validade do teorema de coase. além de não se referir a isso, a questão se refere a outra condição, e ainda afirma que é meramente suficiente. discordo do gabarito.

  • O teorema de Coase estabelece que o próprio mercado privado seria capaz de solucionar a questão das externalidades, contanto que sejam respeitadas duas condições: a) garantia do direito de propriedade; e b) capacidade de os agentes econômicos negociarem sem custo a alocação de recursos.

    Gabarito: Certo


ID
877462
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que se refere à eficiência econômica da regulação, ao processo de diversificação industrial e integração vertical e às indústrias de rede, julgue o próximo item.

As indústrias de rede são caracterizadas pelo elevado grau de complementaridade entre as cadeias de produção de um determinado bem. Por um lado, esse fator gera economias de escala e externalidades positivas para o consumidor, mas, por outro, exige que o Estado, por meio da regulação, impeça condutas abusivas.

Alternativas
Comentários
  • Resumidamente: EXTERNALIDADES correspondem a distorções no mercado, onde um (ou parcela) dos atores se beneficia enquanto outro (s) são prejudicados. 

    Consideram-se externalidades negativas as distorções no mercado que geram  custos sociais  MAIORES que os custos individuais.

    Por outro lado, externalidades positivas são as distorções no mercado que geram  custos sociais  MENORES que os custos individuais.

  • De fato, as indústrias de rede são caracterizadas pelo alto grau de complementaridade entre as cadeias de produção. Elas são as indústrias que são geralmente formadas por Monopólios/Oligopólios naturais, como os setores de infraestrutura, de telecomunicações e de eletricidade.

    Logicamente que isso permite um maior aproveitamento das economias de escala, afinal esta “integração” propicia maior especialização e redução dos custos médios de produção.

    No entanto, o Estado precisa se fazer presente como regulador.

    Isso porque esta interligação entre as cadeias de produção pode fazer com que condutas abusivas sejam realizadas já que pode acontecer de, na prática, haver uma empresa controlando todo o processo de produção.

     

    Resposta: C


ID
885313
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito dos conceitos de que trata a teoria da regulação econômica, que justificam a intervenção do Estado para promover o bem-estar da sociedade, julgue os itens subsequentes.

Casos em que os benefícios e os custos privados são diferentes dos benefícios e dos custos sociais de uma dada ação de um indivíduo, de uma empresa ou do governo são caracterizados como externalidades.

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Basicamente, uma externalidade ocorre quando alguma atividade de produção ou de consumo tem um efeito indireto sobre outras atividades de consumo ou de produção, que não se reflete diretamente nos preços de mercado

    Assim, há externalidades negativas — quando a ação de uma das partes impõe custos à outra — e positivas — quando a ação de uma das partes beneficia a outra.


ID
885316
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito dos conceitos de que trata a teoria da regulação econômica, que justificam a intervenção do Estado para promover o bem-estar da sociedade, julgue os itens subsequentes.

Ainda que o preço que os consumidores estejam dispostos a pagar seja maior que o custo de produção, é possível que um bem ou um serviço não seja ofertado pelo setor privado, o que caracteriza uma falha de mercado denominada mercado incompleto.

Alternativas
Comentários
  • Perfeito!

    Essa é a síntese perfeita de uma situação de mercado incompleto.

    Essa falha de mercado ocorre quando os consumidores estão dispostos a pagar um preço acima do custo de produção do bem ou serviço, mas, ainda assim, não há oferta no mercado.

     

    Resposta: C

  • Exemplo: Eletrificação da zona rural.

    O risco do empreendimento e a baixíssima taxa de retorno frente ao enorme capital fixo investido desmotiva o empresário particular a operar nesse ramo. Assim, resta ao Estado ofertar tal serviço, para depois delegar à iniciativa privada.

    Típica falha de mercado que demanda atuação estatal em prol da coletividade (bem estar social).

    Intervenção do Estado na função alocativa.

    GABARITO: certo.

    Bons estudos!

  • Certo

    De fato existe uma demanda, mas a oferta não acompanha.

  • Mercado Incompletos - Resumo:

    Definiçao: aqueles em que nao há oferta de bens e serviços pelo setor privado, ainda que o custo de produção seja menor que o preço que os consumidores estao dispostos a pagar. Isso ocorre devido a riscos impostos ao negócio. Ou seja, ainda que haja perspectiva de lucro, os riscos a serem assumidos inviabilizam a participaçao nesses mercados.

    Características:

    • Comum em países em desenvolvimento.
    • Insegurança operacional e jurídica: risco do cumprimento de contratos por credores e devedores etc.
    • Ausencia ou baixa participaçao do mercado de capitais: inviabiliza os investimentos por meio do fianianmento em mercado de açoes

    Correçao:

    • Estado fornece o bem ou serviço (Funçao Alocativa - Estado Produtor)
    • Governo financia ou incentiva empresas a fornecer os bens (Funçao Alocativa - Estado Financiador): empréstimos de longo prazo, taxas de juros baixas etc.

ID
885319
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito dos conceitos de que trata a teoria da regulação econômica, que justificam a intervenção do Estado para promover o bem-estar da sociedade, julgue os itens subsequentes.

As falhas de mercado podem impedir que a sociedade alcance uma situação de máximo bem-estar social, que é representada pelo conceito de Ótimo de Pareto.

Alternativas
Comentários
  • Não  confunda  “ótimo  de  Pareto”  com  “melhoria  de Pareto”.  O  primeiro  significa  uma  situação  de  eficiência econômica,  enquanto  o  segundo  significa  apenas  uma situação  de  melhoria  de  bem-estar  total,  a  partir  de  uma situação ineficiente economicamente. 
    Falando sobre a questão, o Ótimo de Pareto se relaciona à máxima eficiência econômica, e não à situação de máximo bem estar social. Podemos estar em situação de Ótimo de Pareto sem estar com o máximo de bem estar social, portanto, a questão está ERRADA!

  • Errado.

    Podemos ter o ótimo de Pareto sem, necessariamente, maximo bem-estar social.

  • As falhas de mercado podem impedir que a sociedade alcance uma situação de máximo bem-estar social, que é representada pelo conceito de Ótimo de Pareto

    Gab. Errado

    Esquematizando:

     

    Ótimo  de  Pareto: significa  uma  situação  de  eficiência econômica, ou seja, quando não for possível melhorar a situação ou a utilidade de um agente, sem degradar a situação ou utilidade de qualquer outro agente econômico.

     

    Melhoria  de Pareto: significa  apenas  uma situação  de  melhoria  de  bem-estar total/social,  a  partir  de  uma situação ineficiente economicamente. 
     

     

     

  • É fato que as falhas de mercado podem impedir que se chegue a equilíbrios que maximizem o bem-estar social! Mas o bem-estar social não é sinônimo de Ótimo de Pareto!

    É sempre importante lembrar que temos um Ótimo de Pareto quando se tem uma alocação em que não se pode, alterando-a, aumentar a utilidade de alguém sem piorar a de outro.

    Assim sendo, é fácil ver que uma situação em que a renda/consumo é totalmente concentrada é uma situação ótima de Pareto.

    Mas também é fácil ver que se poucos tem tudo e muitos não tem nada, não estamos numa situação confortável em termos de bem-estar social.

    Resposta: E

  • Há comentários diferenciando "ótimo de Pareto" e "melhoria de Pareto", mas são similares, pois a "melhoria de Pareto" é buscando o "ótimo de Pareto". Não é esse o erro da questão.

    Também tentaram separar dizendo que "ótimo de Pareto" refere-se a parte econômica, mas não está ligado ao bem-estar social... acho que não é esse o erro.

    O prof. Hebert Carvalho (Estratégia) comentou:

    "Na verdade, as falhas de mercado não podem impedir; elas necessariamente impedem que a sociedade alcance uma situação de máximo bem-estar social (ótimo de Pareto)."

    Ou seja, o erro é um simples "podem"...?


ID
916102
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere uma atividade econômica na qual existam externalidades positivas na produção e assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Existir externalidade positivas signifca que essa atividade econônomica beneficia a sociedade, e maior produção significa mais bem estar para a sociedade. Logo faz sentido incetivos para maior produção 

ID
916105
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere um mercado em que existem externalidades. Indique qual das afirmativas abaixo é correta.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A.  Caso as externalidades sejam positivas, o benefício social do bem é maior do que o benefício privado, neste caso subsidiar a produção pode ser uma maneira de aumentar o bem-estar.

    Um exemplo disso é o governo fornecer subsidios para a educação. 
  • A atuação dos agentes gera EFEITOS NÃO PRECIFICADOS e EXTERNOS ao mercado. Independente da externalidade (positiva ou negativa), SEMPRE HÁ INEFICIÊNCIA.

     

    EFEITOS

     

    POSITIVOS (Externalidade Positiva) – Benefícios sociais

     

    NEGATIVOS (Externalidade Negativa) – Custo social

     

    SOLUÇÃO

     

    INTERNALIZAR a externalidade – Agente causador PAGA/RECEBE pela externalidade causada.

     

    SOLUÇÃO PRIVADA – Teorema de Coase (Quando há propriedade privada bem definida e ausência de custos de transação, existe solução privada para uma externalidade mediante negociação DIRETA entre as partes).

     

    SOLUÇÃO COM GOVERNO – Imposto de Pigout (Externalidade Negativa)

                                                    Subsídio de Pigout ( Externalidade Positiva)

     

  • RESPOSTA A

    QUESTÕES SOBRE O MESMO ASSUNTO

    >>Sobre externalidades, considere:

    I. As externalidades positivas e negativas somente ocorrem quando se trata da produção dos chamados bens públicos.

    II. Ocorre ineficiência na alocação de recursos para a produção de um bem que possui externalidades negativas quando o custo marginal social de produção é maior que o custo privado.

    III. Os investimentos que as empresas fazem em pesquisa e desenvolvimento de produtos é uma atividade que gera externalidades positivas, fato que justifica que o governo conceda incentivos fiscais a essa atividade.

    IV. Para reduzir a emissão de poluentes, a experiência internacional tem mostrado que, se a entidade reguladora consegue estimar com elevado grau de confiança os custos e benefícios da redução das emissões, a melhor política é um padrão máximo sobre a emissão de poluentes, mesmo quando as empresas tenham custos de redução de poluição bastante diferentes.

    Está correto o que se afirma APENAS em D II e III.

    #SEFAZ.AL


ID
916117
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Assinale a afirmação correta.

Alternativas
Comentários
  • Seleção adversa é um fenômeno de informação assimétrica que ocorre quando os compradores "selecionam" de maneira incorreta determinados bens e serviços no mercado.

    O conceito de risco moral  se refere à possibilidade de que um agente econômico mude seu comportamento de acordo com os diferentes contextos nos quais ocorre uma transação econômica.


    Como no mercado de carros usados os compradores têm menos informações que os vendedores pode ocorrer de comprarem apenas os carros ruins.  Sendo portanto um problema de Seleção Adversa

    Alternativa D 
  • A)incorreta. Risco moral trata de mudança de comportamento em diferentes contextos.

    b) incorreta. Mercados com risco moral levam a alocações ineficientes, mas as firmas continuam operando

    c) Incorreta. a questão trata de seleção adversa e não de modelo principal-agente.

    D) Correta.

    e) Incorreta. Esta é pegadinha! o problema se trata de seleção adversa. Se fosse agente-principal, seria a dificuldade do gerente avaliar se o vendedor está realmente defendendo os seus interesses, etc.

  • Eu fiz desse jeito.


ID
925507
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um empresário, quando toma um empréstimo bancário, sabe mais sobre a verdadeira condição de sua empresa repagá-lo do que o funcionário do banco que analisa o crédito.

Essa situação gera um problema de assimetria de informação denominado

Alternativas
Comentários
  • SELEÇÃO ADVERSA, é quando as informações assimétricas levam a instituição conceder crédito a tomadores, que, em se conhecendo a real situação, não fariam a referida transação. 

    Espero ter ajudado
  •   Seleção Adversa é a incapacidade de o agente selecionar seus clientes e/ou estabelecer preços diferenciados com base em informações relevantes (risco, situação real, saúde etc), mas que nesse caso não estão disponíveis devido à assimetria de informações. Esta é uma situação ex-ante, ou seja, os contratos já são naturalmente mais caros devido à falta de informação.

    Ex: Carros usados: os compradores adotam tabelas genéricas, a um preço atraente para carros mal conservados, mas pouco atraente para quem cuidou direitinho de seu carro. Logo, a seleção é adversa, seleciona os piores.

    Ex2: Planos de Saúde: com planos padrão estabelecidos pelo Gobierno, ficam atraentes para pessoas que cuidam pouco de sua saúde, mas caros para quem se cuida.

    Ex3: Políticos: como a legislação deve proteger os eleitos de eventuais ataques do judiciário ou de oposições, a situação fica atraente para pessoas que sabem que podem ser condenadas a procurarem proteção como políticos eleitos.

    Ex4: Crédito: txs de juros altas podem acabar selecionando aqueles que sabem que possuem mais riscos.


    Obs: Além da Seleção Adversa, há o problema do Risco Moral, que ocorre tbm devido à Assimetria de Informações, mas de forma "ex-post", ou seja, ocorre após a contratação, como em motoristas que arriscam mais seus carros por saberem possuir um bom seguro, pacientes que não se cuidam por saberem ter uma boa cobertura médica sem gastos adicionais, bancos e empresas grandes que se arriscam mais por saberem que o governo irá socorrê-los em caso de crise.


ID
969034
Banca
FUNCAB
Órgão
IPEM-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Algumas atividades econômicas geram custos a terceiros e, algumas outras, geram benefícios. A educação é uma atividade que gera muitos benefícios, pois uma população mais instruída leva a um governo melhor, o que é benéfico para toda a população, quando tal melhoria não afetar somente o consumidor da educação, mas também, outras pessoas, ou seja, o valor social émaior do que o valor privado. Esse impacto das ações de uma pessoa sobre o bem-estar de outras que não tomam parte da ação, é denominado:

Alternativas
Comentários
  • externalidade.

    Situação resultante da tomada de decisões por organizações econômicas, que acarreta custos ou benefícios para outras pessoas ou organizações que não estavam envolvidas nem foram consultadas.


ID
971194
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MCT
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os próximos itens, acerca do Estado e suas possíveis interferências nos mercados.

A razão econômica para os investimentos e subsídios públicos no setor de ciência e tecnologia é a geração de externalidades positivas nesse setor.

Alternativas
Comentários
  • Dizemos que ocorre externalidade quando a ação de um agente influencia positivamente (externalidade positiva) ou negativamente (externalidade negativa) na vida de outro agente. No caso da questão, temos que benefício social>benefício estatal. Portanto, gabarito certo.

  • Sem sombra de dúvida. Tem elevado benefício social. 

  • Fale isso pro Temer, Cespe


ID
971203
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MCT
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os próximos itens, acerca do Estado e suas possíveis interferências nos mercados.

Bens produzem externalidades positivas nos casos em que os benefícios sociais marginais ultrapassam os benefícios marginais privados.

Alternativas
Comentários
  • EXTERNALIDADES POSITIVAS

    BENEFÍCIO SOCIAL > BENEFÍCIO PRIVADO


    EXTERNALIDADES NEGATIVAS

    CUSTO SOCIAL > CUSTO PRIVADO


    Entende-se como custo social como algo ruim para sociedade, assim como custo privado como algo ruim para a área privada.


ID
1042957
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca dos aspectos gerais de atuação do Estado na economia, julgue os itens subsequentes.

A falha de mercado denominada externalidade ocorre quando o consumo de um bem por parte de um indivíduo ou grupo social não prejudica o consumo do mesmo bem pelos demais integrantes da sociedade.

Alternativas
Comentários
  • Ocorre a presença de externalidades quando a ação de indivíduo (pode ser na produção ou no consumo) gera custos ou benefícios que não estão precificadas.

    Se a ação de um indivíduo ou de uma empresa gerar custos externos, temos uma externalidade negativa. Mas se ela gerar benefícios externos, temos uma externalidade positiva.

    Direção Concursos - Jetro Coutinho e Paulo Ferreira

    Na questão o conceito é de "Não Rivalidade" e não Externalidade.

    Não rivalidade: O consumo por um indivíduo não prejudica o consumo por outros indivíduos. Custo marginal do bem público é nulo. 

    ERRADO

  • A questão descreveu o conceito de não rivalidade.


ID
1094752
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
COMLURB
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

As externalidades negativas na produção ou consumo tendem a provocar a ineficiência dos mercados. O governo pode sanar o problema eliminando essas externalidades através de:

Alternativas
Comentários
  • Externalidades (positivas e negativas), ambas são tidas como "Falhas de mercado" na Microeconomia. As positivas são incentivadas pelo Governo através de subsídios, pois aumentam o bem-estar da Sociedade, ao passo que, as NEGATIVAS são nocivas e precisam de intervenção governamental, ora imputando impostos, ora regulando-as.


ID
1209370
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca das diferentes estruturas de mercado e da indústria, dos seus impactos sobre preços, das estratégias de atuação e das formas para determinação do nível de concorrência, julgue os itens seguintes.

As razões de concentração, exemplos de medidas de concentração de mercado parciais, não utilizam os dados de todas as empresas em operação na indústria analisada.

Alternativas
Comentários
  • Correto



    As razões de concentração, exemplos de medidas de concentração de mercado parciais, não utilizam os dados de todas as empresas em operação na indústria analisada.

  • ÍNDICE DE CONCENTRAÇÃO ECONÔMICA 
    >> Uma medida comumente utilizada para verificar o grau de concentração econômica no mercado cujo objetivo é calcular o valor do faturamento das quatro maiores empresas de cada ramo de atividade sobre o total faturado no ramo respectivo. 
    >> Em termos percentuais, quanto mais próximos de 100%, significa que o setor tem alto grau de concentração (as quatro maiores respondem com a quase totalidade do faturamento); quanto mais próximo de 0%, menor o grau de concentração (e, portanto, maior o grau de concorrência) do setor.

    Fonte: Vasconcellos, M. A. Sandoval de
  • Certo


    Medidas da Concentração de Mercado

    São úteis para indicar preliminarmente os setores em que se espera que o poder de mercado seja significativo. No entanto, alta concentração não garante que o poder de mercado será exercido.

    As Medidas da Concentração de Mercado são calculadas através da função da participação de algumas ou de todas as firmas no mercado.

    Parciais: não usam dados da totalidade das empresas do mercado.

        Ex: Razão de Concentração: CRn (Concentration Ratio)

    Sumárias: requerem dados de todas as empresas do mercado.

        Ex: Índice de Hirschman-Herfindahl: HHI

    Fonte: http://www.economia.esalq.usp.br/intranet/uploadfiles/4614.pdf

  • Caraca! Esse Victor Hugo arrebenta mesmo!! Parabéns!!


ID
1210306
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma causa de falha de mercado muito comum é a denominada informação assimétrica. É exemplo de mercado em que a informação assimétrica implica a seleção adversa dos produtos ofertados:

Alternativas
Comentários
  • A seleção adversa se refere à situação na qual um lado do mercado não pode observar a qualidade ou tipo dos bens no outro lado do mercado. Aqui o problema é o tipo oculto. O setor de carros usados tem essa característica.

  • GABARITO C


    A seleção adversa é um fenômeno da falha de mercado de assimetria de informação e acontece quando certo comprador seleciona determinado produto incorretamente por não possuir todas as informações a respeito do mesmo. Um exemplo que se pode citar é a venda e compra de carros usados - o vendedor conhece todas as informações do carro, sabe se o mesmo tem algum problema preexistente, se foi batido, etc. Em contrapartida, o comprador não detém de todas essas informações e pode acabar comprando "gato por lebre".

    Como forma de intervenção governamental para diminuir esta falha de mercado, é a regulação, neste caso, por exemplo, pode ser a obrigatoriedade de fornecimento de certificados de qualidade e garantia para venda de bens usados.
  • Falha de mercado: Assimetria de informações

    ----------------------------------------------------------------

    Tipo: seleção adversa

    Temporalidade: anterior à celebração do contrato

    Conceito: escolha equivocada de um contrato em razão da falta de informações acerca do objeto.

    Consequência: regulação estatal possível

    Exemplo: compra de um veículo usado em más condições

    ----------------------------------------------------------------

    Tipo: risco moral (moral hazard)

    Temporalidade: posterior à celebração do contrato

    Conceito: prejuízo em um contrato em razão da falta de informações acerca do usuário

    Consequência: regulação estatal possível

    Exemplo: prejuízo decorrente de desleixo por parte do segurado com seu carro frente a um seguro

    ----------------------------------------------------------------

    GABARITO: certo

    Bons estudos!


ID
1210309
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Há alguns tipos de mercado em que ocorre o denominado risco moral (moral hazard), fato que prejudica também a sua eficiência. São exemplos desse tipo de mercado:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A.


    O conceito de risco moral (em inglês, moral hazard) se refere à possibilidade de que um agente econômico mude seu comportamento de acordo com os diferentes contextos nos quais ocorre uma transação econômica.

    O risco moral é relacionado à informação assimétrica, uma situação na qual uma parte na transação possui mais informações que a outra. Um caso especial de risco moral é chamado problema agente-principal, onde uma parte, chamado de agente, age no interesse da outra parte, chamada de principal. O agente pode ter um incentivo ou tendência de agir inapropriadamente do ponto de vista do principal, se os interesses do agente e do principal não estiverem alinhados. O agente normalmente tem mais informações sobre suas ações ou intenções do que o principal, porque o principal normalmente não pode monitorar perfeitamente o agente.

    Bons exemplos de risco moral ocorrem na contratação de seguros e na admissão de novos funcionários.

    No caso do seguro uma empresa seguradora de carros não tem como monitorar o comportamento daqueles que contrataram seus serviços. Antes de fazer um seguro o agente evitava transitar em bairros com alta incidência de roubos, conferia se a porta estava realmente trancada, em suma seu comportamento, antes, revelava ser muito mais cuidadoso com a posse do bem do que agora, com o carro coberto contra roubo pela seguradora.


    Fonte: wikipédia


ID
1238650
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

É uma medida que visa contornar os problemas decorrentes da relação principal-agente:

Alternativas
Comentários
  • O risco principal-agente, é também relacionado informação assimétrica. Basicamente se trata da relação empregado e empregador. Quando o empregador contrata, ele não tem como ficar o tempo todo avaliando seu empregado, e desta forma, o empregado pode estar fazendo besteiras sem ele saber. As únicas opções que tratam de relações de trabalho são a C) e D). A alternativa D) resolve o problema de seleção adversa, mas o problema do agente principal se mantém. A alternativa C) reduz o risco referente a este problema, visto que dá aos executivos opções de compra das ações. Uma vez que eles batam as metas as ações se valorizarão, tornando interessante o exercício das opções.

    Obs adicional: todas as outras alternativas se referem a seleção adversa.
  • A  alternativa correta é a letra C, pois é a única que trata do problema da relação agente-principal, que ocorre quando o agente passa a agir de acordo com suas próprias preferências e não as do principal. É um problema típico das relações empregado-empregador e  executivos-acionistas, e também nas agências burocráticas em relação à população (quando as agências são capturadas por interesses particulares).

    A e D são problemas pré-contratuais: seleção adversa

    B e E são problemas pós-contratuais: risco moral


ID
1284109
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANCINE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca de falhas de mercado, julgue o  item  subsecutivo.

Os cadastros de bons pagadores são exemplos de mecanismos de redução de assimetrias de informação, pois são utilizados para reduzir o problema da seleção adversa no mercado de crédito.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO
     

    Seleção Adversa: é uma assimetria Pré-Contratual (ex-ante a celebração do contrato).

    Problema econômico que ocorre quando produtos de diferentes qualidades são vendidos sob o mesmo preço em virtude da assimetria de informações. Gera o “Problema dos produtos de qualidade duvidosa” --> Havendo assimetria de informações, bens de baixa qualidade podem expulsar do mercado os de boa qualidade.

    bons estudos

  • com a utilização de cadastros (que já são pré estabelecidos) há maior chance de se evitar a seleção adversa, uma vez que já tem uma base do que pode ter nesses cadastros. raciocinei dessa forma, quem puder contribuir, agradeço!

  • Falha de mercado: Assimetria de informações

    ----------------------------------------------------------------

    Tipo: seleção adversa

    Temporalidade: anterior à celebração do contrato

    Conceito: escolha equivocada de um contrato em razão da falta de informações acerca do objeto.

    Consequência: regulação estatal possível

    Exemplo: compra de um veículo usado em más condições

    ----------------------------------------------------------------

    Tipo: risco moral (moral hazard)

    Temporalidade: posterior à celebração do contrato

    Conceito: prejuízo em um contrato em razão da falta de informações acerca do usuário

    Consequência: regulação estatal possível

    Exemplo: prejuízo decorrente de desleixo por parte do segurado com seu carro frente a um seguro

    ----------------------------------------------------------------

    GABARITO: certo

    Bons estudos!


ID
1284112
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANCINE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca de falhas de mercado, julgue o  item  subsecutivo.

Os mecanismos de mercado tendem a gerar alocações ineficientes, no sentido de Pareto, dos bens públicos.

Alternativas
Comentários
  • Verdadeiro, pois o chamado `óptimo de pareto´  ocorre quando não houver mais a possibilidade de que a realocação dos recursos gere um aumento do grau de satisfação de uma pessoa sem que isto não desagrade a outra.

  • Correto!

    Ineficiência no sentido de Pareto se dá quando pode melhorar a situação de um indivíduo sem piorar a de outro(s).

    Os mecanismos de mercado não garantem eficiência na oferta de bens públicos porque estes são não rivais e não excludentes.

    Isso faz com que o mercado tenda a ofertar uma quantidade nula deste bem.

    E ofertar uma determinada quantidade positiva deste bem melhoraria a situação de todos.

     

    Resposta: C

  • Ótimo de Pareto = alguém ganha E alguém perde.


ID
1285204
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANCINE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação a informações assimétricas, julgue o item abaixo.


Se existe informação assimétrica entre o principal e o agente, o principal terá que pagar um salário médio mais elevado ao agente que é avesso ao risco.

Alternativas
Comentários
  • Eu como dono da empresa (o principal) pago um salário maior para que o administrador da minha empresa (o agente - cujo nível de informação é maior por lidar com as transações da organização diariamente) comece a correr mais riscos (e não fique apenas pensando na segurança do emprego dele, já que ele é avesso ao risco).

    Resposta: certo.


ID
1306654
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação às informações assimétricas, julgue os itens subsecutivos.

Ao seguirem a teoria do salário de eficiência, algumas empresas pagam salários acima do salário de equilíbrio do mercado, o que reduz o problema do risco moral nessas empresas.

Alternativas
Comentários
  • Salário Eficiência: Salário que uma empresa paga um funcionário para que ele não "enrole" (Pyndick)

  • mercado de trabalho também apresenta altas possibilidades de risco moral. Isso porque, após a contratação de um empregado por parte de uma empresa, este empregado pode fazer “corpo mole” no trabalho, o que caracteriza o risco moral. Para mitigar esse risco, as empresas podem oferecer altos salários ou instituir salários de eficiência. No primeiro caso (altos salários), a idéia é que se o empregado ganhar um bom salário, fizer corpo mole e for demitido, ele irá sentir muita falta do salário (é melhor ficar sem um salário de R$ 2.000,00 do que ficar sem um salário de R$ 10.000,00). No segundo caso (salário de eficiência), a empresa estipula uma parte do salário vinculada ao desempenho do empregado, fazendo com que ele não fique acomodado. 

    Direção Concursos - Jetro Coutinho e Paulo Ferreira

  • Gab. C

    Esse modelo [salário de eficiência] funciona da seguinte maneira: se uma empresa paga a seus trabalhadores o salário de equilíbrio de mercado w*, eles têm estímulo para atuar de forma displicente. Mesmo que sejam descobertos e demitidos (o que pode não ocorrer), eles podem logo ser contratados por outra empresa pela mesma remuneração.

    Uma vez que a ameaça de demissão não impõe um custo aos trabalhadores, eles não encontram incentivo para ser produtivos. Como estímulo para que a negligência não ocorra, a empresa deve oferecer uma remuneração mais alta a seus trabalhadores. Com um nível mais alto de remuneração, os profissionais que forem demitidos por negligência terão de se defrontar com uma redução de salário, caso sejam contratados por outra empresa pelo salário w*.

    Se a diferença entre os salários for grande o suficiente, os trabalhadores serão induzidos a uma maior produtividade e a empresa não se defrontará com o problema da negligência. O nível de remuneração em que a displicência deixa de ocorrer se chama salário de eficiência.

    Fonte: Microeconomia. Robert S. Pindyck, Daniel L. Rubinfeld; – 8. ed. – São Paulo, 2013. – p.647


ID
1306657
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação às informações assimétricas, julgue os itens subsecutivos

Por permitir a distinção entre trabalhadores capazes e incapazes, o equilíbrio separador é eficiente do ponto de vista social.

Alternativas
Comentários
  • Olá Pessoal.

    Conforme as lições do Professor Edson Domingues, temos que:

    O equilíbrio separado é um tipo de sinalização em que cada um toma uma ação que o separa do outro tipo. Este tipo de sinalização é considerado INEFICIENTE DO PONTO DE VISTA SOCIAL, já que o gasto despendido não aumenta o produto social. A ineficiência é causada, outrossim, pela EXTERNALIDADE DOS NÃO CAPAZES.

    Portanto, assertiva ERRADA.

    Bons Estudos.


ID
1306660
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à teoria do setor público e às práticas de regulação, julgue os itens que se seguem.

A situação em que uma empresa consegue manter seus preços recorrentemente acima do nível competitivo de produção sem diminuir o montante de produtos vendidos é caracterizada como poder de mercado.

Alternativas
Comentários
  • No nível de produção competitivo, o Preço é igual ao Custo Marginal. Se
    uma empresa consegue manter seus precos acima do nível competitivo,
    isso significa que o preço está acima do custo marginal. Se o preço
    estiver acima do custo marginal, temos uma situação de poder de
    mercado.

    Questão correta!

  • Captura do excedente do consumidor.

  • É isso!

    O nível competitivo é aquele de concorrência perfeita, quando o preço é igual ao custo marginal. Nesta situação, o poder de mercado é nulo porque a firma é tomadora de preço (a oferta da firma não afeta o preço do mercado, por isso, ela simplesmente aceita o preço que o mercado oferece).

    Se a empresa consegue praticar um preço acima do nível competitivo (acima do custo marginal), é certo que ela tem poder de mercado.

  • Atenção:

    Nível competitivo de produção: concorrência perfeita (Cmg = Rmg = P) (P = k = infinitamente elástico)

    Se a empresa fixa preço acima desse nível, teremos P = a - bq, ou seja, A Rmg será diferente de P, oportunidade na qual estaremos defronte a um poder de mercado (e.g. monopólio).

    GABARITO: certo.

    Bons estudos!

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    09/12/2019 às 17:16

    É isso!

    O nível competitivo é aquele de concorrência perfeita, quando o preço é igual ao custo marginal. Nesta situação, o poder de mercado é nulo porque a firma é tomadora de preço (a oferta da firma não afeta o preço do mercado, por isso, ela simplesmente aceita o preço que o mercado oferece).

    Se a empresa consegue praticar um preço acima do nível competitivo (acima do custo marginal), é certo que ela tem poder de mercado.


ID
1306663
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à teoria do setor público e às práticas de regulação, julgue os itens que se seguem.

Para estudar respostas de consumidores diante de aumentos de preço de um bem específico, a regulação anticompetitiva precisa estabelecer uma área geográfica para avaliar a existência de poder de mercado. Para tanto, deve ser escolhido o conceito de mercado relevante, ou o maior mercado possível de ser delimitado com o uso de análises de elasticidade-preço da demanda, de custos e de facilidade de acesso por concorrentes

Alternativas
Comentários
  • e mercado relevante, menor mercado possível de ser delimitado com o uso de análises de elasticidade-preço da demanda, de custos e de facilidade de acesso por concorrentes

  • Não vou me alongar, mas este artigo, existente no site do CADE - Conselho Administrativo da Atividade Econômica é esclarecedor também:

  • O Cleison esqueceu o link: http://www.cade.gov.br/acesso-a-informacao/publicacoes-institucionais/dee-publicacoes-anexos/delimitacao_de_mercado_relevante.pdf


ID
1378162
Banca
FDC
Órgão
AGERIO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A literatura sobre finanças públicas costuma justificar a atuação do Estado sobre o domínio econômico em razão da existência das falhas de mercado. Sobre as falhas de mercado, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Comentários:

    A) Saúde e educação não são bens públicos puros pois não respeitam os princípios da não-exclusão e não-rivalidade, uma vez que há mecanismo impeditivo para o uso desses bens (exclusivo), bem como a utilização desses bens por um usuário diminui ou eventualmente exclui o uso por outro ( rival) .

    B) A assimetria de informação é uma falha de mercado e portanto exige a intervenção estatal.

    C) A intervenção estatal se faz necessária tanto em externalidades positivas quanto em negativas.

    D) Isso depende da legislação. Não necessariamente o estado deve assumir a atividade. 

    E) Correto. Ex: industria tabagista. A decisão de fumar é individual, porém o custo é coletivo. Quanto mais pessoas fumam, maior a externalidade negativa , que se traduz por aumento de gastos públicos com saúde por exemplo. Assim, há maiores custos do que benefícios e por isso a intervenção estatal se faz necessária.


ID
1410334
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação ao estudo da teoria da regulação econômica, julgue o  item  subsequente.

Um caso especial de risco moral associado à assimetria de informação é a teoria agente-principal, em que o principal é a parte mais informada e o agente é a parte menos informada em uma transação.

Alternativas
Comentários
  • É o contrário, o principal é o menos informado, pois é o contratante... o agente é o mais informado, isto é , é o operador.

  • Errado:


    A banca inverteu os conceitos. A parte menos informada é o principal, e a parte mais informada é o agente.


  • Gabarito: Errado.


    Os conceitos estão INVERTIDOS. O correto seria:

    Um caso especial de risco moral associado à assimetria de informação é a teoria agente-principal, em que o

    AGENTE é a parte mais informada e o PRINCIPAL é a parte menos informada em uma transação.

  • O principal e parte menos informada( Agência Reguladora) e a parte mais informada e o agente ( orgão regulado).

  • Pq a banca não organiza as questões??? 

  • Segundo o livro de Microeconomia do Pindyck e Rubinfeld, o problema do agente -principal surge por causa da restrição de informações e o custo da monitoração da produtividade dos trabalhadores, caso contrário, os proprietários de uma empresa poderiam estar seguros de que seus administradores e funcionários estariam trabalhando efetivamente. Entretanto, na maioria das empresas, os proprietários, principais, não têm condições de acompanhar tudo o que seus funcionários, agentes, fazem – estão mais bem informados do que os proprietários. Essa assimetria de informações cria o problema da relação do agente – principal.

    Seguindo os preceitos do livro ora citado, dizemos que há uma relação de agência sempre que há um arranjo entre pessoas no qual o bem-estar de um dos participantes depende daquilo que é feito por uma outra pessoa, também participante. O agente representa a pessoa atuante, e o principal, a parte que é afetada pela ação do agente. O problema da relação agente -principal surge quando os agentes perseguem seus próprios objetivos, e não os do principal. Em nosso exemplo, os funcionários são os agentes, e os proprietários, os principais. Nesse caso, o problema da relação agente -principal surge do fato de que os funcionários podem perseguir os próprios objetivos, mesmo que isso acarrete lucros menores para os proprietários.

     Assim, a questão inverte os conceitos, o principal é a parte MENOS informada e o agente é a parte MAIS informada em uma transação. Questão clássica do Cespe.

    Gabarito: Errado

  • ERRADO

    É o contrário


ID
1410337
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação ao estudo da teoria da regulação econômica, julgue o  item  subsequente.

A produção direta de bens pelo Estado, a imposição de multas ou impostos e a regulamentação são formas de redução dos efeitos de externalidades negativas.

Alternativas
Comentários
  • Certo:Questão meramente interpretativa. 


    São inúmeras as formas de o Estado reduzir as externalidades negativas. O enunciado acima trouxe alguns destes variados exemplos. Seguem abaixo algumas contextualizações (das infinitas que são possíveis):


    - Produção direta de bens: às vezes, o governo pode decidir que é melhor ele mesmo produzir determinado bem, para que haja o menor nível de externalidades possível (exemplo: o governo explorando a energia nuclear).


    - Multas ou impostos: sobre uma indústria poluidora, ou sobre o cidadão que anda em alta velocidade (tudo isso desestimula a externalidade negativa).


    - Regulamentação: sobre construções no meio urbano, sobre a exploração de determinadas atividades, etc, etc.


  • Segundo o livro de Microeconomia do Pindyck & Rubinfeld, uma externalidade ocorre quando um produtor ou um consumidor influencia as atividades de produção ou de consumo de outros de uma maneira que não esteja diretamente refletida no mercado. As externalidades ocasionam ineficiências de mercado porque inibem a capacidade de os preços refletirem de modo exato as informações relativas à quantidade que deve ser produzida e consumida.

    As soluções para a produção de externalidade pelo Estado incluem: a produção direta de bem, o governo decide quanto, como e onde produzir os bens geradores de externalidade; a imposição de multas ou impostos, desestimulando o desenvolvimento da atividade; regulamentação das condições do exercício da atividade. Todos esses, são formas de minorar os efeitos da externalidade negativa na população, visando o atendimento do interesse público.

    Gabarito: CORRETO.


ID
1410343
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação ao estudo da teoria da regulação econômica, julgue o  item  subsequente.

A integração vertical da produção de determinado bem pode ocorrer como resposta a falhas de mercado, como a competição imperfeita e a assimetria de informações

Alternativas
Comentários
  • Certo: Uma integração vertical acontece quando, por exemplo, a empresa assume o controle sobre diferentes estágios ou etapas associados à progressiva transformação de insumos em produtos finais.


    Às vezes, isso pode acontecer porque o mercado está muito concentrado (todas as firmas são muito grandes), e pode valer mais a pena somente 01 empresa controlar todo o processo. Por exemplo, se uma empresa de móveis decidir explorar o mercado de madeira (comprando uma madeireira, por exemplo), teremos, nesta situação, um caso de integração vertical. Neste caso, a empresa de móveis pode se tornar “maior” e, assim, ter maiores condições de concorrer com as outras grandes do mercado.


    A função de regulação efetuada pelas agências reguladoras é estabelecida na ideia de que o mercado é marcado por falhas, havendo, por isso, necessidade de intervenção para a correção. 


    Outra situação que pode ensejar a integração vertical é a existência de assimetrias de informações. Por exemplo, a empresa de móveis pode duvidar da qualidade da madeira que está comprando, ou simplesmente pode achar que o preço que está sendo cobrado pelo insumo madeira não é o ideal. Assim, ela pode querer comprar uma MADEIREIRA, praticando, portanto, a integração vertical e evitando essa assimetria de informações.


    Observe, então, que algumas falhas de mercado podem ensejar a integração vertical. No caso acima, foram as falhas “poder de mercado” (tendo em vista que a alta concentração do mercado incentivou a integração vertical) e “assimetria de informações” que incentivaram a integração vertical. Portanto AS FALHAS DE MERCADO são os efeitos indiretos, positivos ou negativos, de uma atividade de consumo ou de produção sobre a atividade de outros produtores ou consumidores e que não podem ser adequadamente negociados em um mercado. 


    Por fim, não cabe recurso nesta questão, pois a assertiva foi bem genérica, ao utilizar o termo “pode ocorrer”. Ou seja, a assertiva trata apenas de uma possibilidade (que, realmente, existe) e não de uma coisa que necessariamente deve ocorrer.

  • Segundo o livro de Microeconomia, Pindyck & Rubinfeld, algumas empresas são horizontalmente integradas: diversas fábricas produzem o mesmo produto ou produtos correlatos, ou, verticalmente integradas: divisões iniciais produzem materiais, peças e componentes para serem utilizados pelas divisões finais na montagem dos produtos finais.

    Os fatores que podem gerar a integração vertical são: a concorrência imperfeita – alta concentração de mercado, por exemplo, as empresas produzem da matéria prima ao produto acabado, não possuem muitos fornecedores de matéria prima, e assimetria de informação – informação imperfeita sobre a qualidade dos bens vendidos no mercado, por exemplo, qualidade dos insumos ofertados.

    Gabarito: Correto.


ID
1454554
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
BACEN
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca das teorias de atuação dos agentes econômicos em relação aos diversos tipos de bens, julgue o item a seguir.

Considere que determinada cidade que tem apenas uma grande indústria deseje instituir uma taxa sobre a emissão de poluentes. Nessa situação, dado o processo produtivo da empresa, o valor ótimo para a taxa será igual ao ponto de equilíbrio entre a taxa marginal externa provocada pela poluição e a taxa marginal de redução dos poluentes.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo

     

    Esta é a condição de equilíbrio em determinado mercado no caso de externalidades negativas. 

     

    Como a cidade possui apenas 1 indústria, todos os poluentes são por ela emitidos. A produção da firma é ineficiente, pois oferta uma quantidade superior ao socialmente ótimo, ou seja, o custo marginal social é superior ao custo marginal privado. 

     

    O valor da taxa deve igualar o valor de ambos, ou seja, o valor ótimo para a taxa será igual ao ponto de equilíbrio entre a taxa marginal externa provocada pela poluição e a taxa marginal de redução dos poluentes (CMgsocial = CMgprivado).

     

    Fonte: http://dbconcurseiro.blogspot.com/2016/07/


ID
1459219
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere as afirmações a seguir.

I. Um dos exemplos típicos de mercados com informação assimétrica que levam a uma má alocação de recursos é o mercado de carros usados.

II. Uma das características dos bens públicos é serem bens de consumo não rival.

III. A poluição dos rios pelas indústrias que nele despejam seus efluentes é um exemplo de externalidade negativa, ou seja, um custo que não é detectado pelo mecanismo de preços do mercado.

IV. Risco moral pode ocorrer em mercados em que há transparência nas informações de todos os agentes econômicos.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    I-CERTO: A suposição da concorrência perfeita é a de que compradores e vendedores tenham a informação completa sobre os bens e serviços que compram e vendem. Neste sentido, supõe-se que os produtores conhecem todas as tecnologias de produção disponíveis e que os consumidores conhecem todas as características possíveis dos produtos que desejam comprar

    II-CERTO: A não rivalidade do bem público implica na utilização do bem por um indivíduo não impede que outro indivíduo o usufruto. Quer dizer que o bem é indivisível ou não-disputável, ou que o Cmg = 0.


    III-CERTO: Externalidades negativas São situações nas quais as ações de um determinado agente da economia prejudicam os demais indivíduos (Deseconomias externas). O custo social é maior que o custo privado

    IV-O conceito de risco moral (em inglês, moral hazard) se refere à possibilidade de que um agente econômico mude seu comportamento de acordo com os diferentes contextos nos quais ocorre uma transação econômica.

    O risco moral é relacionado à informação assimétrica, uma situação na qual uma parte na transação possui mais informações que a outra. Portanto, Risco moral não ocorre em mercados em que há transparência nas informações

    bons estudos


ID
1493743
Banca
FGV
Órgão
SUDENE-PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um tipo de falha de mercado, com a qual as economias se deparam, são as externalidades. A intervenção do Estado pode ser justificada nesse caso, por meio das seguintes possibilidades:

( ) Concessão de subsídios para gerar externalidades positivas.
( ) Imposição de penalidades para reduzir a geração de externalidades negativas.
( ) Assumir a responsabilidade de um investimento cujo prazo de maturação e longo e pouco rentável.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    I – Externalidades positivas devem ser incentivadas, ocorre quando o benefício social é maior que o benefício privado. Uma das formas de incentivar as externalidades positivas é a concessão de subsídios.

    II – Externalidades negativas, por sua vez, devem ser desincentivadas, ocorre quando o custo social é maior que o custo privado. Nesse caso, uma das formas de reduzir a geração de externalidades negativas é a imposição de penalidades.

    III – Esse é um exemplo de riscos pesados. Nesse tipo de falha de mercado, o Governo intervém para garantir investimentos arriscados ou que o investimento leve muito tempo para ter retorno

    bons estudos

  • Discordo do gabarito. A questão fala em situações que o governo viria a intervir diante de externalidades. Porém a terceira assertiva não se trata de uma externalidade, e sim de um mercado incompleto (o qual também é uma falha de mercado).
  • Questão polêmica. Caberia recurso.

    A III está correta, contudo, não se encaixa no conceito de Externalidades. Dissoando, portanto, do enunciado.

  • O "nesse caso" invalida o gabarito. Sendo que estou de acordo com os comentários abaixo.

  • Nem tudo no mercado é perfeito, o que enseja a intervenção do Estado na Economia para promover o chamado welfare state. 

     

    ( ) Concessão de subsídios para gerar externalidades positivas --> A cervejaria recebe isenção de impostos para investir na redução do desmatamento causado por suas operações. 

     


    ( ) Imposição de penalidades para reduzir a geração de externalidades negativas --> A indústria que ousar lançar material químico nos rios tomará multa. A externalidade negativa é o resíduo que ela produz e que afeta a vida de consumidores e demais integrantes do mercado. 


    ( ) Assumir a responsabilidade de um investimento cujo prazo de maturação e longo e pouco rentável --> nenhuma empresa quer pegar, então o Estado se vê obrigado a tomar frente. É o caso da eletrificação rural (fornecimento de energia elétrica nas áreas rurais). 

     

    Resposta: Letra E. 

  • De forma geral, a intervenção do Estado na economia se justifica para combater falhas de mercado. Dito isso, vamos aos itens!

    1 – Verdadeiras. As externalidades positivas devem ser incentivadas, para que haja mais oferta delas. Por isso, a concessão de subsídios para atividades que gerem este tipo de externalidade é desejável. 

    2 – Verdadeiro. Externalidades negativas devem ser desincentivadas. Assim, penalidades podem ser uma forma de o estado diminuir tais externalidades.

    3 – Verdadeiro. Se o governo assumir este tipo de investimento, ele está assumindo um risco pesado, que é uma das falhas de mercado. Ou seja, o governo está agindo para reduzir uma falha de mercado. 

     

    Assim, V-V-V. 

     

    Resposta: E


ID
1495423
Banca
FGV
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito da tragédia do uso comum, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito : Letra A

  • A tragédia dos comuns (também denominada tragédia dos bens comuns) é uma situação em que indivíduos agindo de forma independente e racionalmente de acordo com seus próprios interesses comportam-se em contrariedade aos melhores interesses de uma comunidade, esgotando algum recurso comum. A hipótese levantada pela "tragédia dos comuns" declara que o livre acesso e a demanda irrestrita de um recurso finito termina por condenar estruturalmente o recurso por conta de sua superexploração.

    Gab. A

  • A respeito da tragédia do uso comum, assinale a afirmativa correta.

    A) Refere-se à alocação ineficiente de recursos sem direitos de propriedade bem definidos, como no caso de reservas de petróleo compartilhadas por empresas distintas, sem regras bem definidas.

    B) Refere-se à externalidade gerada por determinados agentes, como no caso de fumantes que moram com pessoas que não gostam da fumaça gerada. Externalidade, no caso a negativa, tem a ver com o impacto que uma atividade econômica exerce sobre um terceiro não envolvido na atividade. A tragédia dos comuns, ao final, pode levar a uma externalidade negativa, mas não necessariamente. Imagine uma mina de ouro onde um garimpeiro tomou tudo que queria e se foi, ou a mesma mina onde o mesmo garimpeiro se vê sem muito recurso, como os demais. Dois finais diferentes para um recurso comum.

    C) Refere-se ao uso de bens ou serviços como “carona”, como no caso de alguns moradores que não pagam por vigias de rua, pois os mesmos passarão na frente de suas casas se algum vizinho estiver pagando por tal serviço. O "problema do carona" diz respeito ao bem que age como público em algum contexto. Quem recebe o benefício de um bem gratuitamente não se dispõe a pagar por ele. Outro exemplo é o farol: pode-se excluir o navio que não paga o serviço de farol, mas quando um outro o utiliza, um navio próximo se beneficia do farol sem ter pago. Isso tende a ocasionar suboferta, pois o ofertante ganha menos, e assim, o poder público tende a ofertar serviços dessa natureza.

    D) Refere-se ao uso excessivo de um bem público que se torna rival, como no caso de congestionamentos de carros das vias públicas. A maioria dos economistas considera a via pública um bem público, que se torna rival quando o consumo de um (o tráfego livre de um automóvel) impossibilita o de outro por causa do trânsito. Ou seja, não é um recurso comum, pelo menos não na essência do bem, embora alguns defendam que quanto maior a rivalidade, mais tende a ser recurso comum, e assim tende a ter tragédia dos comuns. Talvez a banca tenha entendido que a tragédia dos comuns só ocorra com recursos comuns desde o início.

    E) Refere-se à possibilidade de se impedir o uso ou consumo de um determinado bem, como no caso de pedágios em estradas. Pedágios são excludentes à medida que excluem aqueles que não pagaram pelos pedágios.

    Avisem-me qualquer erro.

    "Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-Me." São Lucas IX

  • A tragédia dos comuns reflete o fato de que quando não temos direitos de propriedade bem definidos (quando não sabemos quem é o dono), aquilo que é de uso comum, uso público, se deteriora. 

    Se uma pessoa possuir propriedade sobre um bem, esta pessoa se sentirá responsável por ele e irá buscar preservá-lo. A ausência dos direitos de propriedade faz com que as pessoas não se sintam responsáveis por preservar aquele bem, o que leva à deterioração do bem. 

    Vamos às alternativas!

    A) Correta. Se não houver definição dos direitos de propriedade, teremos alocação ineficiente de recursos, podendo levar até ao esgotamento dos bens. Esta é a tragédia dos comuns. Se duas empresas tiverem acesso a mesma reserva de petróleo sem regras definidas, elas provavelmente esgotarão tal reserva. 

    B) Incorreta. Este é um exemplo de externalidade negativa, mas não propriamente de tragédia dos comuns. 

    C) Incorreta. Os caronas são um exemplo da não exclusividade dos bens públicos, não de tragédia dos comuns. 

    D) Incorreta. Bens Públicos são NÃO RIVAIS. Além disso, não há relação com a tragédia dos comuns. 

    E) Incorreta. Um pedágio em estrada incentiva a exclusividade deste bem. Mas não há relação com a tragédia dos comuns.

    Resposta: A


ID
1576222
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que se refere à presença de falhas de mercado, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • ASSIMETRIA DE INFORMAÇÃO: ocorre quando uma parte de uma transação tem mais acesso à informação relevante do que outra.


    A presença de informação assimétrica entre agentes do mercado justifica a presença de regulação estatal, exigindo-se maior transparência nas transações entre agentes privados. "A"


  • Gabarito A

    Acerca da Alternativa E - 

    Em economia, bens públicos são aqueles que possuem simultaneamente as duas seguintes características:

    Bens não rivais - o consumo por parte de um indivíduo não interfere no consumo dos demais indivíduos.

    Bens não exclusivos - os indivíduos não podem ser excluídos do consumo do bem.

    Exemplos: Iluminação pública, ar que respiramos, asfalto...

  • a) Perfeito! O Estado deve agir para, se possível, eliminar esta assimetria ou, no mínimo, suavizá-la. Ele faz isso quando exige as empresas divulgue determinados detalhes de seu produto nos rótulos ou nas embalagens.

    b) Errado! O Teorema de Coase vem justamente para apontar que esta intervenção estatal possa ser dispensada, desde que não haja custos de transação e que haja definição dos direitos de propriedade.

    c) Errado! Em algumas circunstâncias essa pode ser inclusive a única forma de atingimento da máxima eficiência.

    d) Alternativa bacana, mas errada. Há externalidades no consumo provocadas pelo consumo de água e o fato de os preços muitas vezes não poderem refletir a essencialidade do produto e a alta demanda. Tem-se uma falha de mercado sempre que o preço não reflete todas as condições presentes no mercado. Por este raciocínio, seria razoável supor que uma crise hídrica (drástica redução da oferta) faria com que o preço da água aumentasse significativamente, o que desestimularia parte do consumo. Ocorre que a água é um bem essencial para toda a população, de maneira que não é razoável que seu preço aumente muito, prejudicando sobretudo as populações de mais baixa renda.

    e) Bens públicos são aqueles não rivais e não excludentes no consumo. Nada a ver com necessidade individual e inclusão social!

    Resposta: A

  • A - Correto.

    B - Ao contrário, tal teorema diz que a solução pode ocorrer sem intervenção governamental, desde que alguns requisitos estejam satisfeitos.

    C - Não, a regulação aumenta a eficiência. 

    D - Relaciona-se com o crescimento da demanda, bem como a rivalidade, assim como a tragédia dos comuns (como vimos nas aulas). A produção de água gera uma externalidade positiva, outra falha de mercado, e por isso a sua oferta não é devidamente remunerada e os custos ambientais de sua manutenção não são providos.

    E - Errado. Violam o conceito de rivalidade e exclusão do consumo.


ID
1576669
Banca
FCC
Órgão
TCE-CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

NÃO se trata de uma falha de mercado

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    A) Incorreta. A variação dos preços nos produtos não é uma falha de mercado. As falhas de mercado são expressas quando o mercado não é eficiente economicamente, quando os preços não refletem todas as condições para que os agentes econômicos tomem as decisões. Se há variação nos preços, é porque o sistema de preços está refletindo as condições econômicas (safra e entressafra) e, portanto, não é uma falha de mercado.


    B) Correta. Essa é uma falha de mercado na modalidade externalidade.


    C) Correta. Essa é uma falha de mercado na modalidade externalidade.


    D) Correta. Essa também é uma externalidade, já que, por não observar as regras sanitárias, o morador prejudicou toda a comunidade, atraindo os mosquitos transmissores da dengue para sua comunidade. Ou seja, externalidade negativa e, portanto, falha de mercado.


    E) Correta. O baixo desenvolvimento de um mercado também é uma falha de mercado! É que, se o mercado de capitais não possui um desenvolvimento para investir em projetos de longo prazo, cabe ao Estado suprir essa falha para viabilizar esses investimentos. Essa alternativa é um misto de mercados incompletos e riscos pesados

  • Falha de mercado é uma prova de que é preciso que o Estado intervenha em certas ocasiões. 

     

    Outro exemplo de falha de mercado como a da dengue, é alguém se recusar a tomar uma vacina - colocando a vida das demais em risco.  Essas falhas são chamadas externalidade negativas. Essas externalidade negativas ocorrem quando a decisão de um afeta os demais. Não é um efeito reflexo na qual a sua decisão volta contra ela mesma - mas afeta a vida das demais que nada tem a ver com isso/aquilo. 

     

    Resposta: Letra A. 

  • a) Aqui já está o gabarito! Isso não tem nada de falha de mercado. No período da entressafra, a oferta do produto cai, de forma que seu preço aumenta. É o sistema de preços agindo para equilibrar oferta e demanda.

    b) Aqui temos a presença de externalidades negativas, já que a ação de poluição gera um custo externo, ou seja, um custo não internalizado pelo indivíduo.

    c) O poder de mercado é uma das falhas de mercado. E a existência de monopólios naturais traz as condições para que apenas uma empresa oferte no setor, concentrando todo o poder para afetar o preço.

    d) Aqui temos a presença de externalidades negativas, já que esta ação gera um custo externo (risco aos vizinhos).

    e) Aqui surge o problema dos mercados incompletos, quando a incerteza faz com que investimentos economicamente viáveis não sejam realizados.

    Resposta: A


ID
1626073
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MCT
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue o item seguinte , referente a regulação econômica e defesa da concorrência.


A eliminação de barreira que impeça a entrada de uma segunda empresa em um mercado monopolista será benéfica para o consumidor, desde que os preços praticados por essa segunda empresa não sejam inferiores aos custos médios do setor.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    A entrada de mais empresas em um mercaod monopolista é mais benéfico ao consumidor pois, quanto mais empresas, m ais próximo se estará do mercado da concorrência perfeita, no qual P = Rmg = Cmg

    quanto à ultima frase, a curva de oferta de curto prazo de uma firma em concorrência perfeita é a curva de custo marginal (Cmg) para os níveis de produção iguais ou maiores que o custo variável médio (CVme). Para os preços de mercado menores que o custo variável médio mínimo, a quantidade ofertada de equilíbrio é zero.

    Decisão da firma:

    P < CVme

    A firma não produz (não há oferta), uma vez que a receita total não cobre nem os custos variáveis.

    P > CVme

    A firma produz (há oferta), mesmo que o nível de custos fixos faça com que o custo total supere a receita total. Neste caso, a empresa deve produzir, pois a receita total pagará os custos variáveis e uma parte dos custos fixos, reduzindo o prejuízo.

    P = CVme

    A firma é indiferente entre produzir ou não produzir. Em qualquer uma destas duas situações, o prejuízo será igual ao valor dos custos fixos.

    P > Cme

    A firma produz (há oferta), pois paga tanto os custos vairáveis como o custo fixo.

    bons estudos

  • "desde que os preços praticados por essa segunda empresa não sejam inferiores aos custos médios do setor."

     

    Alguém poderia comentar melhor essa parte?

  • Luan, se o preço for MENOR que o custo variável médio, então a empresa não irá produzir uma vez que gera prejuízo, pois o receita que está ganhando não paga nem o custo variável médio. Para a empresa produzir, o preço deve ser superior ao CVmed, ou ao menos igual.

  • A eliminação de barreira que impeça a entrada de uma segunda empresa em um mercado monopolista será benéfica para o consumidor, desde que os preços praticados por essa segunda empresa não sejam inferiores aos custos médios do setor. (CERTO)

    Se os preços praticados pela empresa que estiver entrando forem inferiores ao Cme, haverá prejuízo econômico para a empresa (e provavelmente para a outra, pois os preços tendem a se equilibrar), ou seja, alguma das empresas irá sair do mercado, o que torna o mesmo monopólio novamente.

    GABARITO: certo

    Bons estudos!


ID
1633465
Banca
FUNCEFET
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Para atingir a máxima eficiência, é necessário que haja pressupostos, como a concorrência perfeita e a ausência de progresso técnico. No entanto, existem circunstâncias conhecidas como falhas de mercado, que dificultam atingir esse cenário. Com referencia aos temas falhas de mercado, assimetria de informações, externalidades e bens públicos, marque a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • a. Errado

    b. Certo

    c. Errado. O correto é que bens públicos são não rivais e não-excludentes.

    d. Errado.

    e. Errado. O correto é que o mercado de carros usados é típico exemplo de "seleção adversa" e não de risco moral.

  • a) Na presença de qualquer tipo de externalidade, a solução é reduzir a produção da firma, isso aumentará o bem-estar.

    FALSO - quando a externalidade é positiva, a produção é incentivada.

    b) Na seleção adversa, tem-se um problema de informação oculta, pois um dos agentes não possui as mesmas informações do outro agente.

    VERDADEIRO - a seleção adversa (espécie do gênero informação assimétrica) é caracterizada pela assimetria de conhecimento sobre o fato, anterior ao contrato, o que pode gerar prejuízo a uma das partes. Exemplo: contratação de plano de saúde sem exames médicos anteriores, compra de veículo usado sem prévia vistoria, contratação de crédito bancário sem análise contábil do contratante, etc.

    c) Os bens públicos são aqueles rivais e não-excludentes.

    FALSO - bens públicos são não rivais (o consumo por A não rivaliza com o consumo de B) e são não excludentes (o não pagamento pelo bem não exclui o usuário)

    d) Não se pode considerar externalidade um efeito positivo de uma firma, pois o custo social é maior que o particular.

    FALSO - na externalidade positiva (que sim, existe) o custo social é MENOR do que o custo particular, de forma que existe uma sub-alocação dos bens envolvidos.

    e) O perigo moral ocorre quando uma das partes não tem informações sobre a outra parte, como, por exemplo, o mercado de carros usados.

    FALSO - Risco moral é assimetria de informação ocorrida POSTERIORMENTE ao contrato. No caso de compra de veículo usado, o que temos é seleção adversa (ANTERIOR ao contrato). Risco moral é, por exemplo, quando o agente usuário de um seguro contra acidentes veiculares se torna relapso e não cuidadoso com o seu veículo (pois deposita sua tranquilidade no seguro contratado). Uma forma de mitigar o prejuízo da seguradora (frente a esse típico comportamento) é o de exigir pagamento de FRANQUIA no caso de acidente. Isso induz os segurados a serem mais cuidadosos no trânsito.

    GABARITO: B

    Bons estudos!


ID
1643473
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca dos conceitos de falhas de mercado e sua relação com a eficiência econômica e da formação de estruturas de mercado, julgue o seguinte item.


Do ponto de vista microeconômico, o resultado economicamente eficiente obtido a partir de um sistema competitivo, sob a análise de equilíbrio geral, ocorre quando há falhas de mercado.

Alternativas
Comentários
  • E

    pelo contrário, ocorre quando não há falhas de mercado.

    As falhas existentes (externalidades, custos de transação, bens públicos, etc) nos mostram de forma cristalina que o mercado não consegue resolver todos os problemas relacionados com a alocação dos escassos recursos de uma determinada sociedade. Em economias de mercado, a ocorrência dessas falhas ou imperfeições fundamentam a atuação do Estado na atividade econômica. Os economistas ambientais, por exemplo, estão interessados em poluição e outras externalidades (isto é, os efeitos das atividades produtivas e de consumo que não se refletem diretamente no mercado), ou seja, situações onde há um papel para a intervenção governamental. Sem embargo, quando ocorre uma externalidade, o custo social de produção pode exceder o benefício, abrindo caminho para que as políticas públicas sejam um instrumento para alterar o comportamento dos agentes econômicos. 

    https://ri.ufs.br/
  • As falhas de mercado atrapalham a obtenção da eficiência econômica.

     

    Resposta: ERRADO.

  • Eficiência Econômica (Ótimo de Pareto) é ocorrência inequívoca de mercados de concorrência perfeita. Portanto, o resultado eficiente ocorreria quando da inexistência de falhas de mercado.

  • Eficiência Econômica (Ótimo de Pareto) - é ocorrência de mercados de concorrência perfeita. O resultado eficiente ocorreria quando da inexistência de falhas de mercado.

    As falhas de mercado atrapalham a obtenção da eficiência econômica.

  • Não mesmo! É exatamente a presença de falhas de mercado que faz com que o um equilíbrio possa não ser aquele economicamente eficiente.

    A Microeconomia tem como pressuposto de que há eficiência quando, num mercado competitivo, todos fazem as transações vantajosas para si.

    Resposta: E

  • Sob outro aspecto, estendendo o assunto, temos que o equilíbrio de mercado (Pe) é o limite de eficiencia (Ótimo). Isto é, nao é possível melhorar a condiçao de um agente, sem piorar a condiçao de outro, em mercados concorrenciais perfeitos.

    Ao analisar a eficiencia a partir desse equilíbrio (situaçao ótima), observamos que ao aumentar o preço, acima do Pe, beneficiam-se os produtores, prejudicando-se os compradores. Já, ao diminuirem os preços, os produtores serao prejudicados. Assim, nao é possível uma situaçao mais eficiente em um mercado.


ID
1643476
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca dos conceitos de falhas de mercado e sua relação com a eficiência econômica e da formação de estruturas de mercado, julgue o seguinte item.


Em geral, o princípio da não exclusão no consumo de bens públicos torna a solução de mercado eficiente para garantir a necessária oferta desses bens à sociedade.

Alternativas
Comentários
  • E


    A solução de mercado é eficiente em relação a bens com características de rivalidade e exclusividade. Princípios como a não exclusão e a não rivalidade levam a uma intervenção do governo para corrigir a alocação desses bens na sociedade.


    Bens públicos puros: não exclusão e a não rivalidade

    Bens públicos semi-públicos: exclusão e a não rivalidade

    Bens comuns(quase públicos): não exclusão e a rivalidade

    Bens privados: exclusão e a rivalidade


    http://www.associacaodeinvestidores.com/

    http://www.exponencialconcursos.com.br/

  • O efeito colateral da não exclusividade é o surgimento dos free riders (caronas). Tais "aproveitadores" causam desequilíbrio/falha no mercado afastando da situação ideal (concorrência perfeita).

     

    Assim, assertiva ERRADA.

  • Claro que não!

    É justamente isso que tende a tornar a solução de mercado muito ineficiente.

    Se um bem é não excludente no consumo, significa que não é possível excluir aquele consumidor que não paga por isso.

    Isso faz com que a oferta do bem ou serviço não seja atraente para uma empresa (pois gera os free riders), de forma que o mercado não garante a oferta necessária na sociedade. Daí a ineficiência.

     

    Resposta: E

  • O princípio da não exclusão no consumo de bens públicos NÃO torna a solução de mercado eficiente para garantir a necessária oferta desses bens à sociedade.

    Os bens públicos impedem que o mercado chegue, sozinho, à eficiência econômica. Isso acontece porque o sistema de preços do mercado não consegue capturar as características de não rivalidade e não exclusividade.  Na presença de bens privados, exclusivos e rivais, o sistema de preços do mercado é capaz de chegar, sozinho, à eficiência de Pareto.

    Direção concursos

    GAB.ERRADO

  • Errado

    Os bens públicos são classificados como uma falha de mercado. Então, a solução de mercado não poderá ser a de um mercado eficiente.


ID
1668490
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O mercado em concorrência perfeita permite a obtenção do maior bem-estar social. Na presença de falhas de mercado, a atuação do governo é admitida como potencialmente positiva para a melhoria do bem-estar social. Portanto,

Alternativas
Comentários
  • A) Correta. O valor do imposto repassado aos consumidores vai depender da elasticidade-preço da demanda sobre o determinado bem. 

    Se a demanda for elástica (Epd >1), o repasse do valor do imposto no produto deverá ser menor para que o consumidor não reduza muito a quantidade demandada. - por isso o bem-estar é inversamente proporcional à elasticidade-preço. Essa perda será tanto menor quanto mais elástica for a demanda e tanto maior quanto menos elástica for a demanda.

    c) Errada. Nas situações em que o mercado por si só não consegue estabelecer o preço e a quantidade para gerar eficiência, surgem falhas de mercado. Nessas situações, o governo atua através de regulação (incluída aí a tributação), visando garantir a alocação eficiente.

  • a) Correto! Elasticidade-preço da demanda é o quanto que a demanda de um bem varia quanto aumentamos o preço dele. Se a demanda varia pouco quando os preços aumentam, isso significa que a elasticidade-preço da demanda é baixa. Se a elasticidade-preço da demanda é baixa, isso significa que o monopolista pode aumentar o preço dos bens, mas a demanda diminuirá pouco, já que a elasticidade é baixa. Assim, tributar este monopólio, elevando seu custo, será ainda mais danoso para o bem-estar dos consumidores.

    b) Sabemos que não! Primeiro porque o Teorema de Coase nos mostra que nem sempre a solução das externalidades precisa vir da intervenção do Estado no mercado. Além disso, mesmo que o Estado precise intervir, a tributação não é a única forma.

    c) Errado! As falhas de mercado são justamente situações em que a tributação/regulação pode elevar a eficiência do mercado.

    d) Errado! Ocorre que a água é um bem essencial e a elevação de preços reduz muito pouco sua demanda. Além disso, o fato de os preços não poderem variar de acordo com sua escassez (porque prejudicaria muito os mais pobres) faz com que exatamente o sistema de preços não “informe” o quão escassa ela está.

    e) Errado! O problema reside exatamente nas suas características. Bens públicos são não rivais e não excludentes no consumo, o que tende a tornar a oferta privada pouco atraente para as empresas.

    Resposta: A


ID
1731886
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Pode ser considerada como consequência da existência de problemas de informação assimétrica nos mercados:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Essa questão também era simples, especialmente se resolvermos por exclusão.

    Uma consequência das informações assimétricas é a existência de custos de transação nos contratos. São aquelas situações, por exemplo, em que os bons pagam pelos maus.


    Isso ocorre em inúmeros exemplos (contratos de seguros de automóveis, de saúde, empréstimos bancários, etc).


    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/concurso-apo-mpog-esaf-prova-de-economia-resolvida/


    bons estudos

  • e) CORRETO. A teoria dos custos de transação é sustentada por duas características marcantes da raça humana: a racionalidade limitada dos indivíduos como agentes econômicos e o oportunismo presente nas ações desses agentes, derivado da presença de informações assimétricas.

  • Gabarito E


    A informação assimétrica é uma das falhas de mercado em que uma das partes, em uma transação econômica, detém informações importantes que a outra parte não possui, tirando proveito dessa informação na negociação.

ID
1745320
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que se refere a falhas de mercado, julgue o item que se segue.

O fato de um grande número de pessoas não contratar seguro para seus automóveis justifica o valor elevado da franquia cobrado dos indivíduos que contratam esse tipo de serviço.

Alternativas
Comentários
  • O valor elevado da franquia busca minimizar o "risco moral". O valor alto da franquia contribui para que o segurado seja mais cuidadoso com o seu veículo pois se precisar acionar o seguro deverá desembolsar um valor muito alto.

  • Questão capciosa demais.  Tenho razoável conhecimento do tema e errei a questão.  A questão é que o valor alto da franquia não é a justificativa de pessoas não contratarem seguro.  Como disse o Jonas, o valor é alto para evitar que pessoas (que já têm seguro) tenham um comportamento mais arriscado (diminuir o  "risco moral").  

  • Acredito que o fato das seguradoras não conhecerem o verdadeiro status da saude da pessoa, justifica o preco alto (selecao adversa) 

  • A afirmativa deveria estar invertida para estar correta.

    "Só pensar no óbvio atrapalha a visão do todo".

  • Os seguros acabam abarcando ambas as situações de assimetria de informações.

     

    - No momento da contração e pagamento do seguro - seleção adversa.

    - No momento de estipular o prêmio visando a coibir o uso incorreto - risco moral.

  • Acredito eu que o motivo da questão estar errada está relacionado com a "seleção adversa". Pessoas de risco acabam mentindo (assimetria de informações) sobre suas condições físicas para obter uma mensalidade menor, enquanto pessoas fora de risco pagam o valor adequado em vista das informações prestadas. Logo, para compensar e evitar que essa falha de mercado cause prejuízos a seguradora, os preços são elevados.

    O risco moral ocorre APÓS o indivíduo contratar o serviço, logo não é a justificativa também. E a consequência do risco moral não é o preço alto do contrato de seguro, e sim a cobrança de uma franquia para desestimular que o segurado não tome os devidos cuidados apenas por estar segurado.

     

    Uma outra questão para corroborar:

    Q581773 Aplicada em: 2015 Banca: CESPE Órgão: TCE-RN Prova: Auditor 

    "Situações em que empresas de planos de saúde firmem contratos com clientes que não informam que possuem doenças preexistentes e, por isso, estão mais propensos a utilizar os serviços do plano são caracterizadas como situação de seleção adversa."

    GABARITO: CERTO

     

    Portanto, o preço alto não se justifica pelo fato de muitas pessoas não aderirem ao serviço e nem ao risco moral, mas por causa da assimetria de informações entre consumidor e fornecedor, que faz com que a seguradora faça contratos indesejados (pessoas de risco não assumidas), tendo que elevar o preço de seu produto.

    Gab: Errado

  • O valor elevado da franquia cobrado dos indivíduos que contratam seguros de automóveis pode ser justificado pela existência do risco moral, ou seja, quando uma pessoa encontra-se plenamente segurada e não pode ser totalmente monitorada por uma companhia de seguros, já que esta só dispõe de informações limitadas, o segurado pode agir de modo que aumente a probabilidade de um acidente ou dano ocorrer, sem os devidos cuidados para evitar acidentes.

    Gabarito: Errado.

  • para quem nao tem acesso a resposta, Gaba: Errado

     

    O valor elevado pode variar em relação ao número de sinistros ocorridos. Assim não possui relação com a adesão de clientes.

     

    O valor elevado da franquia busca minimizar o "risco moral". O valor alto da franquia contribui para que o segurado seja mais cuidadoso com o seu veículo pois se precisar acionar o seguro deverá desembolsar um valor muito alto.

  • GABARITO ERRADO

    O valor elevado pode variar em relação ao número de sinistros ocorridos. Assim não possui relação com a adesão de clientes.

  • Pensando no cálculo atuarial utilizado para se chegar ao preço de uma apólice, a quantidade de pessoas que adquirem o seguro ou não é sim um fator que influencia no valor cobrado. Porém, afirmar que este fator, por si só, justifica o valor não está correto, pois também são considerados, a idade do condutor, o tipo de carro (populares são mais alvo), a região em que o carro ficará, dentre outras variáveis que compõem este cálculo.

    Acredito que por isso a questão esteja ERRADA.

  • O valor da franquia é o que estimula o motorista a ter um comportamento mais prudente.

    Se ele não tivesse que pagar franquia quando ocorre o sinistro, então, em média, os motoristas estariam muito mais propensos a estacionar seus carros na rua, por exemplo. E esta maior propensão geraria uma maior incidência de furtos.

    Portanto, o valor elevado da franquia é uma forma da seguradora diminuir o risco moral na sua esfera de atuação. Não tem a ver com o número de pessoas que contratam ou não o seguro.

     

    Resposta: E

  • Errado. O valor alto da franquia é justificado pelo "moral hazard", e a questão mencionou "no que se refere a falhas de mercado".

  • Errado.

    Na verdade, o valor elevado das franquias cobrado dos indivíduos que contratam os seguros de seus automóveis, deve-se, na verdade, às falhas de mercado existentes nesse ramo, especificamente os problemas de informações assimétricas do tipo risco moral.

    GRAN


ID
1745323
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que se refere a falhas de mercado, julgue o item que se segue.

A competição entre estados brasileiros para atrair investimentos por meio da oferta de vantagens para que determinada empresa instale fábricas em seu território é uma intervenção na economia, caracterizada como uma falha de mercado denominada risco moral, que influencia a alocação eficiente dos recursos.

Alternativas
Comentários
  • O risco moral, decorre de comportamento ex post, ou seja, assumido por indivíduo segurado que toma atitude de risco por saber-se coberto.

    Nada a ver com o enunciado da questão.

  • Risco moral tem a ver com assimetria das informações.

  • Segundo Pindyck e Rubinfeld, há risco moral “quando uma parte apresenta ações que não são observadas e que podem afetar a probabilidade ou a magnitude de um pagamento associado a um evento”.

  • Acredito que está seja uma falha de mercado denominada SINALIZAÇÃO.

    É o que ocorre com empresas que fornecem garantias de seus produtos!

    No caso acima, o estado fornece uma garantia em forma de benefício para determinada empresa "adquirir seu produto". 

  • Segundo Pindyck & Rubinfeld, o conceito de risco moral aplica-se quando uma parte apresenta ações que não são observadas e que podem afetar a probabilidade ou a magnitude de um pagamento associado a um evento, este risco não altera apenas o comportamento dos indivíduos, mas também cria ineficiência econômica. A ineficiência surge porque, com o seguro, por exemplo, a percepção individual tanto do custo como do benefício da atividade difere do custo e do benefício reais para a sociedade. Portanto, a situação tratada na questão não faz alusão ao conceito de risco moral.

    Gabarito: Errado.

  • Para quem não tem acesso a resposta, Gaba: Errado

     

     

    O risco moral, decorre de comportamento ex post, ou seja, assumido por indivíduo segurado que toma atitude de risco por saber-se coberto.

    Nada a ver com o enunciado da questão.

     

     

  • A questão trata do conceito de "Guerra Fiscal".

  • Aqui no Brasil, os estados possuem grande competência tributária e, para atrair as empresas a investirem nos seus estados, gerando empregos para a sua população, é comum os estados concederem diminuições nos tributos para as empresas que decidirem produzirem em seu território. Essa situação é conhecida com “guerra fiscal”.

    É difícil classificar a guerra fiscal como uma falha de mercado. Trata-se de uma particularidade do nosso sistema tributário, que gera incentivos para que os estados concedam benefícios para atraírem grandes empresas.

    O problema é que o equilíbrio tende a ser perverso, já que se todos os estados concederem incentivos competindo entre si, no limite, nenhuma grande empresa pagaria impostos.

    Já o Risco moral é uma falha de mercado que ocorre em virtude de o comportamento do indivíduo tender a se alterar depois de assinado um contrato. Esta falha de mercado não tem relação com a “guerra fiscal” entre os estados brasileiros.

     

    Resposta: E

  • A presença de falha de mercado impede que a economia alcance o estado de bem estar social (eficiência). E se não houvesse falhas de mercado, o governo não existiria.

  • Que comentário Terrível o da Professora......


ID
1745326
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que se refere a falhas de mercado, julgue o item que se segue.

Situações em que empresas de planos de saúde firmem contratos com clientes que não informam que possuem doenças preexistentes e, por isso, estão mais propensos a utilizar os serviços do plano são caracterizadas como situação de seleção adversa.

Alternativas
Comentários
  • A seleção adversa consiste, justamente, no efeito que a assimetria de informação tem na escolha do agente. Dada a incapacidade de o contratante separar o joio do trigo (por falta de conhecimento), os bons (fornecedores, contratados, segurados) tendem a afastar-se de mercado em que a assimetria de informação é crítica, com o objetivo de não serem contaminados pelos problemas (má qualidade/reputação, baixos salários, elevadas mensalidades) que afetam determinado mercado. Exemplo clássico está no mercado de carros usados.

  • Seleção adversa: assimetria de informações

  • É importante lembrar que a seleção adversa se manifesta ANTES que a transação efetivamente ocorra

  • O caso da questão é seleção adversa.

     

    Seria risco moral se o paciente, após contratar o serviço do plano de saúde e saber que está segurado, resolver não cuidar da saúde.

  • Seleção Adversa = risco pré-contratual.

    Risco Moral = risco pós-contratual.

    Efeito manada = quando um agente tem mais informações que outros, proporcioando assim, um efeito manada (que o seguem). Ex.: Bolsa de Valores.

  • Para quem não entende os comentários sem o gabarito como eu e não tem acesso a resposta.

    Gaba: CERTO

     

     

     

    Seleção Adversa = risco pré-contratual.

    Risco Moral = risco pós-contratual.

    Efeito manada = quando um agente tem mais informações que outros, proporcioando assim, um efeito manada (que o seguem). Ex.: Bolsa de Valores.

  • Segundo o livro de Micro e Macro, de Marco Antônio Sandoval Vasconcellos, o problema de seleção adversa pode ser considerado como um problema “pré-contratual". Empresas de planos de saúde (principal) deseja firmar contrato com clientes (agente), mas não consegue diferenciar a qualidade da saúde do usuário, podendo estar contratando com uma pessoa com saúde debilitada.

    Gabarito: Certo.


ID
1768471
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em um mundo globalizado e real, são raros os mercados perfeitamente competitivos. Sempre é necessária a intervenção do governo devido à existência de bens públicos, de externalidades, influência sobre os preços e quantidade produzida, e assimetria de informações. Tal conceito refere-se à:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C


    Falhas de mercado são situações que impedem que ocorra uma situação de ótimo de Pareto. Ou seja, são situações que pioram ou afastam os mercados da eficiência econômica.

    Podemos enumerar as seguintes falhas de mercado:

    a) Externalidades,

    b) Existência de bens públicos,

    c) Falhas de informação (ou assimetria de informações),

    d) Mercados incompletos,

    e) Riscos pesados,

    f) Falhas na competição (poder de mercado) e

    g) Existência de desemprego e inflação.


    Fonte: Estratégia Concursos - Profs. Heber e Jetro

ID
1787452
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Assimetria de informação é um tipo de falha de mercado relacionada ao não fornecimento ou conhecimento de informações para que os consumidores decidam de modo racional. Acerca desse assunto, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Questão linda e gostosa!

    A) Correta.

    B) Errada, segundo a Teoria dos Dois Fatores de Herzberg, esse é um fator higiênico (extrínseco) que influencia a insatisfação. Se não tem a sua falta, gera a não insatisfação, mas não gera motivação.

    C) Errada, a assimetria de informação provoca desvios de eficiência.

    D) Errada, esse é um exemplo de evitar a Seleção Adversa.

    E) Errada, a seguradora, por extrema sacanagem, pode aumentar ainda mais o preço dos seguros.

  • Complementando


    A alternativa E é errada porque “se as companhias seguradoras de veículos retirassem a franquia de seus produtos...estaria suscetível ao aumento do Risco Moral, que é o comportamento menos cuidado de quem tem a percepção de que não terá prejuízo.


    Desta forma a seguradora teria de aumentar os valores cobrados dos clientes, para cobrir o aumento das despesas causadas por mais veículos danificados devido à redução dos cuidados dos proprietários.


  • letra A está certa, descreve adequadamente um caso de seleção adversa; a letra B está errada, o exposto no item gera desmotivação; a letra C está errada, a assimetria de informação provoca sim desvios de eficiência em relação à mercados competitivos; a letra D está errada, o item expõe um exemplo clássico de seleção adversa; a letra E  está errada, no caso descrito, é provável que a seguradora não consiga reduzir seu preço, porque teria os custos elevados para cobrir quaisquer defeitos dos carros, inclusive os mais baratos.

  • Seleção Adversa – problema pré-contratual, ocorre quando uma parte, antes de fechar o negócio, possui mais informações que outras. Ex: Mercado de carros usados

    Risco Moral – Problema pós-contratual. Ocorre quando o fechamento do negócio modifica o comportamento dos indivíduos. Exe: Mercado de seguro de carros

     

    Gabarito: Letra A

     

    “Quem quiser ser o primeiro  aprenda,  primeiro, a servir o seu irmão” Mateus 20:26


ID
1868605
Banca
ESAF
Órgão
ANAC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito da teoria do agente principal, analise as afirmativas abaixo, classificando-as em verdadeiras (V) e falsas (F), e, em seguida, assinale a opção que contenha a sequência correta.

( ) Essa teoria considera a existência de uma relação entre dois atores, o principal e o agente, sendo o agente aquele indivíduo que emprega uma ou mais empresas para atingir seu objetivo.

( ) Na relação agente principal, pode aparecer uma dificuldade derivada da assimetria de informações, que surge da incapacidade do principal de monitorar as atividades realizadas pelos agentes e esses perseguirem suas próprias metas em vez das metas do principal.

( ) A teoria do agente principal se aplica entre os órgãos reguladores e as empresas reguladas, pois os primeiros precisam de informações dos últimos para regular o mercado, e isso sempre envolve assimetria de informação – que pode ser agravada pela evolução tecnológica.

Alternativas
Comentários
  • I - Errado, quem emprega uma ou mais empresas para atingir seu objetivo é o principal.

    II - Certo.

    III - Certo.

    B

  • Quanto ao item III: Pela ótica da agência, afirmar que a assimetria de informação é agravada pela modernidade tecnológica entendo ser um pecado em relação ao trabalho de muitos especialistas em regulação de todas as agências federais que justamente atuam nesse sentido de produzir e alimentar sistemas informatizados visando reduzir a assimetria de informação. A tecnologia permite uma maior troca de informação. Porém, outro modo de ver é pela ótica da indústria: se para produzir determinado serviço é necessário muita tecnologia, quanto mais dela maior será o desconhecimento que como produzir pelo agente regulador. Logo, a redação prejudica o entendimento, permite as duas visões.

    Fonte: https://www.pontodosconcursos.com.br/Artigo/13759/sandro-monteiro/anac-correcao-das-questoes-de-gestao-estrategica-e-economia-de-re


ID
1870471
Banca
ESAF
Órgão
ANAC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Assinale a opção que indica uma falha do sistema de regulação por agências independentes.

Alternativas
Comentários
  • C

    É a única alternativa que mostra uma falha de mercado chamada Teoria da Captura, onde as empresas reguladas capturam as agências independentes para seus interesses.

    As outras alternativas mostram falhas de governo, que não tem a ver com a atuação das agências reguladoras independentes.


ID
1870489
Banca
ESAF
Órgão
ANAC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre as teorias da captura e do agente principal, assinale a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • E

    Bem tranquila a questão, a relação agente-principal é aplicada na relação entre os órgãos reguladores (principal) e as empresas reguladas (agente), onde as empresas tem mais informações à disposição do que os reguladores.

  • Teoria da agência (agente-principal)

    É um tipo de problema de informação assimétrica no qual o agente ("empregado") busca objetivo distinto do principal ("patrão").

    Isso acontece porque o agente tem mais informação (ou o domínio da mesma) do que o principal.

    Nem sempre os esforços e a produtividade são observáveis ou mensuráveis pelo principal.

     

    Teoria da captura

    É a tendência de a agência ser "capturada" pelo regulado.

    Pela necessidade de melhor conhecimento do mercado, a agência "entra" no mercado e acaba se misturando com o regulado. Com o tempo, a agência passa a trabalhar para a regulada ao invés de defender o interesse principal do povo.

     


ID
1879228
Banca
ESAF
Órgão
ANAC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O governo, optando pela concessão de serviços de um único aeroporto em uma dada região, caso busque eliminar a ineficiência desse monopólio, deveria

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ESAF: Letra A

    Gabarito proposto = ANULAÇÃO

     

    Controle econômico do monopólio:

    - Controle de preços (preço máximo)

    - Políticas de taxação

    - Criação de Agências Reguladoras

     

    A solução de regulação de um monopólio natural exige que o monopolista aproxime o preço do custo médio mínimo (e não do custo marginal).

    Porque, quando o preço é fixado ao nível de custo marginal, o preço não é suficiente para cobrir os custos médios da firma e esta acabaria fechando por prejuízo recorrente.

    bons estudos

  • O fato de dizer que apenas existe um aeroporto não permite inferir que é um monopólio natural.


ID
1934470
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que se refere à atuação do Estado como produtor de bens e como regulador de mercados, julgue o item seguinte.

A existência de monopólios naturais justifica a atuação do Estado como produtor de bens, situação em que a produção do bem se sujeita a custo fixo baixo, mas a custo marginal elevado.

Alternativas
Comentários
  • O monopólio natual tem custo fixo elevado e custo marginal baixo.

    O monopólio natural surgi devido ao ganho de escala que o setor oferece (ex. água, energia, etc.). O governo assumi uma obrigação de fornecer um serviço ou produto. Assim, função alocativa.

     

    Existe um elevado custo, no entanto, a definição do preço é um problema para o monopólio. O governo assume a responsabildiade.

     

    Afirmativa: Errado.

  • O monopólio natural é uma situação de mercado em que os INVESTIMENTOS necessários são muitos ELEVADOS e os CUSTOS MARGINAS são muito BAIXOS.

    Caracterizados também por serem bens exclusivos e com muito pouca ou nenhuma rivalidade.

    Esses mercados são geralmente regulamentados pelos governos e possuem prazos de retorno muito grandes.

    TV a cabo, distribuição de energia elétrica, fornecimento de água, distribuição de gás natural, sistemas de segurança pública, sistema jurídico e monetário são exemplos característicos de monopólios naturais, ainda que na atualidade possa haver concorrência em alguns desses setores.

  • No monopólio o custo fixo é alto

  • E justamente o contario, custo fixo elevado com custo marginal baixo!

  • Gabarito: ERRADO

     

    O erro da questão é falar que, em monpólios naturais, a produção do bem se sujeita a custo fixo baixo. Ora, isso não é verdade, pois os monopólios naturais, geralmente, exigem mercados que requerem altos custos de implantação, assim como altos custos fixos. Estes mercados apresentam também custos marginais muito baixos, bem próximos ou tendendo a zero para os níveis relevantes de produção.

  • Além do apontado pelos colegas, a simples existência de monopólios naturais não justifica, per se, a atuação do Estado como produtor de bens.

    Normalmente há a preferência pela regulação.

  • uma dica para se anotar 

    MONOPOLIO NATURAL:

    - custo fixo elevado

    - custo maginal baixo

     

    GABARITO ''ERRADO''

  • É o contrário.

              A situação de monopólio natural se dá quando a produção do bem é caracterizada por custos fixos muito elevados, mas custos marginais muito baixos quando comparados com os fixos.

              Isso faz com que o custo médio seja razoável apenas com uma produção muito grande, o que justifica a concentração de mercado. Ou seja, faz com que o monopólio seja justificável economicamente. 

  • (ERRADO)

    Custo fixo ALTO (Barreira entrada) Ex: Usinas hidrelétricas

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    09/12/2019 às 17:06

    É o contrário.

              A situação de monopólio natural se dá quando a produção do bem é caracterizada por custos fixos muito elevados, mas custos marginais muito baixos quando comparados com os fixos.

              Isso faz com que o custo médio seja razoável apenas com uma produção muito grande, o que justifica a concentração de mercado. Ou seja, faz com que o monopólio seja justificável economicamente. 


ID
1937386
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo em relação aos princípios de economia, e assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • a - Vantagem absoluta na produção de um bem o produtor que necessita de menos fatores de produção para produzir esse mesmo bem. Trata-se portanto do produtor mais eficiente. Os economistas usam o termo vantagem absoluta quando comparam a produtividade de uma pessoa, empresa ou nação com a de outra. Diz-se que o produtor que precisa de uma quantidade menor de insumos para produzir um bem tem uma vantagem absoluta na produção desse bem.

     

    b - Poder de Mercado: Posição dominante exercida por uma empresa ou grupo de empresas em um determinado mercado.

     

    c - correta 

     

    d - Externalidades: A forma como as ações de determinado indivíduo ou empresa impacta os demais indivíduos. Pode ser negativa ou positiva.

     

    e - Externalidade é uma falha de mercado.


ID
1937410
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação ao modelo de gestão baseado no valor, assinale a opção INCORRETA.

Alternativas

ID
2019298
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em uma discussão sobre o aumento do restaurante para alunos em uma Universidade (o famoso “bandejão”), um dos argumentos dados por um dos opositores da ideia era de que, com o preço então praticado, ele conseguia, perfeitamente, preparar uma refeição comprando os ingredientes no mercado. O argumento foi rebatido, pois um dos defensores da ideia lembrou que ele não estava levando em conta que, no restaurante, havia a necessidade de funcionários para vender e controlar tickets para a entrada, a obrigatoriedade legal de se contratar um profissional da área de nutrição, entre outras despesas que não são necessárias quando se prepara uma única refeição

Esse último argumento ilustra um exemplo de

Alternativas
Comentários
  • Deseconomias de escala: acontece quando o custo com os fatores de produção cresce mais do que a produção resultante desse investimento, resultando em um aumento no custo médio por unidade produzida.


ID
2030236
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Preencha as lacunas abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta.

Indivisibilidade dos produtos, das externalidades, dos custos decrescentes e a formação do mercado imperfeito, por exemplo, são considerados (as) _______ que justificam a intervenção do governo na alocação de recursos da economia a fim de obter o máximo de bem-estar para a sociedade. Por outro lado, o (a) _________, isto é, o objetivo principal é a oferta de determinados bens e serviços que são necessários e desejados pela sociedade e que não providos pelo sistema privado, é uma das funções básicas a serem exercidas pelo governo para assegurar a oferta de uma série de produtos no mercado.

Alternativas

ID
2030248
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Consoante as características que podem ser consideradas como falhas do mecanismo de mercado em atender às necessidades da sociedade, relacione as colunas, e depois assinale a sequência correta nas opções abaixo.

A. Externalidades.

B. Riscos e incertezas na oferta de bens.

C. Política orçamentária

D. Indivisibilidade do produto.

E. Custo de produção decrescente e mercados imperfeitos.


( ) Tem como características principais a não-exclusividade e a não-rivalidade.

( ) Desigualdade entre o custo marginal e a receita marginal.

( ) Desenvolvimento tecnológico.

( ) Poderiam resultar na inexistência de determinadas atividades, embora elas fossem necessárias e desejáveis.

Alternativas

ID
2145244
Banca
FCC
Órgão
ELETROBRAS-ELETROSUL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere as seguintes situações:

I. Existência de monopólios naturais.

II. Existência de externalidades.

III. Existência de bens públicos.

No campo da função alocativa da ação do Governo, são exemplos de falhas de mercado o que consta em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E
     

    Função alocativa: O estado oferece bens e serviços necessários e desejados pela sociedade, porém que não são providos suficientemente pela iniciativa privada. Exemplos:

    -  Investimento na infraestrutura econômica

    -  Exercício de atividade empresarial por parte do Estado

    -  Provisão de bens e serviços pelo Estado

    -  Oferecer bens públicos, semi-públicos ou meritórios.

    -  Desenvolvimento

    -  Corrigir imperfeições no sistema de mercado

    -  Corrigir os efeitos negativos de externalidades

    -  Defesa nacional com a manutenção das Forças Armadas

    bons estudos

  • Eu fiquei na dúvida no item I, os monopólios naturais.

    Por fim, entendi que Monopólios, por definição, geram peso morto como forma de maximizar os lucros. A demanda total da sociedade nunca é atingida, caracterizando portanto uma situação de má alocação de recursos econômicos pelo mercado.

    O governo, então, ao se apropriar de um monopólio natural, exerceria essa atividade econômica sem ambição de maximizar lucros, objetivando o atendimento da demanda da sociedade e eliminando o peso morto. É o exercício da função alocativa.


ID
2171134
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Normalmente o Estado intervém na economia quando os mercados são imperfeitos, quando existem externalidades ou quando é preciso oferecer bens públicos à população. Julgue o próximo item, que versam sobre o Estado regulador e suas políticas econômicas.

Uma empresa competitiva precisa de intervenção do Estado caso os preços de mercado em curto prazo sejam menores que os seus custos totais médios.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO
     

    Curva de oferta da firma no curto prazo

    A curva de oferta de curto prazo de uma firma em concorrência perfeita é a curva de custo marginal (Cmg) para os níveis de produção iguais ou maiores que o custo variável médio (CVme). Para os preços de mercado menores que o custo variável médio mínimo, a quantidade ofertada de equilíbrio é zero.

     

    P < CVme

    A firma não produz (não há oferta), uma vez que a receita total não cobre nem os custos variáveis.

    P > CVme

    A firma produz (há oferta), mesmo que o nível de custos fixos faça com que o custo total supere a receita total. Neste caso, a empresa deve produzir, pois a receita total pagará os custos variáveis e uma parte dos custos fixos, reduzindo o prejuízo.

    P = CVme

    A firma é indiferente entre produzir ou não produzir. Em qualquer uma destas duas situações, o prejuízo será igual ao valor dos custos fixos.

    P > Cme

    A firma produz (há oferta), pois paga tanto os custos vairáveis como o custo fixo.

    É no longo prazo que se leva em conta RT e CT.

    bons estudos

  • Gabarito ERRADO

    Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta COnstituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.

  • Gabarito ERRADO

    Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta COnstituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.

  • Gabarito ERRADO

    Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta COnstituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.

  • Não mesmo!

    Se estamos falando em mercado competitivo, não há que se falar em intervenção do governo se não houver falhas de mercado (a questão nem aborda essa possibilidade).

    Se os preços de mercado estão inferiores aos custos médios no curto prazo é porque este mercado possui muita oferta ou a firma é ineficiente para operar nele.

    Qualquer que seja o fato, a firma deve se retirar do mercado no long0 prazo.

    Resposta: E

  • Não mesmo!

       Se estamos falando em mercado competitivo, não há que se falar em intervenção do governo se não houver falhas de mercado (a questão nem aborda essa possibilidade).

       Se os preços de mercado estão inferiores aos custos médios no curto prazo é porque este mercado possui muita oferta ou a firma é ineficiente para operar nele.

       Qualquer que seja o fato, a firma deve se retirar do mercado no long0 prazo.

    Resposta: E

  • p < custo total médio

    p x q < custo total médio x q

    RT < CT

    Essa condição, por si só, não justifica intervenção estatal, já que, se RT > CV, então a empresa cobrirá o CV e, com a sobra, pagará parte do CF. Aumentando a produção, continuará cobrindo o CV e poderá cobrir o CF inteiro, vindo a ter lucro.

  • Comentário objetivo:

    Uma empresa competitiva precisa de intervenção do Estado caso os preços de mercado em curto prazo sejam menores que os seus custos totais médios. (ERRADO)

    O preço definido no mercado deve ser superior ao Cvme para que a empresa continue operando. Não há necessidade de intervenção estatal no preço caso ele seja inferior ao Cme, pois na concorrência perfeita essa é uma situação corriqueira no curto prazo (lucro econômico zero).

    Fundamentação:

    P > Cvme

    P . Q > Cvme . Q

    Rt > Cv

    Ou seja, se P > Cvme, as receitas totais (Rt) serão superiores aos custos variáveis (Cv), restando quitados salários, luz, locação, etc.

    GABARITO: errado.

    Bons estudos!

  • Errada.

    Não há intervenção estatal que seja eficiente neste caso.

    A teoria econômica apresenta uma explicação simples e bastante intuitiva para esta situação.

    Como em concorrência perfeita há livre entrada e saída de firmas no mercado, o fato de uma firma estar produzindo com custos totais médios superiores ao preço fará com que esta feche no longo prazo.

    No curto prazo, a firma deixará de produzir apenas se a receita for insuficiente até mesmo para pagar os custos variáveis.

    Caso os prejuízos se mantenham no longo prazo, a firma simplesmente saíra do mercado.

    Se os custos totais médios forem superiores ao preço apenas para a firma, então temos um caso de ineficiência particular e a firma simplesmente sairá do mercado como já fora exposto.

    No caso de isso acontecer de maneira recorrente entre diversas firmas no setor, o que ocorrerá é que haverá uma saída expressiva de firmas do mercado, o que reduzirá a oferta total no setor e o preço de equilíbrio subirá.

    De qualquer forma, um mercado de concorrência perfeita se caracterizada exatamente pelo auto ajuste, de maneira que a intervenção do governo não é necessária, tampouco benéfica.

    https://dbconcurseiro.blogspot.com/

  • José Humberto | Direção Concursos

    01/04/2020 às 21:44

    Não mesmo!

    Se estamos falando em mercado competitivo, não há que se falar em intervenção do governo se não houver falhas de mercado (a questão nem aborda essa possibilidade).

    Se os preços de mercado estão inferiores aos custos médios no curto prazo é porque este mercado possui muita oferta ou a firma é ineficiente para operar nele.

    Qualquer que seja o fato, a firma deve se retirar do mercado no long0 prazo.

    Resposta: E


ID
2171137
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Normalmente o Estado intervém na economia quando os mercados são imperfeitos, quando existem externalidades ou quando é preciso oferecer bens públicos à população. Julgue o próximo item, que versam sobre o Estado regulador e suas políticas econômicas.

Uma empresa em um mercado competitivo com lucro econômico zero em longo prazo está obtendo um retorno normal sob o investimento feito; ou seja, ela deve permanecer no negócio.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO
     

    No equilíbrio competitivo de longo prazo na concorrência perfeita, temos:

    1) RT = CT (lucro econômico zero ou lucro normal)

    2) Rmg = Rme = P = Cme = Cmg

    bons estudos

  • CERTO

    O lucro econômico zero é característica do equilíbrio de longo prazo do mercado competitivo. Isso significa que a firma está conseguindo remunerar seus fatores de produção, mas sem obter lucros extraordinários.
     

  • Equilibrio

    P = (CMG= RMG=RME=CME)

    Curto prazo = o lucro é positivo,nulo ou negativo

    Longo prazo = lucro é ZERO ou lucro nomal

  • Questão passível de recurso.

    Se a empresa tem lucro econômico zero (só tem lucro contábil) é INDIFERENTE para ela a permanência no negócio.

  • Não acredito que a questão seja passível de recurso, afinal se o lucro econômico é nulo quer dizer que os fatores implícitos estão sendo remunerados a preço de mercado, logo ainda está valendo a pena continuar.

  • Perfeito!

              Não confundamos lucro econômico com lucro contábil.

              Lembre que o lucro econômico é também chamado de lucro extraordinário.

              Ou seja, quando dizemos que o lucro econômico é nulo, supomos que o capital já está sendo remunerado pela taxa normal de mercado. Só não está havendo aquele lucro que supera o lucro razoável proporcionado por um mercado competitivo.

    Resposta: C

  • Perfeito!

       Não confundamos lucro econômico com lucro contábil.

       Lembre que o lucro econômico é também chamado de lucro extraordinário.

       Ou seja, quando dizemos que o lucro econômico é nulo, supomos que o capital já está sendo remunerado pela taxa normal de mercado. Só não está havendo aquele lucro que supera o lucro razoável proporcionado por um mercado competitivo.

    Resposta: C

  • Gab. C

    Quando uma empresa entra em um negócio, ela o faz na expectativa de obter um retorno sobre o investimento. Um lucro econômico zero significa que ela está obtendo um retorno normal — isto é, competitivo — sobre o investimento feito. Esse retorno normal, o qual faz parte do custo de uso do capital, é o custo de oportunidade da empresa por usar seu dinheiro para adquirir capital em vez de investi-lo em outra aplicação. Assim, a empresa que está obtendo lucro econômico zero está tendo um resultado tão bom investindo em capital quanto teria se aplicasse seus recursos monetários de outra forma — está tendo um retorno competitivo com esses recursos. Como essa empresa está, portanto, tendo um desempenho adequado, ela deve permanecer no negócio.

    Fonte: MICROECONOMIA. Robert Pindyck. Daniel Rubinfeld. 8ª Edição.

  • José Humberto | Direção Concursos

    01/04/2020 às 21:44

    Perfeito!

              Não confundamos lucro econômico com lucro contábil.

              Lembre que o lucro econômico é também chamado de lucro extraordinário.

              Ou seja, quando dizemos que o lucro econômico é nulo, supomos que o capital já está sendo remunerado pela taxa normal de mercado. Só não está havendo aquele lucro que supera o lucro razoável proporcionado por um mercado competitivo.

    Resposta: C


ID
2188828
Banca
OBJETIVA
Órgão
EPTC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação a mercados em que há assimetrias de informação, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A letra A está incorreta porque trata do problema do risco moral e não da seleção adversa. 

    Segue questão (para melhor elucidar) do CESPE considerada correta:

    O risco moral, relacionado à presença de informação assimétrica, engloba o denominado problema agente-principal, que ocorre no caso em que o agente, devendo agir no interesse do principal, é incentivado a agir de forma contrária ao que espera o principal. Isso ocorre porque o agente tem mais informações sobre suas ações do que o principal e, também, porque o principal não pode monitorar perfeitamente o agente.


ID
2254249
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Os motoristas de carros particulares que circulam na cidade de São Paulo têm de respeitar um rodízio. Eles são proibidos de circular pelo centro expandido, em certos horários, de acordo com os finais de suas placas. Alguns motoristas, como os portadores de deficiência, não são obrigados a obedecer ao rodízio, mas precisam preencher um formulário para conseguir a permissão da prefeitura.

Internet: < http://noticias.r7.com > (com adaptações).

Acerca das funções econômicas governamentais relacionadas à política pública abordada no texto, julgue o item subsequente.

O rodízio imposto pela prefeitura visa prioritariamente lidar com a falha de mercado caracterizada pela ocupação desordenada de bens públicos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    O rodízio imposto pela prefeitura visa prioritariamente lidar com a falha de mercado caracterizada Externalidade negativa:
     

    Externalidades são os efeitos – positivos ou negativos – das nossas decisões que recaem sobre outras pessoas. Quando há alguma externalidade, o equilíbrio de mercado deixa de ser eficiente. O Benefício social é maior que o benefício privado.

    1)      Externalidades positivas - São situações nas quais esses efeitos implicam benefícios a outros indivíduos ou firmas da economia. Benefício social é maior que o benefício privado.

    2)      Externalidades negativas - São situações nas quais as ações de um determinado agente da economia prejudicam os demais indivíduos (Deseconomias externas). O custo social é maior que o custo privado.

    bons estudos

  • Olá Pessoal.

    Conforme Pyndick e Rubinfeld

    "Os bens públicos são dotados das características de serem Não Disputáveis e/ou Não Exclusivos. Os bens públicos Não disputáveis podem ficar disponíveis para todos sem que seja afetada sua oportunidade de consumo para qualquer pessoa. Ex. Estrada construída; já os bens Não Exclusivos podem ser obtidos sem a necessidade de pagamento direto. Ex. Defesa Nacional".

    Nesse sentido, destaca-se que o Conceito Econômico de Bens Públicos não se encaixa à situação de veículos em rodízio ora apresentada pela banca.

    Bons Estudos.

  • A falha de mercado que o rodízio combate é a externalidade negativa e não a existência de bem público.

    As ruas e avenidas de São Paulo não estão sendo esgotadas (depreciadas) por causa dos congestionamentos.

    O que ocorre é que os motoristas não conseguem rodar adequadamente pela cidade.

    Uma externalidade negativa ocorre quando determinada atividade gera um custo externo, ou seja, quando o custo social é superior ao custo privado do motorista neste caso.

    Desta forma, se o motorista levasse em conta o custo que gera a terceiros quando usa seu veículo, sua utilização diminuiria.

     

    Resposta: E

  • Reparem que o município instituiu uma taxa pigouviana; isso diz respeito à externalidade negativa (cobrança pelo prejuízo social causado, nesse caso, pelo excesso de carros nas ruas).


ID
2254255
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação às funções do Estado como regulador da atividade econômica e produtor de bens e serviços, julgue o seguinte item.

A atuação do Estado como produtor de bens e serviços essenciais se justifica quando esses oferecem, estrutural ou conjunturalmente, baixo retorno em relação ao capital investido.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    MERCADOS INCOMPLETOS

    Às vezes um bem X pode ser demandado pela sociedade, o seu custo de produção pode estar abaixo do preço que os potenciais
    consumidores estariam dispostos a pagar e, mesmo assim, este bem pode simplesmente não ser produzido. Neste caso, temos um mercado incompleto (o bem X não é ofertado, apesar de todas as condições favoráveis e de existir demanda para o bem).

    Esta falha ocorre porque, mesmo que se trate de atividade típica de mercado e tenha expectativa de lucros, nem sempre o setor privado está disposto a assumir riscos. Outra situação que pode impedir a produção é a falta de recursos do setor privado, ao mesmo tempo em que os empresários não conseguem financiar a atividade mediante a utilização do sistema financeiro, pelo fato do governo não disponibilizar créditos de longo prazo para a atividade produtiva.

    Uma intervenção alocativa a fim de evitar tal falha, seria a disponibilização de crédito ao setor privado, ou ainda, a própria produção do bem pelo setor público, através das empresas estatais. No início da industrialização brasileira, o uso de empresas estatais foi a saída encontrada para produzir bens que não seriam produzidos pela iniciativa privada (telefonia, energia elétrica, água, etc).

    Heber carvalho
    bons estudos

  • Em setores intensivos de CAPITAL e de prazo mais LONGO de maturação do investimento, e baixo retorno do capital investido, o setor privado tem menos interesse em investir, fazendo com que o Estado atue nesses.

     

    Se o examinador, entretanto, tivesse colocado a palavra apenas após a palavrajustifica, aí a assertiva seria errada, já que esse não é o único caso em que existe essa necessidade.

     

    by neto..

  • É isso!

    Imagine uma cidade em que os investidores não considerem rentável ofertar serviço de transporte coletivo. Por causa disso a cidade ficaria sem o serviço?

    Claro que não! Neste caso, a presença do Estado ofertando o serviço provavelmente através de uma empresa pública estaria completamente justificada.

     

    Resposta: C

  • A atuação do Estado como produtor de bens e serviços essenciais se justifica quando esses oferecem, estrutural ou conjunturalmente, baixo retorno em relação ao capital investido. (CERTO)

    Quando há baixo retorno do capital investido, o empreendedor privado tende a não se interessar pelo negócio, razão pela qual o Estado executa o empreendimento na forma monopolista.

    Isso ocorre na construção de estradas pedagiadas, na eletrificação do campo e na canalização de grandes centros urbanos. Em todos esses casos quem pratica o empreendimento é, geralmente, o Estado, pois os custos fixos são tão altos que o negócio passa a ser arriscado demais.

    Obs.: esse é a função alocativa estatal de intervenção na economia.

    Gabarito: certo

    Bons estudos!


ID
2313496
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que se refere à participação do setor público na atividade econômica, julgue o item subsecutivo.

As justificativas clássicas para a intervenção estatal na economia incluem a possibilidade de obtenção de lucros extraordinários para elevar receitas, externalidades e também motivos políticos e nacionalistas.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    As funções do governo pode ser resumidas em:

    Função alocativa: Promover ajustamentos na alocação de bens e serviços.

    Função distributiva: Promover ajustamentos na distribuição da renda.

    Função estabilizadora: Manter a estabilidade econômica, com um alto nível de emprego e preços estáveis.

    Para fins da teoria economica, não encontra respaldo essa tal de " obtenção de lucros extraordinários" e  "motivos políticos e nacionalistas".

    bons estudos

  • Acredito que o erro da questão esteja em: "obtenção de lucros extraordinários para elevar receitas".

    Afinal, nunca se viu isso como justificativa para intervenção do Estado na economia. Até porquê Empresas Estatais, em grande parte, são ineficientes e por isso produzem baixo lucro e, as vezes, até prejuízos.

  • Extraordinário é no sentido de "pouco usual, incomum".

    Exemplo: lucro modinha: yogoberry, paleta, etc... Determinado setor apresenta lucros extraordinários, atraindo um monte de produtores o que no médio-prazo faz com que esses lucros desaparecam. Seria o lucro de curto-prazo.

  • GABARITO ERRADO

    As justificativas clássicas para a intervenção estatal na economia incluem a possibilidade de obtenção de lucros extraordinários para elevar receitas, externalidades e também motivos políticos e nacionalistas.

    Análise: A interveção estatal, a sua essência é a satisfação da sociedade, tendo em vista que a obtenção de lucros extraordinários o governo estaria preocupado apenas com uma parcela da população.

     

  • Que viagem doida desse examinador! Errado.

  • Pessoal,

     

    a melhor resposta é a do João. e não a do Renato, considerando essa questão especificamente. No entanto, ainda vejo muitos problemas nessa questão e não ficou tranquilo na minha cabeça. Eu acho que o examinador viajou e não soube nem o que estava perguntando, o que gerou dúvida mesmo em quem entende de Economia Política, questão nebulosa, mal formulada que induz ao erro.

     

    Primeiro porque se o João estiver certo no raciocínio, o examinador não deixou claro na questão se o termo "justificativas clássicas" se referia a alguma escola de pensamento econômico específica ou se simplesmente usou o termo "clássicas" no sentido daquilo que é recorrente, consolidado e tradicional. Segundo porque se o examinador considerou o termo "clássicas" se referindo a uma determinada escola de pensamento econômico como o João interpretou, também acabamos achando uma lambança do examinador: pois ele confundiu as bolas e misturou pensadores econômicos clássicos com os pensadores econômicos neoclássicos.

     

    Clássicos: Smith, Ricardo e Marx, principalmente esses três, mas também podemos incluir o Stuart Mill talvez e mais algum...

    Neoclássicos: Walras, Marshall, Menger, Jevons e etc.

     

    Então, o raciocínio do João se baseou que o examinador estava se referindo aos neoclássicos, mas na assertiva está escrito "clássicas". Pra mim, esse examinador viajou, não sabia nem o que estava fazendo. Mas acho que a resposta do João é o esforço que mais deve se aproximar do que a mente louca do examinador tentou questionar nesse item. 

  • Gabarito deveria ser certo. Não vejo erro. Lucros extraordinários são lucros acima do normal, abuso do poder econômico; externalidades são falhas de mercado; Motivos políticos e nacionalistas envolvem questões como soberania nacional. Todas são situações clássicas que podem justificar a intervenção estatal.

  • fonte: Livro admst financeira e orçamentária do giovanni pacceli editora juspodvim

    Ele diz que os objetivos do estado ao intervir na economia são:

  • lucros extraordinários são lucros acima da TIR no longo prazo (monopólio).

    O objetivo do estado regulador não é esse, e sim corrigir as falhas de mercado (externalidades). Acredito que motivos políticos e nacionalistas podem estar certos também.

  • Que bobagem, pessoal!

    As justificativas clássicas para a intervenção estatal na economia são essencialmente a existência das falhas de mercado.

     

    Resposta: E

  • Errado.

    Na verdade, de acordo com a teoria econômica, não podemos afirmar que o governo intervenha na economia para que o mesmo ou alguma firma possa obter lucros extraordinários. Também não é razoável que o faça por motivos políticos ou

    nacionalistas.

  • A intervenção estatal está associada a correção das "falhas de mercado": Mercados de Monopólio e Oligopólio (falhas de competição), Assimetria de Informação, Externalidades, Bens Públicos, Mercados Incompletos e combate ao Desemprego e Inflação.

    Portanto, não pretende intervir em lucros extraordinários ou por motivos políticos e nacionalistas.

    GAB.ERRADO


ID
2313532
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à economia do setor público, julgue o item que se segue.

A intervenção estatal em determinado mercado competitivo não necessariamente é uma medida negativa, já que governo e sociedade podem ter objetivos que não estejam limitados à eficiência econômica.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO
     

    As funções do governo pode ser resumidas em:

    Função alocativa: Promover ajustamentos na alocação de bens e serviços.

    Função distributiva: Promover ajustamentos na distribuição da renda.

    Função estabilizadora: Manter a estabilidade econômica, com um alto nível de emprego e preços estáveis.

    Assim, podemos dizer que o governo e a sociedade podem ter objetivos que não estejam limitados à eficiência econômica (função alocativa), podem visar a função estabilizadora ou distributiva.

    bons estudos

  • O ÓTIMO DE PARETO, QUE SE CARACTERIZA PELA EFICIÊNCIA ECONÔMICA, NÃO VISA A EQUIDADE., POIS NÃO QUER DIZER QUE ESTAR EM UMA SITUAÇÃO "ÓTIMA" SEJA A CONDIÇÃO JUSTA ENTRE OS AGENTES ANALISADOS.

  • Correto!

    Além disso, mercados competitivos também falham. E se eles falham, é preciso corrigi-los.

    De qualquer forma, também é fato que a sociedade e o governo podem ter objetivos além da eficiência, como uma menor desigualdade, por exemplo.

     

    Resposta: C

  • As funções do governo pode ser resumidas em:

    Função alocativa: Promover ajustamentos na alocação de bens e serviços.

    Função distributiva: Promover ajustamentos na distribuição da renda.

    Função estabilizadora: Manter a estabilidade econômica, com um alto nível de emprego e preços estáveis.

    Assim, podemos dizer que o governo e a sociedade podem ter objetivos que não estejam limitados à eficiência econômica (função alocativa), podem visar a função estabilizadora ou distributiva.

    renato


ID
2361562
Banca
IADES
Órgão
Fundação Hemocentro de Brasília - DF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A falha de mercado que ocorre quando um bem ou serviço não é ofertado, independentemente de ter o respectivo custo de produção inferior ao preço que os potenciais consumidores estariam propensos a pagar, é conhecida como

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Às vezes um bem X pode ser demandado pela sociedade, o seu custo de produção pode estar abaixo do preço que os potenciais consumidores estariam dispostos a pagar e, mesmo assim, este bem pode simplesmente não ser produzido. Neste caso, temos um mercado incompleto (o bem X não é ofertado, apesar de todas as condições favoráveis e de existir demanda para o bem).

    Esta falha ocorre porque, mesmo que se trate de atividade típica de mercado e tenha expectativa de lucros, nem sempre o setor privado está disposto a assumir riscos. Outra situação que pode impedir a produção é a falta de recursos do setor privado, ao mesmo tempo em que os empresários não conseguem financiar a atividade mediante a utilização do sistema financeiro, pelo fato do governo não disponibilizar créditos de longo prazo para a atividade produtiva

    Fonte: Heber carvalho
    bons estudos


ID
2451949
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Técnico
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O Índice de Lerner é um indicador de

Alternativas

ID
2451961
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Técnico
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à literatura econômica, assinale a opção que NÃO apresenta exemplo de fontes de poder de monopólio.

Alternativas

ID
2469724
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MAPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Riani (1990, p. 27) ensina, consistentemente, que “a impossibilidade de atingir a produção ótima, por imperfeições da concorrência, é denominada de falhas de mercado, decorrentes de indivisibilidade do produto, externalidades, custo de produção decrescente e mercados imperfeitos e riscos e incertezas na oferta de bens e serviços”. A respeito das falhas de mercado identificadas, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) Para os bens indivisíveis, por esse motivo denominados bens públicos, pode-se estabelecer preços através do mercado.

( ) Os bens públicos ou indivisíveis são considerados bens não rivais, implicando que o consumo de um indivíduo não implicará em menor consumo de outro.

( ) As externalidades ocorrem quando os benefícios e custos privados, medidos pelos preços de mercado, diferem dos benefícios e custos sociais.

( ) Os custos de produção, sendo decrescentes, ocasionam falhas no funcionamento do mercado.

( ) Os riscos e incertezas ocasionam falhas no funcionamento do mercado na medida em que os agentes econômicos não possuem certeza absoluta sobre a estabilidade dos preços e custos, o que lhes garante o prêmio de risco aos preços que praticam.

A sequência está correta em

Alternativas

ID
2482417
Banca
FADESP
Órgão
COSANPA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Muitas empresas de serviços de utilidade pública assemelham-se a um monopólio natural, haja vista que a oferta do bem homogêneo ocorre a um elevado custo fixo e reduzido custo marginal. Se não houver regulação, o monopolista determina preço pela(o)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Questão clássica de Monopólio, o preço do monopólio é superior ao Cmg e ao Rmg, atingindo o lucro máximo quando atua na parte unitária/ elástica.

    bons estudos

  • Ano: 2018 | Banca: CESPE | Órgão: FUB

    Um monopolista maximiza o lucro na parte elástica da demanda, operando com markup maior do que um.

    Certo


ID
2510788
Banca
FCC
Órgão
ARCE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sinais de mercado como o oferecimento de garantias contra defeitos de fabricação são instrumentos utilizados pelos fabricantes para eliminar a falha de mercado denominada

Alternativas
Comentários
  • Umas das medidas corretivas para atenuar o problema da seleção adversa é o oferecimento de garantias, que constituem ações praticadas por uma parte informada com o propósito exclusivo de revelar com credibilidade suas informações particulares.

    A seleção adversa é um problema pré-contratual causado pela assimetria de informações, que é uma falha de mercado, a qual uma parte sabe mais informações relevantes que a outra, na transação, o que causa distorções decisões dessa.

  • Moral Hazard Vs. Seleção Adversa


    Moral Hazard

    Se refere ao perigo que uma parte corre de ser prejudicada pela mudança de atitude da outra parte após a negociação.

    É, portanto, ex-post.

    Uma forma de evitá-la é antecipar a compensação para o caso de o risco premente se concretizar.

    Ex: Taxar de formas diferentes faixas etárias diferentes numa venda de seguro de automóvel.


    Seleção Adversa

    Se refere ao perigo que uma parte corre de não saber tanto sobre o produto quanto a outra parte no momento anterior à negociação.

    É, assim, ex-ante.

    Uma forma de a parte melhor informada evitá-la é oferecer garantia de troca em caso de defeitos.



ID
2510836
Banca
FCC
Órgão
ARCE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A atividade de regulação é justificada, do ponto de vista econômico, pelas denominadas falhas de mercado, entre as quais se inserem as externalidades que

Alternativas
Comentários
  • entendi foi é nada

  • TÔ CONTIGO MARLENA...

  • Letra C

    Externalidades são os efeitos – positivos ou negativos – das nossas decisões que recaem sobre outras pessoas e não se refletem nos preços de mercado.

  • Pq não é B?


ID
2524252
Banca
IF-MT
Órgão
IF-MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Para a economia neoclássica, quando os mercados não se equilibram, ocorrem falhas de mercado. Em relação a essas falhas, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Qual o erro da letra D ? Não entendi. 

  • Alterantiva B: Há custo marginal ao prover um bem público a um consumidor adicional? Não seria nulo/zero?

    Alternativa D: Seleção Adversa não seria sim um exemplo de falha de mercado e, portanto, deixaria a alternativa correta?

    Ajuda dos universitários, por favor!!

     

     

  • Esse gabarito tá errado. Resposta é letra D. O problema que o QConcursos, e na Internet só acha o gabarito preliminar. Não sabem se foi alterado.


ID
2602924
Banca
FEPESE
Órgão
CELESC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

As falhas de mercado ocorrem quando a alocação dos bens e serviços através do mercado livre é não eficiente.


Como exemplo desse caso, tem-se:

Alternativas

ID
2616802
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Regular é disciplinar por meio de regra. Em sentido largo, é o conjunto de regras editadas com o propósito de disciplinar determinada matéria, o que permite o emprego do vocábulo para referir a disciplinas dos mais variados campos de incidência de normas legais. Sobre regulação e fiscalização da atividade econômica, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

     

    A regulação econômica não necessariamente é implementada pela administração pública (pode ser aplicada pelos próprios participantes no setor via autorregulação) e não pode ser considerada como um conjunto de regras genéricas. Muito pelo contrário, os normativos que estabelecem as regras da regulação econômica nos mais distintos mercados são bem detalhados.

     

    Fonte: Professor Vicente Camillo

  • Acredito que esse tópico está relacionado à Macroeconomia. 


ID
2632225
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito de falhas de mercado e de bens públicos, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • nível socialmente ótimo

    BS = BP


    10+2a = 30

    a = 10 (nível socialmente ótimo)


    10+2a=20

    a=5


    Diferença entre o nível socialmente ótimo (10) e a produção (5)

    10 - 5 = 5

  • BEM PÚBLICO :

    - não rival

    - não exclusivos 

     

    GABARITO ''C''

     

  • Públicos: Não exclusão, não rivalidade

    não podem ser valorados monetáriamente pelo mercado

    ex: segurança, iluminação pública etc


    Meritórios: Mérito associado

    caráter de mérito associado a sua produção que justifica a intervenção pelo governo. A comercialização pelo mercado poderia inviabilizar o consumo.

    ex: educação, saúde, cultura etc

  • SOBRE A LETRA E.

    ESTRADA COM OU SEM PEDÁGIO É EXEMPLO DE APLICAÇÃO DE PROPRIEDADE DOS BENS POR EXCLUSÃO, EM QUE O AGENTE ECONÔMICO NÃO PODE USAR O BEM SE NÃO PAGAR.

  • Não entendi a letra E. Se não tem pedágio, não há exclusão, a princípio... Alguém saberia?

  • Sobre a letra E:

    Em relação às estradas, a classificação do tipo de bem a que pertencem vai depender de dois fatores:1) se a estrada está congestionada ou não; 2) se é uma estrada com pedágio ou não.

    Rival no consumo? Só se congestionada.

    Excludente? Só no caso de uma estrada com pedágio. 

    Assim, podemos ter 4 classificações distintas:

    Estrada sem pedágio descongestionadas: bem público

    Estrada com pedágio descongestionadas: monopólios naturais

    Estrada sem pedágio congestionada: recurso comum

    Estrada com pedágio congestionada: bem privado 

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Falhas de mercado e bens públicos.

    As falhas de mercado são situações que impedem um mercado de atingir a eficiência econômica. Frequentemente o Governo intervém em mercados com falhas, para assegurar que as falhas sejam supridas, melhorando, assim, a eficiência do mercado.

    Os bens públicos são uma das falhas de mercado. Eles são bens não rivais (cujo consumo de uma pessoa não impede o de outra) e não exclusivos (é impossível excluir do consumo quem não pagou por estes bens).

    Dito isso, vamos às alternativas!

    A) Incorreta. Bem rival e excludente é o bem privado (se eu for comer um hambúrguer, por exemplo, só o comerei se pagar por ele - bem excludente - e, após eu comer meu hambúrguer, ninguém mais poderá comê-lo - bem rival).

    O bem público é NÃO rival e NÃO excludente. Um exemplo é a segurança pública. Todos os cidadãos brasileiros usufruem da segurança pública (mesmo os que sonegam impostos), portanto a segurança pública é bem não excludente. Além disso, o fato de eu desfrutar da segurança pública não impede que você a utilize também (bem não rival).

    B) Incorreta. Os bens comuns são mais conhecidos como bens de recursos comuns. Eles são bens que tem o consumo dividido entre várias pessoas, como peixes no mar, meio ambiente e estradas sem pedágio e congestionadas.

    Os bens comuns são não excludentes, mas são rivais. Uma rodovia livre de pedágio é um bem não excludente, pois todas as pessoas, mesmo as que não pagaram por ela irão ter acesso. No entanto, a rodovia só comporta um número específico de carros. Se houver mais carros do que capacidade da rodovia, o fato de um carro utilizar a rodovia evitará que um outro a utilize. Ou seja, a rodovia sem pedágio é um bem não excludente, mas é um bem rival.

    C) Correta. Para encontrarmos o nível socialmente ótimo, precisamos igualar o Benefício Social (BS) ao Benefício Privado (BP).

    A questão nos disse que o custo marginal é 10 + 2a.

    A questão nos disse que o BS = 30. Então, podemos encontrar o valor de "a" para o benefício social.

    Assim:

    10 + 2a = 30
    2a = 30 - 10
    2a = 20
    a = 10.

    Portanto, o valor da ação do agente deve ser igual a 10, para que se alcance o nível socialmente ótimo.

    Agora, vamos ver o benefício privado, que a questão afirmou que é igual a 20.

    10 + 2a = 20
    2a = 20 - 10
    2a = 10
    a = 5.

    Para que o Benefício Privado seja maximizado, o valor da ação do agente precisa ser igual a 5.

    Assim, para o Benefício Social ocorre quando a = 10, mas o benefício privado ocorre quando a = 5.

    Ou seja, para alcançarmos o BS, ainda faltam 5 unidades, isto é, temos deficiência de cinco unidades.

    D) Incorreta. Para resolvermos esta alternativa, basta igualarmos o Benefício Social ao Custo Social. Assim:

    BS = CS
    400 - 10a = 100 + 20a
    400 - 100 = 20a + 10a
    300 = 30a
    a = 10

    Portanto, o nível ótimo será a = 10.

    E) Incorreta. Como vimos na alternativa B, uma rodovia sem pedágio é um bem de recurso comum (não excludente, mas rival).


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
2632285
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Conforme a teoria das finanças públicas, falhas de mercado impediriam uma situação ótima de Pareto. Tal teoria considera falhas de mercado a existência de

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA A)

     

    As falhas de Mercado (que impedem o Ótimo de Pareto) são:


    1) Existência dos bens públicos
    2) Existência de monopólios naturais
    3) Externalidades
    4) Desenvolvimento, emprego e estabilidade, inflação
    5) Mercados incompletos
    6) Assimetria (falhas) de informação

     

    Fonte: AFO - Ponto dos Concursos 

  • Gab: A

    Ótimo de Pareto: situação econômica é ótima quando não for mais possível melhorar a situação de um agente, sem piorar a de outro.

  • Falhas de Mercado:

    externalidades;

    existência de bens públicos;

    falhas de informação ou assimetria de informações;

    mercados incompletos;

    riscos pesados;

    falhas na competição (poder de mercado);

    existência de desemprego e inflação.

    Alguém poderia me dizer qual seria o erro da alternativa 'b'?

  • @Felipe Barreto Coutinho, tecnicamente, uma falha de mercado é aquilo que impede o funcionamento adequado e eficiente de um mercado (condições de concorrência perfeita - ótimo de Pareto). Ao passo que informações assimétricas, externalidades, mercados incompletos ou de pequeno tamanho, bens público e até monopólios naturais são questões microeconômicas que afetam a competição em ambiente de mercados de dimensão microeconômica, inflação (aumento generalizado e persistente de uma cesta de produtos) e desemprego involuntário (desocupação forçosa da mão de obra por insuficiência de demanda agregada) são questões macroeconômicas. Muito me impressiona o tal livro AFO, que eu desconheço, tê-las classificadas como falhas de mercado.

    Contudo, Pareto, em sua visão dicotômica sobre Economia Pura e Economia Política, provavelmente concordaria.

  • GABA a)

    Melhorou A sem piorar B Não há eficiência de Pareto


ID
2696731
Banca
FCC
Órgão
SABESP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Constituem razões para ocorrência das “falhas de mercado”, isto é, condições em que ocorre uma alocação subótima de recursos na economia, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • O excedente do consumidor mede o benefício total para todos os consumidores.

    O excedente do produtor mede o lucro total dos produtores mais as rendas referentes aos insumos de produção.

    Em conjunto, os excedentes do produtor e do consumidor medem o bem-estar decorrente de um mercado competitivo.

  • Aqui o gabarito salta aos olhos, né?!

    Mesmo que não estivéssemos muito seguros sobre o conteúdo das falhas de mercado, poderíamos “matar” a questão simplesmente tendo em mente que a maximização conjunta dos excedentes do consumidor e do produtor é o “melhor dos mundos”.

    É justamente o que se tem numa situação de competição perfeita e sem a presença de falhas de mercado: a eficiência do mercado é máxima quando há maximização conjunta do benefício de quem produz e de quem consome.

    Resposta: E

  • A) competição imperfeita. Gêneros das espécies: monopólio, oligopólio, etc. Nessas estruturas, pode-se influenciar o preço e levá-lo para fora do ótimo.

    B) informação imperfeita. Se não se conhece o que se vende ou o que se compra, o preço não é levado à eficiência.

    C) externalidades. Caso clássico da negativa: poluição. O mercado livre sozinho não pode acabar com esse problema. É preciso uma intervenção no âmbito legal, como o direito ambiental.

    D) bens públicos. Por exemplo: uma praça possui característica forte de não-exclusão, ou seja, dificilmente exclui outro de seu uso. Se as praças são oferecidas pelo Estado é porque não há interesse pelo sistema de mercado por causa da falta de retorno (mais provavelmente), e a praça se tornaria péssima se fosse vendida (pelo retorno zero de $), e criaria uma externalidade negativa, digamos, sendo abandonada e esburacada (não raro o poder público também é bom nisso).

    E) maximização conjunta dos excedentes do consumidor e do produtor. Nesse caso, não há nem imposto (que servirá a bens públicos), nem nenhum fato que impossibilite a maximização de ambos os excedentes. É um mercado de concorrência perfeita.

    Avisem-me qualquer erro.

    "Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-Me." São Lucas IX


ID
2719510
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Dentro da teoria microeconômica falhas de mercado estão presentes e esse não pode atuar livremente quando certos pressupostos sobre formação de preço, condições de custo e barreiras de entrada não são atendidos.

A qualidade ambiental é um bem público e por isso gera falha de mercado, uma vez que a derivação convencional da demanda não é mais viável.

Com relação ao conceito de bem público no escopo da economia ambiental, analise as afirmativas a seguir.

I. Bem público se distingue do bem privado pelo fato de ser fornecido, respectivamente, por entidades públicas e privadas.
II. Bem público é aquele que possui as características de não rival no consumo e de ser não excludente (ou não exclusivo).
III. A qualidade do ar em uma cidade é um bem público, na medida em que o benefício dessa condição é de todos os indivíduos.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • I. Bem público se distingue do bem privado pelo fato de ser fornecido, respectivamente, por entidades públicas e privadas. É diferente pela sua características de não rival e não excludente (ou não exclusivo).

    II. Bem público é aquele que possui as características de não rival no consumo e de ser não excludente (ou não exclusivo).

    III. A qualidade do ar em uma cidade é um bem público, na medida em que o benefício dessa condição é de todos os indivíduos. Não se pode excluir alguém de seu uso, nem há rivalização (normalmente) quando se respira o mesmo ar. O "o benefício dessa condição se de todos os indivíduos" diz respeito ao seu caráter de não disputável ou não excludente.

    LETRA E

    Avisem-me qualquer erro.

    "Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-Me." São Lucas IX

  • Vamos aos itens!

    I – Incorreta. O que caracteriza um bem público é a não exclusão e a não rivalidade. O fato de ser oferecido por entidades públicas ou privadas não define se o bem é público ou não. Afinal, o Estado também pode fornecer bens privados. Além disso, o mercado também pode oferecer bens públicos (é permitido que ele o faça, isso não ocorre porque o mercado não se interessa). 

    II – Correta. Definição adequada de bens públicos.

    III – Correta. Perfeito. Recursos Naturais (como o ar) são exemplos de bens públicos.

    Resposta: E


ID
2753176
Banca
UFBA
Órgão
UNILAB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O governo pode melhorar os resultados do mercado quando existem falhas associadas a externalidades e competição imperfeita, sendo sua intervenção também justificada, quando se busca mais igualdade distributiva e justiça social.

Alternativas
Comentários
  • O governo pode melhorar os resultados do mercado quando existem falhas associadas a externalidades e competição imperfeita, sendo sua intervenção também justificada, quando se busca mais igualdade distributiva e justiça social.